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| imagem_legenda = Tipografia utilizada pelo grupo nos seus álbuns mais recentes.
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| integrantes = [[Washington Roberto Santana|Dum-Dum]]<ref>{{citar web|URL=http://www.dicionariompb.com.br/faccao-central|título= ''Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira''|data=|acessadoem=19 de julho de 2005|autor='''Ricardo Cravo'''|publicado='''www.dicionariompb.com.br'''}}</ref><br /> Bhiel<br /> DJ Binho| ex-integrantes = [[Carlos Eduardo Taddeo|Eduardo]] <br /> DJ Marquinhos <br /> [[Erick 12]] <br /> Garga <br /> Jurandir <br /> J. Arias <br /> MC Nego (Mag)<br /> Moysés <br /> Smith<br /> Ghil| influências = [[Eazy-E]]<br>[[Tupac Shakur|Tupac]]<br> [[Bone Thugs-N-Harmony]]<br> [[The Notorious B.I.G.|The Notorious B.I.G.]]| afiliações = [[A286]]<br>[[Detentos do Rap]]<br>[[Realidade Cruel]]<br> [[Trilha Sonora do Gueto]]<br> [[Racionais MC's]] <ref>{{citar web|URL = http://www.zonasuburbana.com.br/eventos/racionais-mcs-faccao-central-zrm-no-espaco-victory/|título = ''Espaço Victory apresenta Racionais MC’s, Facção Central e ZRM''|data = |acessadoem = [[19]] - [[07]] - [[2014]] |autor = |publicado = www.zonasuburbana.com.br }}
| integrantes = [[Washington Roberto Santana|Dum-Dum]]<ref>{{citar web|URL=http://www.dicionariompb.com.br/faccao-central|título=Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira|data=|acessadoem=19 de julho de 2005|autor=Ricardo Cravo|publicado='''Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira'''}}</ref>| ex-integrantes =| influências = [[Eazy-E]]<br>| afiliações = [[A286]], [[Detentos do Rap]], [[Realidade Cruel]], [[Trilha Sonora do Gueto]], [[Racionais MC's]], [[Rap|Consciência Humana]], [[Rap|Rapa da Godoy]], [[Mano Brown]], [[Sabotage (cantor)|Sabotage]], [[Pavilhão 9 (banda)|Ro$$i]], [[Edi Rock]], [[DJ Cia]], [[Rap|Negredo]], [[RZO]], [[A286|Reinaldo]], [[A286|Ivan]], [[Pavilhão 9 (banda)|Pavilhão 9]], [[Cascão (cantor)|Cascão]], [[KL Jay]]
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</ref><ref>{{citar web|URL = http://rapnacional.virgula.uol.com.br/confira-como-foi-o-show-do-racionais-mcs-e-faccao-central-no-espaco-victory/|título = ''Racionais MC's & Facção Central comemoração dos 25 anos dos Racionais MC's (São Paulo)''|data = |acessadoem = [[07]] - [[09]] - [[2014]]|autor =|publicado = ''Rap Nacional.oul.com.br''}}
</ref><ref>{{citar web|URL =http://www.dicionariompb.com.br/faccao-central/bibliografia-critica|título = ''Biografia critica - Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira'' |data = |acessadoem = [[19]] - [[07]] - [[2003]] |autor = |publicado = '''www.dicionariompb.com.br'''}}</ref> <br> [[Pavilhão 9 (banda)|Pavilhão 9]]<br> [[Trilha Sonora do Gueto]]<br> [[Cascão (cantor)|Cascão]]
| site = <!-- Facção não tem site, não inclua fã clubes -->
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'''Facção Central'''<ref>{{citar web|URL = http://faccaocentral.gangstarap.com.br/2011/04/entrevistas-com-os-indicados-ao-hutuz.html|título = ''Entrevista com Facção Central - Hutúz (2006) - Premia o grupo do ano "Facção Central"''|data = |acessadoem = [[19]] - [[07]] - [[2009]] |autor = |publicado = ''www.zonasuburbana.com.br'' }}
'''Facção Central'''<ref>{{citar web|URL = http://faccaocentral.gangstarap.com.br/2011/04/entrevistas-com-os-indicados-ao-hutuz.html|título =Entrevista com Facção Central - Hutúz (2006) - prêmios o grupo do ano Facção Central|data = |acessadoem =19 de Julho de 2015|autor = |publicado=Zona Suburbana}}
</ref><ref>{{cite web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u1598.shtml|title=''Justiça veta vídeo de rap do grupo Facção Central na MTV'' |publisher=''www1.folha.uol.com.br''|accessdate=2014-01-07 }}</ref> é um grupo [[brasil]]eiro de [[rap]], formado na cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] no ano de 1989. O grupo de rap alcançou enorme repercussão devido ao forte conteúdo de suas letras e até a prisão de seus integrantes após a veiculação do clipe "[[Isso aqui é uma Guerra]]".<ref name="p" />
</ref><ref>{{cite web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u1598.shtml|title=Justiça veta vídeo de rap do grupo Facção Central na MTV |publisher=[[Folha de S.Paulo]]|accessdate=07 de Julho de 2014}}</ref> é um grupo [[brasil]]eiro de [[rap]], formado na cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] no ano de 1989. O grupo de rap alcançou enorme repercussão devido ao forte conteúdo de suas letras e até a prisão de seus integrantes após a veiculação do clipe "[[Isso aqui é uma Guerra]]".<ref>{{citar web|URL =http://www.dicionariompb.com.br/faccao-central/bibliografia-critica|título =Biografia critica - Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira |data=17 de Julho de 2015 |acessadoem =29 de Agosto de 2015|autor=Rebeca de Souza |publicado =Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira}}</ref> <ref name="p" />


