Final da Copa Libertadores da América de 2023

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Final da Copa Libertadores da América de 2023

Cartaz promocional da Final da Libertadores de 2023.
Data 4 de novembro de 2023
Local Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Árbitro ColômbiaCOL Wilmar Roldán
Público 69 233

A Final da Copa Libertadores da América de 2023 foi a 64ª decisão do principal torneio continental de futebol da América do Sul, organizado anualmente pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL). A partida foi disputada em 4 de novembro de 2023 entre o Boca Juniors, da Argentina, e o Fluminense, do Brasil, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, e assistida por um público pagante de 69.233 pessoas. O Fluminense venceu por 2 a 1, na prorrogação, e conquistou o primeiro título da Libertadores de sua história.[1][2]

O atacante argentino Germán Cano marcou para o Fluminense aos 36 minutos do primeiro tempo e o lateral-direito peruano Luis Advíncula empatou para o Boca Juniors aos 27 minutos do segundo tempo. O atacante brasileiro John Kennedy marcou o gol do título para o Fluminense aos 9 minutos do primeiro tempo da prorrogação e foi expulso dois minutos depois ao receber o segundo cartão amarelo. O lateral-esquerdo colombiano Frank Fabra, do Boca Juniors, foi expulso aos 22 minutos do primeiro tempo da prorrogação após o árbitro assistente de vídeo indicar que o jogador acertou um tapa no rosto do zagueiro brasileiro Nino. A partida foi apitada pelo colombiano Wilmar Roldán, do quadro da Federação Internacional de Futebol (FIFA).[2][3][4]

Os dois clubes precisaram passar por uma fase de grupos contra três equipes (ida e volta) e três rodadas eliminatórias (ida e volta), disputando 13 partidas ao todo, incluindo a Final. O Boca Juniors foi o primeiro colocado do Grupo F, com 13 pontos, e eliminou Nacional, Racing e Palmeiras para chegar à Final. Do outro lado, o Fluminense foi o primeiro colocado do Grupo D, com 10 pontos, e eliminou Argentinos Juniors, Olimpia e Internacional para chegar à Final. Foi a 16ª vez que um time argentino e um time brasileiro se enfrentaram em uma final de Libertadores e a sétima vez que Boca Juniors e Fluminense se enfrentaram pela Libertadores.[5]

Sete jogadores que disputaram a Final foram escolhidos para a Seleção da Libertadores: do Boca Juniors, foram escolhidos o goleiro Sergio Romero e o lateral Advíncula; do Fluminense, foram escolhidos o zagueiro Nino, o volante André, os meio-campistas Jhon Arias e Paulo Henrique Ganso e o atacante Germán Cano, que foi o artilheiro da competição, com 13 gols.[6]

Com a conquista inédita, o Fluminense se classificou para a fase de grupos da Copa Libertadores de 2024, para a Recopa Sul-Americana de 2024 contra a LDU (campeã da Copa Sul-Americana de 2023) e para as Copas do Mundo de Clubes da FIFA de 2023 e de 2025.[7] A partida também estabeleceu recordes: o Fluminense recebeu a maior premiação já entregue na história da competição (US$ 27,15 milhões),[8] a renda da partida foi a maior da história de jogos entre clubes disputados no Brasil (R$ 31,7 milhões)[9] e estima-se que, no Brasil, mais de 21 milhões de pessoas assistiram à partida pela televisão.[10]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Foi a 16ª vez em que um time argentino e um time brasileiro se enfrentaram na final da Copa Libertadores da América; das 15 decisões anteriores, os argentinos venceram nove e os brasileiros venceram seis.[5] A última final entre argentinos e brasileiros havia sido a de 2019, quando o Flamengo venceu o River Plate; desde então, as três finais subsequentes foram disputadas exclusivamente entre brasileiros (em 2020, o Palmeiras foi campeão sobre o Santos; em 2021, o Palmeiras foi campeão sobre o Flamengo; e em 2022, o Flamengo foi campeão sobre o Athletico Paranaense).[11]

