Estação Ferroviária de Carregado: diferenças entre revisões

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Alguns pormenores da inauguração do Caminho de Ferro em Portugal
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[[Imagem:Pavilhão na gare do Carregado - Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006.jpg|left|thumb|Pavilhão erguido na estação do Carregado para a cerimónia de inauguração, em 28 de Outubro de 1856]]
[[Imagem:Pavilhão na gare do Carregado - Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006.jpg|left|thumb|Pavilhão erguido na estação do Carregado para a cerimónia de inauguração, em 28 de Outubro de 1856]]
Em 28 de Outubro de 1856, foi inaugurada a estação do Carregado, como ponto terminal provisório do [[Linha do Leste|Caminho de Ferro do Leste]], que começava em [[Lisboa]]; este foi o primeiro troço ferroviário a ser aberto em Portugal.<ref>CAPELO ''et al'', 1994:221</ref><ref name=Gazeta1681 /> Para a cerimónia de inauguração, foi instalado um pavilhão, junto ao edifício da Estação.<ref>REIS ''et al'', 2006:16</ref> Foi organizado um comboio especial, que transportou a família real, e que foi rebocado por duas locomotivas, denominadas de ''Portugal'' e ''Coimbra''.<ref>MARTINS ''et al'', 1996:86</ref> No entanto, a viagem enfrentou vários problemas, incluindo o rebentamento dos canos de uma das locomotivas, o que atrasou a marcha do comboio.<ref name=Gazeta1563 /> A abertura à exploração só se fez 2 dias depois, em 30 de Outubro.<ref>{{Citar jornal|autor=NONO, Carlos|pagina=524-525|titulo= Efemérides ferroviárias|data=1 de Outubro de 1948|numero=1459|volume=60|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1948/N1459/N1459_master/GazetaCFN1459.pdf|acessadoem=5 de Outubro de 2016}}</ref>
Em 28 de Outubro de 1856, foi inaugurada a estação do Carregado, como ponto terminal provisório do [[Linha do Leste|Caminho de Ferro do Leste]], que começava em [[Lisboa]]; este foi o primeiro troço ferroviário a ser aberto em Portugal.<ref>CAPELO ''et al'', 1994:221</ref><ref name=Gazeta1681 /> Para a cerimónia de inauguração, foi instalado um pavilhão, junto ao edifício da Estação.<ref>REIS ''et al'', 2006:16</ref> Foi organizado um comboio especial, que transportou a família real, e que foi rebocado por duas locomotivas, denominadas de ''Portugal'' e ''Coimbra''.<ref>MARTINS ''et al'', 1996:86</ref> No entanto, a viagem enfrentou vários problemas, incluindo o rebentamento dos canos de uma das locomotivas, o que atrasou a marcha do comboio.<ref name=Gazeta1563 /> A abertura à exploração só se fez 2 dias depois, em 30 de Outubro.<ref>{{Citar jornal|autor=NONO, Carlos|pagina=524-525|titulo= Efemérides ferroviárias|data=1 de Outubro de 1948|numero=1459|volume=60|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1948/N1459/N1459_master/GazetaCFN1459.pdf|acessadoem=5 de Outubro de 2016}}</ref>

Em detrimento do acima, esclarece-se que não há qualquer documento que confirme ter havido uma locomotiva denominada "Portugal". É certo que alguns empregados da "Companhia Central Peninsular de Caminhos de Ferro" tentaram forçar esse nome, mas nem o Rei, nem o Governo nem a Direcção da companhia o sancionaram.

Segundo jornais da época ("Commercio do Porto" e "Clamor Público", ambos de 31Out1856 e "Illustração Luso-Brasil" de 08Nov1856), a inauguração foi feita com dois comboios. O "Comboio Real" foi rebocado pelas locomotivas "Santarém" e "Coimbra"; já o "Comboio dos Convidados" foi rebocado pela locomotiva "Lisboa".


