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'''Direita política''' descreve uma visão ou posição específica que aceita ou suporta [[Estratificação social|hierarquia social]] ou [[desigualdade social]].<ref>Bobbio, Norberto and Allan Cameron,''Left and Right: The Significance of a Political Distinction''. [[University of Chicago Press]], 1997, p. 51, 62. ISBN 978-0-226-06246-4</ref><ref name="autogenerated1">J. E. Goldthorpe. ''An Introduction to Sociology''. Cambridge, England, UK; Oakleigh, Melbourne, Australia; New York, New York, USA Pp. 156. ISBN 0-521-24545-1.</ref><ref>Rodney P. Carlisle. ''Encyclopedia of politics: the left and the right, Volume 2''. University of Michigan; Sage Reference, 2005. Pp.693, 721. ISBN 1-4129-0409-9</ref><ref name="T. Alexander Smith 2003. Pp 30">T. Alexander Smith, Raymond Tatalovich. ''Cultures at war: moral conflicts in western democracies''. Toronto, Canada: Broadview Press, Ltd, 2003. Pp 30. "Esse ponto de vista é suportado por sociólogos contemporâneos, para os quais os "movimentos de extrema-direita" são conceituados como "movimentos sociais, cujos objetivos declarados são manter estruturas de ordem, status, honra, ou tradicional diferenças sociais ou valores", em comparação com os movimentos de esquerda que buscam "uma maior igualdade ou participação política." Em outras palavras, a perspectiva sociológica vê a política preservacionista como uma tentativa da Direita para defender privilégios dentro da "hierarquia social"</ref> A hierarquia social e a desigualdade social são vistas por aqueles filiados à Direita como inevitável, natural, normal, ou desejável<ref name="autogenerated1"/> se surge através de tradicional diferenças sociais<ref>Smith, T. Alexander and Raymond Tatalovich. ''Cultures at War: Moral Conflicts in Western Democracies'' (Toronto, Canada: Broadview Press, Ltd., 2003) pp. 30.</ref> ou para competição nas economias de mercado.<ref>Scruton, Roger “A Dictionary of Political Thought” "Definido por contraste (ou talvez mais precisamente em conflito) com a esquerda, o termo Direita não tem sequer a respeitabilidade de uma história, o termo agora usado denota várias ideias ligadas e também conflitantes (inclusive) a postura política 1) conservadora, autoritária e talvez, as doutrinas sobre a natureza da sociedade civil, com ênfase nos costumes, tradição e fidelidade como laços sociais... 8) a crença no livre mercado ou livre iniciativa e uma economia capitalista como o único modo de produção compatível com a liberdade humana e adequada à natureza temporária das aspirações humanas..." pp. 281-2, Macmillian, 1996</ref><ref>J. E. Goldthorpe. ''An Introduction to Sociology''. "Há... aqueles que aceitam a desigualdade como natural, normal e até desejável. Duas principais linhas de pensamento convergem para a lateral direita ou conservadora... a vista verdadeiramente conservadora é que não existe uma hierarquia natural de habilidades e talentos em que algumas pessoas são líderes natos, seja por hereditariedade ou tradição familiar... agora... o ponto de vista da extrema-direita mais usual, que pode ser chamado de "liberal-conservador", é que as recompensas desiguais são certas e desejáveis, desde que a competição por riqueza e poder seja justa." p. 156. Cambridge, England, UK; Oakleigh, Melbourne, Australia; New York, New York, USA Pp. 156. ISBN 0-521-24545-1.</ref> Esta postura política geralmente aceita ou justifica esta posição com base em lei natural ou [[tradição]].<ref name="T. Alexander Smith 2003. Pp 30"/><ref name="Allan Cameron pg. 37">''Left and right: the significance of a political distinction'', Norberto Bobbio and Allan Cameron, pg. 37, [[University of Chicago Press]], 1997.</ref><ref name="Fuchs, D. 1990. Pp.203">[[Seymour Martin Lipset]], cited in Fuchs, D., and Klingemann, H. 1990. The left-right schema. Pp.203–34 in Continuities in Political Action: A Longitudinal Study of Political Orientations in Three Western Democracies, ed.M.Jennings et al. Berlin:de Gruyter</ref><ref name=Lukes>Lukes, Steven. 'Epilogue: The Grand Dichotomy of the Twentieth Century': concluding chapter to T. Ball and R. Bellamy (eds.), The Cambridge History of Twentieth-Century Political Thought. Pp.610–612</ref><ref name="Clark, William 2003">Clark, William. Capitalism, not Globalism. University of Michigan Press, 2003. ISBN 0-472-11293-7, ISBN 978-0-472-11293-7</ref>
'''Direita política''' descreve uma visão ou posição específica que suporta a liberdade, a dignidade e a individualidade, permitindo uma total liberdade política, econômica e religiosa fazendo com que cada indivíduo possa atingir objetivos pessoais sem assistencialismo ou favorecimento de classes. <ref>Bobbio, Norberto and Allan Cameron,''Left and Right: The Significance of a Political Distinction''. [[University of Chicago Press]], 1997, p. 51, 62. ISBN 978-0-226-06246-4</ref><ref name="autogenerated1">J. E. Goldthorpe. ''An Introduction to Sociology''. Cambridge, England, UK; Oakleigh, Melbourne, Australia; New York, New York, USA Pp. 156. ISBN 0-521-24545-1.</ref><ref>Rodney P. Carlisle. ''Encyclopedia of politics: the left and the right, Volume 2''. University of Michigan; Sage Reference, 2005. Pp.693, 721. ISBN 1-4129-0409-9</ref><ref name="T. Alexander Smith 2003. Pp 30">T. Alexander Smith, Raymond Tatalovich. ''Cultures at war: moral conflicts in western democracies''. Toronto, Canada: Broadview Press, Ltd, 2003. Pp 30. "Esse ponto de vista, cujos objetivos declarados são manter estruturas de ordem, status, honra, ou tradicional diferenças sociais ou valores", em comparação com os movimentos de esquerda que buscam "amparo social assistencialista, domínio das massas populares e mídia."


