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Daniel Aarão Reis

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(Redirecionado de Daniel Aarão Reis Filho)
Daniel Aarão Reis
Nome completo Daniel Aarão Reis Filho
Nascimento 26 de janeiro de 1946 (78 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Ocupação historiador, escritor e professor universitário

Daniel Aarão Reis Filho (Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1946) é um historiador brasileiro e professor titular de História Contemporânea na Universidade Federal Fluminense (UFF).[1]

No final da década de 1960, Daniel Aarão participou da luta armada contra a ditadura militar, tendo integrado a direção do grupo que decidiu o sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick, em troca da libertação de 15 presos políticos.[2][3]

Aarão formou-se em 1975 no curso de História na Universidade Paris VII, onde posteriormente obteve seu mestrado.[4] De volta ao Brasil, desenvolveu seu doutorado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH) na Universidade de São Paulo (USP), onde defendeu sua tese As organizações comunistas e a luta de classes no Brasil em 1987.[5]

Publicou diversos livros e artigos sobre a história da esquerda no Brasil e sobre a história da experiência socialista no século XX.[1] Foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) onde permaneceu até 2005, quando pediu sua desfiliação em meio ao escândalo do mensalão.[6][7][8]

Bibliografia (parcial)

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  • A revolução faltou ao encontro - Os comunistas no Brasil. CNPq/Editora Brasiliense, 1990
  • De Volta À Estação Finlândia - crônica de uma viagem ao socialismo perdido. Relume-Dumará, 1993
  • A Aventura Socialista no Século XX. Editora Atual, 1999.
  • História do século XX. Civilização Brasileira, 2000.
  • Ditadura Militar, Esquerdas e Sociedade. Jorge Zahar Editor, 2000.
  • As revoluções russas e o socialismo soviético. EDUNESP, 2003
  • Imagens da Revolução: documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961 a 1971 (com Jair Ferreira de Sá). Marco Zero, 1985.
  • Uma revolução perdida: a história do socialismo soviético. Fundação Perseu Abramo, 2007, 2ª edição.
  • Modernidades Alternativas (com Denis Rolland). FGV, 2008.
  • 1968: a utopia de uma paixão. (com Pedro de Moraes). 3ª edição. FGV, 2008.
  • Ditadura e democracia no Brasil. Zahar, 2014.
  • A Ditadura que mudou o Brasil (Org. com Marcelo Ridenti e Rodrigo Patto Sá Motta). Zahar, 2014.
  • A Revolução que mudou o mundo. Companhia das Letras, 2017.
  • Manifestos Vermelhos (Org.). Companhia das Letras, 2017.

Referências

  1. a b União Nacional dos Estudantes - UNE. "Entrevista realizada pelo projeto Memória do Movimento Estudantil em 03 de novembro de 2004"
  2. DA-RIN, Sílvio. Hércules 56: o seqüestro do embaixador americano em 1969. Rio de Janeiro, 2007 ISBN 9788537800386
  3. «'A luta armada se esqueceu de fazer consulta ao povo', afirma historiador - 29/03/2014 - Poder». Folha de S.Paulo. Consultado em 6 de outubro de 2020 
  4. «PPG em História promove conferência sobre reflexos da ditadura na Constituição». Notícias UFJF. 27 de março de 2019. Consultado em 6 de outubro de 2020 
  5. Silva, Tadeu (2006). «Ala Vermelha: revolução, autocrítica e repressão judicial no estado de São Paulo (1967-1974)» (PDF). Universidade de São Paulo. Consultado em 6 de outubro de 2020 
  6. Schreiber, Mariana (7 de março de 2016). «Com sistema político apodrecido, Lula continuará sendo um candidato possível, diz historiador». BBC News Brasil. Consultado em 6 de outubro de 2020 
  7. Novaes, Marina (17 de abril de 2016). «Aarão Reis: "Trata-se de salvar ou não Dilma, mas para que exatamente?"». EL PAÍS. Consultado em 6 de outubro de 2020 
  8. «Ex-petistas 'já sabiam' que Lula ia negar tudo». ISTOÉ DINHEIRO. 12 de maio de 2017. Consultado em 6 de outubro de 2020 

Ligações externas

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