Tóquio: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
A referência para a qual eu coloquei "doi" vai ser transformada em sfn, mas não agora, por isso precisei detalhá-la.
Transformei a referência em Sfn.
Linha 43: Linha 43:
Edo sofreu inumeráveis desastres, entre os que se encontram centenas de incêndios, destacando-se o [[Grande incêndio de Meireiki|Grande Incêndio de Edo]] (Edo Taika) de 1657,{{Sfn|Sansom|1958|p=114}} onde morreram aproximadamente cem mil pessoas. A razão dos constantes incêndios era que todas as casas de Edo eram {{japonês|[[machiya]]s|町屋/町家}} ou casas urbanas de [[madeira]].
Edo sofreu inumeráveis desastres, entre os que se encontram centenas de incêndios, destacando-se o [[Grande incêndio de Meireiki|Grande Incêndio de Edo]] (Edo Taika) de 1657,{{Sfn|Sansom|1958|p=114}} onde morreram aproximadamente cem mil pessoas. A razão dos constantes incêndios era que todas as casas de Edo eram {{japonês|[[machiya]]s|町屋/町家}} ou casas urbanas de [[madeira]].


Outros desastres que sofreu Edo foram à erupção do [[Monte Fuji]] em 1707,<ref>{{Citar web|url=http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=9857&action=reportagem|título=Monte Fuji o gigante adormecido|obra=360 Graus|acessodata=18-6-2009|arquivourl=https://web.archive.org/web/20111108044020/http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=9857&action=reportagem|arquivodata=2011-11-8|urlmorta=yes|data=17/3/2004}}</ref> o Terremoto do Grande Edo em 1855 e outros terremotos menores em 1703, 1782 e 1812.<ref>{{citar web |url=http://sicarius.wr.usgs.gov/tokyo/submitted/GrunewaldJGR_submitted.pdf |título=A New 1649-1884 Catalog of Destructive Earthquakes near Tokyo and Implications for the Long-term Seismic Process |acessodata=14-10-2007 |formato=PDF |publicado=U.S. Geological Survey |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071025030340/http://sicarius.wr.usgs.gov/tokyo/submitted/GrunewaldJGR_submitted.pdf |arquivodata=2007-10-25 |urlmorta=yes }}</ref><ref>{{citar web|url=http://walrus.wr.usgs.gov/reports/reprints/Stein_PRSLA_364.pdf|título=A new probabilistic seismic hazard assessment for greater Tokyo|acessodata=14-10-2007|formato=PDF|publicado=U.S. Geological Survey|doi=10.1098/rsta.2006.1808|ano=2006|ultimo=Stein|primeiro=Ross S.|ultimo2=Toda|primeiro2=Shinji|ultimo3=Parsons|primeiro3=Tom|ultimo4=Grunewald|primeiro4=Elliot|paginas=1-7}}</ref>
Outros desastres que sofreu Edo foram à erupção do [[Monte Fuji]] em 1707,<ref>{{Citar web|url=http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=9857&action=reportagem|título=Monte Fuji o gigante adormecido|obra=360 Graus|acessodata=18-6-2009|arquivourl=https://web.archive.org/web/20111108044020/http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=9857&action=reportagem|arquivodata=2011-11-8|urlmorta=yes|data=17/3/2004}}</ref> o Terremoto do Grande Edo em 1855 e outros terremotos menores em 1703, 1782 e 1812.<ref>{{citar web |url=http://sicarius.wr.usgs.gov/tokyo/submitted/GrunewaldJGR_submitted.pdf |título=A New 1649-1884 Catalog of Destructive Earthquakes near Tokyo and Implications for the Long-term Seismic Process |acessodata=14-10-2007 |formato=PDF |publicado=U.S. Geological Survey |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071025030340/http://sicarius.wr.usgs.gov/tokyo/submitted/GrunewaldJGR_submitted.pdf |arquivodata=2007-10-25 |urlmorta=yes }}</ref>{{Sfn|Stein|2006|pp=1–7}}


=== Século&nbsp;XIX ===
=== Século&nbsp;XIX ===
Linha 327: Linha 327:
*{{citar periódico|sobrenome=Ichinose|nome=Toshiaki|coautor=Shimodozono, Kazuhiro; Hanaki, Keisuke|título=Impact of anthropogenic heat on urban climate in Tokyo|periódico=Atmospheric Environment|volume=33|ano=1999|doi=10.1016/S1352-2310(99)00132-6|ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Ichinose|nome=Toshiaki|coautor=Shimodozono, Kazuhiro; Hanaki, Keisuke|título=Impact of anthropogenic heat on urban climate in Tokyo|periódico=Atmospheric Environment|volume=33|ano=1999|doi=10.1016/S1352-2310(99)00132-6|ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Phillips|nome=Cathy|título=Time Out Tokyo|periódico=Time Out Guides|ano=2005|ISBN=9781904978374|ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Phillips|nome=Cathy|título=Time Out Tokyo|periódico=Time Out Guides|ano=2005|ISBN=9781904978374|ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Stein|nome=Ross S.|coautor=Toda, Shinji; Parsons, Tom; Grunewald, Elliot|título=|periódico=|volume=364|ano=2006|doi=10.1098/rsta.2006.1808|ref=harv}}



{{refend}}
{{refend}}

Revisão das 03h25min de 13 de setembro de 2019

 Nota: Para outros significados, veja Tóquio (desambiguação).
Japão Tóquio

東京 (Tōkyō)

 
Do topo, à esquerda: Shinjuku, Tokyo Sky Tree, Rainbow Bridge, Shibuya, Edifício da Dieta Nacional.
Do topo, à esquerda: Shinjuku, Tokyo Sky Tree, Rainbow Bridge, Shibuya, Edifício da Dieta Nacional.
Do topo, à esquerda: Shinjuku, Tokyo Sky Tree, Rainbow Bridge, Shibuya, Edifício da Dieta Nacional.
Símbolos
Bandeira de Tóquio
Bandeira
Brasão de armas de Tóquio
Brasão de armas
Localização
Localização de Tóquio
Localização de Tóquio
País Japão
Prefeitura Tóquio
Características geográficas
Área total 2,189,08 km²
População total (1 de novembro de 2015) 13 503 810[1] hab.
Sítio www.metro.tokyo.jp

Tóquio (em japonês: 東京, transl Tōkyō, pronunciado: [/toːkʲoː/] (escutar), literalmente "capital do Leste"), oficialmente Metrópole de Tóquio (東京都 Tōkyō-to?),[2] é a capital do país e de uma das 47 prefeituras do Japão.[nota 1] Situa-se em Honshu, a maior ilha do arquipélago. Tóquio possui 9 790 000 habitantes,[carece de fontes?] cerca de 10% da população do país,[carece de fontes?] e a Região Metropolitana de Tóquio possui mais de 37 milhões de habitantes, o que torna a aglomeração de Tóquio, independentemente de como se define, como a área urbana mais populosa do mundo.[3] Um de seus monumentos mais famosos é a Torre de Tóquio. Foi fundada em 1457, com o nome de Edo ou Yedo. Tornou-se a capital do Império em 1868 com a atual designação. Sofreu grande destruição duas vezes; uma em 1923, quando foi atingida por um terremoto; e outra em 1944 e 1945, quando bombardeios americanos destruíram grande parte da cidade, sendo que no total foi destruída 51% de sua área[4] e mortas mais de 80 mil pessoas.

Embora seja considerada um dos maiores centros financeiros do mundo[5] (ao lado de Nova Iorque e Londres[6]), e uma "Cidade Global Alfa++", ela não é, tecnicamente, uma cidade. Não há no Japão uma cidade chamada "Tóquio". Na verdade, Tóquio é designada como uma metrópole ( to?),[7] similar a uma prefeitura do Japão ( ken?), e é constituída por 23 bairros ( ku?), 26 cidades primárias ( shi?), cinco cidades secundárias ( cho ou machi?) e oito vilas diferentes ( son ou mura?).[8] Cada uma delas possui um governo que opera no nível regional. Também fazem parte de seu território pequenas ilhas no Oceano Pacífico, localizadas a cerca de mil quilômetros ao sul.[7]

Mais de oito milhões de pessoas vivem dentro dos 23 distritos autônomos que constituem a parte central de Tóquio. Estes 23 distritos definem a "Cidade de Tóquio", na opinião da maioria dos especialistas e outras pessoas, possuindo 8 340 000 habitantes. Sua população aumenta em 2,5 milhões ao longo do dia, devido aos estudantes e trabalhadores de prefeituras vizinhas, que vão à Tóquio para estudar e trabalhar. A população total dos bairros de Chiyoda, Chuo e Minato, que compõem a região central, e onde está localizado o principal centro financeiro do país, é de menos de 300 mil habitantes; porém, mais de dois milhões de pessoas trabalham na região.[carece de fontes?]

