Enchentes no Rio Grande do Sul em 2024: diferenças entre revisões

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=== Notícias falsas ===
=== Notícias falsas ===
Políticos e influenciadores ligados ao [[bolsonarismo]] publicaram [[Notícia falsa|notícias falsas]] sobre eventos relacionados à enchente.<ref name=":6">{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/05/08/entenda-por-que-eduardo-bolsonaro-pablo-marcal-e-cleitinho-serao-investigados-por-fake-news-sobre-rs.ghtml|titulo=Entenda por que Eduardo Bolsonaro, Pablo Marçal e Cleitinho serão investigados por fake news sobre o Rio Grande do Sul|data=2024-05-08|acessodata=2024-05-08|website=O Globo|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2024/05/governo-federal-nao-patrocinou-show-de-madonna-no-rio.shtml|titulo=Governo federal não patrocinou show de Madonna no Rio de Janeiro|data=2024-05-06|acessodata=2024-05-08|website=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Prado|primeiro=Gabriela|url=https://www.cnnbrasil.com.br/politica/fake-news-sobre-tragedias-no-rs-governo-pede-que-pf-investigue-postagens-de-eduardo-bolsonaro-senador-cleitinho-e-pablo-marcal/|titulo=Fake news sobre tragédias no RS: governo pede que PF investigue postagens de Eduardo Bolsonaro, senador Cleitinho e Pablo Marçal|acessodata=2024-05-08|website=CNN Brasil}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.gov.br/secom/pt-br/fatos/brasil-contra-fake/noticias/2023/3/governo-federal-nao-patrocinou-show-da-madonna-no-rio|titulo=Governo Federal não patrocinou show da Madonna no Rio|data=5 de maio de 2024|acessodata=2024-05-08|website=Secretaria de Comunicação Social|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/articles/ck5kxw6wex6o|titulo=Fake news da tragédia no Sul: 'Zombam da vida alheia e tripudia sobre os mortos', diz especialista|data=2024-05-06|acessodata=2024-05-08|website=BBC News Brasil|lingua=pt-br}}</ref> Depois que o [[Palácio do Planalto]] ter identificado em perfis de políticos e influenciadores posts com tais ''fake news'', membros da [[Secretaria Nacional de Segurança Pública|Secretaria de Segurança Pública]], do Governo Estadual, da [[Casa Civil (Brasil)|Casa Civil]] e [[Polícias civis do Brasil|Polícia Civil]] endossaram a abertura de investigações.<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/05/08/entenda-por-que-eduardo-bolsonaro-pablo-marcal-e-cleitinho-serao-investigados-por-fake-news-sobre-rs.ghtml|titulo=Entenda por que Eduardo Bolsonaro, Pablo Marçal e Cleitinho serão investigados por fake news sobre o Rio Grande do Sul|data=2024-05-08|acessodata=2024-05-08|website=O Globo|lingua=pt-br}}</ref><ref name=":7">{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/05/07/sem-citar-coach-autoridades-do-rio-grande-do-sul-desmentem-fake-news-de-pablo-marcal-sobre-doacoes.ghtml|titulo=Sem citar coach, autoridades do Rio Grande do Sul desmentem fake news de Pablo Marçal sobre doações|data=2024-05-07|acessodata=2024-05-08|website=O Globo|lingua=pt-br}}</ref> Após a identificação dos conteúdos falsos nas redes sociais, [[Ricardo Lewandowski]], [[Ministério da Justiça e Segurança Pública (Brasil)|ministro da Justiça]], remeteu um documento à [[Polícia Federal (Brasil)|Polícia Federal]] para análise e adoção "das providências cabíveis, com a urgência que o caso requer".<ref name=":6" /> O presidente Lula, falando sobre as notícias falsas, defendeu a regulação das redes sociais.<ref>{{citar web|url=https://www.infomoney.com.br/politica/lula-reclama-de-fake-news-sobre-tragedia-no-rs-e-defende-regulacao-das-redes/|título=Lula reclama de “fake news” sobre tragédia no RS e defende regulação das redes|publicado=InfoMoney}}</ref> Em 9 de maio, o comandante do Exército, general [[Tomás Ribeiro Paiva]], afirmou que as notícias falsas sobre a tragédia das enchentes no estado têm atrapalhado o trabalho de ajuda às vítimas.<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2024/05/09/fake-news-atrapalham-trabalho-de-ajuda-as-vitimas-das-enchentes-no-rs-diz-comandante-do-exercito.ghtml |título=Fake news atrapalham trabalho de ajuda às vítimas no Rio Grande do Sul, diz comandante do Exército
Políticos e influenciadores ligados ao [[bolsonarismo]] publicaram [[Notícia falsa|notícias falsas]] sobre eventos relacionados à enchente.<ref name=":6">{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/05/08/entenda-por-que-eduardo-bolsonaro-pablo-marcal-e-cleitinho-serao-investigados-por-fake-news-sobre-rs.ghtml|titulo=Entenda por que Eduardo Bolsonaro, Pablo Marçal e Cleitinho serão investigados por fake news sobre o Rio Grande do Sul|data=2024-05-08|acessodata=2024-05-08|website=O Globo|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2024/05/governo-federal-nao-patrocinou-show-de-madonna-no-rio.shtml|titulo=Governo federal não patrocinou show de Madonna no Rio de Janeiro|data=2024-05-06|acessodata=2024-05-08|website=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Prado|primeiro=Gabriela|url=https://www.cnnbrasil.com.br/politica/fake-news-sobre-tragedias-no-rs-governo-pede-que-pf-investigue-postagens-de-eduardo-bolsonaro-senador-cleitinho-e-pablo-marcal/|titulo=Fake news sobre tragédias no RS: governo pede que PF investigue postagens de Eduardo Bolsonaro, senador Cleitinho e Pablo Marçal|acessodata=2024-05-08|website=CNN Brasil}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.gov.br/secom/pt-br/fatos/brasil-contra-fake/noticias/2023/3/governo-federal-nao-patrocinou-show-da-madonna-no-rio|titulo=Governo Federal não patrocinou show da Madonna no Rio|data=5 de maio de 2024|acessodata=2024-05-08|website=Secretaria de Comunicação Social|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/articles/ck5kxw6wex6o|titulo=Fake news da tragédia no Sul: 'Zombam da vida alheia e tripudia sobre os mortos', diz especialista|data=2024-05-06|acessodata=2024-05-08|website=BBC News Brasil|lingua=pt-br}}</ref> Depois que o [[Palácio do Planalto]] ter identificado em perfis de políticos e influenciadores posts com tais ''fake news'', membros da [[Secretaria Nacional de Segurança Pública|Secretaria de Segurança Pública]], do Governo Estadual, da [[Casa Civil (Brasil)|Casa Civil]] e [[Polícias civis do Brasil|Polícia Civil]] endossaram a abertura de investigações.<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/05/08/entenda-por-que-eduardo-bolsonaro-pablo-marcal-e-cleitinho-serao-investigados-por-fake-news-sobre-rs.ghtml|titulo=Entenda por que Eduardo Bolsonaro, Pablo Marçal e Cleitinho serão investigados por fake news sobre o Rio Grande do Sul|data=2024-05-08|acessodata=2024-05-08|website=O Globo|lingua=pt-br}}</ref><ref name=":7">{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/05/07/sem-citar-coach-autoridades-do-rio-grande-do-sul-desmentem-fake-news-de-pablo-marcal-sobre-doacoes.ghtml|titulo=Sem citar coach, autoridades do Rio Grande do Sul desmentem fake news de Pablo Marçal sobre doações|data=2024-05-07|acessodata=2024-05-08|website=O Globo|lingua=pt-br}}</ref> Após a identificação dos conteúdos falsos nas redes sociais, [[Ricardo Lewandowski]], [[Ministério da Justiça e Segurança Pública (Brasil)|ministro da Justiça]], remeteu um documento à [[Polícia Federal (Brasil)|Polícia Federal]] para análise e adoção "das providências cabíveis, com a urgência que o caso requer".<ref name=":6" /> O presidente Lula, falando sobre as notícias falsas, defendeu a regulação das redes sociais.<ref>{{citar web|url=https://www.infomoney.com.br/politica/lula-reclama-de-fake-news-sobre-tragedia-no-rs-e-defende-regulacao-das-redes/|título=Lula reclama de “fake news” sobre tragédia no RS e defende regulação das redes|publicado=InfoMoney}}</ref> Em 9 de maio, o comandante do Exército, general [[Tomás Ribeiro Paiva]], afirmou que as notícias falsas sobre a tragédia das enchentes no estado têm atrapalhado o trabalho de ajuda às vítimas.<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2024/05/09/fake-news-atrapalham-trabalho-de-ajuda-as-vitimas-das-enchentes-no-rs-diz-comandante-do-exercito.ghtml |título=Fake news atrapalham trabalho de ajuda às vítimas no Rio Grande do Sul, diz comandante do Exército
|autor=Júlio Mosquéra |data=9 de maio de 2024 |publicado=G1 |acessodata=10 de maio de 2024 |língua=pt |arquivourl=|arquivodata=|urlmorta=}}</ref> Em 10 de maio, um estudo feito pelo professor de gestão de políticas públicas da [[Universidade de São Paulo]] (USP), Pablo Ortellado, apontou que quase um terço (31%) das publicações no X, antigo [[Twitter]], sobre a tragédia no Rio Grande do Sul realizadas entre as 10h e 14h do mesmo dia tentam descredibilizar o poder público.<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/10/quase-13-das-postagens-no-x-sobre-rs-tenta-descredibilizar-poder-publico-aponta-estudo.ghtml |título=Quase 1/3 das postagens no X sobre RS tenta descredibilizar poder público, aponta estudo |autor= |data=10 de maio de 2024 |publicado=G1 |acessodata=11 de maio de 2024 |língua=pt |arquivourl=|arquivodata=|urlmorta=}}</ref>
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== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 20h39min de 11 de maio de 2024

