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Anapolis cidade do sexo
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Revisão das 18h02min de 31 de outubro de 2013

Anapolis cidade do sexo

 Nota: Para cidades nos Estados Unidos, veja Annapolis.
Anápolis
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Anápolis
Bandeira
Brasão de armas de Anápolis
Brasão de armas
Hino
Gentílico anapolino(a)
Localização
Localização de Anápolis em Goiás
Localização de Anápolis em Goiás
Localização de Anápolis em Goiás
Anápolis está localizado em: Brasil
Anápolis
Localização de Anápolis no Brasil
Mapa
Mapa de Anápolis
Coordenadas 16° 19' 37" S 48° 57' 10" O
País Brasil
Unidade federativa Goiás
Municípios limítrofes Pirenópolis, Abadiânia (N), Silvânia (L), Leopoldo de Bulhões (S), Nerópolis, Campo Limpo de Goiás e Ouro Verde de Goiás (O).
Distância até a capital 48 km
História
Fundação 06 de agosto de 1873 (150 anos) Criação da freguesia[1]
Emancipação 15 de dezembro de 1887 (136 anos) Elevada à vila[1]
Administração
Prefeito(a) Antônio Roberto Gomide (PT)
Características geográficas
Área total [2] 933,156 km²
População total (IBGE/2013[3]) 357 402 hab.
Densidade 383 hab./km²
Clima Tropical com estação seca (Aw)
Altitude 1 167 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010 [4]) 0,737 alto
PIB (IBGE/2010[5]) R$ 10,059 bilhões *
 • Posição BR: 52º GO: 2º
PIB per capita (SEGPLAN/2010[6]) R$ 28,144
Sítio www.anapolis.go.gov.br (Prefeitura)

Anápolis é um município brasileiro do estado de Goiás. Pertence à Mesorregião do Centro Goiano e à Microrregião de Anápolis. Localizada entre duas capitais, fica a 48 km de Goiânia e 139 km de Brasília. Pertence ao eixo Goiânia-Anápolis-Brasília, a aglomeração mais populosa e o principal pólo urbano e industrial do Centro-Oeste brasileiro.[7]Situa-se no Planalto Central a uma altitude de 1.017 metros e conta com um clima tropical com estação seca.

É o terceiro município mais populoso do Estado. Sua população é de 357.402 de habitantes de acordo com estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2013. Importante pólo industrial e logístico do Cento-Oeste, possui um produto interno bruto de mais de 10 bilhões de reais, o segundo maior de Goiás. É considerada a mais competitiva cidade de Goiás, com destaque nos quesitos: riqueza econômica, logística e infra-estrutura tecnológica.[8][9]A cidade se firmou como pólo industrial, com destaque para o ramo farmacêutico, depois da instalação do Distrito Agroindustrial em 1976.[10]Anápolis é apontada como uma das vinte cidades brasileiras do futuro em razão de seu grande potencial logístico.[11]É cortada pelas rodovias BR-153 e BR-060 e pela Ferrovia Centro-Atlântica.

Etimologia

A origem etmológica do nome está ligado à Sant´Anna, cuja capela em louvor a ela foi edificada em 1871 por Gomes de Sousa Ramos, se tornando um fator de agregação da população local. Há correntes que defendem a origem como uma homenagem à Dona Ana das Dores de Almeida, que no ano de 1859 passava pelo local e perdeu um dos animais de carga, o qual ao ser encontrado com suas malas de carga espalhadas pelo chão, não conseguiram retirar uma delas do local, justamente uma com a imagem de Sant´Anna, levando Dona Ana a prometer erguer no local uma capela em sua homenagem, promessa cumprida por seu filho Gomes de Sousa Ramos em 1871. O sufixo Polis (πολις) é originário da língua grega e significa cidade. Assim, Anápolis significa literalmente cidade de Ana. Este nome foi sugerido pelo deputado Abílio Wolney em 1896 em substituição ao nome Vila de Sant´Anna das Antas, porém só foi adotado oficialmente quando a Vila foi elevada à categoria de cidade em 31/07/1907.[12] [13]

História

Primórdios

O começo da povoação teve início em meados do século XVIII, devido ao movimento de tropeiros na região em direção às lavras de ouro das vilas próximas, tais como Corumbá e Meia Ponte (Pirenópolis). Os córregos e ribeirões da região ajudavam na movimentação dos tropeiros, provendo lugares de descanso e servindo referência para orientação durante as viagens. Com a exaustão dos veios auríferos, muitos destes viajantes optaram por morar na região, principalmente às margens do Ribeirão das Antas.[14]

O primeiro registro histórico confiável foi feito em agosto de 1819, quando o naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, em deslocamento entre Bonfim (Silvânia) e Meia-Ponte, hospeda-se na Fazenda das Antas. Em 1824, um conhecido desbravador da região, o marechal português Raimundo de Cunha Matos, também cita a propriedade em seu diário, fazenda que era encravada no Rio das Antas, nome pela qual a região era conhecida por causa da abundância deste animal nas redondezas. O também francês Conde de Castelnau, relata visita à região em março de 1844. O primeiro documento oficial foi redigido em 25 de abril de 1870, quando um grupo de moradores fazem doação de parte de suas terras para a formação do Patrimônio de Nossa Senhora de Sant'Anna.[14]

Fundação

De acordo com a tradição oral sobre a história local, em 1859 Dona Ana das Dores de Almeida partiu de Jaraguá para Bonfim (Silvânia) numa viagem com tropa de burros. Um dos animais levava a imagem de Sant'Anna, de quem era muito devota. Pararam para descansar nas proximidades do Ribeirão das Antas, quando por motivo desconhecido o animal com a imagem da santa sai em desabalada carreira pelas matas da região. Como já anoitecia, na manhã seguinte dona Ana determina aos peões a busca pelo animal, que encontrado, estava com sua carga espalhada pelo chão. Ao tentar recolocar a mala com a imagem no lombo do burro, os peões não conseguiram retirá-la do chão, levando Dona Ana a interpretar o fato como o sinal de que a santa desejava permanecer no local. Faz então a promessa de erguer ou mandar erguer no local uma capela para abrigar a santa, fato este que foi concretizado por seu filho Gomes de Sousa Ramos no ano de 1871.[13][14]

Seu filho Gomes de Sousa Ramos veio para o local em 1870, aos 33 anos, atraído pela fertilidade da terra e pelo clima. Empreendedor, conseguiu dos moradores, bastante devotos de Santa Ana, a doação de terras para a construção da capela e formação do patrimônio. O início da construção da capela se deu no começo de 1871.Já em 1872, um documento pedido a elevação da povoação à categoria de Freguesia foi redigido pelo padre local e assinado pelo padre, por Gomes de Sousa Ramos e mais 265 pessoas. Datado de 2 de maio de 1872, foi encaminhado ao presidente da Província de Goiás, Sr. Antero Cícero de Assis, por Gomes de Sousa, que enfrentou vários dias de viagem a cavalo para entregar o abaixo assinado na capital da província, Vila Boa, hoje Cidade de Goiás. Em 06 de agosto de 1873, o povoado foi elevado à Freguesia através da Lei Provincial nº 514, com o nome de Freguesia de Sant´Anna das Antas.[14] [1]