Tóquio é o principal centro político, financeiro, comercial, educacional e cultural do Japão. Assim sendo, possui a maior concentração de sedes de empresas comerciais, instituições de ensino superior, teatros e outros estabelecimentos comerciais e culturais do país. Também possui um sistema de transporte público altamente desenvolvido, com numerosas linhas de trens, metrô e de ônibus, bem como o Aeroporto Internacional de Tóquio.

Etimologia

Era originalmente conhecida como Edo, que significa "estuário".[9] Seu nome foi mudado para Tóquio (Tóquio: (leste) + quio (capital)) quando se tornou a capital imperial em 1868, em linha com a tradição da Ásia Oriental de incluir a palavra "capital ('京'?) no nome da cidade da capital.[9][10]

Durante o início do período Meiji, a cidade também era chamada de "Tōkei", uma pronúncia alternativa para os mesmos caracteres chineses que representam "Tóquio". Alguns documentos oficiais sobreviventes em inglês usaram a ortografia "Tokei".[11] Entretanto, agora essa pronunciação é considerada obsoleta.[12]

História

Fundação

Pintura do século XVII, ilustrando o Castelo de Edo (atual Palácio Imperial do Japão) e seus arredores

Apesar que desde tempos antigos existiam pequenas populações e templos nas colinas cercando a Baía de Tóquio (東京湾 Tōkyō-wan?), considera-se que a fundação formal de Tóquio foi em 1457,[13] quando um membro do clã Uesugi (上杉氏 Uesugi-shi?), Dōkan Ōta (太田 道灌 Oota Doukan?) construiu o Castelo de Edo (江戸城 Edo-jō?), assim a área que rodeava o castelo começou a se chamar Edo (江戸 literalmente "estuário"?). Shogunato Tokugawa (徳川幕府 Tokugawa bakufu?), que havia tomado o castelo em 1590 e que tinha o controle quase absoluto do Japão, estabeleceu seu governo em Edo, em 1603, isso deu início ao Período Edo (江戸時代 Edo-jidai?), na história japonesa. Edo cresceu e por volta do século XVIII se tornou uma das cidades mais populosas do mundo com mais de 1 milhão de habitantes.[14] A nobreza, junto com o Imperador do Japão, permaneceram em Quioto, que seguiu sendo a capital oficial, porém apenas de maneira protocolar.

Edo sofreu inumeráveis desastres, entre os que se encontram centenas de incêndios, destacando-se o Grande Incêndio de Edo (Edo Taika) de 1657,[15] onde morreram aproximadamente cem mil pessoas. A razão dos constantes incêndios era que todas as casas de Edo eram machiyas (町屋/町家?) ou casas urbanas de madeira.

Outros desastres que sofreu Edo foram à erupção do Monte Fuji em 1707,[16] o Terremoto do Grande Edo em 1855 e outros terremotos menores em 1703, 1782 e 1812.[17][18]

Século XIX

Em 1853, o comandante americano Matthew Perry desembarcou na Baía de Tóquio, à frente de uma frota de quatro navios de guerra, como um enviado do governo americano, com a missão de instituir relações diplomáticas e comerciais entre o Japão e os Estados Unidos.[19] Perry voltou em 1854, à frente de uma frota maior do que a anterior, e assinou um tratado diplomático entre os líderes de governo do Japão.[19] No ano seguinte, o Japão assinaria tratados de cunho diplomático com outros países da Europa, marcando o início da influência da cultura ocidental em todo o país.

Aos fins de 1868, como o caso do shogunato em todo o Japão e o inicio da Restauração Meiji, o Imperador se mudou ao Castelo Edo, convertendo no Palácio Imperial do Japão e estabeleceu a mesma alteração de nome de Edo para Tóquio, "a capital do leste".[10][13] No entanto, o Imperador não deixou estabelecido de maneira legal que Tóquio era a nova capital do Japão, pelo que se crê popularmente que Kioto seria a capital oficial ou co-capital do país.[13] Em 1871 aboliram-se os han ou feudos, e formalmente criaram-se as prefeituras, entre elas a Prefeitura de Tóquio; e ao ano seguinte a prefeitura expandiu-se ha área ocupada pelos 23 Bairros Especiais que atualmente possui.

A partir de 1872, começou a construir-se a primeira linha de metropolitano ligando Tóquio com Yokohama[20] e entre 1885 e 1925 construiu-se a Linha Yamanote, linha de metropolitano urbano que é a mais importante de Tóquio na atualidade. Em 1889 estabeleceu-se a Cidade de Tóquio (東京市 Tōkyō-shi?) com 15 bairros, logo em 1893 os distritos de Tama que uniram-se a prefeitura.[21]

Uma versão de impressão fotocromática de um panorama de Edo entre 1865 e 1866

Século XX

Ginza em 1933 em Tóquio

Em 1914 inaugurou-se a Estação de Tóquio e, em 1927, inaugurou-se a primeira linha de metrô subterrânea, que ligava Asakusa e Ueno.[22] O Grande terremoto de Kanto (関東大震災 Kantō daishinsai?) golpeou Tóquio em 1923, com um saldo de aproximadamente 140.000 pessoas mortas e desaparecidas e 300 mil residências destruídas.[22]

Depois da tragédia iniciou-se um plano de reconstrução que não pode ser completado devido a seu alto custo.[13][22] Foi lentamente reconstruída ao longo dos próximos 15 anos. Neste período, bairros vizinhos começaram a desenvolver-se. Em 1932, outros distritos, cidades e vilas vizinhas foram anexadas a Tóquio, formando o seu atual limite municipal. Em 1936 inaugurou-se o edifício da Kokkai (Dieta do Japão); também nesse mesmo ano ocorreu o Incidente de 26 de fevereiro (二・二六事件 Ni-niroku jiken?), no que 1.400 oficiais do exército japonês ocuparam o edifício da Kokkai, o Kantei (Residência do primeiro-ministro) e outros lugares de Tóquio numa intenção de golpe de Estado, que foi sufocado três dias depois.[23]

Durante a Segunda Guerra Mundial, na década de 1940, o governo japonês decidiu instituir a Província Metropolitana de Tóquio, que nesse momento consistia em 35 Bairros. A partir desta iniciativa extinguiu-se aquilo que era conhecido como Cidade de Tóquio (東京市 Tōkyō-shi?).[21]

Tóquio depois de intenso bombardeio realizado pelos Estados Unidos no fim da Segunda Guerra Mundial
Vista da cidade nos anos 1960

Durante a Segunda Guerra Mundial, foi intensamente bombardeada a partir de 1942 até 1945.[4] Por causa disto, em 1945 a população de Tóquio era a metade que em 1940. Os bombardeios mais pesados a atingiram em 1944 e 1945, destruindo aproximadamente um terço da cidade, e matando mais de 80 mil pessoas.[4][nota 2] Milhões de pessoas decidiram abandonar Tóquio. Esta tinha cerca de 7,3 milhões de habitantes em 1940; no final da guerra, a população havia caído pela metade, para cerca de 3,5 milhões. Ao terminar a guerra, em setembro de 1945, foi ocupada militarmente e passou a ser governada pelas Forças Aliadas.[13] O general Douglas MacArthur estabeleceu os quartéis da ocupação no que atualmente é o edifício DN Tower 21 (anteriormente conhecido como Dai-Ichi Seimei), em frente ao Palácio Imperial.[13] Na segunda metade do século XX, Estados Unidos aproveitou Tóquio como um centro importante de logística durante as guerras da Coreia e Vietname.[13] Na atualidade, onde permanecem sobe controle estadunidense a Base Aérea de Yokota e algumas poucas instalações militares menores.[13]

Tóquio foi novamente reconstruída após o fim da guerra. Porém, esta reconstrução foi desorganizada. Prédios e vias públicas foram simplesmente construídas onde havia espaço. Poucos anos após o fim da guerra, vibrava como um centro comercial, e sua população começou a crescer novamente. Em 1947, foi reestruturada com a redução de 35 para 23 bairros. Tóquio experimentou o chamado "milagre econômico" durante as décadas de 1950 e 1960. Em 1954 criou-se a segunda linha de metrô com a Linha Marunouchi e em 1961 com a Linha Hibiya. Em um espaço de 15 anos, a sua população triplicou, chegando a nove milhões em 1960. Este rápido crescimento eventualmente tornou a Região Metropolitana de Tóquio a área urbana mais habitada do mundo. Em 1958 construiu-se a Torre de Tóquio e em 1964 inaugurou-se a primeira linha de Shinkansen (Tokaido Shinkansen[24]), coincidindo com a celebração dos Jogos Olímpicos de Tóquio.[25] Esta prosperidade transformou um país devastado pela guerra na segunda economia do mundo em menos de 20 anos. Durante este período, o governo japonês deu prioridade para a Infra-estrutura e indústrias de manufatura. Como resultado, Japão dominou um amplo ranking de indústrias como a do aço, a automobilística, de semicondutores e eletrodomésticos.

