Psusenés é a forma grega do nome egípcio Pasebacaeniute, que significa "A estrela que brilha em Tebas" ou "A estrela que aparece na cidade de Tebas". O prenome (ou nome de trono) deste faraó foi Aaqueperré-Setepenré ("Grande é a forma de Ré-Escolhido por Ré").
Pouco se sabe sobre o reinado de Psusenés I. O faraó foi responsável por actividade construtora em Tânis, da qual se destaca a construção de parte significativa do templo de Amom naquela cidade, tendo se recorrido a blocos de pedra retirados de Pi-Ramessés, capital do Egito desde Ramessés II.
Assumiu o título de sumo sacerdote de Amom, aspecto relacionado com o poder dos detentores deste cargo nesta época. Casou também a sua filha Isitenquebi com o sumo sacerdote Menqueperré.
Psusenés I foi sepultado num túmulo construído no interior do templo de Amom em Tânis. Este túmulo foi descoberto intacto pelo egiptólogofrancêsPierre Montet em 1940. Embora o seu tesouro não fosse tão espetacular como o de Tutancâmon encontrou-se nele, entre outros objectos, uma máscara funerária, pulseiras e vários chabtis (pequenas estátuas funerárias).
Rocha, Ivan Esperança (1997). «Monarquia e sabedoria: repensamento de uma relação na mentalidade judaica do Antigo Testamento». UNESP. História. 16
Shaw, Ian; Nicholson, Paul (1995). Harry N. Abrams, ed. The Dictionary of Ancient Egypt (em inglês). Nova Iorque: Princeton University Press. ISBN0810932253A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)