Emancipação

José da Silva Batista mudou-se para a região das Antas em 28 de fevereiro de 1882, vindo de Meia-Ponte (Pirenópolis) como professor. Zeca Batista, como era conhecido, exercia também o comércio. Nesta época, a Freguesia fazia parte do território da Intendência de Meia Ponte e junto com Gomes de Sousa Ramos, lutam e conseguem a emancipação política e administrativa da Freguesia na categoria de Vila por força da Lei n° 811, de 15 de dezembro de 1887. Devido a múltiplos obstáculos, sobretudo, pelas dificuldades levantadas pelas autoridades meia-pontenses, pelo advento da Lei Áurea (1888) e pela Proclamação da República (1889), a instalação oficial da Vila só se concretizou em 10 de março de 1892, com José da Silva Batista sendo nomeado presidente da Junta Administrativa da Vila de Santana das Antas. Infelizmente, Gomes de Souza Ramos falecera em 22 de Setembro de 1889 e não viu a concretização de seu sonho. Em um depoimento de 1887, o pernambucano Oscar Leal escreve:[15][14][1]


Através de eleições, em 1893 o povo antense escolheu o primeiro intendente Lopo de Sousa Ramos, e o primeiro conselho municipal, formado por Antônio Crispim de Sousa, Teodoro da Silva Batista, Vicente Gonçalves de Almeida, Floro Santana Ramos, Antônio Batista Arantes e Modesto Sardinha de Siqueira. Já contando com autonomia administrativa e base territorial, a Vila de Santana das Antas foi elevada à categoria de cidade pelo Decreto-Lei 320 de 31 de julho de 1907, assinado pelo então presidente do estado de Goiás, Miguel da Rocha Lima, passando a ser denominada de Anápolis, sendo considerado hoje, de forma errada, como a data natalícia da cidade. Na verdade, a vila passou a ter independência político e administrativa em 15 de dezembro de 1887, quando foi transformada em Vila de Santana das Antas, instalada em 10 de março de 1892.[16][1]

Através do pioneirismo de Francisco Silvério de Faria e do engenheiro Ralf Colleman, a cidade passa a contar com a energia elétrica em 9 de janeiro de 1924, sendo a primeira cidade do estado a contar com este benefício. A instalação do telégrafo deu-se em 1926, a ferrovia chegou em 07 de setembro de 1935 e os telefones em 1938. Em 1927 foi fundado o Hospital Evangélico Goiano, pelo médico e missionário evangélico pernambucano de origem inglesa, Dr. James Fanstone, sendo na sua época a mais moderna instituição de saúde do centro-oeste brasileiro. Em 1939 foi fundado o Hospital Nossa Senhora Aparecida e em 1943 surge o primeiro bairro, o Jundiaí, lançado pela Companhia Imobiliária de Anápolis, de Jonas Duarte, Plácido de Campos e José Cândido Louza. [16]

Geografia

Anápolis está localizada a 50 quilômetros da capital goiana e a 130 km da capital federal. Considerada um dos maiores entroncamentos rodoviários do país, a cidade é ligada à Goiânia pela rodovia duplicada BR-060/153, a Brasília pela duplicada BR-060, ao norte do país pela BR-153, à cidade de Nerópolis pela GO-222, à cidade de Leopoldo de Bulhões pela GO-330 e à cidade de Corumbá de Goiás pela BR-414.

Terceiro maior município em população do estado de Goiás e segundo maior arrecadador de impostos, compõem a região mais desenvolvida do Centro-Oeste brasileiro, o eixo Goiânia-Anápolis-Brasília, o terceiro maior mercado consumidor do país. Localiza-se na mesorregião denominada de "Centro Goiano".

Segundo o Censo do IBGE 2012, sua população é de 342.347 habitantes. Limita-se ao norte com o município de Pirenópolis, a leste com os municípios de Gameleira de Goiás e Abadiânia, ao sul com os municípios de Leopoldo de Bulhões, Terezópolis de Goiás e Goianápolis e a oeste com os municípios de Nerópolis, Campo Limpo de Goiás e Ouro Verde de Goiás. Sua bacia hidrográfica é composta pelos ribeirões João Leite, Antas, Piancó e Padre Sousa (que marca a divisa entre os municípios de Anápolis e Pirenópolis), dentre outros.

Relevo

O município tem relevo ondulado, fazendo parte do planalto central brasileiro, podendo ser subdividido em cinco tipos, com características peculiares, sobretudo no que diz respeito à forma, ao espaçamento interfluvial e à potencialidade erosiva.

O ponto mais baixo de Anápolis está a 1.017m de altitude e o ponto mais alto está em 1.137m de altitude, na Base Aérea de Anápolis.

A maior parte do território do município possui um relevo medianamente dissecado com potencialidade erosiva fraca. Apresenta formas convexas associadas a formas tabulares amplas. Nessa área, a drenagem das águas é pouco entalhada e as encostas possuem uma inclinação de 2 a 5º. A substituição da cobertura vegetal primitiva por pastos, submetidos à prática de queimada e ao pastoreio intenso, provoca a retirada de nutrientes do solo pelo escoamento superficial promovendo seu esgotamento.

Os relevos intensamente dissecados com potencialidades erosiva muito forte, encontram-se em duas áreas. A primeira, menor, ao norte, junto à fronteira com os municípios de Abadiânia e Pirenópolis. A segunda maior, desde os limites com o município de Ouro Verde e avançando em direção ao centro, sob a forma de uma faixa estreita. Caracteriza-se pelas formas convexas e aguçadas, pelo espaçamento interfluvial inferior a 750 metros, eventualmente associados a relevos residuais de topo plano e a bordas de planalto e chapadões, com escarpas de até 45º.

Clima

O clima do município está entre o tipo tropical com estação seca (Köppen Aw). Como Anápolis está em uma altitude elevada, as temperaturas são mais amenas.[17][18]

A temperatura, ao longo do ano, oscila entre mínima média de 18 °C e máxima média de 28 °C. O período mais ameno vai de maio a setembro, e o mais quente, de outubro a abril. Existem duas estações distintas; a da seca, que coincide com o período de temperaturas menores, e a das chuvas, que coincide com o verão. Os meses de agosto e setembro são muito secos e costumam ser quentes, apesar do inverno. As primeiras chuvas após o tempo de seca chegam com a entrada da primavera, variando de um ano para o outro.

A umidade relativa do ar tem uma variação sazonal. A média mensal fica em torno de 50 a 60% nos meses mais secos (que pode chegar a meados de 20%), mas no período das chuvas ultrapassa a 80%. [19]

Dados climatológicos para Anápolis (1981-1990)
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 33,3 32,5 32 32 31 36,5 32 33,5 35 34,5 37 32,5 37
Temperatura máxima média (°C) 26,6 27,7 27,6 28,1 27,7 27,0 26,8 28,4 29,2 28,2 27,3 27,6 27,7
Temperatura mínima média (°C) 19,1 19,3 19,6 19 17,5 15,5 14,9 16,5 18 18,7 18,7 18,9 18
Temperatura mínima recorde (°C) 16 15,5 14,5 5,1 7 4 6,5 8 11 14,3 14,5 14,5 4
Precipitação (mm) 280,7 165,9 262,5 114,9 42,6 6 13,5 48 47,6 124,9 153,9 205 1 465,5
Fonte: ICEA[20] 10 de julho de 2013

Meio ambiente

A cobertura vegetal do município está quase que totalmente descaracterizada pela ação do homem que há décadas, vem substituindo as matas por cultura de cereais, como arroz, milho, café e a formação de pastagens para alimentação do rebanho bovino. O município localiza-se em uma área de tensão ecológica, ponto de contato entre o cerrado e a região da mata. O cerrado, predominante a leste, tem dois típicos básicos de cobertura: o cerrado propriamente dito e o campo cerrado.