Em 1966, um plano diretor foi instituído em Tóquio, com o objetivo de minimizar vários de seus problemas. Sistemas de metrô e de trens foram expandidos, leis contra indústrias poluidoras foram instituídas e melhorou-se o sistema de saneamento básico. Muitos arranha-céus foram construídos neste período. Para tentar reduzir a superpopulação da região, o governo japonês incentivou a construção de novas cidades suburbanas, em torno de Tóquio. Nos anos seguintes Tóquio cresceu em extensão; foram devolvidas ao Japão as ilhas Ogasawara em 1968 e a Base Aérea de Tachikawa em 1977. Durante a década de 1970 houve uma migração maciça que fazia as cidades, e seguiam a Tóquio em especial. Em 1978 inaugurou-se o Aeroporto Internacional de Narita, que prestou apoio para o Aeroporto Internacional de Tóquio, o qual serviria principalmente para voos nacionais. A grande população em Tóquio (que se converteu na cidade mais povoada do mundo em 1965) derivou de um crescimento econômico que terminou na década de 1990, mais precisamente nos anos de 1991 até o ano 2000, causando uma recessão durante toda essa década, chamada também A década perdida (失われた10年 Ushinawareta Jūnen?).[26][27]

Rainbow Bridge, situada no norte da Baía de Tóquio

Na década de 1990, o problema da poluição atmosférica havia sido minimizado, e os principais objetivos do plano diretor haviam sido alcançados. Porém, continuam a ser grandes problemas a altíssima densidade populacional e o alto valor do terreno, na região. Em 20 de março de 1995, a cidade concentrou a atenção dos meios internacionais sobre o atentado terrorista do culto Aum Shinrikyo no sistema de trens subterrâneos de Tóquio. Nele morreram doze pessoas e milhares foram afetadas pelo gás nervoso Sarín.[28]

Apesar disso, continuou crescendo; em 1991 construiu-se o Tōchō ou Tóquio City Hall e em 1993 inaugurou-se a Rainbow Bridge sobre a Baía de Tóquio. Isto, contudo fez que Tóquio fosse uma das cidades mais dinâmicas do planeta com um amplo ganho de atividades sociais e econômicas, em conjunto com o boom de inversões a finais do século XX, provavelmente a maior que se tem conhecido na história. Como resultado, a cidade conta com maior quantidade de edifícios modernos que Londres ou Nova Iorque. Também em Tóquio se têm executado projetos para ganhar terras ao mar. Aonde esta prática realiza-se desde vários séculos, na atualidade executa-se em grande escala; entre estas áreas sobressai Odaiba (お台場?). Outros projetos urbanos recentes incluem o Jardim de Ebisu, a ilha Tennozu, o Shiodome, Roppongi Hills e Shinagawa.[29]

Panorama de Tóquio, com o Monte Fuji ao fundo, a partir da Tokyo Skytree

Geografia

Imagem de satélite da Região Metropolitana de Tóquio
Jardins do Palácio Imperial
Ver artigo principal: Região Metropolitana de Tóquio

Está localizada na margem noroeste da Baía de Tóquio. Limita-se com a prefeitura de Chiba a leste, Yamanashi a oeste, Kanagawa ao sul e Saitama ao norte.[2] Fazem também parte de Tóquio ilhas que estão espalhadas no Oceano Pacífico.[30] A mais distante delas, Okinotorishima, está a dois mil quilômetros da sua costa.[30]

É o centro da maior região metropolitana do mundo, conhecida como Região Metropolitana de Tóquio-Yokohama. Esta região metropolitana inclui as prefeituras japonesas de Chiba, Kanagawa e Saitama.[2] Cerca de 28% de toda a população do Japão vive na região metropolitana de Tóquio.[2] A população desta é de 37 milhões de habitantes,[31] e sua área urbanizada é de aproximadamente 5 200 km².

Na atualidade, é um dos mais importantes centros urbanos do planeta. É um dos principais centros financeiros e a capital política do Japão. A cidade tem menos arranha-céus em comparação com outras cidades da sua magnitude, principalmente devido ao risco de terremotos. É por isso que a maior parte dos seus edifícios não tem mais de 10 andares. Também tem o terceiro sistema metropolitano mais extenso do mundo depois dos metropolitanos de Londres e Nova Iorque.

Tóquio tem adotado uma medida de redução de gases estufa. O governador Shintaro Ishihara pôs em prática um sistema com o objetivo de reduzir em 25 por cento o nível de emissões de gases em 2020 a partir de 2000.

Clima

Tóquio possui um clima temperado,[32] com uma umidade relativa do ar de 63%. Aproximadamente 45% do anos são de dias chuvosos, e 40% de dias nublados, 10% de bom tempo, e no resto dos dias com neve. A temperatura média mínima é de 2,4º,[33] com ocasional queda de neve, e a temperatura média máxima é de 32,4º.[33] A temperatura média anual é 14,7 °C. A precipitação anual é geralmente sob a forma de chuva e chega a 1.380 milímetros anuais.[34] O maior acumulado pluviométrico já registrado em menos de 24 horas foi de 171 mm em um dia de 2003. [carece de fontes?] A média 1.894 horas de sol por ano. Tóquio é um exemplo de uma ilha de calor urbano, a população da cidade é um contribuição significativa para o clima.[35][36] Tóquio, tem vários tufões por ano, poucos são fortes.[35]

Demografia

Panorama da cidade a partir da Tokyo Skytree

Possui mais postos de trabalho e locais de recreação cultural do que qualquer outra cidade do Japão, atraindo muitas pessoas do resto do país (especialmente jovens). Sua densidade populacional é extremamente alta, de 14 mil pessoas por quilômetro quadrado, mais densa que Nova Iorque e o dobro da densidade populacional de São Paulo.

97% da imensa população da prefeitura são descendentes de japoneses. Os dois maiores grupos étnicos minoritários de Tóquio são chineses e coreanos, cada um responsável por menos de 1% da população da prefeitura.[carece de fontes?] Há também pessoas de outras nacionalidades: filipinos, brasileiros, peruanos, americanos, europeus de diversas origens, iranianos, paquistaneses etc.

A religião em Tóquio mostra padrões semelhantes ao do resto do país, onde convivem o Budismo, o Xintoísmo e outros credos. Existe um sincretismo constante, onde é comum as pessoas integrarem duas ou mais religiões na sua prática diária. Das mais de nove mil organizações religiosas na prefeitura, 38% são budistas, 21% xintoístas, e há também 13% de igrejas cristãs.[37]

Habitação e saneamento

Vista de Tama New Town, maior desenvolvimento habitacional no Japão
Centro financeiro da cidade com a Tokyo Skytree ao fundo

A imensa população de Tóquio cria uma altíssima demanda por residências. No passado, a maioria dos habitantes da prefeitura vivia em casas de um ou dois andares, feitas de madeira, cada uma com seu próprio jardim, quintal e capela religiosa. À medida que a população foi crescendo, tais casas foram demolidas, e no seu lugar, edifícios de apartamentos foram construídos. Atualmente, o tamanho médio das residências em Tóquio é de 63m². De acordo com uma classificação de 2007 feito pelo grupo imobiliário Knight Frank e do Citi Private Bank, subsidiária do Citigroup, Tóquio é a quinta cidade mais cara do mundo quanto ao preço dos imóveis residenciais de luxo: 17 600 euros por metro quadrado.[38][39]

Mesmo assim, a procura por residências continuou a ser mais alta do que a oferta, aumentando preços do terreno e do aluguel - especialmente dentro dos 23 distritos da província. Como resultado, a partir da década de 1970, mais pessoas abandonaram a região dos 23 distritos, mudando-se para Tama (parte da província de Tóquio), ou mesmo para outras cidades vizinhas mais distantes. Em Tama, o governo provincial criou um projeto de residenciamento barato, para famílias de baixa renda. Porém, estas residências estão localizadas muito longe dos principais centros comerciais e industriais, e muitos destes trabalhadores de baixa renda são obrigados a usar o transporte público, e passam por vezes mais de quatro horas somente dentro de algum meio de transporte público.