O troço seguinte, até [[Estação de Virtudes|Virtudes]], entrou ao serviço em 31 de Julho de 1857.<ref name=Gazeta1681>{{citar jornal|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, Carlos Manitto]]|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|pagina=9-12|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=Ano 70|data=1 de Janeiro de 1958|numero=1681|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1681/N1681_master/GazetaCFN1681.pdf|acessadoem=13 de Fevereiro de 2014}}</ref> Originalmente, a linha utilizava uma [[Bitola padrão|bitola de 1,44&nbsp;m]], tendo sido alterada para uma [[Bitola ibérica|bitola de&nbsp;1,67m]] em 1861.<ref name=CFP2006:12 /> Em 15 de Abril de 1890, entrou ao serviço a segunda via no troço entre [[Estação de Olivais|Olivais]] e o Carregado,<ref>MARTINS ''et al'', 1996:251</ref> e em 16 de Março de 1891 no troço do Carregado à [[Estação de Azambuja|Azambuja]].<ref>{{Citar jornal| autor=NONO, Carlos|pagina=858-859|titulo=Efemérides ferroviárias|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=62|numero=1493|data=1 de Março de 1950|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1950/N1493/N1493_master/GazetaCFN1493.pdf|acessodata=5 de Outubro de 2016}}</ref>
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Revisão das 23h01min de 22 de novembro de 2022

Carregado
Estação do Carregado, em 2019
Estação do Carregado, em 2019
Identificação: 31336 CAR (Carregado)[1]
Denominação: Apeadeiro de Carregado
Classificação: A (apeadeiro)[1]
Linha(s): Linha do Norte (PK 36,456)
Coordenadas:
Mapa
39° 00′ 19,9″ N, 8° 57′ 13,31″ O
Município:
Serviços:
Estação anterior Comboios de Portugal Comboios de Portugal Estação seguinte
Cast. Ribatejo
Alcântara-T.
  AZ   V. N. Rainha
Azambuja
Cast. Ribatejo
S. Apolónia
   
Cast. Ribatejo
S. Apolónia
  R
R4401, R3400
  V. N. Rainha
Entroncamento
Campanhã

Coroa: Navegante
Conexões:
Ligação a autocarros
Ligação a autocarros
6 7 9 14 17
Serviço de táxis
Serviço de táxis
ALQ VFX
Equipamentos: Bilheteiras e/ou máquinas de venda de bilhetes Elevadores Telefones públicos Parque de estacionamento Acesso para pessoas de mobilidade reduzida
Inauguração: 28 de Outubro de 1856 (há 167 anos)
Website:
Vista da estação ferroviária do Carregado a partir de uma passagem superior entre Carregado e Castanheira do Ribatejo

A Estação Ferroviária de Carregado, também chamada Estação de Carregado-Alenquer, é uma interface da Linha do Norte, que serve o norte da freguesia de Castanheira do Ribatejo e Cachoeiras, município de Vila Franca de Xira; e a zona da Vala do Carregado, na freguesia de Carregado, município de Alenquer, em Portugal. A primeira linha férrea em Portugal, inaugurada em 28 de Outubro de 1856, ligou a cidade de Lisboa ao Carregado.[2]

Descrição

Edifício da estação

Aspeto do edifício da estação

O edifício da estação do Carregado foi projectado por Cottinelli Telmo em 1930, utilizando o estilo Art déco.[3] Na sua concepção, Telmo utilizou a experiência que tinha adquirido durante o planeamento da Sul e Sueste, em Lisboa, ao introduzir várias inovações no modelo convencional para um edifício de passageiros.[3] O vestíbulo de passageiros foi considerado como um espaço fundamental, tendo sido concebido como um grande espaço aberto, com uma altura igual aos dois pisos do edifício, e iluminado por dois grandes janelões semicirculares, semelhantes aos utilizados na gare do Sul e Sueste, que lhe davam uma escala urbana.[3] A estação foi decorada com lambris de azulejo e painéis de mosaicos coloridos com padrões geométricos abstractos, que também reflectiam o estilo Art Déco.[3] Para o alpendre da estação, em vez da tradicional estrutura metálica, Telmo optou por uma grande cobertura de betão armado anexa ao edifício, sustentada por estreitos pilares.[3]

