Cuba: diferenças entre revisões

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PEOPLES OF THE CARIBBEAN|publicado=members.fanty.net|acessodata=12/04/2011}}</ref>. Outra versão diz que deriva da contração de duas palavras [[aruaques]]: ''coa'' (''lugar, terra, terreno'') e ''bana'' (''grande'').<ref>{{citar web|url=http://www.webcitation.org/5xtXCdY5r|publicado=etimologias.dechile.net|título=Etimología de Cuba|acessodata=12/04/2011}}</ref>
PEOPLES OF THE CARIBBEAN|publicado=members.fanty.net|acessodata=12/04/2011}}</ref>. Outra versão diz que deriva da contração de duas palavras [[aruaques]]: ''coa'' (''lugar, terra, terreno'') e ''bana'' (''grande'').<ref>{{citar web|url=http://www.webcitation.org/5xtXCdY5r|publicado=etimologias.dechile.net|título=Etimología de Cuba|acessodata=12/04/2011}}</ref>


Pega!!!!!!
== História ==
{{Artigo principal|[[História de Cuba]]}}

=== População nativa ===

[[Ficheiro:Arowak woman by John Gabriel Stedman.jpg|thumb|upright|esquerda|Esboço de uma mulher [[taíno]], também conhecida como ''Arawak'' pelos espanhóis.]]

Cuba era habitada principalmente por [[povos ameríndios]] conhecidos como [[taínos]], também chamados de [[aruaques]] pelos espanhois, e [[guanajatabeis]] e [[ciboneys]] antes da chegada dos espanhois. Os antepassados desses nativos migraram séculos antes da parte continental das [[América]]s [[América do Sul|do Sul]], [[América Central|Central]] e [[América do Norte|do Norte]].<ref>{{Ref-livro|título=Art and archaeology of pre-Columbian Cuba|página=22|ano=1996|autor=Ramón Dacal Moure, Manuel Rivero de la Calle|editora=University of Pittsburgh Press|isbn=082293955X|url=http://books.google.com/?id=PEE9oipDYksC&pg=PA22}}</ref> Os nativos taínos chamavam a ilha de ''Caobana''.<ref>{{citar web|url=http://www.webcitation.org/5xtTKONzm |título=Taino Name for the Islands |publicado=indio.net |data= |acessodata=12/04/2011}}</ref> Os povos taínos eram agricultores e caçadores, ao passo que os ciboneis eram pescadores e caçadores e os guanatabeyes eram coletores.<ref>{{citar web|url=http://www.webcitation.org/5xtWLz1Dt|título=Cuba - Breve história|publicado=sierramaestra.com.br|acessodata=12/04/2011}}</ref>

=== Colonização e independência ===

A ilha de Cuba foi descoberta pelos europeus com a chegada de [[Cristóvão Colombo]], em [[1492]]. Colombo batizou a ilha de Juana, uma homenagem a um dos filhos do [[rei da Espanha]], entretnato o nome não vingou, e o local ficou conhecido pelo nome nativo. Colombo morreu acreditando que Cuba fosse uma [[península]] do [[continente americano]]. A condição insular de Cuba foi esclarecida somente com explorações de [[Sebastián de Ocampo]], que deu a volta completa na ilha em [[1509]], verificando a exisitência de nativos pacíficos e oas áreas para cultivar e aportar. A ocupação da ilha foi um dos primeiros passos para a colonização do continente pela Espanha.<ref name="historia2" /><ref name="historia1">{{citar web|url=http://www.webcitation.org/5xtmyKZ14|publicado=brasilescola.com|título=Independência Cubana|acessodata=12/04/2011}}</ref>

[[Ficheiro:DiegoVelazquezCuellar.jpg|thumb|upright|[[Diego Velázquez de Cuéllar]], [[conquistador]] de Cuba.]]
[[Ficheiro:Carlos Manuel de Cespedes.jpg|thumb|upright|[[Carlos Manuel de Céspedes]] é conhecido como ''Pai da Pátria'' em Cuba, tendo declarado a [[Independência de Cuba|independência do país]] da Espanha em [[1868]].]]

Em [[1510]] [[Diego Velázquez]] desembarcou na ilha e fundou a vila de [[Baracoa]]. No mesmo ano a Espanha estabeleceu a [[Capitania-geral de Cuba]], primeira administração da região, que englobava, além do território atual de Cuba, a [[Flórida]] e a [[Luisiana espanhola]]. Diego Velázquez foi governador da região até a sua morte, em [[1524]]. Depois de Velázquez, aportaram em Cuba [[Pánfilo de Narváez]] e [[Juan de Grijalva]], que não encontraram resistência dos indígenas. Ambos fundaram várias vilas, como [[Havana|San Cristóbal de Habana]] e, posteriormente, as de Puerto Príncipe (hoje [[Camaguey]]) e [[Santiago de Cuba]], que foi a primeira capital cubana.<ref name="historia2">{{citar web|url=http://www.webcitation.org/5xtoSXpIv|título=Cuba: informações gerais|publicado=portalsaofranciso.com.br|acessodata=12/04/2011}}</ref>

Durante a colonização, a Espanha investiu em [[monocultura]]s de [[açúcar]] e [[tabaco]], utilizando o sistema de [[plantation|plantagem]], que no início contava com mão-de-obra escrava indígena. Cerca de trinta anos depois da chegada dos espanhois, a população indígena já havia se reduzido de 120 mil para algumas centenas, devido à vários fatores, como doenças, maus tratos e extermínio. Com a redução, a mão-de-obra começou a ficar excassa. Por isso Diego Velázquez, que havia dado início à exploração de minas, começou a substituir os nativos por escravos africanos, semelhante ao que ocorreu em outras colônias espanholas e portuguesas na América.<ref name="historia1" /><ref name="historia2" />

Os primeiros movimentos em favor da independência da ilha datam do [[século XVIII]], quando a Espanha exigiu monopólio na comercialização do tabaco cubano, em razão da valorização desse no mercado internacional. Os produtores de tabaco, conhecidos como ''[[vergueiro]]s'', se revoltaram, num movimento conhecido como [[Insurreição dos Vergueiros]].<ref name="historia1" /> No século seguinte houve outros movimentos pró-independência, influenciados por movimentos semelhantes em outras colônias. Todos foram contidos pela administração colonial cubana, que não conseguia conciliar os interesses da elite local com os da [[Império Espanhol|Coroa Espanhola]].<ref name="historia1" />