Fauna e Flora

A Flora da região do cerrado é formada principalmente por jacarandá, peroba-branca, quina-do-campo, aroeira, pequi e lobeira. Na região de mata, destacam-se o angico, o amarelão ou garapa, o ipê-amarelo e o ipê-roxo, algumas espécies de palmeiras e a taboca. A mata ciliar ou de galeria, que acompanha as margens dos córregos, possui palmitos, buritis, samambaias e imbaúbas, entre outras plantas.

Existem inúmeras plantas de uso na medicina popular, como o pau-santo e a quina, que são arvores, e o acaçu, velame-branco, pé-de-perdiz, carapiá e chapadinha, que são arbustos dos quais se extrai a raiz para fins medicinais.

Hidrografia

Embora não exista nele nenhum rio caudaloso, o município de Anápolis é um privilegiado manancial de águas, cujas nascentes levam águas para as bacias do Rio Paraná, Tocantins e Araguaia, com importância para a Platina e a Amazônica. São dezenas de córregos e ribeirões com pequeno volume e água, muita vezes estreitos e encachoeirados, que não podem ser utilizados para navegação. Durante o período das chuvas, costumam transbordar, muito embora o volume de água que possuem seja pequeno.

No aspecto econômico, muitos córregos e ribeirões são fundamentais devido à utilização de suas águas para irrigação de hortaliças. Pouco piscosos, não servem para utilização comercial de seus peixes, sendo utilizados mais como pesca de lazer.

Demografia

Crescimento populacional
Censo Pop.
18723 000
18906 453115,1%
19006 296−2,4%
192016 037154,7%
194039 148144,1%
195050 33828,6%
196068 73236,5%
1970105 12152,9%
1980179 97371,2%
1991239 04732,8%
2000288 08520,5%
2010334 61316,2%
2022398 81719,2%
Fonte:IBGE[21][22][23][24][25]

A população é de 357.402 habitantes, segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2013.[26]Em população, Anápolis é a 3ª maior cidade goiana e a 67ª maior do país, com uma frota de veículos de 218 539 veículos registrados em julho de 2013, o que tem levado a problemas de trânsito nos horários de pico.[27]A cidade recebeu ao longo de sua formação migrantes de várias regiões do país, em especial mineiros, paulistas, paranaenses e gaúchos, além de imigrantes de origem libanesa, síria, turca, italiana e japonesa, principalmente. É uma cidade bastante hospitaleira e tranquila, com criminalidade relativamente baixa.

Subdivisões

Distritos e Povoados

O município conta com quatro distritos e dois povoados:[28]

Distritos

Povoados

  • Miranápolis
  • Branápolis

Bairros


Municípios Desmembrados

Da área territorial anapolina, desmembraram-se os seguintes municípios:

Economia

Anápolis é o terceiro maior PIB industrial do Centro Oeste (atrás de Goiânia e Brasília) com um valor agregado de R$ 3,340 bilhões, sendo ainda a 42ª maior economia industrial do país e um dos principais centros logísticos brasileiros. Possui diversificada indústria farmacêutica, destacada presença nos ramos automobilístico, de alimentos e atacadista de secos e molhados, além de importante participação do ramo educacional e uma pujante rede bancária com 38 agências[36]

O município é o terceiro do Estado em população e o primeiro no ranking de competitividade e desenvolvimento divulgado pela Secretaria Estadual de Planejamento, além de estar no centro da região mais desenvolvida do Centro-Oeste brasileiro, conhecida como o eixo "Goiânia-Anápolis-Brasília".


Indicadores socioeconômicos

PIB (2010)[5] Composição do PIB (2010)[37]
Valor adicionado bruto da agropecuária Valor adicionado bruto da indústria Valor adicionado bruto dos serviços Impostos sobre produtos líquidos de subsídios
R$ 10,059 bilhões R$ 0,065 bilhão R$ 3,340 bilhões R$ 3,553 bilhões R$ 3,101 bilhões
Renda per capita, valor mensal (2010)[38][nota 1] Variação da renda (2000-20010)[38] Pessoas vivendo na miséria (2010)[38] [nota 2] Domicílios na miséria (2010)[38] Desigualdade econômica (2010)[38] [nota 3]
R$ 786,01 45% 2.557 1% 35%
  1. Segundo o IBGE, o PIB per capita anualizado em 2010 foi de R$ 30.025,66.[5]
  2. O IBGE considera miseráveis as pessoas que declaram receber renda mensal entre R$ 1 e R$ 70.
  3. Diferença percentual entre a renda média do município e sua renda mediana - valor que separa os mais ricos dos mais pobres.

Aspectos Sócio-Culturais

Aspectos Sócio-Culturais [36] Evolução
2000 2010
Número de hospitais 18 21
Número de leitos 1.838 1.350
Número de ligações de água 65.480 93.909
Número de ligações de esgoto 33.118 46.206
Extensão da rede de água (m) 1.116.553 1.192.088
Extensão da rede de esgoto (m) 492.002 494.667
Matrículas - Total (alunos) 89.399 78.450
Estabelecimentos de ensino 191 218 [nota 1]
  1. Relativo ao ano de 2009.

Consumo de Energia Elétrica

Energia Elétrica [36] Evolução
2005 2010
Consumo total de Energia Elétrica (MWh) 456.570 700.565
Energia Elétrica - Número total de Consumidores 113.041 133.921
Consumo de Energia Elétrica na Iluminação Pública (MWh) 25.104 30.175
Consumo de Energia Elétrica no Comércio (MWh) 61.807 104.936
Número de Consumidores de Energia Elétrica - Comércio 9.776 14.682
Consumo de Energia Elétrica na Indústria (MWh) 164.394 303.469
Número de Consumidores de Energia Elétrica - Indústria 779 558
Consumo de Energia Elétrica Residencial (MWh) 152.568 194.588
Número de Consumidores de Energia Elétrica - Residencial 99.921 115.626

Balança Comercial

Balança comercial [39] 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Exportação - (US$) 2.959.705 621.817 2.655.868 14.307.801 38.755.971 47.971.545 36.958.163 17.038.234 68.157.340 51.051.357
Importação - (US$) 69.169.285 50.277.860 52.669.932 86.032.829 160.930.301 390.400.727 771.125.350 1.361.134.215 1.504.173.167 2.517.684.394
Saldo - (US$) -66.209.580 -49.656.043 -50.014.064 -71.725.028 -122.174.330 -342.429.182 -734.167.187 -1.344.095.981 -1.436.015.827 -2.466.633.037