Sua tecnologia aliada aos recursos naturais deram ao Japão acesso à água potável e tratamento de esgoto em quase todo o território nacional. Devido à rápida urbanização de suas grandes cidades, ocorreu a degradação ambiental que causou enchentes, aridez e piora da qualidade da água. Para atenuar os danos causados por esses problemas, foram implantadas medidas para melhorar os mecanismos de coordenação sobre o uso da água e prevenir a sua contaminação. Como resultado, o Japão obteve drásticas melhorias em seus recursos hídricos e de higiene e abastecimento de água potável em seu território. Cidades como Tóquio e Quioto foram as grandes beneficiadas dos projetos. A Seção do Sistema de Distribuição de Água do Governo Metropolitano de Tóquio gerencia a uma rede de abastecimento de água de 26.000 quilômetros. A taxa de vazamento da rede de água de Tóquio é de aproximadamente 3,6%, enquanto a taxa de vazamento de água das grandes cidades do mundo é de cerca de 30%, em média. O modelo de abastecimento de Tóquio é seguido em vários países no mundo sendo que enviaram especialistas nessa área para países em desenvolvimento para fornecer assistência técnica nessa área.[40]

Vista panorâmica de Minato

Governo e administração

Tóquio City Hall

Tóquio não é tecnicamente uma cidade, mas sim, uma das 47 províncias do Japão.[10] Ela está dividida em 23 bairros e 39 cidades e vilas diferentes.[8] Cada uma delas possuem poderes municipais, cada uma delas com seus próprios prefeitos e assembleias municipais. Porém, deve-se notar que o governo provincial limita os poderes destes governos locais. Este governo cria leis que valem para todas os distritos e cidades de Tóquio e têm o poder de anular quaisquer leis aprovadas por um dessas subdivisões regionais. O governo provincial também é responsável pelo fornecimento de cobertura policial na cidade, embora outros serviços públicos sejam de responsabilidade regional, tal como os sistemas de saneamento básico, por exemplo. Cada uma dessas subdivisões regionais também é obrigada a fornecer estes serviços públicos.

Os habitantes elegem um governador para mandatos de quatro anos de duração. Leis provinciais são discutidas e aprovadas por uma Assembleia Metropolitana. Seus 127 membros são eleitos pela população da província para mandatos de quatro anos de duração. Cada distrito, cidade ou vila que faz parte da província possui ao menos um representante na assembleia.

Um dos métodos arrecadação de fundos dá-se através de impostos de propriedade. Cada distrito, cidade ou vila pode criar impostos locais para a manutenção dos serviços realizados por tais subdivisões provinciais. Elas também recebem verbas da província de Tóquio, que, por sua vez, recebe verbas diretamente do governo de Tóquio.

O Governo Metropolitano possui alguns símbolos provinciais os quais são: Flor de cerejeira Yoshino, ginkgo (ginkgo biloba), guincho (Larus ridibundus), além do próprio símbolo metropolitano e o brasão que são usados em muros, ônibus do sistema público de transporte e em outras facilidades que são de propriedade (ou operadas pelo) do Governo Metropolitano de Tóquio.

Subdivisões

Tóquio atualmente. Áreas pintadas em amarelo sinalizam os 23 bairros de Tóquio, e áreas pintadas em verde sinalizam cidades e vilas que também fazem parte de Tóquio

Forças policiais

Delegacia de Ikegami

A polícia é administrada pelo Departamento Metropolitano de Polícia de Tóquio, o qual se encarrega de manter a ordem cidadã dentro de toda a metrópole, resguardando a segurança de 12 milhões de pessoas por dia. Cabe à instituição a tarefa de zelar pela paz e manter a ordem dentro da cidade, além de atuar preventivamente em caso de desastres naturais, como tufões e terremotos, os quais são muito frequentes no Japão.

Em toda a área comercial e residencial de Tóquio, as forças policiais possuem 101 estações de polícia repartidas pelos 23 bairros, contando com uma força uniformizada de 42.101 pessoas.

O Departamento Metropolitano de Polícia de Tóquio dispõe dos seguintes recursos: 42.101 oficiais uniformizados; 2.861 civis, que trabalham em escritórios e dependências; 943 postos (koban); 251 postos residenciais; 1.103 carros de patrulhas de polícia; 951 motocicletas; 26 botes e lanchas de polícia; 14 helicópteros patrulheiros; 33 cachorros policiais adestrados; 16 cavalos.[41]

Relações exteriores

Cidades-irmãs

Tóquio é uma cidade-irmã com as seguintes cidades e estados:[42]

Parcerias

Em adição, Tóquio tem um tratado de parceria com:

Economia

Vista panorâmica de Shinjuku
Interior da Bolsa de Valores de Tóquio

Tóquio é a cidade com maior produto interno bruto (PIB) (medido pelo seu poder de compra) do mundo, calculado em 2008 em US$1,4 trilhão;[47] Se fosse um país independente, seria, efetivamente, a 12.a maior economia do mundo, a frente de países como Espanha, Canadá e Austrália.

Hoje, como um centro financeiro de alcance global,[48] a capital japonesa possui um grande centro internacional de finanças, escritórios centrais de diversas companhias, bancos e seguradoras, e vários pontos de conexão de companhias de transporte, publicações e difusão do Japão.

Tóquio é o principal centro financeiro da Ásia. Foi descrita por Saskia Sassen como um dos três "centros de comando" para a economia mundial, juntamente com a Nova Iorque e Londres.[49] Esta cidade é considerada um cidade global alfa +, listados pelo inventário da GaWC de 2008.[50]

A Bolsa de Valores de Tóquio é uma das mais dinâmicas do mundo. A maioria das instituições financeiras do país, e também multinacionais, tem sua sede em Tóquio, tanto é, que em 2008 verificou-se que das empresas cotadas na Global 500, 47 são baseados em Tóquio, quase duas vezes maior do que o terceiro colocado que é a cidade de Paris.[51] A Bolsa de Tóquio também é a segunda maior bolsa de valores do mundo, com uma capitalização de mercado de mais de 549,7 trilhões de yens em dezembro de 2006.[52]

Distrito de luxo de Ginza
Torre de Tóquio, uma das principais atrações da capital japonesa

Muitas das maiores companhias de eletrônica do Japão fabricam seus produtos em Tóquio, que em sua maioria exportam-se para outros países. Entre elas, destacam a Sony, Toshiba e Hitachi. A imprensa também é uma das principais indústrias da cidade. A maioria das empresas de imprensa e publicação do Japão estam radicadas em Tóquio, assim como a maior parte das revistas e periódicos publicados na prefeitura.

Outras indústrias importantes são a petroquímica, fabricação de automóveis, madeireira e telefones movéis. Outros grandes centros industriais localizados na região metropolitana de Tóquio são Yokohama e Kawasaki, ambas grandes produtoras de navios, produtos petroquímicos, automóveis e produtos do ferro e do aço.

Durante o crescimento centralizado da economia japonesa depois da Segunda Guerra Mundial, muitas companhias moveram seus escritórios centrais de cidades como Osaka, que é a capital histórica do comércio, para Tóquio, numa intenção de obter um melhor acesso ao governo. Esta tendência começou lentamente a fazer crescer a população em Tóquio, junto com o custo de vida para se viver na capital.

Durante catorze anos seguidos, foi eleita pela "Economist Intelligence Unit" como a cidade mais cara (ou de custo de vida mais alto) no mundo, tudo isso num período que terminava em 2006.[53] No resultado de 2010 Tóquio ficou em segundo lugar em estudo divulgado pela empresa de consultoria "Mercer", ficando atrás apenas de Luanda, Angola.[54]

Turismo

Castelo da Cinderela na Tokyo Disneyland

O turismo é uma das suas principais fontes de renda. Milhões de turistas, boa parte deles estrangeiros, visitam Tóquio anualmente. Além de suas muitas atrações turísticas, a cidade também sedia alguns grandes eventos anuais, como a parada dos bombeiros de Tóquio,[55] em 6 de janeiro, ou o Festival de Sanja, na terceira semana de maio.[56]

Por ser um dos principais pontos históricos e culturais do Japão, a prefeitura de Tóquio recebe mais da metade dos turistas internacionais que chegam ao país, (cerca de 58,3 %). Anualmente, 2,6 milhões de pessoas que visitam Tóquio,[57] representando um ingresso anual de dois bilhões de dólares. Este intenso fluxo de turistas torna-a a sexta cidade mais visitada do mundo, atrás de Londres, Paris, Nova Iorque, Hong Kong e Singapura. Por ser a principal porta de entrada do país, é uma região de desenvolvimento crítico para o turismo internacional. Entre os visitantes que chegam à cidade, 63,8% são provenientes de países asiáticos, 18,5% da América do Norte, 12,7% da Europa e 5,0 % de outros países. As atrações turísticas na prefeitura são numerosas, e são administradas ou supervisadas pelo Governo Metropolitano de Tóquio.