O termo "direita" tem sido usado para se referir a diferentes posições políticas ao longo da história. Os termos "política de direita" e "política de esquerda" foram cunhados durante a [[Revolução Francesa]] (1789–99), e referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês, os que estavam sentados à direita da cadeira do presidente parlamentar foram amplamente favorável ao ''[[Ancien Régime]]''.<ref name="Parliaments 1988 pp. 287–302">Goodsell, Charles T., "The Architecture of Parliaments: Legislative Houses and Political Culture", British Journal of Political Science, Vol. 18, No. 3 (July , 1988) pp. 287–302</ref><ref>Linski, Gerhard, ''Current Issues and Research In Macrosociology'' (Brill Archive, 1984) p. 59</ref><ref>Clark, Barry ''Political Economy: A Comparative Approach'' (Praeger Paperback, 1998) pp. 33–34</ref><ref name="Knapp">{{cite book|author=Andrew Knapp and Vincent Wright|url=http://books.google.com/?id=67ttjXHhT3wC&dq=the+government+and+politics+of+france&printsec=frontcover&q=|title=The Government and Politics of France|year=2006|publisher=Routledge|isbn=978-0-415-35732-6}}</ref> A original Direita na França foi formada como uma [[Reacionário | reação]] contra a Esquerda e era composta por políticos que suportavam a hierarquia, a tradição e o clericalismo.<ref>Rodney P. Carlisle. ''Encyclopedia of politics: the left and the right, Volume 2''. University of Michigan; Sage Reference, 2005, p. 693. ISBN 1-4129-0409-9</ref> A utilização da expressão ''la droite'' (''a direita'') tornou-se proeminente na França após a restauração da monarquia em 1815, quando a ''le droit'' foi aplicada para descrever a ultra-monarquia.<ref>Gauchet, Marcel, "Right and Left" in Nora, Pierre, ed., ''Realms of Memory: Conflicts and Divisions'' (1996) pp. 247-8</ref> Em países de língua inglesa, não foi até o século 20, que se os políticos usaram os termos "direita" e "esquerda" para definir suas próprias políticas.<ref>"The English Ideology: Studies in the Language of Victorian Politics" George Watson Allen Lane: London 1973 p.94</ref>
O termo "direita" tem sido usado para se referir a diferentes posições políticas ao longo da história. Os termos "política de direita" e "política de esquerda" foram cunhados durante a [[Revolução Francesa]] (1789–99), e referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês, os que estavam sentados à direita da cadeira do presidente parlamentar foram amplamente favorável ao ''[[Ancien Régime]]''.<ref name="Parliaments 1988 pp. 287–302">Goodsell, Charles T., "The Architecture of Parliaments: Legislative Houses and Political Culture", British Journal of Political Science, Vol. 18, No. 3 (July , 1988) pp. 287–302</ref><ref>Linski, Gerhard, ''Current Issues and Research In Macrosociology'' (Brill Archive, 1984) p. 59</ref><ref>Clark, Barry ''Political Economy: A Comparative Approach'' (Praeger Paperback, 1998) pp. 33–34</ref><ref name="Knapp">{{cite book|author=Andrew Knapp and Vincent Wright|url=http://books.google.com/?id=67ttjXHhT3wC&dq=the+government+and+politics+of+france&printsec=frontcover&q=|title=The Government and Politics of France|year=2006|publisher=Routledge|isbn=978-0-415-35732-6}}</ref> A original Direita na França foi formada como uma [[Reacionário | reação]] contra a Esquerda e era composta por políticos que suportavam a hierarquia, a tradição e o clericalismo.<ref>Rodney P. Carlisle. ''Encyclopedia of politics: the left and the right, Volume 2''. University of Michigan; Sage Reference, 2005, p. 693. ISBN 1-4129-0409-9</ref> A utilização da expressão ''la droite'' (''a direita'') tornou-se proeminente na França após a restauração da monarquia em 1815, quando a ''le droit'' foi aplicada para descrever a ultra-monarquia.<ref>Gauchet, Marcel, "Right and Left" in Nora, Pierre, ed., ''Realms of Memory: Conflicts and Divisions'' (1996) pp. 247-8</ref> Em países de língua inglesa, não foi até o século 20, que se os políticos usaram os termos "direita" e "esquerda" para definir suas próprias políticas.<ref>"The English Ideology: Studies in the Language of Victorian Politics" George Watson Allen Lane: London 1973 p.94</ref>