A luta armada começou de fato em [[10 de outubro]] de [[1868]], num movimento denominado ''Grito de Yara''. O advogado Carlos Manuel de Céspedes, em 1868, organizou um movimento denominado "República em Armas". Essa revolta contou com o apio de várias nações americanas e dos Estaos Unidos, mas a Espanha continuou o seu domínio sobre a ilha. Posteriormente foi organizado outro movimento, liderado por [[Antonio Maceo]], [[Guillermón Moncada]], [[Máximo Gomes]] e [[José Martí]], sendo que esse último é até hoje considerado um dos herois da independência cubana. A tática dos guerrilheiros foi ocupar faixas do litoral e alguns pontos considerados estratégicos. A Espanha tomou a iniciativa e realizou o que foi denominado ''reconcentración'', que consistia em deixar famílias camponesas isoladas em campos de concentração.<ref name="historia1" />

As lutas se extenderam até a intervenção dos [[Estados Unidos]] durante a [[Guerra de Independência Cubana]], em [[1868]], fato considerado o estopim da [[Guerra Hispano-Americana]]. Com a derrota na guerra, em [[10 de dezembro]] de [[1898]] a Espanha teve de reconhecer a independência de Cuba, além de ceder [[Porto Rico]] aos Estados Unidos, através da assinatura do [[Tratado de Paris (1898)|Tratado de Paris]]. Entretanto, os EUA passaram a ter grande influência sobre o novo país, que foi governado durante quatro anos por uma [[junta militar]] que defendia os interesses estadunidenses.<ref name="historia1" /><ref name="historia2" />

=== Domínio estadunidense ===

[[Ficheiro:Cuba yank tank.jpg|thumb|esquerda|Muitos dos chamados ''yank tank'' permanecem em uso desde os dias pré-revolucionários. O balcão acima pertence a uma ''casa particular''.]]

No dia 20 de maio de 1902, foi proclamada a [[república]] em Cuba, mas o governo norte-americano, em 1901, tinha convencido a Assembléia Constituinte cubana a incorporar um apêndice à Constituição da República, a [[Emenda Platt]], pela qual se concedia aos Estados Unidos o direito de intervir nos assuntos internos da nova república, negando à ilha, bem como à vizinha ilha de [[Porto Rico]], a condição jurídica de nação soberana, o que limitaria sua [[soberania]] e [[independência]] por 58 anos. Assim sendo, Cuba manteve, mesmo após a independência, estrutura econômica similar àquela dos tempos coloniais, baseada na exportação de [[açúcar]].<ref name="Cot">[[Gilberto Cotrim|COTRIM, Gilberto]]. ''História Global''. 5ª edição. pp. 459–460. [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]: [[Livraria Saraiva|Editora Saraiva]], 1999. ISBN 85-02-02449-3.</ref>

De 1934 a 1959, [[Fulgêncio Batista]] foi o dirigente ''[[de facto]]'' de Cuba, ocupando a presidência de 1940 a 1944 e de 1952 a 1959.<ref name="Cot"></ref> A presidência de Batista impôs enormes regulações à economia, o que trouxe grandes problemas para a população.<ref name="Hor">Horowitz, Irving Louis (1988). [http://books.google.com/books?id=hx2_y7Vu-PUC&pg=PA463&hl=pt-BR "Cuban communism"]. {{en}}. New Brunswick, N.J.: Transaction Books. p. 662. ISBN 0887386725.</ref> O desemprego se tornava um problema na medida em que os jovens que entravam no mercado de trabalho não conseguiam encontrar uma função para exercer.<ref name="Hor"></ref> A [[classe média]], cada vez mais insatisfeita com a queda no nível de qualidade de vida, se opôs cada vez mais a Batista.<ref name="Hor"></ref> Ainda durante essa época, Cuba se transformou numa espécie de "ilha dos prazeres" dos turistas americanos.<ref name="Cot"></ref> Aproveitando o agradável clima tropical e a beleza das paisagens naturais, foi construída toda uma infraestrutura voltada para os visitantes estrangeiros.<ref name="Cot"></ref> Nesse cenário, misturavam-se corrupção governamental, jogatina de cassinos, uso indiscriminado de drogas e incentivo à prostituição.<ref name="Cot"></ref> À época, Cuba era o país da América Latina com o maior consumo per capita de carnes, vegetais, cereais, automóveis, telefones e rádios, apesar disto estar concentrado nas mãos de uma pequena elite e de investidores estrangeiros.<ref name="Lew">Paul H. Lewis (2006). [http://books.google.com/books?id=LAvw-YXm4TsC&pg=PA186&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false "Authoritarian Regimes in Latin America"]. {{en}}. Oxford, UK: Rowman and Littlefield. p. 186. ISBN 0742537390.</ref>

=== Revolução Cubana ===
{{Artigo principal|Revolução Cubana}}

[[Ficheiro:Bundesarchiv Bild 183-L0614-040, Berlin, Fidel Castro an der Grenze.jpg|thumb|esquerda|[[Fidel Castro]] e os membros do [[Politburo]] na [[Alemanha Oriental]].]]

Reagindo a essa situação de desigualdade, um [[Exército Rebelde|grupo de guerrilheiros]] comandado por [[Fidel Castro]] começou a lutar contra o governo cubano em 1956.<ref name="Cot"></ref> Após dois anos de combate, a guerrilha havia conquistado a simpatia popular.<ref name="Cot"></ref> Em 1° de janeiro de 1959, conseguiu derrubar o governo de Batista.<ref name="Cot"></ref> Após a tomada do poder, a [[revolução cubana|revolução]] tomou rumos [[socialismo|socialistas]].<ref name="Cot"></ref> Cresceram, então, os conflitos entre o novo governo e os interesses norte-americanos.<ref name="Cot"></ref>

Em 1961, uma força militar treinada e financiada pelo governo de [[John F. Kennedy]], composta por exilados cubanos, [[Invasão da Baía dos Porcos|tenta invadir]] o país através da [[baía dos Porcos]].<ref name="Cot"></ref> No ano seguinte, Cuba foi expulsa da [[Organização dos Estados Americanos]] (OEA) graças à influência dos Estados Unidos,<ref name="Cot"></ref> só sendo readmitida 47 anos depois.<ref>[http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/06/03/ult1859u1077.jhtm "OEA readmite Cuba no grupo, após 47 anos de expulsão"]. [[UOL|UOL Notícias]]. 3 de junho de 2010.</ref> No mesmo ano, o governo norte-americano impôs um [[Embargo dos Estados Unidos a Cuba|bloqueio econômico]] que perdura até os dias de hoje.<ref name="Cot"></ref> Os graves conflitos de interesse entre Cuba e Estados Unidos acabaram forçando a aproximação do governo cubano com a [[União Soviética]].<ref name="Cot"></ref>