Arrecadação do ICMS

Arrecadação do ICMS [36] Aspectos Financeiros
2007 2008 2009 2010
Combustível R$ 2.164 milhões R$ 3,849 milhões R$ 2,990 milhões R$ 4,137 milhões
Comércio atacadista e distribuidor R$ 77,788 milhões R$ 91,554 milhões R$ 109,456 milhões R$ 129,237 milhões
Comércio varejista R$ 35,654 milhões R$ 42,678 milhões R$ 49,116 milhões R$ 63,181 milhões
Comunicação R$ 0,828 milhão R$ 1,373 milhão R$ 1,580 milhão R$ 0,185 milhão
Energia elétrica R$ 0,006 milhão R$ 0,028 milhão - -
Extrator mineral ou fóssil R$ 1,979 milhão R$ 1,470 milhão R$ 1,997 milhão R$ 2,144 milhão
Indústria R$ 138,684 milhões R$ 179,510 milhões R$ 248,016 milhões R$ 287,548 milhões
Prestação de serviços R$ 8,944 milhões R$ 11,061 milhões R$ 13,598 milhões R$ 18,695 milhões
Produção agropecuária R$ 0,333 milhão R$ 0,211 milhão R$ 0,191 milhão R$ 0,115 milhão
Outros R$ 0,481 milhão R$ 0,691 milhão R$ 0,774 milhão R$ 9,716 milhões
Total R$ 266,860 milhões R$ 332,426 milhões R$ 427,716 milhões R$ 514,958 milhões

DAIA - Distrito Agroindustrial de Anápolis

O Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) foi inaugurado 9 de setembro de 1976 com o objetivo de agregar valor à produção agropecuária e mineral da região. A posição estratégica da cidade, contudo, contribuiu para que a intenção inicial fosse suplantada. Contando com uma área de 593 hectares, é limítrofe com a BR-060/153 e com a GO-330, além de ser interligada ao Porto de Santos por um ramal da Ferrovia Centro Atlântica e ser o marco zero da ferrovia Norte-Sul, em construção.[28]

O DAIA é uma das molas propulsoras do desenvolvimento do interior goiano. Considerado na época um "elefante branco" (como se designavam as obras faraônicas que não terminavam ou não tinham efeito prático) o Distrito sobreviveu às dificuldades iniciais do período de implantação, com o baixo índice de povoamento por empresas. Quase uma década depois de ser criado, ali estavam instaladas pouco mais de uma dezena de indústrias.[28]

O grande impulso veio em meados da década de 1980 quando o governo estadual instituiu o programa de incentivos fiscais Fomentar, concedendo crédito de ICMS às indústrias que se instalassem em Goiás. O programa passou por várias reformulações, se adequando às constantes mudanças ocorridas na economia brasileira, num período marcado pela escalada inflacionária e pela recessão. Ainda assim num campo minado de adversidades, o DAIA se consolidou como o principal polo de indústria goiana devido não só aos incentivos fiscais oferecidos, como também, e fundamentalmente, pelas suas condições de infra-estrutura e localização, os pontos chaves para facilitar o escoamento da produção.[28]

Porto Seco

Ver artigo principal: Porto Seco Centro-Oeste
Pátio do Porto Seco Centro-Oeste.

Um dos principais motivos de Anápolis ter se consolidado como o 22º maior município importador do Brasil,[40][41] com US$ 1,5 bilhão em volume, o Porto Seco Centro-Oeste ou EADI - Estação Aduaneira Interior, é um terminal alfandegário de uso público, de zona secundária, destinado à prestação de serviços de movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro.

Plataforma Logística Multimodal

O mais próximo de uma plataforma logística em operação no Brasil são os centros de distribuição, cuja configuração física de armazenagem é destinada à gestão da movimentação e estoque de produtos acabados. Falta-lhes, entretanto, a integração multimodal, os incentivos para agregação de valor, a oferta de serviços ligados à atividade e o gerenciamento da carga de modo eficiente e integrado. A Plataforma Logística Multimodal de Goiás promoverá pela primeira vez no Brasil o conceito de central de inteligência logística, combinando multimodalidade, telemática e otimização de fretes. Por meio do acesso eficiente aos eixos de transporte rodoviário, ferroviário e aeroportuário, permitirá a integração com as principais rotas logísticas do País. A plataforma será implantada numa área de 6.967.790 m², entre o Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) e importantes eixos para integração logística, tanto aérea quanto terrestre (rodoviário e ferroviário). Além do tratamento das mercadorias, da armazenagem e do acolhimento do pessoal em trânsito, a plataforma abrangerá todos os subconjuntos logísticos necessários para reduzir os custos com operações de movimentação. No mesmo espaço em que serão integrados os modais aeroviário, ferroviário e rodoviário, estarão em operação o Centro de Transportes Terrestres, o Terminal Aéreo de Carga, o Terminal Ferroviário de Carga e o Pólo de Serviços e Administração. Todas essas áreas terão infra-estrutura de apoio (energia, telecomunicações e saneamento) e será possível realizar:

  • Armazenagem e distribuição multi-temperatura
  • Despachos aduaneiros e contratação de cargas
  • Beneficiamento, processamento e embalagem de bens
  • Concentração e desconcentração de cargas
  • Serviços financeiros e de telecomunicações
  • Montagem industrial de produtos[28]

ACIA

A história da ACIA teve início no ano de 1935, época em que a estrada de ferro foi inaugurada em Anápolis, impulsionando o crescimento econômico, contribuindo para a instalação de novas empresas e despertando nos homens de negócio da cidade a necessidade de se instituir uma entidade capaz de congregá-los e que servisse de instrumento para defesa dos interesses em comum da categoria.

Foi com base nesses ideais que no dia 8 de fevereiro de 1936 um grupo de empresários se reuniu no então Clube Lítero Recreativo Anapolino e, em sessão solene, discutiu a fundação da Associação Comercial e Anápolis. Da primeira ata, lavrada naquele dia e mantida até hoje nos arquivos da ACIA, consta que Nicanor de Faria e Silva, escolhido como orador do grupo, foi o responsável pela exposição dos motivos em defesa da criação da entidade.

Encaminhadas as primeiras providências e conscientizados os presentes da viabilidade do projeto, foi formada uma diretoria provisória eleita por aclamação.

Ela era assim constituída: Albérico Borges de Carvalho (presidente), Carlos de Pina (primeiro vice-presidente), Cel. Cristovam Campos (segundo vice-presidente), Manoel S. Maia (terceiro vice-presidente), José E. Roriz (tesoureiro), Calixto José Fares (primeiro secretário), Declieux J. Crispim (segundo secretário) e Nicanor de Faria e Silva (orador oficial).

Após a posse dos membros da primeira diretoria, o presidente Albérico Borges de Carvalho, vislumbrando a necessidade de dar uma personalidade legal à entidade, constituiu uma comissão formada por Nicanor de Faria e Silva, Tarcis de Almeida Monteiro, Graciano Antônio da Silva, João José Peclat, Benedito Matias e Juvenal Campos Amaral para estudar e elaborar os estatutos da então Associação Comercial de Anápolis.[28]

Setor Terciário

Com a estrutura do setor terciário Anápolis possui total independência comercial dos grandes centros urbanos que a cercam.

Serviços

Em relação aos serviços, Anápolis conta com bons restaurantes e empresas conceituadas de propaganda, prestação de serviços e bancos. Possui atualmente 38 agências bancárias, sendo: 09 da Caixa Econômica Federal, 07 do Itaú, 06 do Bradesco, 05 do Banco do Brasil, 04 do Santander, 02 do HSBC, 02 da Unicred, 01 do BRB, 01 da Sicoob/Credicapa e 01 do Mercantil do Brasil, estando em processo de conclusão, duas novas agências do Banco do Brasil.