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Direita política descreve uma visão ou posição específica que suporta a liberdade, a dignidade e a individualidade, permitindo uma total liberdade política, econômica e religiosa fazendo com que cada indivíduo possa atingir objetivos pessoais sem assistencialismo ou favorecimento de classes. [1][2][3]Erro de citação: Elemento de fecho </ref> em falta para o elemento <ref>[4][5][6] A original Direita na França foi formada como uma reação contra a Esquerda e era composta por políticos que suportavam a hierarquia, a tradição e o clericalismo.[7] A utilização da expressão la droite (a direita) tornou-se proeminente na França após a restauração da monarquia em 1815, quando a le droit foi aplicada para descrever a ultra-monarquia.[8] Em países de língua inglesa, não foi até o século 20, que se os políticos usaram os termos "direita" e "esquerda" para definir suas próprias políticas.[9]

História

Ver artigo principal: Esquerda e Direita (política)

Os termos "esquerda" e "direita" apareceram durante a Revolução Francesa de 1789, quando os membros da Assembleia Nacional dividiam-se em partidários do rei à direita do presidente e simpatizantes da revolução à sua esquerda. Um deputado, o Barão de Gauville explicou: "Nós começamos a reconhecer uns aos outros: aqueles que eram leais a religião e ao rei, ficaram sentados à direita, de modo à evitar os gritos, os juramentos e indecências que tinham rédea livre no lado oposto." No entanto, a direita se pôs contra a disposição dos assentos, porque acreditavam que os deputados devessem apoiar interesses particulares ou gerais, mas não formar facções ou partidos políticos. A imprensa contemporânea, ocasionalmente, usa os termos "esquerda" e "direita" para se referir a lados opostos ou que se opõe.[10] Ao longo do século 19 na França, a principal linha divisória de Esquerda e Direita foi entre partidários da República e partidários da Monarquia.[6]

Posições

O significado de direita "varia entre sociedades, épocas históricas, sistemas políticos e ideologias".[11] De acordo com o The Concise Oxford Dictionary of Politics, nas democracias liberais, a direita política se opõe ao socialismo e a democracia social. Os partidos de direita incluem conservadores, democratas-cristãos, liberais e nacionalistas,[12] e os da extrema direita incluem racistas e fascistas.[12]

Houve críticas consideráveis ​​sobre a redução da política em um simples eixo esquerda-direita. Friedrich Hayek sugere que é errado ver o espectro político como uma linha, com os socialistas à esquerda, os conservadores à direita e os liberais no meio. Ele posiciona cada grupo, no canto de um triângulo.[13]

