Nubini

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nubini
Nubini
Nubini (à direita) oferecendo a Ptá (à esquerda) em uma estela de Gebel el-Zeite
Faraó do Egito
Reinado 2 anos, começando em 1 785 a.C.(Ryholt)[1], ou 1 ano, começando por 1 739 a.C.(Schneider)[2]
Antecessor(a) Amenemés VI
Sucessor(a) Seetepibré II
 
Dinastia XIII dinastia egípcia
Titularia
Nome Nubini
Nb.n-nw
Nu é minha senhora
G39N5<
nb
n
Z2
nwn&w
>

Cânone de Turim:
Semencaré
S.mn-k3-Rˁ
Aquele que estabelece o Cá de
M23
t
L2
t
<
N5smn
n
D28Z1
>
Título

Semencaré Nubini (também Nebinum e Nebinenu) é um faraó mal atestado do início da XIII dinastia durante o Segundo Período Intermediário. De acordo com os egiptólogos Darrell Baker e Kim Ryholt, Nubini foi o nono governante da XIII dinastia.[1][3] Alternativamente, Jürgen von Beckerath e Detlef Franke o veem como o oitavo rei da dinastia.[4][5][6]

Atestados[editar | editar código-fonte]

O nome de Nubini é dado no Cânone de Turim na coluna 7, linha 11 (Gardiner col. 6, linha 11). A duração do reinado de Nubini é quase toda perdida em uma lacuna do papiro, exceto pelo fim "[...] e 22 dias".[1][3] O único atestado contemporâneo de Nubini é uma estela de faiança mostrando o rei diante de Ptá "ao sul de sua muralha", um epíteto menfita do deus, e no outro antes de Hórus, "Senhor dos países estrangeiros". A estela também está inscrita com o nome e prenome de Nubini. A estela foi descoberta em Gebel el-Zeite na costa do Mar Vermelho no Sinai, onde as minas de galena estavam localizadas.[7]

Reinado[editar | editar código-fonte]

O egiptólogo Kim Ryholt credita a Nubini um reinado de dois anos, de 1 785 a.C. até 1 783 a.C.. Alternativamente, os egiptólogos Rolf Krauss, Detlef Franke e Thomas Schneider dão a Nubini apenas um ano de reinado em 1 739 a.C..[2] Embora pouco se saiba sobre o reinado de Nubini, a existência de sua estela mostra que, durante esse período, os governantes da XII dinastia ainda detinham poder suficiente para organizar expedições de mineração no Sinai para o fornecimento de materiais de construção e a produção de itens de luxo. Finalmente, Ryholt aponta para a falta de conexões reais entre Nubini e seu antecessor. Ele conclui então que Nubini pode ter usurpado o trono.[1][3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Ryholt, K. S. B. (1997). The Political Situation in Egypt During the Second Intermediate Period, C. 1800–1550 B.C. Copenhague: Museum Tusculanum Press. ISBN 87-7289-421-0 
  • Schneider, Thomas (2002). Lexikon der Pharaonen. Düsseldorf: Albatros. ISBN 3-491-96053-3 
  • Schneider, Thomas (2006). Ancient Egyptian Chronology. Boston: Brill 
  • Baker, Darrell D. (2008). The Encyclopedia of the Pharaohs: Volume I - Predynastic to the Twentieth Dynasty 3300–1069 BC. [S.l.]: Stacey Internacional 
  • Beckerath, Jürgen von (1964). Untersuchungen zur politischen Geschichte der Zweiten Zwischenzeit in Ägypten. [S.l.]: Glückstadt. ISBN 3-8053-2591-6 
  • Beckerath, Jürgen von (1997). Chronologie des pharaonischen Ägyptens. [S.l.]: Mainz am Rhein 
  • Castel, Georges; Soukiassian, Georges (1985). Dépôt de stèles dans le sanctuaire du Nouvel Empire au Gebel Zeit. [S.l.]: BIFAO. ISSN 0255-0962 
Ícone de esboço Este artigo sobre um Faraó é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.