Saltar para o conteúdo

Coexistência pacífica: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Luiza Teles (discussão | contribs)
Repondo categorias
Linha 1: Linha 1:
{{Comunismo}}
{{Comunismo}}
'''Coexistência pacífica''' foi um termo de [[política internacional]] cunhado pelo [[líder soviético]] [[Nikita Khrushchev]] para se referir às relações que manteria no futuro a [[União Soviética]] e os [[Estados Unidos]] dentro da chamada [[Guerra Fria]], e geralmente aceita como política soviética no período de [[1955]] a [[1962]] a partir do ponto de vista ocidental, e de [[1955]] a [[1984]] a partir do ponto de vista soviético.<ref>[http://www.historiasiglo20.org/GLOS/coexistenciapacifica.htm Coexistencia Pacífica], en Historia Siglo XX.</ref>
'''Coexistência pacíficcia''' foi um termo de [[política internacional]] cunhado pelo [[líder soviético]] [[Nikita Khrushchev]] para se referir às relações que manteria no futuro a [[União Soviética]] e os [[Estados Unidos]] dentro da chamada [[Guerra Fria]], e geralmente aceita como política soviética no período de [[1955]] a [[1962]] a partir do ponto de vista ocidental, e de [[1955]] a [[1984]] a partir do ponto de vista soviético.<ref>[http://www.historiasiglo20.org/GLOS/coexistenciapacifica.htm Coexistencia Pacífica], en Historia Siglo XX.</ref>


Foi adotada por Estados [[socialistas]] ou de influência soviética, e afirmava que eles poderiam coexistir pacificamente com os Estados [[capitalista]]s. Esta teoria foi contrária ao princípio que o [[comunismo]] e o [[capitalismo]] eram antagônicos e nunca poderiam existir em paz. A União Soviética aplicou-a às relações entre o mundo ocidental e, em particular, com os [[Estados Unidos]], os países da [[OTAN]] e as nações do [[Pacto de Varsóvia]].
Foi adotada por Estados [[socialistas]] ou de influência soviética, e afirmava que eles poderiam coexistir pacificamente com os Estados [[capitalista]]s. Esta teoria foi contrária ao princípio que o [[comunismo]] e o [[capitalismo]] eram antagônicos e nunca poderiam existir em paz. A União Soviética aplicou-a às relações entre o mundo ocidental e, em particular, com os [[Estados Unidos]], os países da [[OTAN]] e as nações do [[Pacto de Varsóvia]].

Revisão das 14h41min de 21 de maio de 2013

Coexistência pacíficcia foi um termo de política internacional cunhado pelo líder soviético Nikita Khrushchev para se referir às relações que manteria no futuro a União Soviética e os Estados Unidos dentro da chamada Guerra Fria, e geralmente aceita como política soviética no período de 1955 a 1962 a partir do ponto de vista ocidental, e de 1955 a 1984 a partir do ponto de vista soviético.[1]

Foi adotada por Estados socialistas ou de influência soviética, e afirmava que eles poderiam coexistir pacificamente com os Estados capitalistas. Esta teoria foi contrária ao princípio que o comunismo e o capitalismo eram antagônicos e nunca poderiam existir em paz. A União Soviética aplicou-a às relações entre o mundo ocidental e, em particular, com os Estados Unidos, os países da OTAN e as nações do Pacto de Varsóvia.

Com a morte de Stalin, em 1953, subiu ao poder Nikita Kruschev o que desencadeou um processo de abertura, amenizando o rigor da censura, reduzindo o poder da polícia política, reabilitando presos políticos e fechando diversos campos de trabalhos forçados. Esse processo foi denominado "degelo" e "desestalinização". No XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, em fevereiro de 1956, Kruschev revelou e denunciou os abusos, crimes e o "culto da personalidade" cometidos durante o governo de Stalin.

Isso repercutiu amplamente nos países socialistas da Europa Oriental (em 1956 ocorreria a Revolução Húngara que visava por fim ao aparato repressivo do regime stalinista, mas que logo foi esmagado com a intervenção da URSS), e na China com a ruptura sino-soviética nas décadas de 1950 e 1960. Durante os anos 1960 e início dos anos 1970, a República Popular da China, sob a liderança de seu fundador, Mao Tse-tung, que alegou que a atitude beligerante deveria ser mantida para os países capitalistas e, por isso, inicialmente rejeitou a coexistência pacífica considerando-a como revisionismo da teoria marxista. No entanto, em 1972 a sua decisão para estabelecer uma relação comercial com os Estados Unidos, a China também adotaria uma versão da teoria da coexistencia pacífica ao estabelecer relações entre países não-socialistas.

Esta política também possibilitou uma aproximação entre os líderes da URSS e dos EUA. Kruschev reuniu-se diversas vezes com os presidentes norte-americanos: com Dwight D. Eisenhower, em 1956, no Reino Unido; em 1959 nos Estados Unidos; e em 1960 na França; e com John Kennedy se encontrou uma vez, em 1961, em Viena, Áustria.

Referências

  1. Coexistencia Pacífica, en Historia Siglo XX.

Bibliografia

Ícone de esboço Este artigo sobre história ou um(a) historiador(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.