Eatwell e O'Sullivan dividem a Direita em cinco tipos: 'reacionária', 'moderada', 'radical', 'extrema', e 'nova'.[14] Cada um destes "estilos de pensamento" são vistos como "respostas para a esquerda", incluindo tanto o liberalismo e o socialismo, que surgiram desde a Revolução Francesa de 1789.[15]

  • A "direita reacionária" olha para o passado e é "aristocrática, religiosa e autoritária".[15]
  • A "direita moderada" é tipificada pelos escritos de Edmund Burke. É tolerante a mudança, desde que seja gradual e aceita alguns aspectos do liberalismo, incluindo o Estado de Direito e o capitalismo, embora veja o radical laissez-faire e o individualismo como muito prejudiciais para a sociedade. Muitas vezes, promove políticas de assistência social e nacionalismo.[16]
  • A "direita radical" é um termo desenvolvido depois da Segunda Guerra Mundial para descrever grupos tão diferentes como macarthismo, a John Birch Society, o thatcherismo, o Republikaner Parte na Alemanha Ocidental e assim por diante. Eatwell salienta que esse uso tem "grandes problemas tipológicos" e que o termo "também tem sido aplicado à evoluções claramente democráticas",[17] incluindo o populismo de direita e vários outros subtipos.ref>Berlet, p.117</ref>
  • A "extrema-direita" tem quatro características de acordo com Roger Eatwell: "1) anti-democracia, 2) o nacionalismo, 3) o racismo; 4) o estado forte". Ele acrescenta que a violência agora não é mais uma característica.[18]
  • A "nova direita" consiste dos conservadores liberais, que enfatizam um governo pequeno, mercados livres e a iniciativa individual.[19]

O cientista político francês René Rémond propôs (em Les Droites en France), sobretudo a pensar no seu país, uma classificação tripartida:

Jaime Nogueira Pinto sugere uma divisão entre "direita conservadora" e "direita revolucionária": a primeira (exemplos: o conservadorismo anglo-saxónico, a democracia-cristão europeia, grande parte das antigas ditaduras militares sul-americanas) defende que a preservação de valores intemporais (fruto da revelação religiosa ou da consagração pela história) e dos equilíbrios sociais contra a ideia de ser possivel criar uma sociedade melhor a partir de projectos teóricos e racionalistas; já a segunda (exemplos: bonapartismo, boulangismo, fascismo, peronismo, nasserismo) orienta-se por projectos de transformação social (ainda que distinto dos da esquerda), frequentemente de conteúdo nacionalista, interclassista e caudilhista[20].

Outros autores fazem uma distinção entre a centro-direita e a extrema-direita.[21] Partidos da centro-direita em geral apoiam a democracia liberal, o capitalismo, a economia de mercado (embora possam aceitar a regulamentação do governo para controlar monopólios), os direitos a propriedade privada e um estado de bem-estar público limitado (por exemplo, o fornecimento pelo governo de educação e assistência médica). Eles apoiam o conservadorismo e o liberalismo econômico e opõem-se ao socialismo e ao comunismo. O termo extrema-direita, pelo contrário, é usado para descrever aqueles que são a favor de um governo absolutista, que usa o poder do Estado para apoiar um grupo étnico ou religião dominante e assim criminalizar outras etnias ou religiões.[22][23][24][25][26] Exemplos típicos de líderes a quem o rótulo extrema-direita é freqüentemente aplicado são Francisco Franco na Espanha e Augusto Pinochet noChile.[27][28][29][30][31]

A respeito da diversidade de posições consideradas de direita, o conservador norte-americano Thomas Sowell considera que «aquilo a que se chama Direita são simplesmente os vários e distintos oponentes da Esquerda. Esses oponentes da Esquerda podem não partilhar nenhum principio especifico, muito menos um programa comum, e podem ir desde libertários defensores do mercado livre até defensores da monarquia, da teocracia, da ditadura militar ou outros inumeráveis principios, sistemas ou agendas»[32].