História

Ver artigo principal: História da Linha do Norte

Século XIX

Em meados do Século XIX, o governo de Fontes Pereira de Melo iniciou um ambicioso programa de obras públicas, que incluía a construção de vários caminhos de ferro.[4] Em 13 de Maio de 1853, o governo contratou a Companhia Central e Peninsular dos Caminhos de Ferro em Portugal para construir um caminho de ferro de Lisboa até à fronteira com Espanha, passando por Santarém.[5][6] O Carregado era considerado um ponto importante, por ser o local de onde a Mala-posta saía em direcção ao Norte, sendo o percurso entre Lisboa e o Carregado feito por via fluvial.[7] No entanto, os navios a vapor eram lentos e pouco fiáveis, chegando frequentemente tarde demais para apanhar a diligência, que saía por volta do Meio-dia.[7] Assim, considerou-se importante instalar a via férrea, para substituir o problemático eixo fluvial.[7]

Quando o engenheiro Thomaz Rumball foi encarregado de estudar o traçado da Linha do Leste até Elvas e Badajoz, uma das directrizes propostas atravessava o Rio Tejo logo após o Carregado, indo na direcção de Mora.[8] Posteriormente, o engenheiro Wattier foi encarregado do mesmo serviço, tendo entregado o seu relatório em Maio de 1856.[8] Neste documento criticou as soluções apresentadas por Rumball, tendo em vez disso sugerido a continuação da linha já em construção, com uma ponte sobre o Tejo junto a Constância.[8] Sugeriu igualmente a construção de uma linha que se iniciasse junto ao Carregado e terminasse em Vendas Novas, ideia que mais tarde se encorparia na Linha de Vendas Novas.[8]

Pavilhão erguido na estação do Carregado para a cerimónia de inauguração, em 28 de Outubro de 1856

Em 28 de Outubro de 1856, foi inaugurada a estação do Carregado, como ponto terminal provisório do Caminho de Ferro do Leste, que começava em Lisboa; este foi o primeiro troço ferroviário a ser aberto em Portugal.[9][10] Para a cerimónia de inauguração, foi instalado um pavilhão, junto ao edifício da Estação.[11] Foi organizado um comboio especial, que transportou a família real, e que foi rebocado por duas locomotivas, denominadas de Portugal e Coimbra.[12] No entanto, a viagem enfrentou vários problemas, incluindo o rebentamento dos canos de uma das locomotivas, o que atrasou a marcha do comboio.[7] A abertura à exploração só se fez 2 dias depois, em 30 de Outubro.[13]

Em detrimento do acima, esclarece-se que não há qualquer documento que confirme ter havido uma locomotiva denominada "Portugal". É certo que alguns empregados da "Companhia Central Peninsular de Caminhos de Ferro" tentaram forçar esse nome, mas nem o Rei, nem o Governo nem a Direcção da companhia o sancionaram.

Segundo jornais da época ("Commercio do Porto" e "Clamor Público", ambos de 31Out1856 e "Illustração Luso-Brasil" de 08Nov1856), a inauguração foi feita com dois comboios. O "Comboio Real" foi rebocado pelas locomotivas "Santarém" e "Coimbra"; já o "Comboio dos Convidados" foi rebocado pela locomotiva "Lisboa".

O troço seguinte, até Virtudes, entrou ao serviço em 31 de Julho de 1857.[10] Originalmente, a linha utilizava uma bitola de 1,44 m, tendo sido alterada para uma bitola de 1,67m em 1861.[5] Em 15 de Abril de 1890, entrou ao serviço a segunda via no troço entre Olivais e o Carregado,[14] e em 16 de Março de 1891 no troço do Carregado à Azambuja.[15]

Entretanto, em 1869, o Duque de Saldanha fora autorizado a construir várias linhas férreas no sistema Larmanjat, incluindo uma do Carregado a Alenquer,[16] que, como outras concessões Larmanjat em Portugal, não chegou a ser constuída, face ao insucesso do sistema nas linhas que chegaram a operar (Lisboa - Sintra - Torres Vedras).