Enchentes no Rio Grande do Sul em 2024
Enchentes no Rio Grande do Sul em 2024
Centro de Porto Alegre inundado em 5 de maio de 2024

Imagens de satélite das áreas atingidas em 6 de maio (acima) e 20 de abril (abaixo), durante e antes das enchentes.
Duração 28 de abril de 2024 (2024-04-28)–presente
Vítimas
  • 136 mortos[1]
  • ∼ 125 desaparecidos[1]
  • ∼ 756 feridos[1]
  • ∼ 71,3 mil em abrigos[1]
  • ∼ 339,9 mil desalojados[1]
Áreas afetadas Rio Grande do Sul
Causas Enchentes

As enchentes no Rio Grande do Sul em 2024 referem-se às inundações que ocorrem no estado brasileiro do Rio Grande do Sul entre o final de abril e início de maio de 2024. O governo gaúcho classificou a situação como "a maior catástrofe climática" da história do estado.[2]

Em várias cidades, no período entre 26 de abril e 2 de maio, chegou a chover de 500 a 700 mm, correspondendo a um terço da média histórica de precipitação para todo um ano, e em muitas outras a precipitação ficou entre 300 e 400 mm.[3] Dados do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mostram que as chuvas de maio levaram 14,2 trilhões de litros de água para o lago Guaíba, volume que equivale a quase metade do reservatório da Usina Hidrelétrica de Itaipu.[4]