O Boca Juniors se classificou para a 12ª final de Libertadores de sua história (antes, disputou as finais de 1963, 1977, 1978, 1979, 2000, 2001, 2003, 2004, 2007, 2012, 2018) e buscava o seu sétimo título (foi campeão em 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007), feito que tornaria o clube o maior campeão da história da Libertadores, ao lado do Independiente, também da Argentina.[12] O Fluminense se classificou para a 2ª final de sua história, a primeira em 15 anos (antes, disputou a final de 2008), e buscava seu primeiro título.[13] A Final representaria a sétima partida oficial entre Boca Juniors e Fluminense: antes, cada clube havia vencido duas partidas e empatado outras duas. O Fluminense eliminou o Boca Juniors nas semifinais da Libertadores de 2008, as duas equipes disputaram o mesmo grupo da Libertadores de 2012 e se enfrentaram na fase eliminatória, quando o Boca Juniors eliminou o Fluminense nas quartas-de-final.[13]

Caminhos até à final[editar | editar código-fonte]

Argentina Boca Juniors Fase Brasil Fluminense
Oponente Resultados Grupos Oponente Resultados
Venezuela Monagas 0–0 (F) 4–0 (C) Peru Sporting Cristal 3–1 (F) 1–1 (C)
Colômbia Deportivo Pereira 2–1 (C) 0–1 (F) Bolívia The Strongest 1–0 (C) 0–1 (F)
Chile Colo-Colo 2–0 (F) 1–0 (C) Argentina River Plate 5–1 (C) 0–2 (F)
Grupo F
Pos. Equipe Pts J V E D GP GC SG
1 Argentina Boca Juniors 13 6 4 1 1 9 2 +7
2 Colômbia Deportivo Pereira 8 6 2 2 2 5 5 0
3 Chile Colo-Colo 6 6 1 3 2 3 5 –2
4 Venezuela Monagas 5 6 1 2 3 3 8 –5
Grupo D
Pos. Equipe Pts J V E D GP GC SG
1 Brasil Fluminense 10 6 3 1 2 10 6 +4
2 Argentina River Plate 10 6 3 1 2 11 11 0
3 Peru Sporting Cristal 8 6 2 2 2 8 10 –2
4 Bolívia The Strongest 6 6 2 0 4 5 7 –2
Oponente Resultados Fase final Oponente Resultados
Uruguai Nacional 0–0 (F) 2–2 (C) Oitavas Argentina Argentinos Juniors 1–1 (F) 2–0 (C)
Argentina Racing 0–0 (C) 0–0 (F) Quartas Paraguai Olimpia 2–0 (C) 3–1 (F)
Brasil Palmeiras 0–0 (C) 1–1 (F) Semifinal Brasil Internacional 2–2 (C) 2–1 (F)

Legenda: (C) Casa; (F) Fora.

Boca Juniors[editar | editar código-fonte]

Edinson Cavani em ação pelo Boca Juniors, com o tradicional uniforme azul e amarelo do clube argentino.
O atacante uruguaio Edinson Cavani foi contratado pelo Boca Juniors para disputar a fase eliminatória da Libertadores de 2023.

O Boca Juniors foi campeão argentino em 2022 e se classificou direto para a fase de grupos da Libertadores.[14] Os argentinos, comandados pelo treinador argentino Jorge Almirón, foram sorteados no Grupo F, junto de Deportivo Pereira, da Colômbia, Colo-Colo, do Chile, e Monagas, da Venezuela.[15] Classificaram-se como líderes do grupo, com 13 pontos, quatro vitórias, um empate e uma derrota, a quarta melhor campanha da fase de grupos.[16]

Para a fase eliminatória, o Boca Juniors anunciou a contratação do renomado atacante Edinson Cavani, segundo maior artilheiro da história da Seleção Uruguaia.[17] O jogador foi apresentado com grande festa no estádio La Bombonera.[18] Na fase eliminatória, o Boca Juniors conseguiu progredir até a final sem vencer nenhuma das partidas no tempo regulamentar; todos os confrontos foram vencidos em disputas de pênaltis.[19] Nas oitavas de final, os argentinos eliminaram o Nacional, do Uruguai, em La Bombonera; nas quartas de final, eliminaram o rival local Racing, no El Cilindro; e na semifinal, eliminaram o Palmeiras, no Allianz Parque.[19]

