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Rio Grande do Norte: diferenças entre revisões

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Revisão das 15h33min de 28 de abril de 2009

Predefinição:DadosEstadoBrasil2

O Rio Grande do Norte é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na Região Nordeste e tem como limites a norte e a leste o Oceano Atlântico, ao sul com a Paraíba e a oeste com o Ceará. É dividido em 167 municípios e ocupa uma área de 52.796,791 km², sendo um pouco maior que a Costa Rica. Sua capital é a cidade de Natal e a sua atual governadora é Wilma de Faria. O estado apresenta o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o menor índice de mortalidade infantil[1], o menor índice de desnutrição[2] e a segunda maior expectativa de vida da Região Nordeste[3], além de ser o segundo estado mais seguro do país (atrás apenas de Santa Catarina)[4]. A capital do estado também é considerada a capital menos violenta do país [5][6][7] e décima-quarta cidade mais segura do Brasil[8].

Possui uma população estimada em 3.013.740 habitantes, e as cidades mais importantes são Natal, Mossoró, Parnamirim, Assu, Tibau do Sul e Caicó. Outras cidades importantes são São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Macaíba, Macau e Tibau.

Apresentando um relevo modesto, com mais de 80% de sua área possuindo menos de 300m de altura, tem como rios principais o Potenji (que corta a capital), Moçoró, Apodi, Açu, Piranhas, Trairi, Jundiaí, Jacu, Seridó e Curimataú. As ilhas do Atol das Rocas também pertencem ao estado.

O Rio Grande do Norte é o maior produtor de petróleo em terra e de sal marinho do país[9], também se destacando no setor agropecuário como a carcinicultura, a fruticultura irrigada (abacaxi, banana, melão e coco-da-baía, dentre outros) e a tradicional pecuária. Na indústria, são relevantes o parque têxtil (principalmente o DIM em Macaíba e o DIM de Natal/Parnamirim) e as instalações de processamento de petróleo e gás natural da Petrobrás em Guamaré, o Pólo Industrial de Guamaré.

Embora o maior litoral dentre os estados brasileiros seja o da Bahia, o Rio Grande do Norte é o com maior projeção para o Atlântico, já que se situa em uma região onde o litoral brasileiro faz um ângulo agudo, a chamada "esquina do Brasil". Foi por esse motivo, que os americanos decidiram estabelecer uma base aérea no estado durante a Segunda Guerra Mundial. Tal base, de tão importante que foi para o sucesso na Batalha da Normandia, foi apelidada na época de "Trampolim da Vitória", devido ao grande "salto" que proporcionou para a frente aliada.

História

Ver artigo principal: História do Rio Grande do Norte

Com a distribuição das capitanias hereditárias, o então Rio Grande é doado, em 1535, a João de Barros pelo Rei Dom João III de Portugal. A colonização fracassa e os franceses, que traficavam o pau-brasil, passam a dominar a área até 1598, quando os portugueses, liderados por Manuel de Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, iniciaram a construção do Forte dos Reis Magos para garantir a posse da terra.

O domínio lusitano durou até 1634, quando o Forte dos Reis Magos caiu em poder dos holandeses, que só foram expulsos em 1654. Nesse período, todos os arquivos, documentos e registros do governo português foram destruídos, o que até hoje dificulta a reconstituição da história da época [7].

Invasões preocupavam Portugal e uma vez que a capitania do Rio grande do norte ficava localizada no ponto mais estratégico da costa brasileira, o Rei retomou a posse da Capitania e ordenou a construção de um forte para expulsar os Franceses da costa.

Em 1701, após ser dirigido pelo governo da Bahia, o Rio Grande do Norte passou ao controle da capitania de Pernambuco. Em 1817, a capitania aderiu à Revolução Pernambucana, instalando-se na cidade de Natal uma junta do governo provisório. Com o fracasso da rebelião, aderiu ao Império e tornou-se província em 1822. Em 1889, com a República, transformou-se em Estado.

Ficheiro:DSC00309.JPG
Natal, capital do Rio Grande do Norte.
Mossoró, segunda cidade mais importante do estado e o maior produtor em terra de petróleo do Brasil.
Martins, principal cidade serrana do estado.
Rio Potenji.

Etnias

Cor/Raça Porcentagem
Brancos 37%
Negros 3%
Pardos 60%

Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração).

Geografia

Ano População Total
1872 234.000
1890 268.270
1900 274.317
1920 537.135
1940 768.000
1950 967.921
1960 1.145.500
1970 1.550.244
1980 1.898.172
1991 2.413.618
1996 2.558.660
2000 2.771.550
2007 3.013.740

Fonte: Barsa Planeta Ltda

Maiores cidades do estado do Rio Grande do Norte
Posição Cidade População Posição Cidade População

Natal
Natal
Mossoró
Mossoró
Parnamirim
Parnamirim

1 Natal 798.065 11 Nova Cruz 36.629
2 Mossoró 241.065 12 Apodi 36.391
3 Parnamirim 178.819 13 Santa Cruz 33.245
4 São Gonçalo do Amarante 87.493 14 Touros 32.801
5 Ceará-Mirim 70.012 15 João Câmara 31.757
6 Macaíba 63.333 16 Canguaretama 30.035
7 Caicó 61.074 17 Pau dos Ferros 27.663
8 Assu 51.092 18 Macau 25.489
9 Currais Novos 49.208 19 Areia Branca 23.501
10 São José do Mipibu 39.909 20 Extremoz 22.995
Fonte:[10]
Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Macaíba e São José do Mipibu fazem parte da Região Metropolitana de Natal.