A precipitação excessiva afetou mais de 60% do território estadual,[5] e até as 9 horas do dia 11 de maio, 444 municípios reportaram danos, sendo registrados 136 mortos, 125 desaparecidos e 756 feridos. Mais de 1,95 milhão de pessoas foram afetadas e mais de 411 mil tiveram de sair de suas casas.[1] Mais de 640 mil residências tiveram o abastecimento de água cortado e mais de 440 mil clientes ficaram sem energia elétrica.[6] Ocorreram bloqueios em dezenas de pontos nas estradas estaduais por deslizamentos de terra, alagamento, destruição da pista ou queda de barreiras e árvores.[7]

No dia 5 de maio o governo federal decretou estado de calamidade pública.[8] No mesmo dia, a inundação do Guaíba, lago que cerca a capital Porto Alegre, atingiu a marca de 5,33 metros, superando a histórica enchente de 1941.[9] A Confederação Nacional de Municípios (CNM) estimou que as enchentes causaram prejuízos de 4,6 bilhões de reais, sendo que cerca de 78% dos municípios gaúchos foram afetadas, resultando em danos principalmente no setor habitacional.[10]

Histórico meteorológico

Imagem de satélite do sul do Brasil em 2 de maio de 2024
Ficheiro:Mapa das enchentes na Região Metropolitana de Porto Alegre, em 4 de maio de 2024.png
Mapa das prováveis áreas de risco sob influência da atual elevação do Guaíba na Região Metropolitana de Porto Alegre, em 4 de maio de 2024
Imagem aérea do dia 5 de maio de 2024 mostrando as consequências do avanço da cheia do Guaíba sobre Porto Alegre

Um bloqueio atmosférico causado por um sistema de alta pressão atmosférica no Centro-Sul do Brasil impediu o deslocamento de sistemas meteorológicos típicos (ciclone extratropical, frente fria, cavado) que causam precipitações.[11] As temperaturas onde o anticiclone atuou ficaram de cinco a dez graus Celsius acima do que é registrado historicamente pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Por conta disso, as áreas de instabilidade ficaram confinadas no estado gaúcho.[12] No dia 28 de abril a Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu o Aviso Meteorológico 254,[13] depois atualizado, alertando para o "risco para transtornos por conta dos temporais isolados e chuvas pontualmente intensas, ocasionando rápidas elevações dos níveis com extravasamento da calha em arroios, córregos, pequenos riachos e regiões ribeirinhas, assim como lenta elevação dos rios principais podendo atingir cota de inundação, além de alagamentos pontuais nos perímetros urbanos". Nos dias que se seguiram, na rede social X, os avisos se sucederam, sempre com previsões para tempo adverso.[14][15]

O mau tempo começou no norte do estado, no dia 28, com chuva e vento fortes. Na segunda-feira, a situação se espalhou por quase todo o estado.[13] No dia 30, por volta das 14 horas, o Aviso Meteorológico 254 foi atualizado, trazendo o alerta para "risco alto para transtornos por conta das tempestades isoladas, e chuvas intensas e persistentes, ocasionando rápidas elevações dos níveis com extravasamento da calha em arroios, córregos, pequenos riachos e regiões ribeirinhas, assim como elevação dos rios principais atingindo cota de inundação, além de alagamentos nos perímetros urbanos e deslizamentos".[16]

O mau tempo dos dias 28 de abril a 1.º de maio foi provocado por uma frente fria associada a uma área de baixa pressão sobre o mar. Junto a este sistema, houve a atuação de um fluxo de umidade vindo do norte do país.[16][17] Uma outra frente começou a ingressar no estado no dia 2 de maio, enquanto a umidade do fluxo se mantinha. Esta frente estava associada a uma área de baixa pressão sobre o Paraguai que depois se deslocou perpendicularmente sobre o RS até desembocar no leste do estado no Oceano Atlântico.[16][17][18]

Sobre o aviso do ingresso da segunda frente, Marcelo Schneider, meteorologista do INMET e coordenador do distrito de meteorologia de Porto Alegre, explicou: "muita preocupação nas próximas 24h, 36h. Além dos volumes de chuva e ventos no interior do estado, a gente deve ouvir falar em alguns transtornos, como microburst (ou microexplosão), que são tempestades localizadas, em função do contraste de temperatura".[18]

Relação com as mudanças climáticas

Um relatório científico publicado pelo Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas em 2013 já apresentava a tendência de aumento significativo das chuvas no Sul do Brasil por conta das mudanças climáticas, mas devido à existência de variáveis difíceis de quantificar com precisão, havia incerteza a respeito do nível de aumento, podendo oscilar de 25 a 30%.[19] Outras projeções que já haviam sido feitas, citadas pelo climatologista Carlos Nobre, participante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), variavam de 10% a 20% de aumento.[20][21]

Além de Nobre, outros especialistas como Paulo Artaxo, também membro do IPCC, e Marcio Astrini, secretário-executivo de Observatório do Clima, correlacionaram as frequentes enchentes no Sul do Brasil aos impactos do aquecimento global no Brasil,[22][20][23][24][25] o que também foi destacado na cobertura da imprensa internacional,[26] além de apontarem o despreparo governamental, refletido em políticas públicas inconsistentes de prevenção de desastres e programas insuficientes de mitigação e adaptação ao aquecimento global, o que é agravado pelos danos ao meio ambiente e pela fragilização da legislação ambiental.[22][20][25]

Consequências

Ponte do Guaíba em 5 de maio de 2024 entre Eldorado do Sul e Porto Alegre interditada
Pelotas, no interior, inundada em maio de 2024.
Áreas atingidas em Canoas