Os grandes destaques individuais da campanha do Boca Juniors foram o goleiro argentino Sergio Romero, que defendeu seis cobranças de pênalti no mata-mata;[20] o lateral-direito peruano Luis Advíncula, que foi o artilheiro da equipe, com três gols marcados; e o meio-campista argentino Valentín Barco, formado nas divisões de base do Boca Juniors e que, durante a competição, foi especulado como possível reforço de grandes clubes do futebol europeu.[21] Para a Final, porém, o Boca Juniors não pôde contar com o zagueiro argentino e capitão Marcos Rojo (expulso no jogo de volta da semifinal, contra o Palmeiras)[22] e com o atacante argentino Exequiel Zeballos, que sofreu grave lesão no joelho direito durante a oitava rodada da 2ª fase da Copa da Liga Argentina.[23]

Fluminense[editar | editar código-fonte]

O jogador Marcelo com a camisa da Seleção Brasileira.
O lateral-esquerdo Marcelo voltou ao Fluminense depois de 17 anos para disputar a Libertadores de 2023.

O Fluminense foi o terceiro colocado do Campeonato Brasileiro de 2022 e se classificou direto para a fase de grupos da Libertadores. O principal reforço do Fluminense para a competição foi o lateral-esquerdo Marcelo, anunciado em 24 de fevereiro de 2023. Estrela do futebol mundial, o jogador retornou ao clube que lhe revelou para o esporte depois de 17 anos, período no qual jogou 15 anos pelo Real Madrid e se tornou o jogador com mais títulos na história do clube espanhol. Marcelo foi apresentado com grande festa no Maracanã e declarou à torcida que buscaria o título inédito da Libertadores.[24][25]

O Fluminense, comandado pelo treinador brasileiro Fernando Diniz, foi sorteado no Grupo D, junto de River Plate, da Argentina, Sporting Cristal, do Peru, e The Strongest, da Bolívia.[15] Classificou-se como líder do grupo, com 10 pontos, três vitórias, um empate e duas derrotas, a terceira pior campanha da fase de grupos.[16] A campanha na fase de grupos ficou marcada pela goleada por 5–1 sobre o River Plate, no Maracanã, a pior derrota já sofrida pelo time argentino em toda sua história na competição.[26]

Nas oitavas de final, o Fluminense enfrentou o Argentinos Juniors, da Argentina. O primeiro confronto da eliminatória (1–1), disputado no Estádio Diego Armando Maradona, ficou marcado pela gravíssima lesão sofrida pelo zagueiro argentino Luciano Sanchéz, que quebrou a perna após dividida com Marcelo; ao perceber o ocorrido, o jogador brasileiro (que foi expulso em razão do lance) chorou no gramado e, após a partida, visitou o adversário no vestiário.[27][28] Marcelo foi suspenso por três partidas[29]; o Fluminense se classificou após vencer o jogo de volta por 2–0, no Maracanã.[30]

Nas quartas de final, o Fluminense enfrentou o Olimpia, do Paraguai, seu algoz na Pré-Libertadores do ano anterior[31] e que, nas oitavas de final de 2023, eliminara o Flamengo, último campeão;[32] o Fluminense venceu os dois jogos (2–0 no Maracanã[33] e 3–1 no Defensores del Chaco[34]) e se classificou para a semifinal diante do Internacional. O primeiro jogo, disputado no Maracanã, terminou empatado em 2–2 e foi descrito como "eletrizante";[35] no jogo de volta, disputado no Beira-Rio, o Internacional abriu o placar com o zagueiro argentino Gabriel Mercado, mas o Fluminense virou o jogo em seis minutos no segundo tempo, com gols do atacante brasileiro John Kennedy, aos 35 minutos, e do atacante argentino Germán Cano, aos 41 minutos, em partida descrita como uma "virada épica".[36]