Os turistas que visitam a cidade dispõem de muitos hotéis e restaurantes de qualidade. Dos hotéis, os turistas podem optar por ficar em hotéis construídos e mobiliados em estilo ocidental, ou em Ryokans, hotéis construídos e mobiliados ao estilo japonês. Estes hotéis possuem, por exemplo, portas que se deslocam em um sentido lateral, chamadas de shoji, e de um tapete, chamado de tatame. Quanto aos restaurantes, alguns especializam-se em culinária japonesa, de outras culturas asiáticas, ou pela culinária ocidental.

Possui muitos pontos de interesse. Os mais conhecidos são: a Torre de Tóquio: uma torre de 333 metros de altura,[58] localizada ao sul do Palácio Imperial;[59] o Palácio Imperial do Japão, a residência oficial do imperador;[60] os vários templos budistas de atraem milhões de turistas e religiosos todo ano, como o Templo Meiji em Yoyogi e o templo Sensoji em Asakusa; e os belos jardins e parques, que atraem muitas pessoas, como o Parque Ueno, famoso pelas suas raras espécies de flores, e o Parque Yoyogi.

Parte da cidade vista do Palácio Imperial do Japão.

Infraestrutura

Educação

Auditório Yasuda da Tōdai
  • Escolas: O Governo Metropolitano de Tóquio é responsável pela administração e pelo fornecimento de verbas de mais de 2,9 mil escolas. Enquanto alguns distritos e cidades de não possuem escolas suficientes para atender à população em crescimento, outros distritos, onde grandes centros comerciais foram construídos, possuem escolas quase vazias.
  • Bibliotecas: O sistema de biblioteca pública inclui uma biblioteca central e dois órgãos públicos, encarregados de administrar outras bibliotecas menores espalhadas ao longo da província. A Biblioteca central, ou Biblioteca Nacional da Dieta, está aberta ao público em geral, mas sua função principal é ajudar os membros do parlamento japonês em pesquisas.
  • Educação superior: Possui cerca de 200 instituições de ensino superior. As seis mais proeminentes universidades são conhecidas como As Seis Universidades de Tóquio (东京六大学 roku Tokyo daigaku?): Universidade de Keio, Universidade de Tóquio (a mais conhecida, também chamada de "Tōdai"), Universidade de Waseda, Universidade Hosei, Universidade de Meiji e Universidade Rikkyo. As Seis formam centenas de milhares de matriculados, e muitas vezes são comparadas com as universidades de Ivy League, principalmente por estudantes e alunos. A Tōdai é a mais prestigiada, e em 2005 classificou-se na posição 16 entre as 200 maiores universidades do mundo.[61] Sendo que estão localizadas em Tóquio as universidades Keio e Waseda, as principais instituições de ensino superior privado do Japão.[62]

Transportes

Mapa da rede de metrô da cidade
Estação Iidabashi do Metrô de Tóquio
Rainbow Bridge

Tóquio, como o centro da Região Metropolitana de Tóquio, é o maior eixo nacional e internacional de transportes ferroviário, terrestre, aéreo do Japão.[63] Os transportes públicos dentro de Tóquio são dominados por uma extensa rede de limpa e eficiente.[63]

Segundo o último relatório anual do Governo Metropolitano de Tóquio, de 2006, o número de passageiros do sistema, que inclui ônibus, metrô, trens de superfície e bondes, chega a 43 milhões por dia - ele supera o da população total porque as pessoas fazem mais de uma viagem diariamente.[64]

O investimento em transporte de massa foi a saída encontrada pelas autoridades para suportar o grande crescimento populacional de então.[64] A megalópole assumiu em 1966 a liderança do ranking mundial de população, posição que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), manterá ao menos até 2025, quando terá 36,4 milhões de habitantes.[64]

O sistema de transporte público é administrado por várias empresas diferentes. O sistema metropolitano desta cidade, o mais extenso do mundo, é administrado por 11 empresas diferentes. Uma delas é controlada pela província, outra pelo governo nacional e as outras 9 são empresas privadas. Rotas de ônibus e bondes dentro dos 23 bairros são administradas pela província, e rotas de autocarros no resto da província são administradas por empresas privadas.

Quanto ao metrô são 283 estações e 292 quilômetros de linhas, cinco vezes a extensão do metrô de São Paulo.[64] A Estação de Shinjuku é a estação de trem mais movimentada do mundo em volume de passageiros.[nota 3][65] Estima-se que cerca de 20 milhões de pessoas utilizam o transporte ferroviário como meio principal de transporte na região metropolitana diariamente. Em comparação, a Alemanha tem 10 milhões de passageiros de trem diariamente, o maior uso de qualquer país da Europa.[66] De fato, este sistema fica tão lotado nas horas de pico que várias estações empregam funcionários, denominados oshiyas, especialmente designados para empurrar e compactar pessoas dentro dos trens, no momento em que as portas dos trens estão fechando.[64] Porém, antes do trem-bala levava-se 6 horas e meia de viagem entre Tóquio e Osaka. Hoje bastam 2 horas e meia para fazer o percurso de cerca de 500 km.[67]

Passageiros transportados diariamente nas estações da Grande Tokyo (2007):

  1. Estação de Shinjuku: 3,64 milhões[68]
  2. Estação de Ikebukuro: 2,71 milhões[69]
  3. Estação de Shibuya: 2,18 milhões[70]
  4. Estação de Yokohama: 2,09 milhões[71]
  5. Estação de Tóquio: 1,12 milhões[72]
  6. Estação de Shinagawa: 0,91 milhões[73]
  7. Estação de Takadanobaba: 0,90 milhões[74]
  8. Estação de Shimbashi: 0,85 milhões[75]

Aeroportos

Aeroporto Internacional de Tóquio

É servida pelo Tokyo International Airport (東京国際空港 Tōkyō Kokusai Kūkō?) (ou Aeroporto de Haneda (羽田空港 Haneda Kūkō?)), o terceiro aeroporto mais movimentado do mundo, e que atende principalmente a voos domésticos. Passaram pelo aeroporto 66.735.587 passageiros em 2008.[76]

Possui ainda outros cinco aeroportos menores. Três deles estão localizados nas ilhas do Pacífico. Um sétimo aeroporto, o Aeroporto Internacional de Narita,[76] está localizado na cidade de Narita, província de Chiba, e movimenta principalmente os voos internacionais que servem Tóquio. Movimenta mais de 36 milhões de passageiros por ano.[77]

Acidentes de trânsito

No ano de 2004, a frota de veículos estimada pelo Departamento Metropolitano de Polícia na cidade foi de 17.056.111 automóveis. Devido a este grande número, foram registrados 91.380 acidentes, com 105.073 vítimas com lesões de diversas considerações e apenas 413 mortes.[78]

Os acidentes registrados foram provocados com uma maior frequência entre as 8h e as 10h da manhã e das 14h às 18h, independentemente do dia da semana.[79]

Cultura

Sede da Fuji TV em Odaiba

A maior parte da população é budista,[37] e, assim sendo, centenas de templos dessa religião estão localizados na província, embora muitos dos habitantes de Tóquio vão à estes templos apenas em cerimônias especiais como casamentos e funerais, por exemplo, preferindo praticar seus atos religiosos em casa.

Dado à imensa densidade populacional da região, a maior parte dos apartamentos e casas da cidade são pequenas, desenhados para abrigar uma família de dois adultos e duas ou três crianças. Muitas delas são mobiliadas segundo estilo japonês, embora outros sigam um padrão mais ocidental.

A maioria das pessoas usam vestimentas ocidentais, no dia a dia. Algumas pessoas mais velhas - especialmente mulheres - porém, ainda usam o quimono, uma roupa típica japonesa. Roupas tradicionais japonesas são usados, geralmente, apenas em dias ou eventos especiais.

Harajuku, um bairro de Shibuya, é conhecido internacionalmente por seu estilo e da moda jovem.

Muitos dos mais prestigiados artistas japoneses trabalham em Tóquio. Alguns ainda usam métodos e técnicas japoneses, que foram usadas pelos seus ascendentes e passam de geração a geração, e outros artistas preferem usar métodos e técnicas ocidentais. É o centro nacional da música, drama e do teatro japonês. Duas formas de drama japoneses, no e kabuki, são as formas favoritas de entretenimento da população da província.

Museus

Museu Nacional de Tóquio
Museu Nacional de Ciência do Japão

Tóquio tem dezenas de museus da arte, história, ciência e tecnologia. O museu mais importante do Japão é o Museu Nacional de Tóquio,[80] dentro das dependências do Parque Ueno.[81] É administrado pelo governo do país, através da Agência de Assuntos Culturais. O conjunto de edifícios que formam o museu contém a maior coleção de arte japonesa no mundo (90 mil peças). O alcance museográfico abriga a história do Japão, desde tempos pré-históricos até a era moderna.