Vítimas

No dia 2 de maio, a Defesa Civil do RS reportou 13 mortes, enquanto o Corpo de Bombeiros da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul confirmou outros 11 óbitos, sendo que 21 pessoas permanecem desaparecidas. Ao todo, 147 municípios gaúchos registraram inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra. Cerca de 67,8 mil pessoas foram atingidas pelos efeitos das chuvas nas regiões Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre, sendo que 14,5 mil moradores estão fora de casa (4 599 em abrigos e 9 993 desalojados).[27]

Atualizações do balanço da Defesa Civil do estado
Data Cidades atingidas Desabrigados e desalojados Mortes Desaparecidos Ref.
30/04 77 ~300 5 18 [28]
01/05 114 ~4 500 10 21 [29]
02/05 154 ~14 900 29 60 [30]
03/05 265 ~32 200 39 68 [31]
04/05 317 ~82 566 55 74 [32]
05/05 341 ~134 331 78 105 [33]
06/05 364 ~149 300 83 111 [34]
07/05 388 ~203 800 90 132 [35]
08/05 425 ~231 214 100 130 [36]
09/05 ~232 125 107 136 [37]
10/05 435 ~406 733 113 146 [38]
11/05 444 ~411 326 136 125 [1]

Animais

Até o dia 10 de maio, segundo o governo gaúcho, cerca de 10 mil animais, como cavalos, gatos e cães, foram socorridos e resgatados por voluntários, Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e Polícia Civil, além de organizações não governamentais, como Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD).[38][39][40] Um cavalo, que ficou quatro dias ilhada em cima de um telhado em Canoas, ganhou grande destaque na imprensa internacional e foi resgatado por uma equipe do Corpo de Bombeiros com o apoio do Exército na manhã do dia 8 de maio.[41]

Infraestrutura

Soldados do Exército Brasileiro montam barreiras de contenção temporárias em Pelotas
Imagem aérea do dia 5 de maio de 2024 mostrando a região do Aeroporto Internacional de Porto Alegre debaixo d'água

No dia 30 de abril, primeiro dia de divulgação dos boletins referentes ao novo desastre natural no estado, cerca de 300 mil gaúchos estavam sofrendo com algum problema de infraestrutura, incluindo a ausência do fornecimento de energia elétrica, água potável e fornecimento de telefonia e internet. Dezenas de rodovias estaduais e federais também estavam total ou parcialmente bloqueadas devido à queda de barreiras ou alagamentos e enchentes.[42] No dia seguinte, em 1 de maio, mais de 160 mil pontos estavam sem energia elétrica e 441 mil pessoas estavam sem água, o que significava 14% dos clientes da Corsan.[43]

O alto volume de chuva ocasionou o rompimento da Represa 14 de Julho, localizada no Rio das Antas, em Cotiporã. O dano estrutural ocorreu no início da tarde de 2 de maio.[44] A Defesa Civil emitiu um alerta aos moradores dos municípios de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado deixem áreas de risco e procurem abrigos públicos ou outro local de segurança para permanecer durante a elevação de nível do Rio Taquari.[45]

Na Serra Gaúcha, diversas estradas da região foram afetadas com deslizamentos, ocasionando diversos bloqueios.[46] No dia 1º de maio, a Ponte Ernesto Dornelles, sob o Rio das Antas, localizada entre os municípios de Bento Gonçalves e Veranópolis, na BR-470, foi acometido por um desmoronamento em ambas as cabeceiras,[47] resultando em cinco mortes e 403 pessoas resgatadas.[48] A BR-116, entre Galópolis e Vila Cristina, teve parte do asfalto que cedeu, em Caxias do Sul.[49] Em Farroupilha, entre Nova Milano a cidade de São Vendelino, a RS-122 foi bloqueada devido à queda de barreiras, deslizamento de pedras e rompimento de pista.[50] Uma das principais ligações entre a Serra e o Litoral Norte, a Rota do Sol, na RS-486, em Itati, próximo ao Mirante da Rota do Sol, ocorreu um deslizamento de terra no local, gerando bloqueio total da rodovia.[51]

Porto Alegre

Centro Histórico de Porto Alegre alagado

Em Porto Alegre, o sistema de contenção de cheias, composto por um muro e uma série de diques, apresentou falhas de funcionamento. Comportas romperam ou vazaram, e estações de bombeamento de água de volta para o Guaíba deixaram de operar.[52][53] Como consequência, o Centro Histórico e vários outros bairros sofreram extenso alagamento, como o Menino Deus, Cidade Baixa e Sarandi, obrigando à evacuação das áreas mais afetadas.[54][55][56] Em algumas ruas o trânsito só era possível de barco.[57] Às 8 horas do dia 5 de maio o nível da água do Guaíba medido no Cais do Porto atingiu 5,33 metros, superando a cheia histórica de 1941, até então a maior desde o início dos registros.[9]

Alagamento na área urbana da região metropolitana de Porto Alegre

O aeroporto foi alagado e suspendeu as operações,[58] e as pontes sobre o Guaíba e as avenidas Castelo Branco e Assis Brasil foram interditadas, interrompendo as principais ligações da capital com o resto do estado.[59][60][61] A rodoviária do município, alagada, foi fechada, tendo todas as suas partidas e chegadas canceladas;[62] o metrô de Porto Alegre foi paralisado pela Trensurb a partir das 16 horas da sexta-feira, 3 de maio.[63] Trens foram movidos para trechos elevados da linha para evitar maiores perdas, mas a extensão dos danos ao sistema metroviário permanece desconhecida.[64]