Economia

Na França, após a Revolução Francesa, a Direita lutou contra o crescente poder dos que enriqueceram através do comércio e procurou preservar os direitos da nobreza hereditária. Eles estavam desconfortáveis ​​com o capitalismo, com o Iluminismo, com o individualismo e com o industrialismo e lutou para manter as hierarquias sociais e instituições tradicionais.[33][34]

No século 19, a Direita mudou e passoua a apoiar o novo-rico em alguns países europeus, especialmente na Inglaterra em vez de favorecer a nobreza em detrimento dos industriais e favoreceu os capitalistas sobre a classe operária. Outras correntes de direita no continente, como Carlismo na Espanha e movimentos nacionalistas na França, Alemanha e Rússia, mantiveram-se hostis ao capitalismo e ao industrialismo. Há, no entanto, ainda alguns movimentos de direita hoje, nomeadamente o francês Nouvelle Droite, CasaPound, e americanos paleoconservadores, que muitas vezes se opõe à ética capitalista e aos efeitos que têm na sociedade como um todo, o que eles vêem como infringidor ou causador da decadência das tradições sociais ou hierarquias que vêem como essencial para a ordem social.[35]

Nos tempos modernos, o termo "direita" é por vezes utilizado para descrever capitalismo laissez-faire. Na Europa, os capitalistas formaram alianças com a direita durante seus conflitos com os trabalhadores após 1848. Na França, o apoio da direita ao capitalismo pode ser rastreado no final do século 19.[6] A chamada direita neoliberal, popularizada por Ronald Reagan e Margaret Thatcher, combina o suporte ao mercado livre, aprivatização e a desregulamentação com apoio da direita tradicional para a conformidade social.[36] Liberalistas de direita suportam uma economia descentralizada baseada em liberdade econômica, e afirmam que s direito a propriedade, o mercado livre e o livre comércio como os tipos mais importantes de liberdade. Russell Kirk acreditava que a liberdade e o direito a propriedade eram interligados.[37] Anthony Gregory escreveu que o liberalismo de direita, "pode se referir a qualquer número de variáveis ​​e, por vezes, as orientações políticas que se excluem mutuamente." Ele sustenta que a questão não é ser de direita ou de esquerda, mas "se uma pessoa vê o Estado como um grande perigo ou apenas outra instituição a ser reformada e dirigida para um objetivo político."[38]

Os conservadores autoritários e os do extrema direita têm apoiado fascismo e o corporativismo.[35]

Nacionalismo

Na França, o nacionalismo foi originalmente uma ideologia republicana e de esquerda .[39] Depois do período de boulangismo e do Caso Dreyfus o nacionalismo tornou-se uma característica da ala-direita.[40] Nacionalistas de direita procuraram definir e defender a "verdadeira" identidade nacional a partir de elementos que consideraram ter corrompido essa identidade.[6] Alguns eram nacionalistas étnicos o que, de acordo com o darwinismo social, aplicavam o conceito de "Sobrevivência do mais apto" para nações e raças.[41] O nacionalismo de direita foi influenciado pelo nacionalismo romântico, em que o Estado deriva sua legitimidade política da unidade orgânica daqueles que governa. Isto inclui, geralmente, a língua, a raça, a cultura, a religião e os costumes da "nação", as quais "nasceram" dentro de sua cultura. Articulado com o nacionalismo de direita, está o conservadorismo cultural, que apoia a preservação do patrimônio de uma nação ou cultura e muitas vezes vê desvios de normas culturais como uma ameaça existencial.[42]

Direito natural e tradicionalismo

Política de direita, geralmente justifica uma sociedade hierárquica, com base na lei da natureza ou tradições.[43][44][45][36][46]

O tradicionalismo foi defendido por um grupo de professores universitários EUA (chamada de "Novos conservadores" pela imprensa popular) que rejeitaram os conceitos de individualismo, liberalismo, modernidade, progresso social e procuravam ao invés disso promover o que eles identificavam como renovação cultural e educacional,[47] além de um interesse reavivado ao que T. S. Eliot referia-se como "coisas permanentes" (conceitos percebidos pelos tradicionalistas como verdades que perduram de geração em geração ao lado de instituições básicas da sociedade ocidental, como a igreja, a família, o Estado e a vida da comunidade).

