Economia do Quénia
Economia do Quênia | |
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Turistas em um safari no Quênia | |
Moeda | xelim queniano |
Ano fiscal | Ano calendário |
Blocos comerciais | OMC, União Africana, COMESA e outras |
Estatísticas | |
PIB | 76,07 mil milhões(2012) (83° lugar) |
Variação do PIB | 5,1% (2012) |
PIB per capita | 1 800 (2012) |
PIB por setor | agricultura 24,2%, indústria 14,8%, comércio e serviços 61% (2012) |
Inflação (IPC) | 10,9% (2012) |
População abaixo da linha de pobreza |
50% (2000) |
Coeficiente de Gini | 0,425 (2008) |
Força de trabalho total | 18,89 milhões (2012) |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 75%, indústria, comércio e serviços 25% (2007) |
Desemprego | 40% (2008) |
Principais indústrias | bens de consumo em pequena escala (plásticos, móveis, baterias, têxtil, roupas, sabão, cigarros, farinha), produtos agrícolas, hortaliças, refino de petróleo, alumínio, aço, chumbo, cimento, reparos em embarcações, turismo |
Exterior | |
Exportações | 5 942 milhões (2012) |
Produtos exportados | chá, hortaliças, café, derivados de petróleo, peixe, cimento |
Principais parceiros de exportação | Reino Unido 10,2%, Países Baixos 9,4%, Uganda 9,1%, Tanzânia 8,9%, Estados Unidos 6,4%, Paquistão 5,7% (2008) |
Importações | 14 390 milhões (2012) |
Produtos importados | máquinas e equipamentos de transporte, derivados de petróleo, veículos a motor, ferro e aço, resinas e plásticos |
Principais parceiros de importação | Emirados Árabes Unidos 11,9%, Índia 11,8%, República Popular da China 10,3%, Arábia Saudita 8,3%, África do Sul 5,9%, Japão 5,3%, Estados Unidos 4% (2008) |
Dívida externa bruta | 9 526 milhões (2012) |
Finanças públicas | |
Receitas | 7 375 milhões (2012) |
Despesas | 9 300 milhões (2012) |
Fonte principal: [[1] The World Factbook] Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
Importante entreposto comercial e financeiro da África oriental, o Quênia tem sido afetado pela corrupção e por sua dependência da exportação de produtos primários, cujos preços tem permanecido baixos[1] .
Em 1997 o FMI suspendeu a ajuda ao programa de estabilização econômica do país, por seu fracasso em manter reformas estruturais e combater a corrupção. Uma forte seca entre 1999 e 2000 ajudou a piorar os problemas do país, causando racionamento de água e de energia, e reduzindo a produção agrícola. Como resultado, o Produto Interno Bruto caiu 0,2% em 2000. O FMI, que retomou a ajuda ao país em 2000 por causa da seca, suspendeu-a novamente em 2001, quando o governo falhou na tentativa de adotar medidas de combate à corrupção. Neste ano, apesar do retorno à normalidade das chuvas, o baixo preço das "commodities", a corrupção endêmica e o baixo investimento limitaram o crescimento a 1,2%[1] . No ano seguinte, as chuvas irregulares, a baixa confiança dos investidores e o fraco apoio de doadores internacionais limitaram o crescimento a 1,1%[1] .
A eleição de Mwai Kibaki em 2002 pôs fim a 24 anos de governo de Daniel arap Moi. Após algum progresso no combate à corrupção e no encorajamento dos doadores internacionais, o governo viu-se assolado por escândalos em 2005 e 2006, que fizeram o Banco Mundial atrasar a doação de ajuda naquele ano. Desde então os investidores voltaram a fazer empréstimos ao país, apesar da pouca ação do governo no combate à corrupção[1] .
O crescimento da violência no início de 2008 após as eleições somado aos efeitos da crise financeira global sobre as remessas internacionais e as exportações reduziram o crescimento econômico para 1,7% em 2008 e 2% em 2009[1] .
Economia por se(c)tores
A agricultura continua a dominar a economia do Quênia, apesar de apenas 15% das terras do país serem consideradas férteis e apenas 7% a 8% poderem ser consideradas de primeira classe. Os principais produtos agrícolas quenianos são chá, café, milho, trigo, laranja, banana, abacaxi, abacate, girassol, soja, sisal, algodão, coco, cana de açúcar, batata, tomate, cebola, arroz, feijão, mandioca e caju. A pecuária tem como predominante à cultura de bovinos, suínos e caprinos, além de piscicultura e avicultura (incluindo galinhas, perus, patos, gansos e pavões). O setor primário é o segundo em contribuição para o PIB, depois dos serviços.
Os minerais extraídos são a pedra calcária, trona (carbonato de sódio), ouro, sal e flúor. A indústria queniana produz plásticos, refino de petróleo, artefatos de madeira, tecidos, cigarros, couro, cimento, metalurgia e comida enlatada.
O turismo também rende bons lucros, principalmente em na costa (litoral) e na savana queniana (turismo ecológico). A exportação é forte em chá e café, enquanto que as importações incluem maquinaria, alimentos, equipamentos de transporte e petróleo (e seus derivados).