O Museu Metropolitano de Arte (東京都美術館 Tōkyōto Bijutsukan?), fundado em 1926,[82] está dividido em uma galeria que expõe os trabalhos de artistas nacionais contemporâneos; e uma destinada a trabalhos de artistas estrangeiros. O museu Shitamachi, localizado na esquina sudeste do parque Ueno, está dedicado a preservar a cultura tokiota da era Edo. O Mingeikan é um museu fundado por Yanagi Muneyoshi em 1931, consagrado para o artesanato popular de todo o país. O museu Goto mostra a coleção privada de arte budista, propriedade de Goto Keita, presidente da Tokyu Corporation. Neste museu se encontram rollos pertencentes ao século XII, que contam a legenda de Genji em pinturas de Fujiwara Takayoshi. No Museu da Espada Japonesa, ou Tōken hakubutsukan (刀剣博物館?), regido pela Associação para a Conservação de Arte da Espada Japonesa,[83] encontram-se mais de seis mil peças, trinta das quais catalogadas como tesouro nacional. O Museu Metropolitano de Fotografia de Tóquio (東京都写真美術館 Tōkyō-to Shashin Bijutsukan?), localizado em Ebisu,[84] tem exposições permanentes de fotógrafos nacionais e estrangeiros. Onde atualmente o museu possui uma coleção de aproximadamente 20.000 fotografias, cerca de 30.000 livros e 720 títulos de periódicos em fotografia e imagens visuais.[85]

Entre os museus de ciência e tecnologia mais destacados há dois na ilha artificial de Odaiba: o Museu de Ciências Marítimas, e o Museu Nacional de Ciência Emergente e Inovação.

Gastronomia

Possui um elevado número de restaurantes, enquanto em comparação grandes cidades como Paris e Nova Iorque possuem cerca de 20.000 restaurantes a região metropolitana de Tóquio possui mais de 160 000.[86][87]

Em novembro de 2007, foi lançado no guia Michelin lançou seu guia de restaurantes finos, sendo que Tóquio, ganhou 191 estrelas no total, ou aproximadamente o dobro do seu concorrente mais próximo, no caso Paris. Oito estabelecimentos foram agraciados com o máximo de três estrelas, 25 receberam duas estrelas e 117 ganhou uma estrela. Dos oito melhores restaurantes avaliados, três oferecem jantares finos tradicional japonês, duas casas de sushi e três servem culinária francesa.[88] Em 2008, foi declarada capital gastronómica do mundo novamente pelo guia de restaurantes Michelin.[89]

Os pratos representativos são sobá (荞麦?), o macarrão frio, considerados como os melhores em Tóquio,[90] tempurá (てんぷら天麸罗?),[91] oden (御田, おでん?), prato que surgiu por volta de 1850, preparado com os peixes de água doce capturados nos canais de irrigação ou na baía da cidade,[33] e, claro, sushi (寿司, 鮨, 鮓?), desde que Tóquio era uma vila de pescadores, Edo era conhecida pela pressa de seus moradores, e no século XIX Yohei Hanaya criou uma forma fácil de fazer sushis.[92]

O Chankonabe (ちゃんこ鍋?) é o alimento comido por lutadores de sumô. Por causa do vínculo indissolúvel a cidade com esta arte marcial, o Chankonabe tornou-se um alimento popular, então há uma abundância de restaurantes especializados em Chankonabe.[93]

Esportes

Tokyo Dome, casa do time de beisebol Yomiuri Giants

Os esportes favoritos da população de Tóquio ainda são o judô e o sumô, esportes que fizeram parte da cidade por séculos. Porém, esportes ocidentais, como futebol, boliche, golfe, badminton, tênis e especialmente o basebol estão ficando cada vez mais populares entre a população da cidade, especialmente entre os jovens.

Atualmente, o esporte mais popular em Tóquio é o beisebol (baseball), esporte ocidental mais popular da província.[94] Os jogos da liga profissional de basebol do Japão são realizados no Estádio de Tóquio, que possui capacidade para mais de 50 mil pessoas.

Os Jogos Olímpicos de Verão de 1964 foram realizados em Tóquio,[95] e ocasionaram um grande impacto no aspecto urbano da cidade, pois foram construídas grandes obras de infra-estrutura desportiva, turística, de comunicações e de serviços. A infra-estrutura desportiva ainda é utilizada. Entre outras instalações, encontram-se o Estádio Olímpico de Tóquio, o Nippon Budokan (arena de artes marciais), e o Ginásio Nacional Yoyogi. Foi candidata para os Jogos Olímpicos de Verão de 2016, mas acabou perdendo para o Rio de Janeiro.[96][97] Quatro anos mais tarde, foi eleita sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2020.[98]

Arena de sumô em Tóquio
Sumô

Igual ao resto do país, o sumô (相撲, sumō, às vezes 大相撲, ōzumō) tem um lugar destacado entre os esportes em Tóquio. No Estádio Nacional de Sumô, localizado em Ryogoku, ocorrem os torneios de janeiro, maio e setembro, que atraem muitos espectadores.[99] O imperador do Japão assiste pessoalmente ao torneio de maio. Os treinamentos de sumô são sempre em estábulos, ou baias, e muitos permitem a entrada de espectadores. Aliás no Japão o sumô também deve o impulso de o Imperador Meiji ter sido um praticante do esporte.[100]

Outras artes marciais

Na cidade se praticam de maneira amadora e profissional outras artes marciais, especialmente o judô, incluído em 1964 como esporte olímpico,[101] além do kendo, do caratê, do kyudo e do aikido.

Beisebol

É sede de uma das equipes mais populares de beisebol do país, os Yomiuri Giants (読売ジャイアンツ Yomiuri Jaiantsu?), que jogam com locais os Tokyo Dome (東京ドーム Tōkyō Dōmu?).[99] Também sedia a equipe Tokyo Yakult Swallows (東京ヤクルトスワローズ Tōkyō Yakuruto Suwarōzu?), que joga no estádio Meiji Jingu Stadium.[99][102]

Futebol

A Liga profissional japonesa de futebol, conhecida como J. League (Jリーグ J Rīgu?), fundada em 1993,[99][103] tem em Tóquio duas equipes: o F.C. Tokyo (FC東京 Efushī Tōkyō?) e o Tokyo Verdy 1969 (東京ヴェルデ1969?).[99] Ambas jogam no Estádio de Tóquio.

Entre os anos 1980 e 2004 a cidade foi sede da Copa Intercontinental de Clubes, que enfrentava os ganhadores da Copa da Europa (atual Liga dos Campeões) e a Copa Libertadores da América. A partir de 2005 o campeonato internacional passou ao formato de Campeonato Mundial de Clubes da FIFA, cujos clubes de todas as confederações do mundo se enfrentam no mês de dezembro.[104] Tóquio e Yokohama foram sedes da competição nos intervalos de 2005-2008, 2011-2012 e 2015-2016.[105]

Notas

  1. Existe uma disputa acerca de qual é a capital do Japão. Durante a Restauração Meiji, a mudança da capital de Kyoto a Tóquio no estudo muito claro desde o ponto de vista legal, por alguns creem que Kyoto é a capital, outros que Tóquio é, e outros que ambas as cidades são.
  2. Estimativas diferentes foram feitas sobre o número de causalidades nos bombardeios.[4] O governo estadunidense declarou que por volta de 88 mil pessoas morreram, 41 mil ficaram feridas e mais de um milhão ficaram desabrigadas.[4] O Corpo de Bombeiros de Tóquio, no entanto, estimou 97 mil mortos e 125 mil feridos.[4] O Departamento Metropolitano de Polícia estabeleceu o número de 124.711 vítimas, incluindo mortos e feridos e 286.358 construções e lares destruídos.[4]
  3. Considerando-se dados de 2007, a estação é usada por 3,64 milhões de pessoas por dia.