== História ==
== História ==
===Formação===
===Formação===
O grupo foi formado em 31 de maio de [[1989]]<ref>{{cite web |url=http://revistamovinup.com/artigosespeciais/entrevistas/2008/entrevista-mag|title=''MAG: Facção Central, carreira solo e críticas ao rap brasileiro'' |publisher=''revistamovinup.com''|accessdate=2014-01-07 }}</ref>, na região central de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] ([[Glicério (bairro de São Paulo)|Glicério]], [[Cambuci]] e [[Ipiranga (distrito de São Paulo)|Ipiranga]]), sendo inicialmente integrado por Nego. Jurandir e Nego deixaram o grupo, sendo substituídos por [[Washington Roberto Santana|Dum-Dum]] e Eduardo.De [[1997]] para [[1998]] Dj garga deixou o grupo e Erick 12 o substituiu,mas o mesmo também abandonou o grupo.
O grupo foi formado em 31 de maio de [[1989]]<ref>{{cite web |url=http://revistamovinup.com/artigosespeciais/entrevistas/2008/entrevista-mag|title=MAG: Facção Central, carreira solo e críticas ao rap brasileiro |publisher=Revistamovinup|accessdate= 07 de Julho de 2014}}</ref>, na região central de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] ([[Glicério (bairro de São Paulo)|Glicério]], [[Cambuci]] e [[Ipiranga (distrito de São Paulo)|Ipiranga]]), sendo inicialmente integrado por Nego. Jurandir e Nego deixaram o grupo, sendo substituídos por [[Washington Roberto Santana|Dum-Dum]] e [[Eduardo]] de [[1997]] para [[1998]] Dj garga deixou o grupo e Erick 12 o substituiu,mas o mesmo também abandonou o grupo.