Século XX

Horário da Linha do Norte em 1933

Em 1904, uma comissão de empresários e proprietários de Alenquer enviou uma representação ao Ministro das Obras Públicas, pedindo a construção de um ramal até Alenquer, partindo da estação do Carregado ou de outro ponto da Linha do Leste.[17] Em 1912, havia um projecto para ligar esta estação à localidade de Merceana.[18]

Em 1913, da estação do Carregado partiam serviços de diligências até Abrigada, Alenquer, Labrugeira, Aldeia Galega da Merceana e Olhalvo.[19] Em 1926, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses estabeleceu, em parceria com a Emprêsa de Transportes entre Carregado e Alemquer, um serviço de transporte de passageiros, bagagens e mercadorias, por via rodoviária, entre esta estação e a localidade de Alenquer.[20]

Em 1930, o arquitecto Cottinelli Telmo projectou o novo edifício para a estação do Carregado, que foi inaugurado no ano seguinte.[3]

A Junta Autónoma das Estradas aprovou, para o exercício de 1933 a 1934, a reparação do ramal da Estrada Nacional 1 para a Estação do Carregado, com o uso de paralelepípedos.[21]

Em 6 de Abril de 1955, foi assinado o contrato para a electrificação da Linha de Sintra e do troço entre Lisboa e o Carregado da Linha do Norte.[22] Em 28 de Abril de 1957, deu-se a inauguração oficial da tracção eléctrica, inserida nas comemorações do centenário dos caminhos de ferro em Portugal.[23] O comboio inaugural saiu de Santa Apolónia às 10 da manhã, e chegou ao Carregado 35 minutos depois.[23] Também foi organizado um desfile de material circulante entre estas duas estações.[23]

Século XXI

O estatuto oficial desta inteface é o de apeadeiro.[24] Foi anunciada para finais de 2020 a transformação do edifício da estação num hostel com 16 camas: o Estação Real.[25]

CP-USGL + CP-Reg + Soflusa + Fertagus
 
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(n) Azambuja 
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 Praias do Sado-A (u)
(n) Espadanal da Azambuja 
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 Praça do Quebedo (u)
(n) Vila Nova da Rainha 
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 Setúbal (u)
**(n) Carregado 
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 Pinhal Novo (u)(a)
(n) Alhandra 
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 Penteado (a)
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 Moita (a)
(n) Póvoa 
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(n) Santa Iria 
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 Baixa da Banheira (a)
(n) Bobadela 
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 Lavradio (a)
(n) Sacavém 
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 Barreiro-A (a)
(n) Moscavide 
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 Barreiro (a)
(n) Oriente 
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 (Soflusa)
(n)(z) Braço de Prata 
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 Terreiro do Paço (a)
 
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 Penalva (u)
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(z) Entrecampos 
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 Campolide (z)(s)(u)*
(s) Benfica 
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 Algés (c)
(s) Monte Abraão 
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 Cruz Quebrada (c)
(s) Massamá-Barcarena 
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 Caxias (c)
(s)(o) Agualva-Cacém 
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 Paço de Arcos (c)
 