Referências

  1. População de Tóquio (Estimativa 1 de novembro de 2015) (em japonês) Secretaria de Assuntos Gerais do Governo Metropolitano de Tóquio (26 de novembro de 2015) Visitado em 10-1-2016.
  2. a b c d «Geography of Tokyo» (em inglês). Governo Metropolitano de Tóquio. Consultado em 18 de outubro de 2008. Arquivado do original em 8 de novembro de 2011 
  3. Moriconi 2000, p. 330.
  4. a b c d e f g C. Peter Chen. «Bombing of Tokyo and Other Cities». World War II Database (em inglês). Consultado em 18 de julho de 2009 
  5. «The Global Financial Centres 25» (PDF). Long Finance. 2019. p. 4. Consultado em 11 de setembro de 2019 
  6. «"World's Most Economically Powerful Cities".». Forbes. 15 de julho de 2008. Consultado em 3 de outubro de 2010. Cópia arquivada em 19 de maio de 2011 
  7. a b «Geography & Administration of Tokyo». Japan Reference (em inglês). Consultado em 18 de julho de 2009. Arquivado do original em 13 de novembro de 2004 
  8. a b «The Structure of the Tokyo Metropolitan Government». Governo Metropolitano de Tóquio. Consultado em 13 de outubro de 2007. Arquivado do original em 8 de dezembro de 2014 
  9. a b Room 1996, p. 360.
  10. a b c «Tokyo». City Guide (em inglês). Consultado em 18 de junho de 2009 
  11. Waley 2003, p. 253.
  12. "明治東京異聞~トウケイかトウキョウか~東京の読み方" Tokyo Metropolitan Archives (2004). Acessado em 13 de setembro de 2008. (em japonês)
  13. a b c d e f g h «History of Tokyo (Edo)» (em inglês). Japan Reference. Consultado em 18 de julho de 2009. Arquivado do original em 13 de novembro de 2004 
  14. McClain 1994, p. 13.
  15. Sansom 1958, p. 114.
  16. «Monte Fuji o gigante adormecido». 360 Graus. 17 de março de 2004. Consultado em 18 de junho de 2009. Arquivado do original em 8 de novembro de 2011 
  17. «A New 1649-1884 Catalog of Destructive Earthquakes near Tokyo and Implications for the Long-term Seismic Process» (PDF). U.S. Geological Survey. Consultado em 14 de outubro de 2007. Arquivado do original (PDF) em 25 de outubro de 2007 
  18. Stein 2006, pp. 1–7.
  19. a b «Commodore Matthew C. Perry and the Opening of Japan». Marinha dos Estados Unidos (em inglês). Consultado em 11 de setembro de 2019 
  20. «Japão». Japão Online. Consultado em 26 de setembro de 2009. Arquivado do original em 17 de março de 2005 
  21. a b «東京都年表» Cronologia de Tóquio. Governo Metropolitano de Tóquio (em japonês). Arquivado do original em 27 de abril de 2009 
  22. a b c «History of Tokyo». Governo Metropolitano de Tóquio (em inglês). Consultado em 18 de junho de 2009. Arquivado do original em 12 de outubro de 2007 
  23. «The 2.26 Incident of 1936». Biblioteca Nacional da Dieta (em inglês). Consultado em 8 de agosto de 2009 
  24. «Shinkansen (Japanese Bullet Train)» (em inglês). Japan-Guide.com. Consultado em 18 de julho de 2009 
  25. «Os diferentes tipos de trem de grande velocidade em circulação no mundo». G1. Consultado em 18 de julho de 2009 
  26. «The 1990s in Japan: A Lost Decade» (PDF) (em inglês) 
  27. Saxonhouse 2004.
  28. «Supremo confirma pena de morte de um membro da seita da Verdade Suprema». G1. Consultado em 18 de julho de 2009 
  29. «Metropolitan Government Buildings» (em inglês). Governo Metropolitano de Tóquio. Consultado em 12 de setembro de 2009. Arquivado do original em 7 de abril de 2004 
  30. a b «Islands of Tokyo» (em inglês). Tokyo-Islands.com. Consultado em 22 de novembro de 2010. Arquivado do original em 28 de julho de 2009 
  31. «Welt: Ballungsräume» (em alemão). World Gazetteer. Consultado em 30 de maio de 2008. Arquivado do original em 30 de setembro de 2007 
  32. Datos obtidos do Japan Statistical Yearbook 2006, entre 1990 a 2003.
  33. a b c «Preservando a cultura japonesa no Brasil» (em inglês). Zashi. Consultado em 6 de setembro de 2009 [ligação inativa]
  34. «Tokyo observes latest ever 1st snowfall» (em inglês). Tóquio: Kyodo News. 16 de março de 2005. Consultado em 18 de outubro de 2008. Arquivado do original em 19 de março de 2007 
  35. a b Barry 2003, p. 344.
  36. Ichinose 1999, pp. 3897-3909.
  37. a b Japão Anuário Estatístico 2006, com dados atualizados em 2004 Stat.go.jp (em inglês)
  38. Citi, Knight Frank '07 Annual Wealth Report. Prime Resdential Property Arquivado em 28 de setembro de 2007, no Wayback Machine. (em inglês)
  39. «À Londres, le mètre carré atteint des sommets» (em francês). Le Figaro. 8 de maio de 2007. Consultado em 30 de agosto de 2009. Arquivado do original em 30 de abril de 2013 
  40. Koumura, Masahiko. «Governança Global da Água - Melhorando o Acesso ao Saneamento e à Água Tratada». Embaixada do Japão no Brasil. Consultado em 8 de agosto de 2011 
  41. «MPD organization chart» (em inglês). Polícia Metropolitana de Tóquio. Consultado em 31 de maio de 2009. Arquivado do original em 27 de agosto de 2006 
  42. «Sister Cities (States) of Tokyo - Tokyo Metropolitan Government». Consultado em 9 de maio de 2010. Arquivado do original em 5 de fevereiro de 2010 
  43. «NYC's Partner Cities». The City of New York. Consultado em 16 de dezembro de 2012. Arquivado do original em 14 de agosto de 2013 
  44. «International Cooperation: Sister Cities». Seoul Metropolitan Government. www.seoul.go.kr. Consultado em 26 de janeiro de 2008. Arquivado do original em 10 de dezembro de 2007 
  45. «Seoul -Sister Cities [via WayBackMachine]». Seoul Metropolitan Government (archived 2012-04-25). Consultado em 23 de agosto de 2013 
  46. «Berlin - City Partnerships». Der Regierende Bürgermeister Berlin. Consultado em 17 de setembro de 2013. Arquivado do original em 21 de maio de 2013 
  47. «Global city GDP rankings 2008-2025». Pricewaterhouse Coopers. Consultado em 27 de novembro de 2009. Arquivado do original em 31 de maio de 2013 
  48. «Financial Centres, All shapes and sizes». The Economist. 13 de setembro de 2007. Consultado em 14 de outubro de 2007 
  49. Sassen 2001.
  50. «The World According to GaWC 2008» (em inglês). Universidade de Loughborough. 2008. Consultado em 22 de novembro de 2010 
  51. «Global 500 Our annual ranking of the world's largest corporationns». CNNMoney.com. Consultado em 4 de dezembro de 2008 
  52. Bolsa de Valores de Nova Iorque. (31 de Janeiro de 2007). Informações de mercado. Visitado em 11 de Agosto de 2007.
  53. «Oslo is world's most expensive city: survey». Reuters. 31 de janeiro de 2006. Consultado em 11 de julho de 2009. Arquivado do original em 15 de maio de 2016  |urlmorta= e |datali= redundantes (ajuda).
  54. «Worldwide Cost of Living survey 2010 - City rankings». Mercer.com. 29 de junho de 2010. Arquivado do original em 31 de julho de 2010 
  55. «Bombeiros mostram habilidade como equilibristas no Japão». G1. Consultado em 7 de julho de 2009 
  56. «Japan Atlas Sanja Festival». Web-Jpn.com. Consultado em 7 de julho de 2009 
  57. Em 1999-2000. Tomadas a partir da publicação doJapan Turismo (JNTO ), Levantamento dos visitantes estrangeiros para o Japão, p. 13 [1]
  58. «Torre de Tóquio, a mais alta do mundo, comemora 50 anos». UOL. Consultado em 7 de julho de 2009 
  59. «Tóquio». Portal Onne. Consultado em 11 de julho de 2009 [ligação inativa]
  60. «Palácio Imperial» (em inglês). Agência da Casa Imperial. Consultado em 9 de setembro de 2009 
  61. The Times Higher Education Supplement, 2005 ([2] Arquivado em 11 de janeiro de 2008, no Wayback Machine.)
  62. «The Causal Effect of Graduating from a Top University on Promotion: Evidence from the University of Tokyo's Admission Freeze in 1969» (PDF). Escritório Nacional de Pesquisa Econômica. Consultado em 27 de outubro de 2007 
  63. a b «A Country Study: Japan». Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. pp. Cap. 2, Neighborhoods. Consultado em 24 de outubro de 2007 
  64. a b c d e «Megacidades». O Estado de S. Paulo. Consultado em 21 de novembro de 2009 
  65. «Busiest station». Guinness World Records (em inglês). Consultado em 7 de setembro de 2019 
  66. «German train strike brings chaos» (em inglês). BBC News. Consultado em 21 de novembro de 2009 
  67. Emi 2008, p. 14.
  68. JR East 1,571,602 (785,801×2) [3], Odakyū 498,918 [4] Arquivado em 18 de outubro de 2008, no Wayback Machine., Keiō 747,407 [5], Toei 262,688+130,800 [6], Tokyo Metro 240,984 [7] Arquivado em 22 de junho de 2008, no Wayback Machine., Seibu 188,184 [8][ligação inativa]
  69. JR East 1,179,674 [9], Tobu 519,271 [10] Arquivado em 1 de janeiro de 2012, no Wayback Machine., Seibu 520,164 [11][ligação inativa], Tokyo Metro 491,958 [12] Arquivado em 22 de junho de 2008, no Wayback Machine.
  70. JR East 891,460 [13], Tokyu 414,833+680,395 [14], Tokyo Metro Hanzoumon Line 472,123+258,609 [15] Arquivado em 22 de junho de 2008, no Wayback Machine., Keio 343,697 [16]
  71. JR East 806,788 [17], Yokohama Municipal Subway 132,290 (66,145×2) [18] Arquivado em 26 de janeiro de 2009, no Wayback Machine., Keikyū 308,041 [19] Arquivado em 11 de dezembro de 2009, no Wayback Machine., Tokyu 323,851 [20], Yokohama Minatomirai Railway 134,830 [21] Arquivado em 30 de setembro de 2007, no Wayback Machine., Sagami Railway 440,986 [22] Arquivado em 21 de abril de 2005, no Wayback Machine.
  72. JR East 792,304 [23], JR Central 190,000 (95,000×2) [24] Arquivado em 13 de agosto de 2011, no Wayback Machine., Tokyo Metro 140,486 [25] Arquivado em 22 de junho de 2008, no Wayback Machine.
  73. JR East 648,506 [26], JR Central 21,872 [27] Arquivado em 13 de agosto de 2011, no Wayback Machine., Keikyū 242,804 [28] Arquivado em 11 de dezembro de 2009, no Wayback Machine.
  74. JR East 424,572 [29], Seibu 294,094 [30][ligação inativa], Tokyo Metro 187,458 [31] Arquivado em 22 de junho de 2008, no Wayback Machine.
  75. JR East 499,214 [32], Tokyo Metro 217,790 [33] Arquivado em 22 de junho de 2008, no Wayback Machine., Toei 78,139 [34], Yurikamome 58,824
  76. a b «ACI passenger statistics for 2008» 
  77. «Aeroporto Internacional de Tóquio - Narita». Aeroportos do Mundo. Consultado em 30 de setembro de 2009 
  78. «Livro de Estatísticas de Tóquio, 2004,Total de Acidentes» 
  79. Livro de Estatísticas de Tóquio, 2004, Acidentes e horas por diametro.tokyo.jp
  80. «Turismo - Japão - Tóquio». Folha Online. Consultado em 8 de agosto de 2009 
  81. «携帯地図 - Ueno Park» (em inglês). GMAP. Consultado em 8 de agosto de 2009 
  82. «東京都美術館<利用案内>» (em inglês). Site oficial do museu. Consultado em 8 de agosto de 2009. Arquivado do original em 9 de junho de 2009 
  83. «財団法人 日本美術刀剣保存協会 Obtido em 8 de agosto de 2009 (em japonês)» 
  84. «MAP». Museu Metropolitano de Fotografia de Tóquio. Consultado em 8 de agosto de 2009 
  85. «Outline of Facilities». Museu Metropolitano de Fotografia de Tóquio. Consultado em 8 de agosto de 2009. Arquivado do original em 5 de abril de 2010 
  86. «Guia Michelin chega a Tóquio». Global Voices. Consultado em 3 de outubro de 2009 
  87. «Tokyo emerges as global culinary power» (em inglês). USA Today. 10 de julho de 2008. Consultado em 3 de outubro de 2009 
  88. «Tokyo 'top city for good eating'» (em inglês). BBC News. 20 de novembro de 2007. Consultado em 18 de outubro de 2008 
  89. Agence France-Presse (18 de novembro de 2008). «Tokyo shines with 227 Michelin stars». Breitbart.com (em inglês). Consultado em 22 de novembro de 2010. Arquivado do original em 30 de agosto de 2009 
  90. «Traditional Tokyo Cuisine» (em inglês). Kateigaho (International Edition). Inverno de 2004. Consultado em 22 de novembro de 2010. Arquivado do original em 23 de maio de 2009 
  91. «Tempura». Kateigaho (International Edition). Consultado em 6 de setembro de 2009. Arquivado do original em 26 de julho de 2009 
  92. MJ 2009, p. 17.
  93. «Tokyo Basic for Tourists - Tokyo's Local Food» (em inglês). Tokyo Tourism Info. Consultado em 6 de setembro de 2009 
  94. «Imagens do Japão». Veja, ed. 2038. 12 de dezembro de 2007. Consultado em 10 de setembro de 2013. Arquivado do original (shtml) em 11 de fevereiro de 2009 
  95. «Tóquio 1964 - Jogos Olímpicos - COB - obtido em 10 de setembro de 2013 (em português)» 
  96. «Site oficial da candidatura da cidade» (em inglês). Tokyo2016.or.jp. Consultado em 19 de julho de 2009. Arquivado do original em 16 de março de 2009 
  97. «Rio e Madri estão na final, já Chicago e Tóquio foram eliminadas das Olimpíadas 2016 - O Globo, obtido em 3 de outubro de 2009 (em português)» 
  98. «Tóquio é escolhida sede dos Jogos de 2020 mesmo com ameaça nuclear - Globo Esporte, obtido em 7 de setembro de 2013 (em português)» 
  99. a b c d e Phillips 2005.
  100. BB 1976, pp. 83-85.
  101. «Sports» (em inglês). Comitê Olímpico Internacional [ligação inativa] 
  102. Bender 2006.
  103. «J League a liga profissional de futebol japonês». Nipocultura. Consultado em 19 de julho de 2007 
  104. «Goodbye Toyota Cup, hello FIFA Club World Championship». FIFA. 10 de dezembro de 2004. Consultado em 9 de setembro de 2019. Arquivado do original em 30 de abril de 2011 
  105. «Club World Cup archive». FIFA (em inglês). Consultado em 9 de setembro de 2019 