Nascidos e criados em [[cortiço]]s, os componentes Eduardo (compositor/intérprete) e Dum-Dum (intérprete) conviveram desde a infância com [[violência]] social, [[tráfico de drogas]], vícios, [[violência policial]], delegacias e presídios. Um passado violento transformado em fonte de inspiração e traduzido em composições contundentes que relatam a realidade cotidiana das camadas mais baixas da sociedade, além de criticar duramente aqueles que, na visão do [[compositor]] Eduardo, seriam os causadores dos problemas discutidos nas letras das canções.
Nascidos e criados em [[cortiço]]s, os componentes Eduardo (compositor/intérprete) e Dum-Dum (intérprete) conviveram desde a infância com [[violência]] social, [[tráfico de drogas]], vícios, [[violência policial]], delegacias e presídios. Um passado violento transformado em fonte de inspiração e traduzido em composições contundentes que relatam a realidade cotidiana das camadas mais baixas da sociedade, além de criticar duramente aqueles que, na visão do [[compositor]] Eduardo, seriam os causadores dos problemas discutidos nas letras das canções.<ref>{{citar web|URL =http://rapnacional.virgula.uol.com.br/confira-como-foi-o-show-do-racionais-mcs-e-faccao-central-no-espaco-victory/|título =Racionais MC's & Facção Central comemoração dos 25 anos dos Racionais MC's (São Paulo)|data = |acessadoem = |autor =|publicado = Rap-Nacional}}</ref>


===Postura===
===Postura===
Ameaças policiais por telefone, [[censura]]s de algumas [[Rádio (comunicação)|rádios]], prisões pelo conteúdo de algumas letras e até mesmo a proibição de veiculação na [[televisão]] brasileira do [[videoclipe]] "[[Isso aqui é uma Guerra]]", considerado pelas autoridades como apologia ao crime, são algumas das consequências decorrentes da postura do grupo. Outros exemplos da postura do grupo são o lírico das músicas.
Ameaças policiais por telefone, [[censura]]s de algumas [[Rádio (comunicação)|rádios]], prisões pelo conteúdo de algumas letras e até mesmo a proibição de veiculação na [[televisão]] brasileira do [[videoclipe]] "[[Isso aqui é uma Guerra]]", considerado pelas autoridades como apologia ao crime, são algumas das consequências decorrentes da postura do grupo. Outros exemplos da postura do grupo são o lírico das músicas.


O grupo tem um '''estilo musical próprio:''' agressivo, violento, as letras do grupo seguem um violento estilo, entretanto racional. O grupo utiliza a linguagem da periferia ([[gírias]]) e a linguagem formal. Também é comum o grupo utilizar partes de músicas clássicas para iniciarem sua músicas. A religião se faz presente como mediadora, uma metáfora para a violência da Terra, como em "Deus Anda de Blindado" (uma alusão à música de 1996 do grupo [[Pavilhão 9 (grupo)|Pavilhão 9]], "Se Deus Vier, que Venha Armado").
O grupo tem um '''estilo musical próprio:''' agressivo, violento, as letras do grupo seguem um violento estilo, entretanto racional. O grupo utiliza a linguagem da periferia ([[gírias]]) e a linguagem formal. Também é comum o grupo utilizar partes de músicas clássicas para iniciarem sua músicas. A religião se faz presente como mediadora, uma metáfora para a violência da Terra, como em "Deus Anda de Blindado" (uma alusão à música de [[1996]] do grupo [[Pavilhão 9 (grupo)|Pavilhão 9]], "[[Se Deus Vier, Que Venha Armado]]").