Em 1962, Cuba permitiu a instalação, em seu território, de mísseis nucleares soviéticos.<ref name="Cot"></ref> Kennedy reagiu duramente à estratégia militar soviética, considerando-a uma perigosa ameaça à [[segurança nacional]] americana.<ref name="Cot"></ref> Ocorreu então o episódio que ficaria conhecido como [[Crise dos mísseis de Cuba|crise dos mísseis cubanos]]. Numa verdadeira mobilização de guerra, os Estados Unidos impuseram um poderoso bloqueio naval à ilha de Cuba, forçando os soviéticos a desistirem dos planos de instalação dos mísseis no continente americano.<ref name="Cot"></ref> A crise dos mísseis é reconhecida como um dos momentos mais dramáticos da [[Guerra Fria]].<ref name="Cot"></ref>

=== Atualidade ===

Após quase cinco décadas de governo de Castro, Cuba exibe seus melhores êxitos no campo social, tendo conseguido eliminar o [[analfabetismo]], implementar um sistema de [[saúde pública]] universal, diminuir significativamente as taxas de [[mortalidade infantil]] e reduzir o desemprego.<ref name="Cot"></ref> No campo político, no entanto, Cuba segue como uma ditadura do [[Partido Comunista Cubano|Partido Comunista]], alheio às reformas [[democracia|democráticas]].<ref name="Cot"></ref> Até o final da década de 1960, todos os jornais de oposição haviam sido fechados, e toda informação foi posta sob rígido controle estatal, o que se segue até os dias de hoje.<ref name="Lew"></ref> Num único ano, cerca de 20 mil dissidentes políticos foram presos.<ref name="Lew"></ref> Estimativas indicam que cerca de 15 a 17 mil cubanos tenham sido executados durante o regime. Homossexuais, religiosos, e outros grupos foram mandados para campos de trabalhos forçadas, onde foram submetidos a "reeducação".<ref> Katherine Hirschfeld. Health, Politics, and Revolution in Cuba Since 1898. ISBN 0765803445.</ref>

Além do fracasso no campo das [[liberdade individual|liberdades individuais]], o governo de Castro também foi um fracasso no campo econômico.<ref name="Cot"></ref> Não conseguiu diversificar a [[agricultura]] do país e tampouco estimular a [[industrialização]].<ref name="Cot"></ref> A economia segue dependente da exportação de açúcar e de [[tabaco|fumo]].<ref name="Cot"></ref> Às deficiências do regime, soma-se o bloqueio imposto pelos Estados Unidos, que utilizam sua influência política para impedir que países e empresas mantenham negócios com Cuba.<ref name="Cot"></ref>

[[Ficheiro:Dmitry Medvedev in Cuba 28 November 2008-4.jpg|thumb|[[Raúl Castro]] e o [[presidente da Rússia]], [[Dmitri Medvedev]], em 2008.]]

Com a dissolução da [[União Soviética]], em 1991, a situação econômica de Cuba tornou-se extremamente delicada, uma vez que os principais laços comerciais do país eram mantidos com o regime soviético, que comprava 60% do açúcar e fornecia [[petróleo]] e manufaturas.<ref name="Cot"></ref> Nesse cenário de crise, o governo de Fidel Castro flexibilizou a economia, permitindo, dentro da estrutura socialista, a abertura para atividades capitalistas.<ref name="Cot"></ref> A principal delas é o [[turismo]], que não só deu uma injeção de capital ao país como também gerou grandes problemas, como o aparecimento de casos de [[Síndrome da imunodeficiência adquirida|AIDS]] com a alta na atividade de prostituição.<ref name="Cot"></ref>

Em 24 de fevereiro de 2008, com a renúncia do irmão devido a problemas de saúde, [[Raúl Castro]] assumiu o comando da ilha,<ref>[http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=145542&visual=3&layout=10 "Raul Castro é o novo Presidente de Cuba"]. [[RTP]]. 25 de fevereiro de 2008.</ref> prometendo algumas reformas econômicas, como o incentivo a mais investimentos estrangeiros e a mudanças estruturais para que o país possa produzir mais alimentos e reduzir a dependência das importações.<ref>Boadle, Anthony. [http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2007/07/31/297052236.asp "Raúl Castro faz crescer esperança de reforma econômica em Cuba"]. ''[[O Globo]]''. [[Reuters]]. 31 de julho de 2007.</ref> Entretanto, o regime segue fechado no campo político, reprimindo brutalmente os dissidentes.

Apesar de seus fracassos, a Revolução Cubana é considerada um capítulo importante da história da [[América Latina]], por constituir o primeiro e único Estado [[Socialismo|socialista]] do continente americano.<ref name="Cot"></ref> Atualmente, Cuba é único país [[socialismo|socialista]] do [[Hemisfério ocidental|Ocidente]], e um dos poucos do mundo, ao lado da [[República Popular da China|China]], da [[República Popular Democrática da Coréia|Coréia do Norte]], do [[República Socialista do Vietnã|Vietnã]] e do [[Laos]].


== Geografia ==
== Geografia ==

Revisão das 18h56min de 9 de junho de 2011

 Nota: Para outros significados, veja Cuba (desambiguação).

República de Cuba
Cuba
Bandeira Brasão
Lema: Patria o Muerte (Espanhol)
"Pátria ou Morte"
Hino nacional: La Bayamesa
Gentílico: cubano

Localização de Cuba
Localização de Cuba

Capital Havana
Cidade mais populosa Havana
Língua oficial castelhano
Governo República Socialista
• Presidente do Conselho de Estado Raúl Castro
• Vice-presidente José Ramón Machado Ventura
Independência de Espanha 
• Declarada 10 de outubro de 1898 
• República declarada 20 de maio de 1902 
• Revolução Cubana 1 de janeiro de 1959 
Área  
  • Total 110.861 km² (105.º)
População  
  • Estimativa para 2006 11.382.820 hab. (73.º)
 • Densidade 102 hab./km² (97.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2006
 • Total US$ 51,110 bilhões* (85.º)
 • Per capita US$ 4.500 (N/D.º)
IDH (2007) 0,863[1] (51.º) – alto
Moeda Peso (CUC)
Fuso horário EST (UTC-5)
 • Verão (DST) EST (UTC-4)
Cód. Internet .cu
Cód. telef. +53

Cuba, oficialmente República de Cuba, é um país insular do Caribe. A nação de Cuba consiste na principal ilha de Cuba, a Isla de la Juventud, e em vários arquipélagos. Havana é a maior cidade de Cuba e a capital do país. Santiago de Cuba é a segunda maior cidade.[2][3] Ao norte de Cuba se encontra os Estados Unidos e as Bahamas; a oeste está o México; as ilhas Cayman e a Jamaica estão ao sul e o Haiti e a República Dominicana estão no sudeste.