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 Santo Amaro (c)
(o) Mira Sintra-Meleças 
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 Rio de Mouro (s)
(s) Mercês 
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 Oeiras (c)
(s) Algueirão - Mem Martins 
Unknown route-map component "vSTR ochre" Unknown route-map component "cd" Unknown route-map component "fvBHF-L" Unknown route-map component "fdBHF-R" Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "vBHF saffron"
 Carcavelos (c)
(s) Portela de Sintra 
Unknown route-map component "vSTR ochre" Unknown route-map component "cd" Unknown route-map component "fvBHF-L" Unknown route-map component "fdBHF-R" Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "vBHF saffron"
 Parede (c)
(s) Sintra 
Unknown route-map component "vSTR ochre" Unknown route-map component "cd" Unknown route-map component "fvKBHFe-L" Unknown route-map component "fdKBHFe-R" Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "vBHF saffron"
 São Pedro Estoril (c)
(o) Sabugo 
Unknown route-map component "vBHF ochre" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "vBHF saffron"
 São João Estoril (c)
(o) Pedra Furada 
Unknown route-map component "vBHF ochre" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "vBHF saffron"
 Estoril (c)
(o) Mafra 
Unknown route-map component "vBHF ochre" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "vBHF saffron"
 Monte Estoril (c)
(o) Malveira 
Unknown route-map component "vBHF ochre" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "d" Unknown route-map component "vKBHFe saffron"
 Cascais (c)
**(o) Jerumelo 
Unknown route-map component "vSTRl ochre"
Unknown route-map component "vBHFq ochre" + Unknown route-map component "GRZ"
Unknown route-map component "vCONTfq ochre"
 

2019-2021 []

Linhas: a L.ª Alentejoc L.ª Cascaiss L.ª Sintra C.ª X.
n L.ª Norteo L.ª Oestez L.ª Cinturau L.ª Sul7 C.ª 7 R.
(*) vd. Campolide-A   (**) continua além z. tarif. Lisboa

(***) Na Linha do Norte (n): há diariamente dois comboios regionais nocturnos que param excepcionalmente em todas as estações e apeadeiros.
Fonte: Página oficial, 2020.06

Ver também

Referências

  1. a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. MARTINS et al, 1996:214
  3. a b c d e f MARTINS et al, 1996:131
  4. MARTINS et al, 1996:51
  5. a b REIS et al, 2006:12
  6. MARTINS et al, 1996:240
  7. a b c d LEAL, Carlos de Brito (1 de Fevereiro de 1953). «Os comboios há 88 anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 65 (1563). p. 467-470. Consultado em 5 de Outubro de 2016 
  8. a b c d «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas para a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 69 (1640). 16 de Abril de 1956. p. 190-193. Consultado em 19 de Junho de 2017 
  9. CAPELO et al, 1994:221
  10. a b TORRES, Carlos Manitto (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1681). p. 9-12. Consultado em 13 de Fevereiro de 2014 
  11. REIS et al, 2006:16
  12. MARTINS et al, 1996:86
  13. NONO, Carlos (1 de Outubro de 1948). «Efemérides ferroviárias» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 60 (1459). p. 524-525. Consultado em 5 de Outubro de 2016 
  14. MARTINS et al, 1996:251
  15. NONO, Carlos (1 de Março de 1950). «Efemérides ferroviárias» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 62 (1493). p. 858-859. Consultado em 5 de Outubro de 2016 
  16. SERRÃO, 1986:238
  17. «Há 50 anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 67 (1602). 16 de Setembro de 1954. p. 268. Consultado em 5 de Outubro de 2016 
  18. «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 51 (1230). 16 de Março de 1939. p. 177-179. Consultado em 13 de Fevereiro de 2014 
  19. «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 13 de Dezembro de 2017 
  20. «Tarifa de camionagem: Transportes entre a Estação de Carregado e o Despacho Central de Alemquer» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 39 (925). 1 de Julho de 1926. p. (anexo). Consultado em 3 de Julho de 2011 
  21. «Junta Autónoma de Estradas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 46 (1112). 16 de Abril de 1934. p. 212. Consultado em 3 de Julho de 2011 
  22. REIS et al, 2006:117
  23. a b c REIS et al, 2006:125
  24. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome IET2/2012-11-06
  25. «A partir de novembro já pode dormir na antiga estação de comboios do Carregado» 

Bibliografia

  • CAPELO, Rui; MONTEIRO, Augusto; NUNES, João; et al. (1994). História de Portugal em Datas. Lisboa: Círculo de Leitores, Lda. e Autores. 480 páginas. ISBN 972-42-1004-9 
  • MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas 
  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 
  • SERRÃO, Joaquim Veríssimo (1986). História de Portugal: O Terceiro Liberalismo (1851-1890). Lisboa: Verbo. 423 páginas 
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Ligações externas

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