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O trem do Subúrbio de Salvador é administrado pela empresa estatalCompanhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB)[3]. É composto por uma única linha, que liga a Cidade Baixa ao Subúrbio Ferroviário de Salvador. O trajeto de 13,5 km entre os terminais em Calçada e Paripe percorre por dez estaçõesErro de citação: Parâmetro inválido na etiqueta <ref>. Transportou cerca de sete mil passageiros diariamente, em 2012, sob o custo de R$ 0,50, a tarifa inteira, e R$ 0,25, a meia.[4][2] A demanda em 2013 aumentou significativamente, dos 9,3 mil passageiros diários do início do ano para 19 mil, em setembro, após obras na Baixa do Fiscal e a cratera aberta na BR-324, que dificultaram o transporte rodoviário (ônibus e carros)[5].
História
A via férrea foi inaugurada em 28 de junho de 1860 e mais tarde passou a compor a Viação Férrea Federal Leste Brasileiro (FULBE), depois fez parte da Superintendência Regional 7 (SR-7) da Rede Ferroviária Federal (RFFSA)[6]. A linha, que ía até o município de Simões Filho até 1972, com a privatização formando a Ferrovia Centro-Atlântica, surge a CBTU, que passou a ser a operadora do sistema. O trecho de operação, entretanto, foi sendo reduzido paulatinamente e desde o início da década de 1980 o último destino ao norte é Paripe[7].
Com os níveis de segurança e estrutura inadequados, devido ao não-isolamento dos trilhos, sucateamento dos vagões e falta de comodidade[8], o sistema ferroviário urbano receberá investimento de R$15 milhões num convênio entre as esferas municipal e federal para passarelas, muros, remodelação e ar-condicionado[9].
Em 29 de dezembro de 2012, a reforma da Ponte São João foi finalizada, incluindo a duplicação da via e o fim do uso de micro-ônibus para fazer a ligação entre as estações de Plataforma e Lobato. Essa obra custou 56,5 milhões de reais e melhora o sistema de transporte do Subúrbio. Ademais, estão previstos a entrega de três trens, que comportam 750 passageiros cada e já estão em fase de testes. Deste modo, é previsto que o tráfego médio passe dos sete mil para 20 mil passageiros por dia; a velocidade, dos 30 km/h para 70km/h, e o tempo entre os terminais (Paripe e Calçada) não ultrapasse 30 minutos.[10]
Em abril de 2013, o trem foi transferido para a controle estadual, após um acordo entre os governos municipal e estadual, com o objetivo de agilizar a construção das linhas 1 e 2 do metrô, e integrá-las à linha suburbana e essas ao sistema rodoviário (ônibus), facilitando assim a troca entre os modais.[11]. Logo após, no dia 6 de abril, foi inaugurado o primeiro trem climatizado da frota pelo prefeito ACM Neto e comitiva, fato que interrompeu o fluxo impedindo a utilização do sistema durante o trajeto da comitiva para a inauguração[12][13]. Esse foi um de três trens fruto de convênio firmado entre a prefeitura e a CBTU durante a gestão João Henrique; os outros dois devem ser entregues em até 90 dias, dependendo do governo estadual, que agora controla a CTS[2][14]. Após a lei nº 12911 a Companhia de Transporte de Salvador (CTS) foi legalmente integrada à estrutura estadual sob nova denominação, Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB).[15]
Sistema
Entre a estações Almeida Brandão, em Plataforma, e Lobato há a Ponte São João[16]. Foi inaugurada em 1952 substituindo a ponte de Itapagipe[7]. A antiga tinha sido construída em 1860 em única via, e os 450 metros de extensão após a revitalização ocorrida entre os anos de 2011 e 2012 podem ser percorridos em mão dupla em 15 vãos de 30 metros cada e em velocidade maior, de 30 para 60 km/h[17][3].
Estações
A Igreja do Bonfim e a Ponte São João bem ao fundo atravessando a Enseada dos Tainheiros.
km
Estação
0
Calçada
1,9
Santa Luzia
3,4
Lobato
5,8
Almeida Brandão
8
Itacaranha
8,6
Escada
9,9
Praia Grande
10,8
Periperi
12,5
Coutos
13,5
Paripe
Tabela do sistema
Linha
Terminais
Extensão
Inauguração
Comprimento (km)
Estações
Duração das viagens (min)
Funcionamento
Dupla
Calçada ↔ Paripe
---
---
13,5
10
25
Diariamente, das 06:00 às 20:00
Frota
Em abril de 2013 chegou o primeiro trem climatizado (composto por três vagões), de um convênio de três trens climatizados ao total, que, com a vinda dos outros dois, a frota será de sete trens.[2]
Os projetos para o Trem dos Subúrbio versam, além da revitalização e modernização gerais, sobre a sua transformação em veículo leve sobre trilhos (VLT), extensões da linha e conexão com o Metrô de Salvador.
Para a integração com o sistema metroviário, incialmente foi prevista que a linha 2 do Metrô de Salvador, que teria a Estação Ferroviária da Calçada como uma das suas estações terminais[24][25]. Porém, o edital da linha 2, em licitação, não mais contempla tal interligação física contínua entre as linhas[26]. São cogitada em apresentações e audiências possíveis ligações entre a linha do Subúrbio com a linha 1 do metrô, como Calçada-Retiro[27][28] ou Lobato-Pirajá[29][30].
À época da CBTU, havia projetos de integração com os ônibus, no qual as estações terminais, Calçada e Paripe, seriam transformadas em estações de transbordo, onde seria possível a troca de modal[31].
Estatísticas
Ano
2000
2001
2002
2003
2004
Empregados
166
173
181
178
177
Passageiros anuais
2 063 450
2 938 696
3 081 364
4 258 872
4 482 859
Segundo dados da CBTU, explicitados na tabela ao lado, entre o período 2000-2004, o sistema chegou a ter 181 funcionários no ano de 2002 e transportar quase 4,5 milhões de passageiros em todo o ano de 2004.[32]