Comércio

Até meados da década de 1990, principalmente também por causa da forte estagnação econômica vivida pelo país, o município vivia basicamente do ramo atacadista, bastante forte na cidade. Após este período, grandes atacadistas surgem e/ou se fortalecem, tais como Armazém Goiás, Pérola Distribuição, Grupo Cristal Vidros, Rio Vermelho Distribuidor, Eldorado Atacadista, Super Vida Distribuidor entre outras. A partir de 2005, Anápolis passou a contar com um forte impulso econômico que melhorou bastante o seu comércio. Desde então, empresas conhecidas nacionalmente passaram a abrir filiais na cidade, entre elas podemos destacar as lojas de departamentos: Riachuelo, Pernambucanas, Marisa, Renner, Americanas e Avenida. Alimentação: Mc Donald's, Giraffa's, Subway, Burger King, Bob's, QG, DNA Natural, Pizza Z, Patroni Pizza, Fon Pin, Max Sushi, Ting Express, Habib´s e Divino Fogão. Bomboniére: Brasil Cacau, Cacau Show e Kopenhagen. Artigos do Lar: M.Martan e Colchões Ortobom. Artigos Esportivos: Centauro. Brinquedos: Ri Happy e Harry's. Perfumaria/Cosméticos: O Boticário, Le Senéchal, Contém 1g e Água de Cheiro. Eletrodomésticos: Casas Bahia, Ponto Frio, Ricardo Eletro e Eletrosom. Hipermercado: Carrefour e Bretas. Há ainda grandes comerciantes locais, tais como Varejão das Fabricas , Lojas Bazzar, Ducal Calçados, Compensados Anápolis, Supermercado Floresta. O comércio automotivo é bastante forte, contando com revendas de veículos Volks, Ford, Renault, Nissan, Citroën, Hyundai, Toyota, Mitsubishi, Fiat, Kia, GM, Peugeot, Mahindra, Ssangyong e Changan. Em obras, temos concessionárias das marcas Honda e Effa. Revendas de caminhões: Ford, Volks e Mercedes Benz. De motos: Honda, Yamaha, Dafra, Kasinski e Traxx.

Turismo

O turismo é pouco desenvolvido na cidade, principalmente pela falta de atrativos naturais, entretanto a cidade se destaca pelo turismo religioso e de negócios. Há hotéis direcionados ao turismo de negócios e há também hotéis fazenda.

O turismo em Anápolis conta com atrativos como a Base Aérea de Anápolis com seus caças Mirage F-2000 e aviões de rastreamento R-99A e -99B, o turismo de negócios - em razão da grande concentração de empresas no Município - e o turismo religioso, com renomados eventos promovidos pelas igrejas católicas, denominações evangélicas e pela comunidade espírita. Na área urbana, há alguns locais de contemplação e descanso, tais como Parque Ambiental Ipiranga, o Parque JK, o Parque da Liberdade, o Parque Senador Onofre Quinan (Parque da Juventude), o Parque Antônio Marmo Canedo (Parque da Matinha), a Praça Bom Jesus, a Praça Americano do Brasil (com seu avião Mirage F-103) e o Museu Histórico Alberico Borges de Carvalho.

CDL

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Anápolis (CDL) nasceu da necessidade de garantir mais segurança às transações comerciais. Tudo teve início a partir da fundação do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da cidade, ocorrida no dia 20 de setembro de 1962. Nesta data, um grupo de lojistas participou de um encontro, realizado nas instalações da firma Big Lar, que definiu a base de formação do SPC. Na ocasião, foram discutidos e aprovados os estatutos e o regimento interno, seguindo-se os trabalhos de locação da sede e conquista de associados.

Após o SPC, foi criado o antigo Club de Diretores Lojistas. A fusão das duas instâncias se deu em 11 de maio de 1981, com o objetivo de unir uma entidade operacional (SPC) com outra de caráter classista (Club). A denominação Câmara de Dirigentes Lojistas foi instituída somente 32 anos depois da fundação, em 21 de setembro de 1994.

A CDL de Anápolis possui cerca de 1,3 mil associados e um centro de informações e crédito que, em 2003, passou a ser ligado ao SPC Brasil. A CDL é membro da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL) e também da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A entidade desenvolve várias ações como o Prêmio Mérito Lojista e, além do SPC Brasil, possui diversos serviços como Convênios médicos e odontológicos; Central de Cobranças; CDL Celular; Assessoria Jurídica; Revista O Lojista; Escola do Varejo; SPCCOM; Portal CDL Anápolis.

Polo Farmacêutico

O Polo Farmacêutico de Anápolis foi implantado a partir do final da década de 1990, principalmente após o advento da Lei dos Medicamentos Genéricos. Apesar de já possuir indústrias farmacêuticas desde o início da década, apenas após esta Lei quem o município se consolidou como referência. Com a estrutura disponibilizada no DAIA, a atração das indústrias se consolidou, sendo hoje responsável por um PIB de cerca de R$ 1,5 bilhão e cerca de 5.000 empregos diretos e cerca de 12.000 indiretos. Dentre as indústrias farmacêuticas locais, destacamos Brainfarma (Hypermarcas), Teuto, Geolab, Pharmanostra, JRD, Gerbrás, Gênix, Novafarma, Melcon e FBM, além de diversas outras, inclusive com empresas do ramo químico. O polo farmacêutico de Anápolis é hoje o 3º maior do país, atrás apenas dos polos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Política

Eleitorado

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, em junho de 2011 registram-se em Anápolis 230.225 eleitores ou 5,67% do eleitorado de Goiás.[42]

Relações Internacionais

  • Síria Consulado Honorário da República Árabe da Síria
  • Turquia Consulado Honorário da República da Turquia [43]

Cidades irmãs

Estrutura Urbana

Saúde

Anápolis possui um dos mais avançados centros de saúde do interior do Brasil. São dezenas de hospitais, clínicas e laboratórios. Esse complexo é aparelhado para cirurgias, microcirurgias, implantes, transplantes, reimplantes e medicina nuclear. Com atendimento específico, existe a Unidade Oncológica Dr. Mauá Cavalcante Sávio (Hospital do Câncer), que foi inaugurado em 2 de agosto de 2005. Já o Huana (Hospital de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo) tem capacidade para atender cerca de 300 pacientes/dia. O Laboratório da Apae realiza, entre outros exames, o Teste do Pezinho. Anápolis ainda é referência em saúde, contando também com o Hospital de Queimaduras, Hospital Espírita de Psiquiatria, Maternidade Dr. Adalberto Pereira da Silva, Hospital Municipal Jamel Cecílio e o Hospital Evangélico Goiano. A saúde municipal conta com quarenta (quarenta) postos de atendimento ambulatorial e CAIS (Centro de Atendimento Integral à Saúde). Vinculados à Secretaria Municipal de Saúde estão o Hospital Jamel Cecílio, o Lacen (Laboratório Central), o Centro de Atendimento à Mulher e Adolescente e o Banco de Leite Humano. Anápolis conta ainda com a rede Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) equipado com ambulâncias e motolâncias, além de uma grande equipe médica. Funcionam 24 horas por dia, a Santa Casa de Misericórdia, o Hospital de Urgências, o CAIS do Jardim Progresso e o Hospital Evangélico Goiano.