Os grandes destaques individuais da campanha do Fluminense foram os atacantes Germán Cano (que chegou à Final com 12 gols marcados, artilheiro isolado da competição) e John Kennedy (que marcou gols em todas as rodadas eliminatórias).[37] De forma geral, exaltou-se o estilo de jogo coletivo praticado pelo treinador Fernando Diniz (apelidado de "Dinizismo"); o jornal norte-americano The New York Times exaltou o Fluminense como "o time do futuro"[38] e, durante a Libertadores, Fernando Diniz foi escolhido como técnico interino da Seleção Brasileira de Futebol,[39] cargo que passou a exercer em conjunto com o comando do Fluminense.[40]

Pré-jogo[editar | editar código-fonte]

Sede e data[editar | editar código-fonte]

Estádio do Maracanã visto de cima.
O Maracanã foi escolhido como sede da Final da Copa Libertadores da América de 2023.

Em 8 de março de 2023, a CONMEBOL anunciou o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, como palco da Final.[41] A partida estava inicialmente marcada para ocorrer em 11 de novembro, mas em 24 de abril de 2023 a CONMEBOL anunciou que o jogo seria antecipado em uma semana, para o dia 4 de novembro de 2023.[42]

Com a escolha do Maracanã, foi a quinta vez que o estádio recebeu um jogo de final da Libertadores. Antes, as finais de 1963, 1981, 2008 e de 2020 foram disputadas no estádio (embora apenas em 2008 e 2020 com o jogo decisivo).[43]

Finais da Libertadores da América disputadas no Estádio do Maracanã[43]
Edição Campeão Placar Vice campeão Agregado Público Observação Ref.
1963 Santos Brasil 3 – 2 Argentina Boca Juniors 5–3 63 376 Partida de ida [44]
1981 Flamengo Brasil 2 – 1 Chile Cobreloa 4–2 93 985 Primeira de três partidas [44]
2008 LDU Equador 1 – 3 Brasil Fluminense 5–5 (3–1 p) 86 027 Partida de volta [44]
2020 Palmeiras Brasil 1 – 0 Brasil Santos 1–0 2 500[nota 1] Final única [45]
2023 Fluminense Brasil 2 – 1 Argentina Boca Juniors 2 – 1 69 232 Final única [46]

Arbitragem[editar | editar código-fonte]

O árbitro colombiano Wilmar Roldán.
O colombiano Wilmar Roldán foi o árbitro da final da Libertadores de 2023.

Em 25 de outubro, a CONMEBOL anunciou a equipe de arbitragem designada para a Final. O colombiano Wilmar Roldán, então com 43 anos, foi o árbitro principal escolhido para a partida. Integrante do quadro de árbitros da FIFA desde 2008, Roldán participou de duas Copas do Mundo (2014 e 2018) e foi escolhido para sua terceira final de Libertadores (apitou o segundo jogo das finais de 2012 e 2013).[47] O colombiano foi auxiliado pelos compatriotas Alexander Guzman e Dionísio Ruiz como bandeirinhas, Andres Rojas como 4º árbitro e pelo chileno Juan Lara como árbitro de vídeo.[47]

Transmissão[editar | editar código-fonte]

No Brasil, a Final foi transmitida na TV aberta pela Globo, que retomou os direitos de transmissão após as finais de 2020, 2021 e 2022 terem sido transmitidas pelo SBT.[48] A equipe designada para cobrir a partida foi composta pelo narrador Luis Roberto, com comentários dos ex-jogadores Júnior, Roger Flores e Diego Ribas, além da jornalista Ana Thaís Matos.[49] Na TV por assinatura, a Final foi transmitida pela ESPN e pelo serviço de streaming Star+, com narração de Paulo Andrade e comentários do ex-jogador Zinho e do jornalista Paulo Calçade.[50]

Uniformes[editar | editar código-fonte]

Por decisão da CONMEBOL, Boca Juniors e Fluminense foram a campo com seus uniformes tradicionais.