===Censura===
===Censura===
Em 1999, o grupo lançou o disco ''[[Versos Sangrentos]]'', com batidas fortes e letras de protesto, relacionadas aos temas [[violência]], [[corrupção]], [[fome]], violência policial e a ineficácia do [[governo]]. Ele foi alvo de [[censura]], tendo o disco ido à loja com 15 músicas gravadas e um videoclipe da música "[[Isso aqui é uma Guerra]]", que foi acusada e censurada por apologia ao crime.<ref name="p">{{Citar web|url=http://www.dicionariompb.com.br/detalhe.asp?nome=Fac%E7%E3o+Central&tabela=T_FORM_E&qdetalhe=his|título=''Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira''|publicado=www.dicionariompb.com.br|acessodata=2009-08-24|ultimo=|primeiro=}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.brazil-brasil.com/pages/p09oct00.htm |titulo=''Brazil - BRAZZIL - The Censors Are Back - Brazilian Censorship - October 2000'' |publicado=www.brazil-brasil.com |acessodata=[[7 de Abril]] de [[2010]] }}</ref> O clipe foi ao ar durante seis meses e chegou a passar na [[MTV]], mas logo foi retirado pelo mesmo motivo.<ref>{{citar web |url=http://mtv.uol.com.br/noticias/independentes:-saiba-como-foram-feitos-os-clipes |titulo=''Independentes: saiba como foram feitos os clipes'' | ''MTV Brasil'' |publicado=''mtv.uol.com.br'' |acessodata=[[7 de Abril]] de [[2010]] }}</ref> Os integrantes afirmaram que não tinha nenhuma apologia no clipe, pois no final um dos bandidos que assaltaram o banco foi morto; com a mensagem de que ''o crime não compensa''.
Em [[1999]], o grupo lançou o disco ''[[Versos Sangrentos]]'', com batidas fortes e letras de protesto, relacionadas aos temas [[violência]], [[corrupção]], [[fome]], violência policial e a ineficácia do [[governo]]. Ele foi alvo de [[censura]], tendo o disco ido à loja com 15 músicas gravadas e um videoclipe da música "[[Isso aqui é uma Guerra]]", que foi acusada e censurada por apologia ao crime.<ref name="p">{{Citar web|url=http://www.dicionariompb.com.br/detalhe.asp?nome=Fac%E7%E3o+Central&tabela=T_FORM_E&qdetalhe=his|título=Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira|publicado=Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira|acessodata=24 de Agosto de 2014|ultimo=Marcelos|primeiro=Freitas}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.brazil-brasil.com/pages/p09oct00.htm |titulo=Brazil - BRAZZIL - The Censors Are Back - Brazilian Censorship - October 2000 |publicado=Brazil-Brasil |acessodata=07 de Abril de 2010}}</ref> O clipe foi ao ar durante seis meses e chegou a passar na [[MTV]], mas logo foi retirado pelo mesmo motivo.<ref>{{citar web |url=http://mtv.uol.com.br/noticias/independentes:-saiba-como-foram-feitos-os-clipes |titulo=Independentes: saiba como foram feito o clipe (Isso Aqui É Uma Guerra)|publicado=MTV Brasil|acessodata=07 de Abril de 2010}}</ref> Os integrantes afirmaram que não tinha nenhuma apologia no clipe, pois no final um dos bandidos que assaltaram o banco foi morto; com a mensagem de que ''o crime não compensa''.


===Após a censura===
===Após a censura===
Após a censura do [[videoclipe]] do grupo no disco ''[[Versos Sangrentos]]'', o Facção lançou o álbum ''[[A Marcha Fúnebre Prossegue]]'', que inicia-se com uma introdução à notícia da [[censura]], dada em vários telejornais com os dizeres "Rap que faz apologia ao crime: Facção Central", divulgado no [[Jornal Nacional]] por [[Fátima Bernardes]]. Essa introdução é composta por vários "recortes" de noticiários da televisão brasileira. Após a faixa "Introdução", vem em seguida a faixa "Dia Comum", que conta a história do cotidiano das periferias brasileiras, e, em seguida, a faixa "A Guerra Não Vai Acabar", uma espécie de "carta-resposta" a censura do videoclipe, que inicia-se com uma pesada letra e críticas a promotoria, dizendo "Aí promotor, o pesadelo voltou, censurou o clipe mas a guerra não acabou; ainda tem defunto a cada 13 minutos das cidades entre as quinze mais violentas do mundo", e no refrão da mesma música eles dizem " Pode censurar, me prender, me matar, não é assim promotor que a guerra vai acabar"
Após a censura do [[videoclipe]] do grupo no disco ''[[Versos Sangrentos]]'', o Facção lançou o álbum ''[[A Marcha Fúnebre Prossegue]]'', que inicia-se com uma introdução à notícia da [[censura]], dada em vários telejornais com os dizeres "Rap que faz apologia ao crime: Facção Central", divulgado no [[Jornal Nacional]] por [[Fátima Bernardes]]. Essa introdução é composta por vários "recortes" de noticiários da televisão brasileira. Após a faixa "Introdução", vem em seguida a faixa "Dia Comum", que conta a história do cotidiano das periferias brasileiras, e, em seguida, a faixa "A Guerra Não Vai Acabar", uma espécie de "carta-resposta" a censura do videoclipe, que inicia-se com uma pesada letra e críticas a promotoria, dizendo "Aí promotor, o pesadelo voltou, censurou o clipe mas a guerra não acabou; ainda tem defunto a cada 13 minutos das cidades entre as quinze mais violentas do mundo", e no refrão da mesma música eles dizem "Pode censurar, me prender, me matar, não é assim promotor que a guerra vai acabar"