Educação

A cidade é bem servida de serviços educacionais, dispondo de ampla rede de ensino fundamental, médio e de diversas faculdades e duas universidades. No ensino superior, a cidade é sede da Universidade Estadual de Goiás UEG,[44] a qual possui dois campus universitários na cidade, sendo a sede na BR-153/060 e outro no Bairro Jundiaí. Já a UniEvangélica - Centro Universitário [45] tem sua sede no bairro Cidade Universitária. Além das duas universidades, a cidade conta com diversas faculdades, dentre elas a Faculdade Anhanguera [46] Faculdade Fibra,[47] Faculdade Raízes, Faculdade Católica de Anápolis [48], e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), Faculdade Metropolitana de Anápolis (FAMA) e outras faculdades que oferecem ensino a distância. No ensino médio, há bons colégios na cidade, dentre os particulares, temos o Couto Magalhães, o Auxilium, Galileu, Delta, Órion, Objetivo e o São Francisco, já dentre os públicos, se destaca o Colégio da Polícia Militar Dr. Cézar Toledo, foi considerado o melhor colégio público do estado de Goiás segundo o IDEB 2012 e o 20° melhor do país. O ensino fundamental e infantil é representado por centenas de escolas públicas e privadas. No ensino profissionalizante, há unidades como a Escola Senai Roberto Mange, o Senac Elias Bufaiçal, Sebrae e a Escola de Enfermagem Florence Nightingale, Microlins, AF Sistemas, além de uma unidade do Centro de Ensino Profissionalizante de Anápolis, o CEPA[49]. Graças à esta estrutura educacional, Anápolis tem um elevado nível cultural e um baixo índice de analfabetismo.

As instituições superiores oferecem os seguintes cursos regulares: Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Agrícola, Economia, Administração, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Relações Internacionais, Nutrição, Processamento de Dados, Geografia, História, Biologia, Farmácia, Medicina, Biomedicina, Matemática, Educação Física, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Letras, Química, Pedagogia, Ciências Contábeis, Psicologia, Odontologia, Direito, Enfermagem, Comércio Exterior, Design Gráfico, Gastronomia, Gestão Financeira, Recursos Humanos, Logística, Marketing, Negócios Imobiliários, Produção Sucroalcooleira, Radiologia e Redes de Computadores, além de diversos cursos de pós-graduações e sequenciais.

Na área do ensino pré-escolar, fundamental e médio a estrutura é composta por 69 escolas municipais, 81 estaduais e 113 particulares, além de possuir diversas franquias de escolas de línguas, tais como CCAA, CNA, Fisk, Wizard, Skill, Michigan, Planet, Up Time,, American English Center e Practical English Course.

Comunicações

O anapolino dispõe de um diversificado complexo de veículos de comunicação social. Há diversos jornais locais, tais como o Jornal Contexto, o Jornal Estado de Goiás, O Anápolis, Tribuna de Anápolis e O Bairrista, semanais. Conta ainda com a revista Planeta Água cuja circulação é mensal e também diversos jornais regionais que aqui mantém sucursais, como O Popular, Diário da Manhã e Correio Braziliense. A cidade tem oito emissoras de rádio: Imprensa (AM), São Francisco (AM), Manchester (AM e FM), 100 FM, Rádio Voz do Imaculado Coração de Maria (AM), Nova Rádio (FM), 96 FM e algumas rádios comunitárias. Na televisão, há uma afiliada da Rede Globo, a TV Anhanguera de Anápolis com transmissão em HD desde outubro de 2012 para mais de 100 municípios das regiões norte e nordeste do Estado e também a Rede Record que é moderna e atende grande parte dos municípios do Vale do São Patrício, além dos sinais canais Cultura, Band, Rede TV, Canção Nova, Rede Vida (em HD) e outras. Na TV paga, a cidade conta com o sinal da NET, Claro TV, Oi TV, GVT TV e SKY. No serviço de telefonia fixa, a cidade é atendida pelas operadoras Oi, Net/Embratel, Tim, GVT e Claro, que permitem conexões à internet com até 150Mb. Na telefonia celular, prestam serviço as operadoras OI, Vivo, Tim e Claro, contando ainda com a operadora Nextel no serviço de comunicação via rádio.

Transporte

Anápolis é o ponto final do ramal ferroviário da Ferrovia Centro-Atlântica, que liga a cidade à região Sudeste, possuindo um ramal para dentro do Porto Seco Centro Oeste. Devido ter sido construído há muitas décadas, possui bitola de 1 metro, o que obrigará a construção de um centro de integração entre esta ferrovia e o ponto zero da Ferrovia Norte-Sul (que liga Anápolis à São Luiz/MA) cuja bitola é de 1,60 m. Este centro de integração está sendo licitado e tem previsão para inauguração até julho de 2014.

A cidade possui um aeroporto civil que está sendo ampliado visando a sua transformação no quinto aeroporto de cargas do país, o primeiro da região Centro-Oeste/Norte. Sua pista terá 3.200m de extensão e 45m de largura, possibilitando o pouso de aviões de carga de qualquer tamanho. Juntamente com a ferrovia, o aeroporto fará parte da Plataforma Logística Multimodal de Goiás (PLMG), o que tornará a cidade um grande entreposto comercial e de movimentação de cargas para todo o mundo.

A cidade de Anápolis é hoje um dos principais entroncamentos rodoviários da Região Centro-Oeste do Brasil. A cidade é servida por três rodovias federais (BR-060, BR-153 e BR-414) e duas estaduais (GO-222 e GO-330).

TCA

Ver artigo principal: TCA (Anápolis)

Anápolis possui um eficiente sistema de transporte coletivo, porém é servida por uma única empresa, a TCA - Transporte Coletivo de Anápolis, cuja prestação de serviços à cidade iniciou em 1963, quando ainda era propriedade do sr. João Rodrigues de Queiroz. Desde 1983 é uma empresa do grupo Transbrasiliana.

Apesar de ser um serviço 100% integrado, que permite que o usuário circule por toda a cidade pagando apenas uma passagem, esta integração é realizada em um único local na região central, obrigando todas as linhas a irem ao terminal da Praça Americano do Brasil, causando demora e viagens desnecessárias.

Desde 2012 que há uma licitação para legalizar esta área, tendo se candidatado duas empresas: a TCA e a empresa São José do Tocantins. Vencedora dos dois lotes, a São José se vê em uma briga judicial para concluir o processo.

O sistema de integração anapolino é 100% automatizado e segundo a empresa, é um sistema único no mundo, tendo sido desenvolvido há 15 anos e é operado exclusivamente por computadores.[50]

CMTT - Companhia Municipal de Trânsito e Transportes

Criada em 27 de junho de 2003 com atribuições legais do Poder Público Municipal, a CMTT (Companhia Municipal de Trânsito e Transporte) é uma autarquia municipal autônoma, com patrimônio e receita próprios, criada por lei com a função de planejar, gerenciar, organizar, direcionar, coordenar, delegar, executar e controlar a prestação de serviços públicos relacionados ao trânsito de veículos, ao sistema viário, transporte urbano e rural e a todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente (condutores, pedestres e ciclistas) com o trânsito, fazendo valer o Código de Trânsito Brasileiro instituído pela Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 e as diretrizes técnicas do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito). Tem por missão promover a segurança do trânsito veicular no sistema viário de Anápolis, fazendo da responsabilidade social, do exercício da cidadania e a participação democrática em prol da preservação da vida, os principais valores da Organização.

