Liszt Vieira

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Liszt Vieira
Cidadania Brasil
Ocupação político
Empregador(a) Universidade Federal do Rio de Janeiro
Página oficial
http://lisztvieira.com.br

Liszt Benjamin Vieira ([onde?], [quando?]) é um professor universitário, sociólogo[1], e político brasileiro, ligado ao movimento ambientalista[2] Formado em direito e estudante de ciências sociais, quando da edição do Ato Institucional Número Cinco, em dezembro de 1968. Participante ativo do movimento estudantil, participou da luta para a instauraçao de um governo de esquerda[3] sendo integrante da Vanguarda Popular Revolucionaria (VPR) .Participou ativamente no sequestro do cônsul japonês Nobuo Okushi em fevereiro de 1970. Foi preso, torturado e obteve sua liberdade em julho de 1970 na negociaçao da vida do embaixador alemão que havia sido sequestrado no Rio de Janeiro no mês anterior .Foi banido para a Argélia. onde depois se mudou para Cuba; Chile;Argentina e França, onde concluiu o mestrado em ciências sociais na Universidade de Paris.

De volta ao Brasil, apos a Lei da Anistia foi eleito deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT-RJ) em 1982 durante a ditadura militar tendo como Presidente da Republica nomeado João Figueiredo. Participou diretamente da campanha das Diretas Já, dos debates sobre a Constituinte de 1988, e da campanha presidencial de 1989. Na década de 1990 foi coordenador do Fórum Global da ECO-92, do Fórum Brasileiro e do Fórum Internacional de ONGs, de 1991 a 1995. Presidente do Jardim Botanico do Rio de Janeiro de 2002 a 2013 onde lutou pela remoçao dos moradores da vila de servidores do Jardim Botanico [4]

Ministrou curso de política ambiental na pós-graduação de Ciência Ambiental da Universidade Federal Fluminense, em 2000 e 2001. Desde 2004 é professor de sociologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. É doutor em sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ).[5]

Esteve entre os fundadores da Rede Sustentabilidade, contudo, deixou o partido junto com Luiz Eduardo Soares, Miriam Krenzinger, Marcos Rolim, Tite Borges, Carla Rodrigues Duarte e Sonia Bernardes. A causa da saída foi a pouca definição política da Rede. [6]

Bibliografia parcial[editar | editar código-fonte]

  • Cidadania e Globalização (1997)[7]
  • Os Argonautas da Cidadania (2001)[8]
  • Fragmentos de um Discurso Ecológico (1990)[8]
  • A Busca - Memórias da Resistência[9]
  • Ecologia: Direito do Cidadão (1993, co-autor)
  • Cidadania e Política Ambiental (1998, co-autor)[10]

Referências

  1. «Folha de S.Paulo - Conceito de cidadania vem da Grécia Antiga (4 de agosto de 2002)». www1.folha.uol.com.br 
  2. «Jardim Botânico: disputa envolve figuras de peso no PT e no governo (29/08/2012)». www.redebrasilatual.com.br 
  3. Fernanda Nidecker Da BBC Brasil em Londres. «'Muitos perderam a vida por nada', diz ex-guerrilheira que esteve presa com Dilma». BBC Brasil. Consultado em 5 de maio de 2018 
  4. «Liszt Vieira: 'Defendo o Jardim Botânico contra os interesses particulares de uns poucos'». O Globo. 15 de setembro de 2012 
  5. «Boitempo Editorial». www.boitempoeditorial.com.br. Consultado em 4 de maio de 2016. Arquivado do original em 1 de junho de 2016 
  6. «Título ainda não informado (favor adicionar)». www.msn.com. Consultado em 4 de outubro de 2016. Arquivado do original em 5 de outubro de 2016 
  7. «Google Books - Cidadania e Globalização - Editora Record, 1997». books.google.com.br 
  8. a b «Estante Virtual». www.estantevirtual.com.br 
  9. «A Busca - Memórias da Resistência». www.buscape.com.br 
  10. «Cidadania e Política Ambiental». www.buscape.com.br 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]