. Outras críticas seguem no decorrer do álbum e nelas se destacam A Marcha Fúnebre Prossegue, Desculpa Mãe.<ref>{{cite web |url=http://observatoriodacensura.blogspot.com/2006/06/grupo-de-rap-brasileiro-foi-censurado.html |title=''Observatório da Censura''|publisher=''observatoriodacensura.blogspot.com'' |accessdate=2010-11-07 }}</ref> Mais dois discos foram lançados depois de ''[[A Marcha Fúnebre Prossegue]]'': ''[[Direto do Campo de Extermínio]]'' e ''[[O Espetáculo do Circo dos Horrores]]''.
. Outras críticas seguem no decorrer do álbum e nelas se destacam A Marcha Fúnebre Prossegue, Desculpa Mãe.<ref>{{cite web |url=http://observatoriodacensura.blogspot.com/2006/06/grupo-de-rap-brasileiro-foi-censurado.html |title=Observatório da Censura|publisher=Observatorio da Censura |accessdate=07 de Agosto de 2010}}</ref> Mais dois discos foram lançados depois de ''[[A Marcha Fúnebre Prossegue]]'': ''[[Direto do Campo de Extermínio]]'' e ''[[O Espetáculo do Circo dos Horrores]]''.


===Saída de Eduardo===
===Saída de Eduardo===
No dia [[18 de Março]] de [[2013]], [[Carlos Eduardo Taddeo|Eduardo]] postou um vídeo no YouTube informando que, devido a algumas desavenças, não fazia mais parte do grupo. Sendo assim, deixando claro para os fãs que não irá abandonar o [[Rap]], e ainda vai ter uma longa caminhada nessa estrada, relatando os problemas podres de nossa nação.

No dia 18/03/2013, [[Carlos Eduardo Taddeo|Eduardo]] postou um vídeo no YouTube informando que, devido a algumas desavenças, não fazia mais parte do grupo.

Sendo assim, deixando claro para os fãs que não irá abandonar o RAP, e ainda vai ter uma longa caminhada nessa estrada, relatando os problemas podres de nossa nação.


=== Curto período com Moysés ===
=== Curto período com Moysés ===
O intérprete e compositor [[Moysés]] ingressou ao Facção Central logo após a saída de [[Carlos Eduardo Taddeo]], em [[2013]]. Durante seu período no grupo foram gravadas duas músicas e em pareceria com os [[Racionais MC's|Racionais Mc's]]<ref>{{citar web|URL = http://www.obaoba.com.br/evento/shows/racionais-mcs-e-faccao-central-espaco-victory-10-05-2014|título = Comemoração dos 25 Anos dos Racionais MC's - Facção Central um dos Convidados|data = |acessadoem =|autor = |publicado = Oba-Oba }}</ref><ref>{{citar web|URL = http://www.zonasuburbana.com.br/eventos/racionais-mcs-faccao-central-zrm-no-espaco-victory/|título =Espaço Victory apresenta Racionais MC’s, Facção Central e ZRM|data = |acessadoem = 19 de Julho de 2014 |autor = |publicado = Zona Suburbana}}</ref> que estavam comemorando 25 anos de carreira se apresentou com [[Dum-Dum]].<ref>{{cite web |url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2511200613.htm|title=Facção Central, prêmio - 2009 no Hútuz|publisher='''Folha de S. Paulo'''|accessdate=07 de Julho de 2014}}</ref> em um show na Zona Leste de [[São Paulo]]. E no dia [[4 de agosto]] de [[2014]], anunciou seu desligamento alegando: ''"Minha decisão por sair do grupo foi tomada após eu entender que a forma que eu enxergo a guerra é diferente da forma que o meu mano [[Dum-Dum]] a enxerga, cada um tem sua visão sobre a opressão"''.<ref>{{citar periódico|ultimo = |primeiro = |titulo =Moysés anunciou sua saída do Facção Central|jornal =Rap Nacional|doi = |url = http://rapnacional.virgula.uol.com.br/moyses-anuncia-sua-saida-do-grupo-faccao-central/|acessadoem = 04 de Agosto de 2014}}
O intérprete e compositor [[Moysés]] ingressou ao Facção Central logo após a saída de [[Carlos Eduardo Taddeo]], em 2013.