O bloqueio das principais vias de acesso à cidade provocou problemas de abastecimento de alimentos e combustível. O temor da falta provocou uma corrida de parte da população aos mercados e postos de gasolina, mas a Associação Gaúcha de Supermercados e a Sulpetro garantiram que as dificuldades eram pontuais e não haveria desabastecimento.[65]

Imagem de satélite da Grande Porto Alegre parcialmente inundada em 8 de maio

O desligamento de várias estações de tratamento de água, inundadas pela enchente ou desativadas preventivamente pelo risco de curto-circuito, deixou 85% da população da capital sem água, segundo dados da Corsan.[66] Em 6 de maio, o governo da capital gaúcha emitiu um decreto municipal no qual determina que a distribuição de água seja exclusiva para "abastecimento e consumo essencial" ao menos "até que seja retomada a situação de regularidade do abastecimento de água".[67] Os bairros alagados tiveram a energia elétrica cortada preventivamente, afetando 138 mil pessoas.[68]

Economia

As enchentes causaram prejuízos de 4,6 bilhões de reais, conforme dados estimados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Cerca de 78% dos municípios gaúchos foram afetados, resultando em danos principalmente no setor habitacional, com prejuízo de R$ 3,4 bilhões.[10] Cerca de 100 mil residências foram danificadas ou destruídas.[69] O restante dos prejuízos se divide entre o setor público (465,8 milhões de reais) e o setor privado (756,5 milhões de reais), com impacto significativo em agricultura, pecuária, indústria, comércio local e serviços diversos. Os danos no setor público envolvem principalmente infraestrutura, assistência médica, sistemas de transporte, educação e abastecimento de água.[10] De acordo com previsões do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, PIB gaúcho pode vir a quase zero em 2024 e o impacto no PIB nacional pode ser de até 0,3 ponto percentual.[70]

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) estima que os 336 municípios em calamidade pública representam 87,2% dos empregos industriais na região. Os locais mais afetados pelas cheias incluem os principais polos industriais, como o Vale dos Sinos, Região Metropolitana de Porto Alegre e Região da Serra, que empregam aproximadamente 402 mil pessoas e têm destaque na produção de calçados, veículos, autopeças, máquinas, derivados de petróleo, alimentos, produtos de metal e móveis. Os municípios em calamidade pública também representam parcelas significativas do Valor Adicionado Bruto (VAB), VAB industrial, estabelecimentos industriais, exportações da indústria de transformação e arrecadação de ICMS com atividades industriais.[71]

As enchentes no Rio Grande do Sul afetaram as negociações de arroz, sendo o estado responsável por 70% da produção nacional desse grão. A consultoria Datagro estima perdas de 10% a 11% na produção de arroz, resultando em prejuízo de 68 milhões de reais para os agricultores. Além disso, o RS é um grande produtor de soja e milho, com previsão de perdas de 3% a 6% na safra de soja (prejuízo entre 125 milhões e 155 milhões de reais) e 2% a 4% na produção de milho (prejuízo de 7 milhões a 12 milhões de reais). O estado representa 14,8% da produção nacional de soja em 2024.[72]

Educação

Devido à situação de insegurança, quase todos os municípios das regiões mais atingidas cancelaram as aulas, mesmo nas creches. Ainda, 145 escolas da rede estadual estavam com as aulas suspensas no dia 30.[42][73] No dia 1 de maio 97 escolas reportavam danos em suas instalações.[43]

Após suspender o expediente de 6 a 10 de maio, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) suspendeu tanto o expediente técnico-administrativo quanto as atividades acadêmicas presenciais e não presenciais até 18 de maio, sem prejuízo do calendário escolar para o ano acadêmico de 2024.[74][75][76] A Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) com sede em Canoas havia transferido para modalidade online diversos cursos na noite do dia 4 de maio.[77] Após o campus tornar-se um dos abrigos temporários na cidade, as atividades foram suspensas durante os dias 6 e 11 de maio.[78] Cerca de mil alunos se tornaram voluntários para ajudar as vítimas.[79][80] Com o avanço da cheia para a região sul do estado, no dia 4 de maio, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) suspendeu as atividades acadêmicas e administrativas nos dias 6 e 7 de maio.[81] A universidade suspendeu suas atividades acadêmicas até o dia 11 de maio, enquanto as atividades administrativas passaram a ser realizadas de maneira remota.[82] A Universidade Federal do Pampa, localizada em Bagé, suspendeu as aulas de graduação e pós-graduação presenciais e EaD até 11 de maio, devido a cheia do Rio Uruguai.[83][84]

Por causa da situação de calamidade, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos anunciou, no dia 3 de maio, o adiamento do Concurso Público Nacional Unificado em todo o país. As provas estavam marcadas para o dia 5 de maio de 2024.[85]

Criminalidade

Até 8 de maio, 32 pessoas haviam sido presas por crimes como vandalismo, invasões e dano ao patrimônio. Há registros de saques a comércios, residências, incêndios em estações da Trensurb e roubo de barcos e outros equipamentos de socorristas. Além disso, cinco pessoas foram presas por quatro estupros cometidos em abrigos e que foram praticados por parentes das vítimas, que tinham menos de 18 anos idade.[86][87] O governador Eduardo Leite solicitou ao Ministério da Justiça mais homens da Força Nacional, o que foi autorizado, e acionou governadores dos demais estados do Sul do Brasil para envio de efetivos policiais. Outra medida foi a contratação temporária de cerca de mil policiais da reserva para serem empregados também na segurança nas ruas, abrigos e outros locais.[88][89][90] O Aeroporto Internacional de Porto Alegre passou a ser protegido pelo Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal após ameaças de saques.[91]

Resposta

Estadual

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e governador Eduardo Leite na Base Aérea de Santa Maria