Faz parte da missão da autarquia implantar e revitalizar as marcas viárias envolvidas no trânsito, sejam elas horizontais (faixas), verticais (placas), rotatórias ou semafóricas, além de criar projetos baseados em estudos realizados pelo departamento de engenharia, com a intenção de facilitar e amenizar os impactos do grande fluxo de pessoas e veículos da cidade. Também é de sua competência a realização de vistorias e autorizações para credenciamento do transporte escolar e do sistema de táxi, contando para isso com equipe especializada, treinada, equipada e apta ao cumprimento de suas prerrogativas.

Desde janeiro de 2007, cabe também à CMTT, o gerenciamento de toda a frotas oficial do município, incluindo a disponibilização, manutenção e abastecimento de viaturas de transporte e serviços e maquinário rodante.

Como organização, a CMTT possui uma estrutura física administrativa onde todos os seus departamentos agem de forma integrada e participativa, de forma a suprir as necessidades de locomoção do cidadão anapolino.

As metas da Companhia Municipal de Trânsito de Anápolis são modernizar e aperfeiçoar ferramentas de trânsito que reduzam acidentes, combater a impunidade de motoristas infratores, harmonizar o tráfego e principalmente educar os atores da mobilidade urbana - motoristas, pedestres e ciclistas.

Principais vias

  • Avenida Brasil: É a maior, mais movimentada e importante via arterial da cidade. Possui cerca de 14 km de extensão e está dividida em 3 segmentos: norte, centro e sul. Possui grande variedade comercial, abrigando shopping (Brasil ParkShopping), Terminal Rodoviário, Estádio Jonas Duarte, Ginásio Internacional, Centro Administrativo, Câmara Municipal, grande parte das concessionárias de veículos, forte comércio de veículos usados e também grandes lojas de materiais de construção e centros de distribuição atacadistas. Por seu fluxo de veículos, está em obras um viaduto na interseção com a Av. Fayad Hanna.
  • Avenida Goiás: Principal eixo de ligação entre as regiões leste e oeste, por ela passam cerca de 90 mil veículos por dia, sendo ainda a principal avenida de ligação do centro com o bairro Jundiaí.
Avenida Goiás.
  • Avenida Mato Grosso: Também faz parte do corredor leste/oeste, possuindo um comércio bastante diversificado.
  • Avenida Engenheiro Geraldo de Pina: Serve como uma extensão da Avenida Mato Grosso, ligando, junto com esta, os bairros da zona leste da cidade ao centro.
  • Avenida Universitária: Faz ligação do centro à região Noroeste, onde estão diversas faculdades (Unievangélica, Faculdades Anhanguera e Inesul). Possui comércio bastante diversificado e um um shopping (Anashopping).
  • Avenida Presidente Kennedy: Faz a ligação do centro com a região norte, onde estão numerosos bairros dentre os quais, a Vila Jaiara e a Alexandrina.
  • Avenida Fernando Costa: Principal via de escoamento da Vila Jaiara, o mais populoso bairro da cidade, com cerca de 80 mil habitantes. Possui comércio bem diversificado, inclusive com um shopping popular e a Faculdade Fama.
  • Avenida JK: Faz a ligação do centro e Avenida Brasil com a região leste e saída para Brasília.
  • Avenida Fayad Hanna/Ana Jacinta: Liga a região central e a Av. Brasil Norte com a região leste, inclusive Terminal Rodoviário e Av. Mato Grosso.
  • Avenida Pedro Ludovico: Principal via de ligação do centro com a região sudeste, bastante populoso. Conta com forte comércio ligado ao motociclismo, serviços funerários, materiais de construção. Abriga ainda o Parque de Exposições Agropecuárias, o Cemitério Parque e a unidade local do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET).
  • Ruas Engenheiro Portela, Barão do Rio Branco, 15 de Dezembro, General Joaquim Inácio, 7 de Setembro, Manoel D´Abadia, 14 de Julho, Barão de Cotegipe, Dr. Genserico, entre outras fazem parte do quadrilátero Central, onde concentram-se a maior parte dos bancos e da rede comercial da cidade.

Base Aérea de Anápolis

A Base Aérea de Anápolis é uma das mais importantes bases do país, abrigando os caças Mirage F2000B e F2000C do 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) cuja missão primordial é a guarda e defesa da capital federal. Operacional desde 23 de agosto de 1972, a base passou a abrigar também o Esquadrão Guardião (2º/6º Grupo de Aviação) a partir de julho de 2002, quando se tornou sede de parte do Sistema de Vigilância da Amazônia Sivam, esquadrão que é equipado com as aeronaves R-99A e R-99B, respectivamente de Alarme Aéreo Antecipado e Reconhecimento por Sensoriamento Remoto. Para abrigar os militares da Base, a Aeronáutica construiu duas vilas, a Vila dos Sargentos (no bairro Anápolis City) e a Vila dos Oficiais da Aeronáutica (na Av. Universitária) e com a realização do evento Portões Abertos, se tornou um importante foco de atração turística. Este evento normalmente é realizado na semana do 7 de Setembro e atrai visitantes de todo o país, momento em que a base mostra parte de seus equipamentos e aviões e no qual há voos de caças, aviões antigos, apresentação da esquadrilha da fumaça.

Cultura e lazer

O setor cultural possui algumas atrações interessantes. Dentre eles, podemos citar o ENCOA - Encontro Nacional de Corais de Anápolis,[51], a Semana da Asa (com o evento Portões Abertos da Base Aérea), Festival de Cinema de Anápolis, Catirana e Festival Gastronômico. Estes eventos geralmente são anuais e fazem parte do calendário cultural da cidade, mas durante os vários meses do ano ocorrem espetáculos teatrais e musicais no Teatro Municipal, nas praças, e em diversos outros locais.

A Secretaria Municipal de Cultura mantém durante todo exposições na Galeria de Artes "Antônio Sybasolli" e no Museu de Artes Plásticas "Loures", além da exposição permanente de itens históricos no Museu Histórico Alberico Borges de Carvalho. Há ainda a Feira Artesana que é realizada aos domingos na Praça Deputado Abílio Wolney.

São feriados municipais:[28]

  • Data magna da cidade: 31 de julho;
  • Padroeira Santa Ana: 26 de julho.

Lazer

A cidade possui diversos bares, restaurantes e parques. As atividades culturais promovidas pela Secretaria Municipal de Cultura são divulgadas todos os meses, por meio de uma agenda de eventos. Entre as festividades anuais destacam-se a Feira Agroindustrial de Anápolis (Faiana), o aniversário da cidade, os Jogos da Primavera, a Exposição Agropecuária, o Festival de Inverno, a Feivest e outros como Encontro de Corais e de grupos de teatro.

Praça Americano do Brasil.
Praça Cônego Trindade.
Parque Ambiental Ipiranga.
Parque Ambiental Ipiranga.