O termo "valores familiares" tem sido usado como um chavão por partidos de direita, como o Partido Republicano nos Estados Unidos, o Family First Party na Austrália, o Partido Conservador no Reino Unido e o Bharatiya Janata Party na Índia para descrever o apoio às famílias tradicionais e oposição às mudanças do mundo moderno na forma de como as famílias vivem. Partidários de direita de "valores da família" podem opor-se ao aborto, a eutanásia, s homossexualidade e aoadultério.[48]

Populismo

O populismo de direita é uma combinação de etno-nacionalismo com o anti-elitismo, usando uma retórica populista para fornecer uma crítica radical das instituições políticas existentes. De acordo com Margaret Canovan, um populista de direita é "... um líder carismático, usando a tática do populismo dos políticos para ir além dos políticos e da elite intelectual e apelar para os sentimentos reacionários da população, muitas vezes usando de sua pretensão de falar para as pessoas através de referendos."[49]

Na Europa, o populismo de direita, muitas vezes toma a forma de desconfiança em relação à União Europeia, e dos políticos em geral, combinado com uma retórica anti-imigrante e uma chamada para um retorno aos valores tradicionais, nacionais.[50]

Religião

O apoio de um governo para uma religião estabelecida era associado ao original conceito francês de "direita".[51] Joseph de Maistre argumentou a autoridade indireta dos Papa sobre questões temporais. De acordo com Maistre, apenas os governos fundadoa sobre a constituição cristã, implícita nos costumes e instituições de todas as sociedades europeias, mas sobretudo em monarquias católicas europeias poderiam evitar a desordem e o derramamento de sangue que se seguiu da implementação de programas políticos racionalistas , como na Revolução Francesa. A Igreja da Inglaterra foi criada por Henrique VIII. Alguns clérigos têm cadeiras na Câmara dos Lordes, mas são considerados politicamente neutros, em vez de definidos de direita ou esquerda.

Estratificação social

A política de direita envolve em graus variados a rejeição de objetivos igualitários da política de esquerda, alegando que a desigualdade econômica é natural e inevitável, ou que é benéfica para a sociedade.[52] As ideologias de direita e seus movimentos apoiam a ordem social. A original francês direita foi chamada de "o partido da ordem" e considerava que a França precisava de um forte líder político para manter a ordem.[6]

O conservador estudioso britânico RJ White, que rejeita o igualitarismo, escreveu: "Os homens são iguais perante a Deus e as leis, mas desigual em tudo o mais, a hierarquia é a ordem da natureza e o privilégio é a recompensa do serviço honroso".[53] O conservador norte-americano Russell Kirk também rejeita o igualitarismo como imposição de mesmice, afirmando: "Os homens são criados diferentes e um governo que ignora esta lei torna-se um governo injusto porque sacrifica a nobreza em favor da mediocridade".[53] Ele tomou como um dos "cânones" do conservadorismo o princípio de que a "sociedade civilizada exige ordens e classes".[37] Os liberalistas de direita rejeitaa a igualdade coletiva ou imposta pelo Estado por prejudicialmente recompesar o mérito pessoal, a iniciativa e o espírito empreendedor.[53] Na sua opinião, é injusto, limita a liberdade pessoal e leva à uniformidade social e mediocridade.[53]

Controvérsias

Alguns autores, como Erik von Kuehnelt-Leddihn ("Liberty or Equality" e "Leftism, From de Sade and Marx to Hitler and Marcuse") e Anthony James Gregor argumentam que o nacional-socialismo e o fascismo são de esquerda[54][55], baseando-se na política econômica centralmente planejada, característica de tais regimes. No entanto, diversos regimes tradicionalmente situados na direita política apresentaram economias planejadas ou fortemente estatizadas, como a atual economia da Arábia Saudita e algumas ditaduras latino-americanas.[56][57][58] Os integralistas brasileiros (grupo que esposa valores evidentemente "direitistas") defendiam a economia planificada.[59]

A partir do século XX, o termo extrema-direita passou também a ser utilizado por alguns para o fascismo, bem como para grupos ultranacionalistas. Há um considerável consenso a respeito do caráter de extrema-direita dos fascismos ocidentais.[60][61] Benito Mussolini, líder do fascismo italiano, declarava-se de direita.[62] Alguns autores argumentam que os regimes totalitaristas do século XX eram de esquerda devido à economia planejada[54], característica de tais regimes. Essa tese tem pouco crédito perante o consenso acadêmico[63][64][65][66], embora os especialistas concordem que a definição do fascismo no espectro político é complexa.[67][68][69][70][71]

Partidos e agremiações políticas de direita

Alemanha

Áustria

Brasil

Pesquisa Datafolha divulgada em 13 de agosto de 2006 revela que 47% do eleitorado brasileiro se define como sendo de direita, 23% de centro e 30% de esquerda[72].