Em 1.º de maio, o governo do Estado do Rio Grande do Sul declarou estado de calamidade pública no território do Estado do Rio Grande do Sul afetado pelos eventos climáticos de chuvas intensas, Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE) 1.3.2.1.4, ocorridos no período de 24 de abril a 1 o de maio de 2024.[92]

No final da tarde de 1.º de maio, após mais de 100 cidades terem sido atingidas, principalmente no Vale do Taquari e Vale do Caí, Eduardo Leite, governador do estado, escreveu na rede social X:"Sim, infelizmente será pior do que vimos em setembro do ano passado. Pelo que já choveu e pelo que ainda vai chover, nos Vales do Taquari, do Caí e dos Sinos, teremos cheias piores que as do ano passado. Não será na mesma velocidade, mas a cota de inundação será ainda pior."[93] "O evento atual será o maior desastre climático que o nosso Estado já enfrentou. Infelizmente, será maior que o do ano passado. Estamos vivendo um momento muito crítico no Estado. Lamento profundamente as 10 mortes registradas até agora. Esse número tende a aumentar", enfatizou o governador.[94]

Mais de 2 mil integrantes da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul participam das operações de resgate das vítimas. O governo gaúcho também emprega cerca de 840 viaturas, 64 embarcações e quatro aeronaves nas ações de ajuda à população atingida.[95]

Nacional

Palácio do Congresso Nacional em Brasília iluminado com uma projeção da bandeira do Rio Grande do Sul
Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sobrevoo em Canoas
Porta-helicópteros NAM Atlântico (A-140) foi enviado pela Marinha do Brasil para ajudar nas operações de resgate e no apoio às vítimas das enchentes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou ao Rio Grande do Sul no dia 2 de maio ao lado de uma comitiva do governo federal que desembarcou na Base Aérea de Santa Maria. Lula se reuniu com o governador, o prefeito de Santa Maria e outras lideranças locais.[27]

O governo federal montou um escritório de monitoramento e apoio em Porto Alegre e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, anunciou a liberação de 600 milhões de reais em emendas parlamentares para o estado do Rio Grande do Sul, assim como 55 milhões de reais para contenção de encostas e 8,4 milhões de reais para compra de 52 mil cestas de alimentos.[96] O Ministério da Justiça também enviou 25 caminhonetes, três botes de resgate, dois ônibus, um caminhão e 100 militares da Força Nacional de Segurança Pública para apoiar as vítimas das enchentes.[95][97]

O governo federal também anunciou a liberação de 2,9 bilhões de reais para as vítimas que vivem nos municípios que tiveram o estado de calamidade pública oficialmente reconhecido por meio do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de duas parcelas extras do seguro-desemprego e do abono salarial. Para os empregadores, também foi concedida a suspensão de quatro meses no recolhimento do FGTS, mas depois deste período as empresas deverão fazer a quitação do débito.[98]

No dia 9 de maio, o governo brasileiro, por meio do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou 51 bilhões de reais em recursos, crédito subsidiado e benefícios para o estado do Rio Grande do Sul.[99][100] A Caixa Econômica Federal anunciou outros 66,8 bilhões de reais em formas de financiamento e benefícios.[99]

Membros das Defesas Civis de Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo apoiam o resgate das vítimas. O governo paulista também enviou dois helicópteros. Juntas, as unidades da federação encaminharam mais de 40 viaturas e cerca de 30 embarcações ao território gaúcho.[95]

Exército, Marinha e Força Aérea mobilizaram mais de 1,1 mil militares para os resgates e 17 aeronaves, 84 embarcações e 385 viaturas das Forças Armadas do Brasil atuam no estado. Um hospital de campanha do Exército com 40 leitos também será montado no município de Lajeado.[95] Além disso, a Marinha enviou o porta-helicópteros NAM Atlântico (A-140), o maior navio de guerra da América Latina, ao município de Rio Grande para ajudar no resgate às vítimas ilhadas e no transporte de suprimentos pelas vias alagadas. O navio levará oito embarcações de médio e pequeno porte e duas estações móveis para tratamento de água.[101]

Sociedade civil

Desde o início das fortes chuvas no dia 2 de maio de 2024, os voluntários civis mobilizaram-se no resgate de famílias ilhadas, e no atendimento de famílias resgatadas em ginásios, escolas e igrejas.[102][103][104][105] Utilizando-se de Veículo todo-o-terreno, caminhonetes, barcos dos mais variados tipos, motos aquáticas, e outros meios para busca e resgate de pessoas e animais das áreas alagadas.[102][104][105] Moradores de cidades menos atingidas também se organizaram para dar apoio a procura e atendimento de famílias desabrigadas, como foi o caso de moradores do município de Portão, na Grande Porto Alegre, que formaram uma rede de cerca de 100 voluntários para atuar nas cidades vizinhas de São Leopoldo, São Sebastião do Caí e Montenegro.[102] Alguns voluntários também passaram a utilizar a própria casa como abrigo para as pessoas atingidas, ou ainda, como cozinha para produção de marmitas e refeições atendendo as demandas dos desabrigados.[102]

Os voluntários também se concentraram no resgate e acolhimento de animais domésticos, em alguns galpões foram montados abrigos para o recebimento de cães e gatos.[106][107] Em Canoas, um centro improvisado já havia recebido 600 cães, até o dia 7 de maio de 2024.[106]

Desabrigados recolhidos no Centro de Eventos e Negócios de Novo Hamburgo

Diante do contingente insuficiente do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, e Forças Armadas para o atendimento nos atingidos pela tragédia, algumas pessoas chegaram a esperar três dias para o resgate.[103] Em alguns casos os voluntários, com falta de material adequado para o resgate utilizaram-se de pranchas de surfe e standup paddle na busca e resgate dos atingidos.[103][105] Em 5 de maio de 2024, o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, pediu aos donos de embarcações que auxiliassem nas buscas voluntariamente.[108]