Durante seu período no grupo foram gravadas duas músicas e em pareceria com os [[Racionais MC's|Racionais Mc's]] que estavam comemorando 25 anos de carreira se apresentou com [[Dum-Dum]]<ref>{{cite web |url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2511200613.htm|title=''Facção Central vence, prêmio -2009 no Hútuz''|publisher=''www1.folha.uol.com.br''|accessdate=2014-01-07 }}</ref> em um show na Zona Leste de [[São Paulo]].

E no dia [[4 de agosto]] de [[2014]], anunciou seu desligamento alegando: "Minha decisão por sair do grupo foi tomada após eu entender que a forma que eu enxergo a guerra é diferente da forma que o meu mano [[Dum-Dum]] a enxerga, cada um tem sua visão sobre a opressão".<ref>{{citar periódico|ultimo = |primeiro = |titulo = ''Moysés anunciou sua saída do Facção Central''|jornal = ''Portal Rap Nacional''|doi = |url = http://rapnacional.virgula.uol.com.br/moyses-anuncia-sua-saida-do-grupo-faccao-central/|acessadoem = 04/08/2014}}
</ref> Hoje [[Dum-Dum]] carrega o nome do Facção como único rapper do grupo.
</ref> Hoje [[Dum-Dum]] carrega o nome do Facção como único rapper do grupo.


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|''[[Prêmio Hutúz]]''
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|''Música do Ano''
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|<ref>{{citar web |url=http://www.rapnacional.com.br/noticias.asp?id=1553 |titulo= ''Premiados do Hútuz (Facção Central) um dos melhores grupo de Rap do ano'' |publicado=''www.rapnacional.com.br'' |acessodata=[[23 de Dezembro]] de [[2009]] }}</ref>
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|''[[Prêmio Hutúz]]''
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== Curiosidades ==
== Curiosidades ==

Revisão das 02h51min de 2 de outubro de 2015

Facção Central
Facção Central
Tipografia utilizada pelo grupo nos seus álbuns mais recentes.
Informação geral
Origem São Paulo, SP
País  Brasil
Gênero(s) Rap, Horrorcore, Polítical rap, Hip hop, gangsta rap, Polítical Hip hop
Período em atividade 1989 - Atualmente
Gravadora(s) SKY Blue Music
Afiliação(ões) A286, Detentos do Rap, Realidade Cruel, Trilha Sonora do Gueto, Racionais MC's, Consciência Humana, Rapa da Godoy, Mano Brown, Sabotage, Ro$$i, Edi Rock, DJ Cia, Negredo, RZO, Reinaldo, Ivan, Pavilhão 9, Cascão, KL Jay
Integrantes Dum-Dum[1]

Facção Central[2][3] é um grupo brasileiro de rap, formado na cidade de São Paulo no ano de 1989. O grupo de rap alcançou enorme repercussão devido ao forte conteúdo de suas letras e até a prisão de seus integrantes após a veiculação do clipe "Isso aqui é uma Guerra".[4] [5]

História

Formação

O grupo foi formado em 31 de maio de 1989[6], na região central de São Paulo (Glicério, Cambuci e Ipiranga), sendo inicialmente integrado por Nego. Jurandir e Nego deixaram o grupo, sendo substituídos por Dum-Dum e Eduardo de 1997 para 1998 Dj garga deixou o grupo e Erick 12 o substituiu,mas o mesmo também abandonou o grupo.