Economia

Ponte Newton Navarro.

Petróleo

A principal atividade econômica do estado do Rio Grande do Norte é a extração e o processamento de petróleo, sendo o maior produtor em terra do Brasil e um dos principais abastecedores de gás para o Nordeste. Tem três unidades de processamento de gás natural, o qual é injetado no duto Nordestão a partir do Pólo de Guamaré, onde, também, produz-se diesel, biodiesel e querosene de aviação - QAV, além de outros co-produtos.

Recentemente, foi anunciada a instalação de uma refinaria no estado, fazendo-o despontar na economia regional e nacional. A maior atividade de exploração de petróleo em terra de todo o país ocorre na região de Mossoró.[carece de fontes?]

Agropecuária

A agricultura do estado é a que mais cresce em 2002, apoiada na expansão da fruticultura irrigada e, principalmente, na cana-de-açúcar (produzida nesse mesmo ano em um total de 2.011.241 t). Mandioca, milho, coco e melão são outras culturas de destaque nesse crescimento. A base da agricultura é a cana-de-açúcar, cuja safra cresce 22% em 1999 em relação ao ano anterior. É um dos estados que mais cresce no brasil, (cresce o dobro da média nacional)

A produção de caju, melão, melancia, acerola e manga é quase inteiramente destinada ao exterior, principalmente para a Europa. A fruticultura, beneficiada pelo processo de irrigação, não sofre com a estiagem.

As principais atividades do Rio Grande do Norte concentram-se nas áreas de Agricultura: castanha-de-caju, coco-da-baía, arroz, mandioca (esses últimos em processo de expansão), cultivo de algodão, banana, cana-de-açúcar, feijão, milho, batata-doce, sisal, fumo, abacaxi e mamona; Pecuária: bovina, suínos, avicultura; Pesca/Extração vegetal: Carnaúba e Mineração: sal marinho, calcário, diatomito, estanho, caulim, gás natural, petróleo, tungstênio, feldspato, nióbio.

Porto-Ilha de Areia Branca no município de Areia Branca, responsáveis por 95% de todo o sal brasileiro.
Praia de Ponta Negra.

Turismo

O turismo no estado se destaca principalmente nas cidades litorâneas, especialmente na capital e no Pólo Costa das Dunas. Além disso, a cidade é dotada de importante aeroporto e boa infra-estrutura hoteleira. Praias como Ponta Negra, Pipa e Genipabu são as mais procuradas.

Vista panorâmica da Praia de Pipa, uma das praias mais famosas do Brasil.

Educação

Ensino superior

Instituto Internacional de Neurociências de Natal

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, localizada na cidade de Natal, é o principal centro de ensino universitário e de pesquisa científica do estado. Essa universidade está localizada na capital e por isso recebe um grande fluxo de pessoas, principalmente estudantes.

Também na capital, encontram-se duas unidades do antigo CEFET-RN — Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte — agora - IFRN - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - instituição pública federal que, além dos tradicionais cursos técnicos no nível de ensino médio, oferta a educação tecnológica de nível superior; mantendo, ainda, três Unidades de Ensino Descentralizadas (UNED): nas cidades de Mossoró, Currais Novos e Ipanguaçu.

O estado conta também com a UERN e a UFERSA, ambas centradas em Mossoró. Tendo a primeira Campus espalhados por várias cidades do estado. Destaca-se também a Universidade Potiguar (UNP). Universidade particular com vários cursos nas mais diversas áreas. Universidade Potiguar (UnP), Faculdade Católica Nossa Senhora das Neves, FARN, FACEX, Faculdade de Natal — FAL, Câmara Cascudo, FANEC, Maurício de Nassau, União Americana e FACEN são algumas outras faculdades particulares do estado.

Em 2006 foi inaugurado o Instituto Internacional de Neurociências de Natal, com sede na capital potiguar. Tal iniciativa, idealizada pelo Neurocientista Miguel Nicolelis (considerado um dos 20 mais importantes neurocientistas em atividade no mundo), visa descentralizar a pesquisa nacional, atualmente restrita às regiões Sudeste e Sul. No decorrer de 2009 será inaugurado o chamado "Campus do Cérebro" em Macaíba, que contará com um interessante projeto de inclusão social além da parte científica. O Instituto de Neurociências trabalha em forte parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte na geração de conhecimento científico de qualidade, trazendo um importante fator de visibilidade para o Estado.

Símbolos

Curiosidades

  • O Rio Grande do Norte foi o primeiro estado a abolir a escravidão, dez anos antes do restante do país.[11]
  • O Rio Grande do Norte é o que paga melhor em um emprego formal do Nordeste, segundo o IBGE [12].
  • Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Rio Grande do Norte paga o segundo melhor salário do Nordeste para professores da rede estadual.[13]
Retrato de Felipe Camarão
Clodoaldo Silva
Roberta Sá em um show em Natal

Potiguares ilustres

Artistas

Atletas

Escritores e jornalistas

Modelos

Políticos

Outros

Galeria

Ficheiro:Arq47346d4e392c

Ver também

Praia de Cotovelo em Parnamirim, a terceira cidade mais importante do estado.

Referências

Ligações externas

Commons
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