Bibliografia

Livros

  • Barry, Roger Graham; Richard J.; Chorley (2003). Atmosphere, Weather and Climate. Abingdon: Routledge. ISBN 0-415-27170-3 
  • Ebrard, François Moriconi (2000). De Babylone à Tōkyō : Les grandes agglomérations du monde (em francês). Paris: Editions OPHRYS. ISBN 9782708009714 
  • McClain, James (1994). Edo and Paris: Urban Life and the State in the Early Modern Era. Nova Iorque: Cornell University Press. ISBN 080148183X 
  • Room, Adrian (1996). Placenames of the World. Carolina do Norte: McFarland & Company. ISBN 0786418141 
  • Sansom, George Bailey (1958). A History of Japan, 1615-1867. Califórnia: Stanford University Press. ISBN 9780804705264 
  • Sassen, Saskia (2001). The Global City: New York, London, Tokyo 2ª ed. Princenton: Princeton University Press. ISBN 0-691-07063-6 
  • Saxonhouse, Gary R.; Stern; Robert M. (2004). Japan's Lost Decade: Origins, Consequences and Prospects for Recovery. Nova Jérsei: Blackwell Publishing Limited. ISBN 1-4051-1917-9 
  • Waley, Paul (2003). Japanese Capitals in Historical Perspective: Place, Power and Memory in Kyoto, Edo and Tokyo. Abingdon: Routledge. ISBN 070071409X 

Periódicos

  • «History of Sumo» 11ª ed. Black Belt. 14. 1976. ISSN 0277-3066 
  • «Sabores de Norte a Sul». Made in Japan (141). 2009 
  • Bender, Andrew; Yanagihara, Wendy (2006). «Lonely Planet Tokyo». Lonely Planet. ISBN 9781740598767 
  • Emi, Cláudia; Endo, Claudio; Solari, Guilherme (2008). «Senhores passageiros bem vindos ao trem-bala». Made in Japan (131) 
  • Ichinose, Toshiaki; Shimodozono, Kazuhiro; Hanaki, Keisuke (1999). «Impact of anthropogenic heat on urban climate in Tokyo». Atmospheric Environment. 33. doi:10.1016/S1352-2310(99)00132-6 
  • Phillips, Cathy (2005). «Time Out Tokyo». Time Out Guides. ISBN 9781904978374 
  • Stein, Ross S.; Toda, Shinji; Parsons, Tom; Grunewald, Elliot (2006). 364. doi:10.1098/rsta.2006.1808 


Ligações externas

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Tóquio