Como medida para agilizar o resgate, um grupo de professores da UniRitter de forma voluntária e independente criaram a Plataforma SOS RS, como forma de centralizar os esforços nos resgastes e também seja possível realizar pedidos de socorro, sendo os pedidos de socorros transformados em pontos geolocalizados, com rotas até o local.[109] Até de 9 de maio de 2024, já havia colaborado com mais de 12 mil resgastes.[109] Outras iniciativas independentes como o Projeto Salva, que atua no suporte das vítimas da enchente e no resgate animal.[109]

Vários voluntários também vieram de outros estados próximos para auxiliar nas buscas.[102][106][107] Um grupo de surfistas com Pedro Scooby, Lucas Chumbo e outros atletas dirigiram-se do Rio de Janeiro a Porto Alegre com motos-aquáticas para atuar nas cidades atingidas também enviaram filtros de água.[102][110] Alguns jogadores de futebol, como Diego Costa, Neymar, Sergio Rochet entre outros também fizeram doações de cestas básicas, kits de limpeza e motos aquáticas.[102][111] Até 5 de maio, cerca de 20 helicópteros particulares foram empregados voluntariamente no salvamento de pessoas atingindas pelas enchentes, segundo a Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero.[112] Até o dia 10 de maio, aeronaves privadas partindo de São Paulo foram responsáveis 2,5 toneladas de donativos.[113] A operação “Asas Voluntárias” formada por pilotos e empresários de Santa Catarina, reuniu mais de 30 aeronaves particulares empenhadas no transporte de doações.[114]

Doações

Doações de alimentos e água recolhidas em Brasília sendo encaminhadas para as vítimas das chuvas
Doações recebidas em Novo Hamburgo

Toda a rede de agências da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos dos estados de São Paulo, Paraná e Região Nordeste, além de parte das unidades do próprios Rio Grande do Sul, passaram a coletar e transportar gratuitamente os donativos às vítimas sem custo aos doadores, como itens da cesta básica, higiene pessoal e vestuário. Os Correios também doaram mercadorias esquecidas, como itens de vestuário e utensílios domésticos que passaram por tentativas de entrega, não foram procurados pelos destinatários nem pelos remetentes e já ultrapassaram o prazo de 90 dias para reclamação previsto no Código de Defesa do Consumidor.[115]

Os Correios e a Receita Federal também firmaram uma parceria para fazer com que mais de 50 toneladas de roupas e calçados apreendidos chegassem às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. As mercadorias, apreendidas pelo órgão, foram enviadas gratuitamente de São Paulo para Porto Alegre e, após passarem por triagem, foram entregues nos locais que a defesa civil indicou. Além das mercadorias que foram transportadas com o apoio dos Correios, a Receita também providenciou o transporte de mais 30 toneladas de cobertores, agasalhos e artigos de vestuário provenientes do depósito de Foz do Iguaçu.[116]

O governo gaúcho ativou um canal de doações por PIX, contribuições em dinheiro que podem ser feitas por pessoas físicas e jurídicas.[117] Foi criado um comitê gestor com entidades, associações de municípios e entidades sociais, privadas e assistenciais que decidirão a forma de aplicação dos recursos.[118] Até 8 de maio, cerca de 70 milhões de reais haviam sido arrecadados pelo governo gaúcho por meio deste canal.[119]

Vários artistas e celebridades nacionais como Anitta, Gisele Bündchen, Whindersson Nunes e Felipe Neto fizeram arrecadações, doações e campanhas para vítimas das enchentes.[120][121]

Internacional

O governo do Uruguai enviou um helicóptero Bell 212 da Força Aérea Uruguaia com tripulação para ajudar nas ações de resgate e distribuição de suprimentos.[122] As autoridades uruguaias também se ofereceram para enviar um avião KC-130H (com tripulação), dois drones (com operadores) e lanchas de resgate (com tripulação).[123] Todavia, o Comando Militar Conjunto negou o envio do avião devido a restrições de pistas disponíveis para pouso em Porto Alegre, segundo nota do Ministério da Defesa, e as lanchas aguardam autorização da Agência Brasileira de Coperação, órgão vinculado ao Ministério das Relações Exteriores, de acordo com José Henrique Medeiros Pires, secretário-executivo do governo do Rio Grande do Sul.[124][125] O governo da Argentina anunciou que enviaria 20 brigadas com cães farejadores, um avião e três helicópteros para auxiliar nas buscas e transportar cargas, caixas purificadoras de água e unidades de engenharia com veículos náuticos.[126] Em 10 de maio, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca dos Estados Unidos, John Kirby, anunciou uma doação de 120 mil dólares.[127] Os governos de Alemanha, Chile, Emirados Árabes Unidos, Itália, Paraguai, Portugal e Venezuela também ofereceram ajuda e manifestaram solidariedade.[128][129][130]

Artistas internacionais, como Beyoncé, Louis Tomlinson, Vincent Martella e a banda Guns N' Roses, também pediram ajuda financeira para o Rio Grande do Sul.[131] A banda Metallica anunciou uma doação de 100 mil dólares, através da Fundação All Within My Hands, criada pela própria banda.[132] Um boato de que Madonna teria doado 10 milhões de reais foi bastante divulgado, mas a informação foi negada pelo governo gaúcho.[133][134] Em 9 de maio de 2024, a Starlink, através do proprietário Elon Musk, anunciou no X que pretende doar mil terminais de emergência e aparelhos de internet via satélite para o RS sem custos,[135] e com uso gratuito de todos os terminais até que a região se recupere.[136] O CEO da Apple, Tim Cook, publicou em sua conta pessoal no X (antigo Twitter) uma mensagem de apoio em que diz que a "Apple fará doações para os esforços de socorro no local".[137][138]