Em 1492, Cristóvão Colombo descobriu e reivindicou a ilha, hoje ocupada por Cuba, para o Reino de Espanha. Cuba permaneceu como um território da Espanha até a Guerra Hispano-Americana, que terminou em 1898, e ganhou a sua independência formal dos Estados Unidos em 1902. Entre 1953 e 1959 ocorreu a Revolução Cubana, que removeu a ditadura de Fulgencio Batista.[4]

Cuba é o lar de mais de 11 milhões de pessoas e é a nação-ilha mais populosa do Caribe. Seu povo, sua cultura e seus costumes foram formados a partir de fontes diversas, tais como os povos Taíno e Ciboney, o período do colonialismo espanhol, a introdução de escravos africanos e a sua proximidade com os Estados Unidos.

Cuba tem uma taxa de alfabetização de 99,8%,[5][6] uma taxa de mortalidade infantil inferior apenas a de alguns países desenvolvidos,[7] e uma expectativa de vida média de 77,64.[5] Em 2006, Cuba foi a única nação no mundo que recebeu a definição da WWF de desenvolvimento sustentável; ter uma pegada ecológica de menos de 1,8 hectares per capita e um Índice de Desenvolvimento Humano de mais de 0,8 em 2007.[8]

Etimologia

Não existe consenso quanto à origem do nome cuba. Entre as diferentes versões, há duas que destacam-se. A primeira diz que a palavra deriva dos termos taínos cubao, que significa onde a terra fértil abunda,[9] ou coabana, que traduziria-se como lugar amplo.[10]. Outra versão diz que deriva da contração de duas palavras aruaques: coa (lugar, terra, terreno) e bana (grande).[11]

Pega!!!!!!

Geografia

Ver artigo principal: Geografia de Cuba
Parque Nacional Alejandro de Humboldt.

Cuba é um arquipélago formado por mais de 1.500 ilhas[12]. As maiores são a Ilha de Cuba e a Ilha da Juventude (que tem uma superfície de 2200 km²). A Ilha de Cuba é a maior ilha do Caribe, com uma superfície 104 945 km².

O conjunto do arquipélago cubano possui uma superfície de 110 860 km² e uma dimensão linear máxima de cerca de 1200 km.

Banhada a norte pelo estreito da Flórida e pelo oceano Atlântico Norte, a noroeste pelo golfo do México, a oeste pelo canal da Península de Iucatã, a sul pelo mar das Caraíbas e a leste pela passagem de Barlavento. A baía de Guantanamo contém uma base naval, alugada aos Estados Unidos da América desde 1903. A ilha de Cuba é a 16ª maior ilha do mundo.

A Ilha de Cuba está formada principalmente por planícies onduladas, com colinas e montanhas mais escarpadas situadas maioritariamente na zona sul da ilha. O ponto mais elevado é o Pico Real del Turquino com 2005 m. O clima é tropical, embora temperado pelos ventos alísios. Existe uma estação relativamente seca de novembro a abril e uma estação mais chuvosa de maio a outubro.

Havana é a capital e a cidade mais populosa. Santiago de Cuba e Camagüey são também cidades importantes.

Demografia

Ver artigo principal: Demografia de Cuba
Havana, capital e maior cidade do país.

Segundo o censo de 2002, a população cubana era de 11.177.743 de pessoas,[13] incluindo 5.597.233 homens e 5.580.510 mulheres. A composição étnica era de 7.271.926 brancos, 1.126.894 negros e 2.778.923 mulatos (ou mestiços).[14] A população de Cuba tem origens muito complexas e casamentos entre os diversos grupos raciais são comuns. Há discordância sobre as estatísticas raciais. O Instituto para Estudos Cubanos e Cubano-Americanos da Universidade de Miami, diz que 62% da população é negra,[15] enquanto as estatísticas do censo do governo cubano afirma que 65,05% da população era branca em 2002. O Minority Rights Group International diz que "uma avaliação objetiva da situação dos afro-cubanos continua a ser problemática devido aos registros escassos e a uma falta de estudos sistemáticos tanto pré como pós-revolução. A estimativa do percentual de pessoas de ascendência africana na população cubana varia enormemente, variando de 33,9% para 62%."[16]

A taxa de natalidade cubana (9,88 nascimentos por mil habitantes em 2006)[17] é uma das mais baixas do hemisfério ocidental. Sua população em geral teve um aumento contínuo de cerca de 7 milhões em 1961 para mais de 11 milhões atualmente, mas o aumento foi interrompido na últimas décadas e uma queda começou em 2006, com uma taxa de fecundidade de 1,43 filhos por mulher.[18] Esta queda da fecundidade é um das maiores do hemisfério ocidental.[19] Cuba tem acesso irrestrito ao aborto legal e uma taxa de aborto de 58,6 por mil gestações, em 1996, em comparação com uma média de 35 no Caribe, 27 na América Latina em geral e 48 na Europa. O uso de anticoncepcionais é estimado em 79% (um terço superior dos países do hemisfério ocidental).[20]


Imigração

A imigração e a emigração têm desempenhado um papel proeminente no perfil demográfico de Cuba durante o século XX. Durante os séculos XVIII, XIX e a primeira parte do século XX, grandes ondas populacionais das Canárias, Catalunha, Andaluzia, Galiza, Espanha e outros lugares imigraram para Cuba. Entre 1900 e 1930 quase um milhão de espanhóis chegaram da Espanha. Outros imigrantes estrangeiros foram os franceses,[21] portugueses, italianos, russos, holandeses, gregos, britânicos, irlandeses e outros grupos étnicos, incluindo um pequeno número de descendentes de cidadãos dos Estados Unidos que chegou a Cuba no final do século XIX e início do século XX.

Cuba tem um número considerável de povos asiáticos, que representam 1% da população. Eles são principalmente de origem chinesa, seguido por filipinos, coreanos e vietnamitas. Eles são descendentes de trabalhadores rurais trazidos para a ilha pelos empreiteiros espanhóis e estadunidenses durante os séculos XIX e XX.[carece de fontes?] Os afro-cubanos são descendentes principalmente de povos do Congo,[carece de fontes?] bem como de vários milhares de norte-africanos refugiados, sobretudo os árabes saaráuis do Saara Ocidental sob a ocupação marroquina desde 1976.[22]

Religião

Ficheiro:Sancristobalcathedral.jpg
A Catedral de São Cristóvão de Havana.