Nascidos e criados em cortiços, os componentes Eduardo (compositor/intérprete) e Dum-Dum (intérprete) conviveram desde a infância com violência social, tráfico de drogas, vícios, violência policial, delegacias e presídios. Um passado violento transformado em fonte de inspiração e traduzido em composições contundentes que relatam a realidade cotidiana das camadas mais baixas da sociedade, além de criticar duramente aqueles que, na visão do compositor Eduardo, seriam os causadores dos problemas discutidos nas letras das canções.[7]

Postura

Ameaças policiais por telefone, censuras de algumas rádios, prisões pelo conteúdo de algumas letras e até mesmo a proibição de veiculação na televisão brasileira do videoclipe "Isso aqui é uma Guerra", considerado pelas autoridades como apologia ao crime, são algumas das consequências decorrentes da postura do grupo. Outros exemplos da postura do grupo são o lírico das músicas.

O grupo tem um estilo musical próprio: agressivo, violento, as letras do grupo seguem um violento estilo, entretanto racional. O grupo utiliza a linguagem da periferia (gírias) e a linguagem formal. Também é comum o grupo utilizar partes de músicas clássicas para iniciarem sua músicas. A religião se faz presente como mediadora, uma metáfora para a violência da Terra, como em "Deus Anda de Blindado" (uma alusão à música de 1996 do grupo Pavilhão 9, "Se Deus Vier, Que Venha Armado").

Censura

Em 1999, o grupo lançou o disco Versos Sangrentos, com batidas fortes e letras de protesto, relacionadas aos temas violência, corrupção, fome, violência policial e a ineficácia do governo. Ele foi alvo de censura, tendo o disco ido à loja com 15 músicas gravadas e um videoclipe da música "Isso aqui é uma Guerra", que foi acusada e censurada por apologia ao crime.[5][8] O clipe foi ao ar durante seis meses e chegou a passar na MTV, mas logo foi retirado pelo mesmo motivo.[9] Os integrantes afirmaram que não tinha nenhuma apologia no clipe, pois no final um dos bandidos que assaltaram o banco foi morto; com a mensagem de que o crime não compensa.

Após a censura

Após a censura do videoclipe do grupo no disco Versos Sangrentos, o Facção lançou o álbum A Marcha Fúnebre Prossegue, que inicia-se com uma introdução à notícia da censura, dada em vários telejornais com os dizeres "Rap que faz apologia ao crime: Facção Central", divulgado no Jornal Nacional por Fátima Bernardes. Essa introdução é composta por vários "recortes" de noticiários da televisão brasileira. Após a faixa "Introdução", vem em seguida a faixa "Dia Comum", que conta a história do cotidiano das periferias brasileiras, e, em seguida, a faixa "A Guerra Não Vai Acabar", uma espécie de "carta-resposta" a censura do videoclipe, que inicia-se com uma pesada letra e críticas a promotoria, dizendo "Aí promotor, o pesadelo voltou, censurou o clipe mas a guerra não acabou; ainda tem defunto a cada 13 minutos das cidades entre as quinze mais violentas do mundo", e no refrão da mesma música eles dizem "Pode censurar, me prender, me matar, não é assim promotor que a guerra vai acabar"

. Outras críticas seguem no decorrer do álbum e nelas se destacam A Marcha Fúnebre Prossegue, Desculpa Mãe.[10] Mais dois discos foram lançados depois de A Marcha Fúnebre Prossegue: Direto do Campo de Extermínio e O Espetáculo do Circo dos Horrores.

Saída de Eduardo

No dia 18 de Março de 2013, Eduardo postou um vídeo no YouTube informando que, devido a algumas desavenças, não fazia mais parte do grupo. Sendo assim, deixando claro para os fãs que não irá abandonar o Rap, e ainda vai ter uma longa caminhada nessa estrada, relatando os problemas podres de nossa nação.