Contemporâneos

Atualmente, no Brasil, existe somente um partido que se identifica com a direita. Um partido novo, que se utiliza do nome da antiga Aliança Renovadora Nacional (ARENA) está regularizado e aguarda a quantidade mínima de assinaturas para tornar-se elegível.

No entanto, não há partidos regulares e elegíveis que se identifiquem abertamente como parte da "direita". [73] Segundo o analista político João Mellão Neto, no momento o país não possui em atividade nenhum partido político verdadeiramente de direita,[74] [75] existindo, porém, políticos que se identificam pertencentes à direita, como Onyx Lorenzoni, Abelardo Lupion e Demóstenes Torres, todos do DEM.[76][77]

Também há a volta de movimentos conservadores, como a Frente Integralista Brasileira (FIB), que reivindica a herança da extinta Ação Integralista Brasileira.

Extintos

Chile

Segundo uma pesquisa nacional da UDP , em 2007, 17% dos chilenos se identificaram com a direita, 15% com a esquerda, 28% com o centro e 40% dos entrevistas não se indentificaram com nenhuma orientação política específica.[78]

Colômbia

Coreia do Sul

Espanha

Estados Unidos

Segundo o instituto de pesquisa Gallup, 41% dos americanos se identificam como conservadores, 36% como moderados e 21% como liberais.[79]

França

Israel

Segundo pesquisa da fundação Friedrich Ebert 62% dos jovens israelenses (de 15 a 24 anos) se consideram de direita, contra 25% de indecisos e 12% de esquerdistas.[80]

Itália

Japão

México

Países Baixos

Paraguai

Portugal

Rússia

Sérvia

Suíça

Associações e Institutos de Direita no Brasil


Referências

  1. Bobbio, Norberto and Allan Cameron,Left and Right: The Significance of a Political Distinction. University of Chicago Press, 1997, p. 51, 62. ISBN 978-0-226-06246-4
  2. J. E. Goldthorpe. An Introduction to Sociology. Cambridge, England, UK; Oakleigh, Melbourne, Australia; New York, New York, USA Pp. 156. ISBN 0-521-24545-1.
  3. Rodney P. Carlisle. Encyclopedia of politics: the left and the right, Volume 2. University of Michigan; Sage Reference, 2005. Pp.693, 721. ISBN 1-4129-0409-9
  4. Linski, Gerhard, Current Issues and Research In Macrosociology (Brill Archive, 1984) p. 59
  5. Clark, Barry Political Economy: A Comparative Approach (Praeger Paperback, 1998) pp. 33–34
  6. a b c d e Andrew Knapp and Vincent Wright (2006). The Government and Politics of France. [S.l.]: Routledge. ISBN 978-0-415-35732-6 
  7. Rodney P. Carlisle. Encyclopedia of politics: the left and the right, Volume 2. University of Michigan; Sage Reference, 2005, p. 693. ISBN 1-4129-0409-9
  8. Gauchet, Marcel, "Right and Left" in Nora, Pierre, ed., Realms of Memory: Conflicts and Divisions (1996) pp. 247-8
  9. "The English Ideology: Studies in the Language of Victorian Politics" George Watson Allen Lane: London 1973 p.94
  10. Gauchet, p. 242-245
  11. Martha Augoustinos; Iain Walker; Ngaire Donaghue. Social Cognition: An Integrated Introduction. [S.l.]: SAGE Publications. p. 230. ISBN 978-1-4462-0469-6  (em inglês)
  12. a b Concise Oxford Dictionary of Politics, Iain McLean, Alistair McMillan, eds., Oxford University Press, 2009, ISBN 9780199205165
  13. "Hayek, Friedrich, Why I Am Not a Conservative", in The Constitution of Liberty (1960) [1]
  14. Davies, p. 13
  15. a b Berlet, p. 117
  16. Eatwell: 1999, p. 284
  17. Eatwell: 2004, pp. 7-8
  18. Eatwell: 2004, "Hoje, há quatro outros traços de características mais proeminentes: 1) anti-democracia, 2) o nacionalismo, 3) o racismo; 4) o estado forte..."; pp.8
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Ver também

Ligações externas

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