Cuba é oficialmente um Estado laico. Depois de ter mantido por muito tempo que as igrejas eram frentes para a atividade política subversiva, o governo mudou de discurso, em 1992, que altera a Constituição para caracterizar o Estado como laico ao invés de ateu.[carece de fontes?] Existem várias religiões que representam a cultura do país. O catolicismo romano era a maior religião, que foi trazida para a ilha pelos espanhóis e continua a ser a dominante,[23] com 11 dioceses, 56 ordens de freiras e 24 ordens de sacerdotes. Em janeiro de 1998, o Papa João Paulo II fez uma visita histórica à ilha, a convite do governo cubano e da Igreja Católica. O cenário religioso de Cuba também é fortemente marcado por sincretismos de vários tipos. O catolicismo é praticado frequentemente em conjunto com santeria, uma mistura de catolicismo e de outras religiões, principalmente africanas, que incluem uma série de cultos. La Virgen de la Caridad del Cobre (da Virgem do Cobre) é a padroeira dos católicos de Cuba e um símbolo da cultura cubana. Na santeria, ela foi sincretizado com a deusa Oxum.

Trezentos mil cubanos pertencem à 54 denominações protestantes. O pentecostalismo tem crescido rapidamente nos últimos anos e as Assembleias de Deus sozinhas reivindicam uma adesão de mais de 100.000 pessoas. Cuba tem pequenas comunidades de judeus, muçulmanos e membros da Fé Bahá'í.[24] Muitos cubanos judeus são descendentes de judeus ashkenazi poloneses e russos que fugiram dos pogroms no início do século XX. Há um número considerável de judeus sefarditas em Cuba que têm sua origem na Turquia. A maioria dos judeus sefarditas vivem nas províncias, embora mantenham uma sinagoga em Havana.

Política

Ver artigo principal: Política de Cuba
Praça da Revolução: Monumento de José Martí, projetado por Luis Enrique Varela, esculpido por Juan José Sicre e concluído em 1958.[25]

Cuba é uma república socialista, organizada segundo o modelo marxista-leninista, (partido único, sem eleições diretas para cargos executivos, ou imprensa livres), da qual Fidel Castro foi o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e o presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros (presidente da República), e que governou desde 1959 como chefe de governo e a partir de 1976 também como chefe de estado e comandante em chefe das forças armadas. Fidel afastou-se do poder em 1 de agosto de 2006, pela primeira vez desde a vitória da insurgência, por problemas de saúde. Seu irmão, Raúl Castro, assumiu interinamente as funções de Fidel (secretário-geral do Partido Comunista Cubano, comandante supremo das Forças Armadas e presidente do Conselho de Estado), exercendo-as até 19 de fevereiro de 2008 nessa condição, quando Fidel Castro renunciou oficialmente. Raúl Castro foi eleito novo presidente de Cuba no dia 24 de fevereiro de 2008 em eleição de candidato único.

A política dos Estados Unidos para Cuba está permeada por grandes conflitos de interesses que remontam ao governo de Thomas Jefferson, na primeira década do século XIX. As relações conflituosas aprofundaram-se com a Revolução Cubana de 1959, em que os revolucionários encabeçados por Fidel Castro Ruz promoveram reformas estatais de cunho socialista que desagradavam os Estados Unidos naquele contexto da Guerra Fria. Moniz Bandeira (1998, p. 14) [26].

A Revolução Cubana (1959), liderada por Fidel, teve apoio generalizado, até das pessoas que não eram ideologicamente esquerdistas, pois muitos pensaram que os princípios dos revolucionários eram a soberania popular, já que isso foi o que eles reivindicaram no Manifiesto de Montecristi. Em 1º de dezembro de 1961, no entanto, Fidel declarou-se marxista-leninista e estabeleceu acordos com a União Soviética.

Para se defender, Fidel buscou apoio do líder soviético na época, Nikita Khrushchov, com quem iniciou conversações em 6 de fevereiro de 1960, estabelecendo relações diplomáticas formais com a União Soviética em 8 de maio desse ano. A União Soviética se comprometeu a adquirir cinco milhões de toneladas de açúcar produzidas em Cuba, a facilitar a aquisição de petróleo e cereais, prover crédito e passou a dar cobertura militar à defesa da ilha.[28] . Por outro lado, em 17 de março de 1960, o presidente Dwight Eisenhower aprovou oficialmente, e divulgou publicamente, um "plano anti-Castro", criando embargos comerciais ao livre comércio do açúcar cubano, e à sua importação de petróleo e armamentos, e lançou uma propaganda anti-Castro. O plano de Eisenhower incluía incentivos para os exilados cubanos de Miami tentarem derrubar Castro através de ações terroristas [27]. Na sua campanha presidencial Kennedy acusou as políticas de Nixon e Eisenhower de "negligência e indiferença", e de terem colaborado para que Cuba entrasse na cortina de ferro [28].[27]

Raúl Castro, atual presidente de Cuba.

Raúl prometeu "eliminar proibições" na ilha, mas reconheceu o legado de seu irmão, que ficou mais de 49 anos a frente do poder: Nas próximas semanas, começaremos a eliminar as (proibições) mais simples, já que muitas delas tiveram como objetivo evitar o surgimento de novas desigualdades em um momento de escassez generalizada, declarou durante seu discurso de posse. Em março de 2008 Raúl Castro liberou a venda de computadores pessoais (PC's) e DVD's em Cuba,[29] a venda de telefones celulares e televisores a cidadãos comuns também foi liberada.

No final de abril, Raul Castro convocou uma assembléia do Congresso do Partido Comunista Cubano (PCC) para o segundo semestre de 2009, para redefinir os eixos políticos e econômicos do país. O VI Congresso do PCC, quando ocorrer, terão decorrido onze anos sem que se tenha reunido o órgão supremo de decisão política de Cuba [30][31].

Eleições gerais

Em 21 de outubro de 2007 realizaram-se em Cuba eleições gerais, com o comparecimento de mais de 8 milhões de eleitores, para eleger os delegados das "Assembléias Municipais do Poder Popular" na ilha. Segundo a ministra da Justiça, María Esther Reus, têm direito a exercer o voto cerca de 8,3 milhões de pessoas, nos 37 749 colégios eleitorais habilitados em 169 municípios.[32] Por ocasião da realização das eleições gerais, Fidel Castro conclamou, mais uma vez, o presidente George W. Bush a por fim ao embargo comercial a Cuba [33] e acusou Bush de estar "obcecado" com Cuba [34]. O governo norte-americano do presidente George W. Bush, seus aliados, e os opositores ao regime de Castro exilados em Miami discordam, e se referem às eleições cubanas como sendo um "exercício cosmético de democracia".[35].