No dia 5 de maio, após proferir o Angelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco expressou sua solidariedade às vítimas das enchentes.[139][140] Através da Esmolaria Apostólica, para auxílio dos desabrigados, o Papa doou 100 mil euros (equivalente a 500 mil reais), sendo repassado para o Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que abrange todo o Rio Grande do Sul.[141][142]

António Guterres, o secretário-geral da ONU, afirmou em nota que sente "profunda tristeza com a perda de vidas e os danos causados pelas fortes chuvas e enchentes no sul do Brasil", que "a equipe das Nações Unidas no país está pronta para ajudar o povo do Brasil neste momento difícil" e que tragédias como essa "são um lembrete dos efeitos devastadores da crise climática sobre vidas e meios de subsistência".[143] O Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) ofereceu apoio às vítimas das enchentes, trabalhando com diversas entidades para fornecer itens essenciais e auxílio na emissão de documentos e reforçando equipes locais para apoio psicológico. A agência estima que serão necessários cerca de 16 milhões de reais para ajudar com as necessidades mais urgentes na região. O ACNUR também lançou um Fundo de Resiliência Climática em abril de 2024 para desastres deste tipo e forneceu informações sobre como contribuir para mitigar os impactos das enchentes no Sul do Brasil em sua página na internet.[144]

Repercussão

Imprensa

Reportagem do Canal Gov sobre as ações do governo federal no Rio Grande do Sul em 6 de maio de 2024

As emissoras de televisão como a RBS TV (filiada da TV Globo), Record RS, SBT RS, Band RS, Rede Pampa (filiada da RedeTV!) e a TVE RS modificaram as suas programações para exibir boletins e especiais sobre as enchentes, além da cabeça de rede de cada canal realizarem as suas respectivas coberturas em alcance nacional.[145][146][147]

As emissoras nacionais, como a Record, SBT e a Rede Bandeirantes, também mobilizaram seus principais apresentadores para ancorarem os telejornais direto das cidades afetadas.[148][149] A TV Globo foi alvo de críticas pela ampla cobertura da apesentação da cantora estadunidense Madonna pela turnê The Celebration Tour no Rio de Janeiro, que coincidiu com um dos dias da tragédia no dia 4 de maio de 2024.[150] Após as reclamações, o canal aumentou o espaço das reportagens sobre as enchentes, além de ancorar os telejornais e o Encontro com Patrícia Poeta direto das cidades gaúchas.[151][152]

Jornais impressos como o Zero Hora, Diário Gaúcho e Pioneiro tiveram a circulação suspensa e optaram por disponibilizar gratuitamente seus conteúdos digitais.[153]

As enchentes tiveram expressiva repercussão na imprensa internacional,[26][154] sendo noticiadas por jornais e agências de notícias de outros países, como o The New York Times, a BBC, a Reuters, a Xinhua, El País, The Guardian, Financial Times, Le Monde e a France-Presse.[26][155][156][157][154] O jornal Wall Street Journal afirmou que a tragédia faz parte de fenômenos climáticos extremos causados pelo aumento das temperaturas no mundo.[158] As enchentes foram também citadas pelo CIRA-NOAA em sua conta no Twitter.[159]

Futebol

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o adiamento de partidas da primeira divisão do Campeonato Brasileiro e outros campeonatos,[160] mas descartou a paralisação do campeonato brasileiro.[161] A entidade também anunciou doação de R$1 milhão, além de lançar uma plataforma para arrecadar fundos aos atingidos pelas cheias.[162] A água invadiu os estádios Arena do Grêmio e Estádio Beira-Rio e os respectivos centros de treinamento.[163][164] O Estádio Olímpico Monumental do Grêmio, desativado desde 2013, foi temporariamente reaberto como um centro de coletas de doações para as vítimas da enchente,[165] e a dupla Grenal realizou uma campanha para pressionar outros clubes pela paralisação do Brasileirão por pelo menos em algumas rodadas, recebendo apoio do Atlético Mineiro.[166][167] Diversos clubes anunciaram campanhas de arrecadação,[168] alguns incluindo chaves Pix para doação em seus uniformes.[169][170]

Notícias falsas

Políticos e influenciadores ligados ao bolsonarismo publicaram notícias falsas sobre eventos relacionados à enchente.[171][172][173][174][175] Depois que o Palácio do Planalto ter identificado em perfis de políticos e influenciadores posts com tais fake news, membros da Secretaria de Segurança Pública, do Governo Estadual, da Casa Civil e Polícia Civil endossaram a abertura de investigações.[176][177] Após a identificação dos conteúdos falsos nas redes sociais, Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça, remeteu um documento à Polícia Federal para análise e adoção "das providências cabíveis, com a urgência que o caso requer".[171] O presidente Lula, falando sobre as notícias falsas, defendeu a regulação das redes sociais.[178] Em 9 de maio, o comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva, afirmou que as notícias falsas sobre a tragédia das enchentes no estado têm atrapalhado o trabalho de ajuda às vítimas.[179] Em 10 de maio, um estudo feito pelo professor de gestão de políticas públicas da Universidade de São Paulo (USP), Pablo Ortellado, apontou que quase um terço (31%) das publicações no X, antigo Twitter, sobre a tragédia no Rio Grande do Sul realizadas entre as 10h e 14h do mesmo dia tentam descredibilizar o poder público.[180]

Ver também

Referências

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