Curto período com Moysés

O intérprete e compositor Moysés ingressou ao Facção Central logo após a saída de Carlos Eduardo Taddeo, em 2013. Durante seu período no grupo foram gravadas duas músicas e em pareceria com os Racionais Mc's[11][12] que estavam comemorando 25 anos de carreira se apresentou com Dum-Dum.[13] em um show na Zona Leste de São Paulo. E no dia 4 de agosto de 2014, anunciou seu desligamento alegando: "Minha decisão por sair do grupo foi tomada após eu entender que a forma que eu enxergo a guerra é diferente da forma que o meu mano Dum-Dum a enxerga, cada um tem sua visão sobre a opressão".[14] Hoje Dum-Dum carrega o nome do Facção como único rapper do grupo.

Discografia

Coletâneas

Álbuns de estúdio

Álbuns ao vivo

Prêmios

Ano Prêmio Categoria Ref
2003 Prêmio Hutúz Música do Ano [15]
2003 Prêmio Hutúz Álbum do Ano [16]
2006 Prêmio Hutúz Grupo ou Artista Solo [17]
2009 Prêmio Hutúz Melhores grupos ou artistas solo da década [18][19]

Curiosidades

Eduardo e Wellington (Dum-Dum) são cunhados.

A música eu não pedi pra nascer, do grupo. Contam com as participações da irmã do Eduardo, Silvia. (Que é a mãe que bate no filho, drogada) e o menino é o filho dela (sobrinho de Eduardo)

Referências

  1. Ricardo Cravo. «Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 19 de julho de 2005 
  2. «Entrevista com Facção Central - Hutúz (2006) - prêmios o grupo do ano Facção Central». Zona Suburbana. Consultado em 19 de Julho de 2015 
  3. «Justiça veta vídeo de rap do grupo Facção Central na MTV». Folha de S.Paulo. Consultado em 07 de Julho de 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  4. Rebeca de Souza (17 de Julho de 2015). «Biografia critica - Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 29 de Agosto de 2015 
  5. a b Marcelos, Freitas. «Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 24 de Agosto de 2014 
  6. «MAG: Facção Central, carreira solo e críticas ao rap brasileiro». Revistamovinup. Consultado em 07 de Julho de 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  7. «Racionais MC's & Facção Central comemoração dos 25 anos dos Racionais MC's (São Paulo)». Rap-Nacional 
  8. «Brazil - BRAZZIL - The Censors Are Back - Brazilian Censorship - October 2000». Brazil-Brasil. Consultado em 07 de Abril de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  9. «Independentes: saiba como foram feito o clipe (Isso Aqui É Uma Guerra)». MTV Brasil. Consultado em 07 de Abril de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  10. «Observatório da Censura». Observatorio da Censura. Consultado em 07 de Agosto de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  11. «Comemoração dos 25 Anos dos Racionais MC's - Facção Central um dos Convidados». Oba-Oba 
  12. «Espaço Victory apresenta Racionais MC's, Facção Central e ZRM». Zona Suburbana. Consultado em 19 de Julho de 2014 
  13. «Facção Central, prêmio - 2009 no Hútuz». Folha de S. Paulo. Consultado em 07 de Julho de 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  14. «Moysés anunciou sua saída do Facção Central». Rap Nacional. Consultado em 04 de Agosto de 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  15. «Premiados do Hútuz (Facção Central) um dos melhores grupo de Rap do ano». Rap Nacional. Consultado em 23 de Dezembro de 2009 
  16. «Prêmios do Hútuz (Facção Central) um dos melhores grupo de Rap do ano». Rap Nacional. Consultado em 23 de Dezembro de 2009 
  17. «Rap Nacional». Rap Nacional. Consultado em 23 de Dezembro de 2009 
  18. «Hútuz 10 Anos os Premiados & melhores grupos de rap». WEB-Cache. Consultado em 23 de Dezembro de 2009 
  19. «Entrevista com o Facção Central - Sobre o Prêmio Hútuz & a nova estraia do grupo». Gangsta-Rap. Consultado em 15 de Maio de 2011 
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