Fidel Castro renunciou à presidência em 19 de fevereiro de 2008[36] e seu irmão Raúl foi eleito pela Assembléia Nacional em 24 de fevereiro para sucedê-lo na Presidência de Cuba. O general já governava Cuba interinamente desde julho de 2006, devido aos problemas de saúde de Fidel, que culminaram em sua renúncia ao cargo.[37]

Direitos humanos

Placas de protesto no Dia de Cuba de 2010 em Union City, Nova Jersey, uma comunidade majoritariamente cubana.

O governo cubano tem sido acusado de inúmeras violações dos direitos humanos, incluindo tortura, detenções arbitrárias, julgamentos injustos e execuções extrajudiciais (também conhecido como "El paredón").[38][39] A Human Rights Watch acusa o governo de "reprimir quase todas as formas de dissidência política" e que "aos cubanos são sistematicamente negados direitos fundamentais de livre expressão, associação, reunião, privacidade, movimento e devido processo legal."[40] Os cidadãos não podem sair ou voltar para Cuba sem obter primeiramente uma permissão oficial.[40]

Os números mostram uma tendência de evolução desfavorável, nos últimos vinte anos. Em 1978 haviam entre 15 000 e 20 000 presos políticos em Cuba, número que subiu para cerca de 112 mil em 1986. Em 2006, apesar de uma redução substancial, ainda havia, segundo a Anistia Internacional, entre 80.000 e 80.500 prisioneiros políticos na ilha.[41] Esse número continuou a cair significativamente nos anos seguintes. Em 2007, era de 234 e, em 2008, era de 205. "O resultado óbvio é que segue a tendência, observada nos últimos 20 anos, da diminuição gradual de pessoas condenadas por motivações políticas", segundo a Comissão Cubana de Direitos Humanos, um grupo ilegal embora tolerado. Mas a comissão também chama a atenção para as mais de 1.500 detenções rápidas, feitas de forma arbitrária.

Cuba teve o segundo maior número de jornalistas presos em 2008 (a República Popular da China foi a primeira), de acordo com várias fontes, incluindo o Committee to Protect Journalists (CPJ), uma ONG internacional, e a Human Rights Watch.[42][43] Como resultado da proibição de propriedade, as taxas de posse de computador estão entre as mais baixas do mundo.[44] O direito de utilizar a internet é monitorado e só é concedido a pessoas selecionadas.[44][45] A conexão à internet de forma ilegal pode levar a uma pena de cinco anos de prisão.

Os dissidentes cubanos enfrentam detenção e prisão. Na década de 1990, a Human Rights Watch informou que o sistema prisional de Cuba, um dos maiores da América Latina, é composto por cerca de 40 prisões de segurança máxima, 30 prisões de segurança mínima e mais de 200 campos de trabalho.[46] Segundo a Human Rights Watch, os presos políticos, juntamente com o resto da população prisional de Cuba, estão confinados a celas com condições precárias e insalubres.[46]

O governo se defende salientando o respeito, em Cuba, aos direitos à saúde e à educação, à liberdade religiosa e de associação. Além disso, acusa os Estados Unidos de limitar, com seu embargo econômico, os direitos humanos na ilha. "Cuba é um país onde nos últimos 50 anos não foi registrado um único desaparecido, torturado ou uma execução extrajudicial", disse o chanceler cubano Felipe Pérez Roque." [47]

Relações internacionais

Ver artigo principal: Relações internacionais de Cuba
Vladimir Putin e Fidel Castro em 2000.

A política internacional de Cuba deixou de ser ambiciosa e passou a ter baixo porte como resultado das dificuldades econômicas enfrentadas pelo país após o colapso do bloco soviético. Sem os maciços subsídios do seu então principal parceiro comercial, a União Soviética, Cuba foi relativamente isolada na década de 1990, mas desde então entrou em um processo de cooperação bilateral com vários países sul-americanos, principalmente Venezuela e Bolívia. Os Estados Unidos continuam com o embargo "enquanto o país continuar se recusando a se mover em direção à democratização e ao maior respeito pelos direitos humanos",[48] enquanto a União Europeia acusa Cuba de "contínua violação flagrante dos direitos humanos e das liberdades fundamentais".[49] Cuba tem desenvolvido uma relação crescente com a República Popular da China e a Rússia. Ao todo, Cuba continua a ter relações formais com 160 nações e fornece os trabalhadores civis de assistência - principalmente médicos - para mais de 20 países.[50] Mais de dois milhões de exilados cubanos fugiram para países estrangeiros. O atual ministro do exterior de Cuba é Bruno Rodríguez Parrilla.

Cuba é hoje um país líder no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, é membro fundador da organização anti-estadunidense conhecida como Aliança Bolivariana para as Américas, um membro da Associação Latino-Americana de Integração e da Organização das Nações Unidas. Cuba é um membro do Movimento dos Países Não-Alinhados e organizou a sua cúpula de setembro 2006. Além disso, como membro da Associação dos Estados do Caribe (AEC), Cuba foi reconduzida como presidente da comissão especial sobre questões de transporte para a região do Caribe.[51] Após uma reunião realizada em novembro de 2004, vários líderes da América do Sul têm tentado fazer de Cuba seja membro pleno ou associado do bloco comercial sul-americano, conhecido como Mercosul.[52][53]

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões de Cuba

Cuba está dividida em catorze províncias com 169 municípios, além de um município especial (a Isla de la Juventud).

  1. Pinar del Río
  2. Artemisa
  3. Havana
  4. Mayabeque
  5. Matanzas
  6. Cienfuegos
  7. Villa Clara
  8. Sancti Spíritus
  1. Ciego de Ávila
  2. Camagüey
  3. Las Tunas
  4. Granma
  5. Holguín
  6. Santiago de Cuba
  7. Guantánamo
  8. Isla de la Juventud

Economia

Ver artigo principal: Economia da Cuba
Plantação de tabaco em Pinar del Río.

O país agora está lentamente se recuperando de uma séria recessão econômica que se seguiu à retirada dos subsídios da antiga União Soviética (cerca de 4 a 6 bilhões de dólares anuais em 1990). Só em 2006 o povo cubano conseguiu recuperar quase o mesmo padrão de vida do final da década de 1980, e a economia de Cuba ainda hoje sofre as consequências do rígido embargo comercial, imposto pelos Estados Unidos desde 1962. De acordo com as autoridades cubanas, o embargo norte-americano teria causado uma perda de mais de 79 bilhões de dólares à sua economia.