Praças e parques

A cidade possui belíssimas praças, dentre as quais citamos:

  • Praça Americano do Brasil: única praça do Brasil que possui um avião F103 Mirage em exposição permanente, localizada no centro da cidade, ao lado do Terminal Urbano.
  • Praça Bom Jesus: ponto central da cidade com a bela catedral do Bom Jesus e uma fonte luminosa da década de 1970, tendo sido remodelada recentemente ganhando vários atrativos;
  • Praça Cônego Trindade[52]: recentemente foi completamente reestilizada, com o acréscimo de cascata em forma de escadaria, boa iluminação e parque infantil. Fica no Bairro Vila Góis;
  • Praça James Fanstone: pequena e aprazível praça histórica da década de 1920, em frente ao Hospital Evangélico, região central, onde se pode apreciar um antigo coreto, hoje transformado em uma cafeteria;
  • Praça Dom Emanoel: Com gigantescas gameleiras e extensa área livre para eventos públicos, no Bairro Jundiaí;
  • Praça Badia Daher: conta com lago e cascatas artificiais, bosques, parque infantil e pista de caminhada, no Bairro Jundiaí;
  • Praça Dep. Abílio Wolney, conhecida como Praça do Ancião, localizada no setor central, ao lado do centro administrativo municipal, conta com ampla área verde, chafariz, pista de skate e coreto;
  • Praça da Bíblia, localizada no Bairro Bandeirante, com área verde e inspiração na Bíblia;

Em relação aos parques da cidade, os principais são:

  • Parque Ambiental Ipiranga [53], que conta com três lagos, pista de caminhada, pista de ciclismo, jardim árabe, pontes, mirante, deck, bosque, teatro de arena, área de ginástica da 3ª idade, banheiros, quiosques, orquidário e centro para estudos ambientais. Está localizado no bairro Jundiaí, ao lado da Av. Pinheiro Chagas e foi inaugurado em dezembro de 2010.
  • Parque da Liberdade, inaugurado no início de 2013, dispõe de um lago com fonte, pista de caminhada, ponte, mirante, deck, bosque e área de ginástica. Está localizado entre a região central e o bairro Dom Pedro II, no final da Av. Getulino Artiaga.
  • Parque JK, localizado no bairro do mesmo nome, é dotado de um enorme lago que permite inclusive a prática de esportes náuticos, área de alimentação, recreação e esportes, com uma grande pista para prática de esportes radicais, tais como skate, patins e outros;
  • Parque Senador Onofre Quinan, também conhecido por Parque da Juventude, está localizado na bairro Nações Unidas e conta com boa estrutura de lazer com lago, cascata e caverna artificiais, pista de caminhada, parque infantil, trilhas na mata nativa e animais silvestres;
  • Parque Ambiental Cidade Jardim, localiza-se entre os bairros Cidade Jardim e Vila Santa Maria de Nazareth, contando com pista de caminhada, grande área de preservação ambiental com mata nativa ao lado do Córrego das Antas e equipamentos para a prática de esportes;
  • Parque Antônio Marmo Canedo, conhecido como Parque da Matinha, localizado no Bairro Maracanã e que conta com grande parque de diversões público, parque infantil, pistas de caminhada no meio da mata nativa, diversos quiosques isolados no meio das matas com churrasqueiras e quadras de esportes para futebol de salão, volei, basquete e tênis.

Eventos

Na região central está o Teatro Municipal, o salão nobre do Senai, salão do Senac e salão do Fórum, onde se apresentam inúmeros grupos teatrais, corais, academias de dança e escolas de formação musical.

Há também opções de salões das Universidades, como o da Unievangélica e da UEG, além de várias instituições classistas de serviços e hotéis da cidade que dispõem de auditório e salas para realização de eventos.

Desporto

São os principais locais esportivos:

Ainda há 3 times profissionais de futebol:

A cidade conta com um grande e moderno ginásio esportivo, o Ginásio Internacional Newton de Faria, com capacidade para 8 mil pessoas. Foi inaugurado no ano de 1990 na Avenida Senador José Lourenço Dias. Outros Ginásios também se destacam para a prática esportiva como é o caso do Ginásio Carlos de Pina e o Centro Esportivo da Unievangélica.

Anápolis conta com dois estádios de futebol, o estádio Zeca Puglisi (Estádio dos Amadores) e o estádio principal, chamado de Estádio Jonas Duarte. Ainda existem alguns campos de futebol conhecidos, tais como o da Anapolina (no Bairro São Carlos), o do Bairro de Lourdes e o do Barro Preto na Vila Santa Maria de Nazareth.

Shoppings

Anápolis conta com dois shoppings, o Brasil Park Shopping e o Anashopping.

Com cerca de 120 lojas, incluindo seis âncoras (Carrefour, Lojas Renner, Lojas Americanas, Centauro, Ri Happy, e Flávio´s Calçados) espalhadas em 42.000 m² de área na região central da cidade, o Brasil Park conta com 5 salas de cinema, sendo duas com projeção 3D, praça de alimentação para 400 pessoas, várias redes de fast-food nacionais, 1.200 vagas de estacionamento e um público estimado em cerca de 500.000 visitantes por mês. [54]

Já o Anashopping conta com uma área de aproximadamente 50.000 m², 75 lojas, incluindo seis âncoras (Hiper Vip, Renauto, Planeta Chevrolet, Novo Mundo, Lojas Americanas e Lojas Avenida). Conta com 4 salas de cinema (incluindo uma 3D), estacionamento para 1.000 vagas e um público estimado em 200.000 pessoas por mês. [55]

A cidade conta com outros centros comerciais mais populares, dentro os quais citamos o Central Shopping, o Shopping Santana Box, o Shopping Center e o Shopping Popular, todos na região central. Na Vila Jaiara, encontra-se o Jaiara Shopping, um shopping popular que conta com supermercado, agências bancárias, Fujioka e outras pequenas lojas, ainda em implantação. No bairro Jundiaí, temos a Galeria Nazir (cujo maior locatário é o Burger King) e ainda as galerias Mariah e Deck, ambas em fase final de acabamento.

Ver também

Ligações externas

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Referências

  1. a b c d e Tiziano Mamede Chiarott. «O município de Anápolis: Elucidações sobre sua emancipação política e historicidade». Prefeitura de Anápolis. Consultado em 13 de julho de 2013 
  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. «Estimativa Populacional 2013» (PDF). Censo Populacional 2013. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1º de julho de 2013. Consultado em 29 de agosto de 2012 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 31 de julho de 2013 
  5. a b c «Produto Interno Bruto dos Municípios 2010» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de julho de 2013 
  6. «Perfil Socioeconômico - Anápolis». Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento. Consultado em 11 de julho de 2013 
  7. Brasilmar Ferreira Nunes (2011). «A aglomeração Goiânia-Anápolis-Brasilia: notas de pesquisa e sugestões de políticas». Revista Z Cultural. Consultado em 7 de setembro de 2011 
  8. «Ranking dos Municípios Goianos - 2009 / Tabelas de Resultados Parciais». Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento. Consultado em 13 de julho de 2013 
  9. «OS MUNICÍPIOS NO RANKING 2009 – OS MAIS COMPETITIVOS E DESTAQUES». Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento. Consultado em 13 de julho de 2013 
  10. Vander Lúcio (13 de novembro de 2009). «Distrito "mudou" o perfil econômico de Goiás». Jornal Contexto. Consultado em 8 de setembro de 2011 
  11. Segalla, V., (1º de setembro de 2010). "O porto de Goiás". Revista Veja, ed. 2180
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