Apesar disso o índice de pobreza de Cuba era o sexto menor em 2004 dentre os 102 países em desenvolvimento pesquisados (de acordo com a Pnud, organismo da ONU) [54], e Cuba está entre os 83 países do mundo que ostentam um alto Índice de Desenvolvimento Humano (acima de 0,800); em 2007 o IDH de Cuba foi 0,863 (51° lugar - 44º se ajustado pelo PNB) [55].

Em 2006 o crescimento econômico de Cuba, segundo as últimas estimativas da CIA, foi de 11,1% (estimativa) [56], e segundo a estimativas da CEPAL [57] o PIB cubano pode ter crescido 12,5% (estimativa) [58] . A produção industrial cresceu 17.6% em 2006, pela estimativa da CIA. A renda per capita dos cubanos atingiu US$ 4.100 em 2006 [56].

O embargo comercial imposto a Cuba pelos Estados Unidos, desde 1962, dificulta enormemente a expansão do comércio exterior cubano. Mas Cuba tem conseguido atrair alguns investimentos estrangeiros, cerca de metade deles feitos pela União Européia; grandes investimentos têm sido feitos nas áreas de turismo, energia e telecomunicações. Em meados de 2007 o presidente em exercício, Raul Castro, anunciou novas medidas para incentivar os investimentos estrangeiros em Cuba [59]

O governo cubano tem criado novas leis, e aumentando a fiscalização, para regulamentar a criação de novos negócios particulares. Atualmente 22% do PIB de Cuba é gerado por negócios particulares. As atividades que podem ser realizadas por particulares são oficinas, pequenos negócios, e prestação de alguns serviços.

Seu PIB é de 51 bilhões de dólares (2007).

Turismo

Praia em Cayo Largo do Sul.

O turismo em Cuba obteve um crescimento exponencial desde 1989, quando apenas 270.000 viajaram à ilha caribenha. Em 1990, Cuba recebeu a visita de cerca de 342 mil turistas estrangeiros, e dispunha de aproximadamente 12 mil apartamentos de hotel adequados ao turismo internacional. Em 1999 Cuba já recebeu 1,6 milhão de turistas, o que representou um crescimento médio anual de 19% no número de visitantes durante a década de 1990, e já contava com 32.260 apartamentos de hotel de classe internacional. Em 2003 Cuba recebeu 1,9 milhões de turistas, que geraram US$ 2 bilhões em receitas. Em 2005 Cuba recebeu seu recorde de 2,3 milhões de turistas, o que representou um incremento de 13,2% em relação a 2004. Em 2006 a receita com turismo bateu o recorde, atingindo US$ 2,4 bilhões, mas houve uma pequena queda no número de visitantes, que somaram 2,2 milhões [60][61]. Em 2007 o Ministro do Turismo, Manuel Marrero, divulgou uma série de medidas tomadas para tornar o turismo cubano mais competitivo no Caribe [62]

O turismo de massa foi uma das formas encontradas para contornar a crise ecônomica, e hoje é a principal fonte de divisas do país [63]. Estimativas feitas pela World Tourism Organization indicam que, caso tivesse sido levantado o embargo norte-americano, em 2007 cerca de 4 milhões de turistas poderiam ter visitado Cuba, representando uma fatia de mercado de 15,9% do turismo na região do Caribe [64]. Esse turismo poderia gerar uma receita direta de US$ 7,5 bilhões, e geraria uma produção adicional, no resto da economia cubana, de US$ 7,650 milhões [64]. A atividade turística já dá emprego a cerca de 268.000 cubanos, sendo 138.000 em empregos diretos (dos quais cerca de 20% de nível universitário), e 130.000 indiretos [64].

Infraestrutura

Biotecnologia

Desde 1993, Cuba vem fazendo grandes progressos na área de biotecnologia [65] , tendo obtido registro de suas patentes e direitos de sua exploração comercial nos EUA. Sua vacina contra hepatite B é vendida em 30 países do mundo. Em 1994, o ingresso de divisas em Cuba através da exportação de biotecnologia alcançou a cifra de 400 milhões de dólares e se estima que no futuro poderia ser maior que o do açúcar.[66]

A biotecnologia cubana já gerou mais de 600 patentes para drogas novas e inovadoras como vacinas, proteínas recombinantes, anticorpos monoclonais, equipamento médico com software especial, e sistemas de diagnósticos. Cerca de sessenta outros produtos estão nos estágios finais de pesquisa.[67]. Cuba desenvolveu uma considerável capacidade de pesquisa (científica), talvez maior que a de qualquer outro país em desenvolvimento fora do sudeste asiático.[68]

Energia elétrica

Com a crise iniciada em 1989 - e até 2004 - o país sofreu muito com a falta cronica de eletricidade, devido à insuficiência de recursos financeiros do estado cubano para modernizar e ampliar as suas termoelétricas e suas linhas de transmissão, carentes de expansão para atender ao crescimento da demanda de energia elétrica, que aumenta, em média, 7% ao ano. Os chamados apagões chegaram a durar 16 horas, e foram uma constante na vida do povo cubano. Conforme declarou Achim Steiner, diretor executivo do Programa de Meio-Ambiente das Nações Unidas, em 2007: " Cuba conseguiu resolver seu frustrante problema de falta de energia elétrica, sem para isso sacrificar seu empenho de longo prazo em promover o uso de combustíveis inofensivos ao meio ambiente"[69]. (...) "A rede elétrica cubana ainda depende muito de ineficientes reatores a gás, e poluentes geradores movidos a diesel, mas o governo comunista está tomando medidas importantes no sentido de desenvolver energia solar e energia eólica, bem como energia gerada por etanol da cana de açúcar." [69] Não obstante, no início de 2007 o governo cubano pôs em operação 4.158 novos geradores a diesel, que custaram US$ 800 milhões e têm capacidade total de gerar 711.811 kW, como uma medida emergencial para reduzir os apagões[70]

Educação

Universidade de Havana, fundada em 1728.

A educação é controlada pelo Estado e a Constituição de Cuba determina que o ensino fundamental, médio e superior devem ser gratuitos a todos os cidadãos cubanos e é obrigatória até o 9º ano.

Em 1958, antes do triunfo da revolução, 23,6% da população cubana era analfabeta e, entre a população rural, os analfabetos eram 41,7%. Em 1961 se realiza uma campanha nacional para alfabetizar a população e Cuba torna-se o primeiro país do mundo a erradicar o analfabetismo (Segundo dados do próprio governo). Hoje não há mais analfabetos em Cuba. Segundo o The World Factbook 2007[71], publicado pela CIA, 99.8% da população cubana, acima de 15 anos, sabe ler e escrever.

De acordo com os resultados obtidos nos testes de avaliação de estudantes latino-americanos, conduzidos pelo painel da Unesco, Cuba lidera, por larga margem de vantagem, nos resultados obtidos pelas terceiras e quartas séries em matemática e compreensão de linguagem. "Mesmo os integrantes do quartil mais baixo dentre os estudantes cubanos se desempenharam acima da média regional", disse o painel.[72]

Saúde

Em Cuba a prestação de serviços relacionados à saúde é totalmente gratuito para residentes da ilha, o que se espelha em seus indicadores padrão. A taxa de mortalidade infantil abaixo de 5 (probaliblidade de morrer antes dos 5 anos) em Cuba é 7, (índice só superado nas Américas pelo Canadá, onde é de 6; nos Estados Unidos é 8, e no Brasil 33) [73].

A expectativa de vida ao nascer em Cuba é de 75 anos para os homens e de 79 para as mulheres; nos Estados Unidos é de 75/80) [74]. A mortalidade adulta, de 15 a 60 anos, é em Cuba de 128 para os homens e de 83 para as mulheres, índices só superados, nas três Américas, pelo Canadá e pela Costa Rica (no Brasil é de 225/118) [75]

Em 2006, segundo a Organização Mundial de Saúde, não ocorreu em Cuba nenhum caso de difteria, sarampo, coqueluche, poliomielite, rubéola, rubéola CRS, tétano neonatal, ou febre amarela. Uma pequena pandemia de caxumba iniciou-se em 2004 e ainda não foi controlada; até aquele ano não havia caxumba em Cuba. Houve apenas três casos de tétano comum em 2006 (não relacionados a partos).[76]

A vacinação da população cubana, segundo as estatísticas da UNICEF, desde 1980 atinge índices bastante elevados. Em 2006, 99% da população tomou a vacina BCG, 99% tomou a primeira dose da vacina tríplice DTP1 (difteria, tétano e coqueluche), e 89% tomaram sua terceira dose; 99% da população cubana tomou a terceira dose da vacina contra poliomielite, 96% tomou a vacina contra sarampo e 89% contra a hepatite B.[77]

Estes resultados, obtidos na prestação de serviços de saúde ao povo cubano - que colocam os índices padrão internacionais de Cuba dentre os de países do primeiro mundo - são obtidos com relativamente pouco uso dos recursos econômicos de sua sociedade. Cuba gasta 7,7% de seu PIB em saúde (Estados Unidos 15,3%, Canadá 10%, Brasil 7,5%), com um dispêndio per capita de apenas PPP int.$ 674, enquanto os Estados Unidos gastam em saúde PPP int.$ 6719, o Canadá PPP int.$ 3673 e o Brasil PPP int.$ 674 per capita.[78] PPP int.$ = Dólar internacional, que é o dólar norte-americano ajustado para a equivalência de poder aquisitivo

Em 2010 o país começou a exigir que os visitantes devem obrigatoriamente contratar um plano de saúde.[79]

Moradia

Em Cuba 85% das famílias são donas de suas próprias casas - portanto não pagam aluguel - e os 15% restante pagam de aluguel 1 ou 2 dólares mensais, computado em forma de amortização, pois ao final do pagamento do custo de moradia se converte em seu proprietário.

Embora o termo genérico favela (ou tugurio em espanhol) seja muito raramente empregado para descrever as condições de habitação substandard em Cuba, existem outras formas de sub habitação, (baseadas no tipo de construção, condição de conservação, materiais e tipo de ocupação) que são descritas em Cuba. A maioria das sub habitações cubanas localizam-se em La Habana Vieja, Centro Habana e Antares [80].

A comparação entre as condições de habitação substandard de Cuba e as favelas (em inglês slums) de outros países de economia de mercado é complexa e não pode ser feita de forma direta. Um extenso estudo acadêmico, The case of Havana, Cuba, sobre esse assunto consta dos links deste artigo.

Nas economias de mercado a maioria dos pobres vive em favelas, e a maioria dos favelados é pobre. Entretanto em Cuba isto é diferente devido à relativa segurança na posse da residência, a profusão de residências de aluguel muito baixo ou gratuito e a restrição legal aos mercados de moradias e terrenos. Significativamente as pessoas que moram em habitações substandard em Cuba têm acesso à mesma educação, serviços de saúde, oportunidades de trabalho e seguro social que os que moram no que (anteriormente à revolução) foram os bairros mais privilegiados.
The case of Havana, Cuba. [80]
Melhoria das condições habitacionais

Em 2003 um projeto internacional, solicitado pelo governo comunista de Cuba à organizações internacionais tais como UNDP, UNEP, UNOPS, UN-HABITAT, e com a colaboração do governo da Bélgica, nos termos da Agenda 21, visando aumentar a capacidade dos atores locais de conduzir atividades de planejamento e administrações urbanos resultou no estabelecimento de mecanismos de capacitação para atividades de construção e um time nacional foi treinado para dar apoio técnico a times locais, que foram formados [81].

Cultura

Ver artigo principal: Cultura da Cuba

A cultura cubana é influenciada por um caldeirão de culturas, principalmente as da Espanha e África. O esporte é uma paixão nacional de Cuba. Devido a associações históricas com os Estados Unidos, muitos cubanos participam de esportes que são populares na América do Norte, ao invés de esportes tradicionalmente promovidos em outras nações de língua espanhola. O basebol é de longe o mais popular; outros esportes e passatempos incluem o basquete, voleibol, críquete e o atletismo. Cuba é uma força dominante no boxe amador, de forma consistente a realização registra medalhas em grandes competições internacionais.

Datas comemorativas e feriados nacionais

Feriados
Data Nome em português Nome local Notas
1 de Janeiro Triunfo da Revolução e Confraternização Universal Triunfo de la Revolución y la Amistad Universal
1 de Maio Dia do Trabalhador Día de los trabajadores Dia Internacional do Trabalhador
26 de Julho Comemoração do Assalto ao Quartel Moncada Asalto al cuartel Moncada
10 de Outubro Dia da Independência Día de la Independencia
25 de Dezembro Dia de Natal Navidad

Patrimônios da Humanidade

Os patrimónios da humanidade seleccionados pela UNESCO são :

Ver também

Referências

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