O Boca Juniors jogou de camisa, calção e meião azuis, e seu goleiro jogou com uniforme laranja; o Fluminense jogou de camisa tricolor, com calção e meião brancos, e seu goleiro jogou com uniforme cinza. Toda a equipe de arbitragem designada para a Final usou camisa rosa, com calção e meiões pretos.[51]

CONMEBOL Libertadores Fan Zone 2023[editar | editar código-fonte]

Localizada no posto 2 da Praia de Copacabana, a Fan Zone da Libertadores de 2023 iniciou suas atividades no dia 30 de outubro e permaneceu aberta ao público até o dia 3 de novembro (véspera da decisão). Com entrada livre e gratuita, a Fan Zone promoveu aos visitantes a experiência de vivenciar a prévia da final através do Museu da Glória Eterna, da exposição do troféu mais cobiçado do continente e de outros mecanismos referentes à competição.[52]

Cerimônia de Abertura da Final[editar | editar código-fonte]

No dia 31 de outubro, a CONMEBOL confirmou as atrações que representarão Boca Juniors e Fluminense durante a cerimônia de abertura da grande decisão. O grupo Yerba Brava conduziu o ritmo dos argentinos no Maracanã, embalando a torcida xeneize com a famosa música La cumbia de los trapos. Pelo lado tricolor, o cantor Ferrugem foi o artista encarregado por contagiar a torcida do Time de Guerreiros.[53]

Público[editar | editar código-fonte]

Torcida do Boca Juniors.

A torcida do Boca Juniors se mobilizou para levar uma verdadeira multidão para o Rio de Janeiro, o que fez a imprensa argentina estimar que cerca de 100 000 torcedores estariam presentes na Cidade Maravilhosa para apoiar a equipe.[54] Tendo conhecimento da grande quantidade de torcedores do Boca que deveriam chegar na cidade por conta da final do dia 4 de novembro, a prefeitura do Rio liberou tanto o Sambódramo da Marquês de Sapucaí como o Terreirão do Samba para abrigar a torcida xeneize.[55] Porém, nesses locais a torcida do Boca não pôde acompanhar a grande final, uma vez que não houve telão.[56] Liderados pela La 12, os argentinos haviam preparado um bandeirão para o jogo decisivo, mas acabou não sendo utilizado.[57]

Torcida do Fluminense.

Após a classificação para a final, as torcidas do Fluminense deram início a uma arrecadação ousada para a realização da festa tricolor no Maracanã. A meta de R$ 208 000 envolveu a confecção de 20 000 bandeirolas, a aquisição de faixas verticais de TNT, a elaboração de uma bandeira 3D e a obtenção de 1 tonelada de pó-de-arroz. Em poucos dias, a meta foi alcançada e os organizadores constataram um valor ainda maior na conta: R$ 230 000. Dentre os doadores, estavam os parentes dos jogadores, ex-atletas do Fluminense, torcedores comuns do clube e torcedores famosos, como o apresentador e jornalista Pedro Bial, a cantora Marvvila e o humorista Rafael Portugal.[58] Na véspera da decisão, foi divulgada a informação de que a CONMEBOL vetou não apenas a bandeira 3D, mas também o pó-de-arroz. Por conta da grande quantidade de torcedores tricolores sem ingresso para a decisão no Maracanã, o Fluminense e o prefeito Eduardo Paes haviam iniciado uma negociação que tratava da inserção de um telão na Cinelândia, no centro da cidade. A ideia inicial do clube era colocar o telão na sede histórica, em Laranjeiras. Entretanto, a CONMEBOL vetou essa possibilidade.[59] No dia 30 de outubro, a prefeitura do Rio confirmou que a torcida do Fluminense poderia assistir a partida decisiva através do telão na Cinelândia.[60]

No Maracanã, a torcida do Boca Juniors ficou no setor Norte, enquanto a torcida do Fluminense ficou no setor Sul. Os setores Leste e Oeste eram mistos e tiveram presença de torcedores de outros clubes.

Partida[editar | editar código-fonte]

A final da Copa Libertadores da América de 2023 teve arbitragem colombiana, tendo o experiente árbitro Wilmar Roldán como responsável por conduzir a partida. Jogando com seus uniformes tradicionais, Boca Juniors e Fluminense contaram com a presença de 69.233 pessoas no Maracanã, sendo esse o maior público já registrado em uma final única da Copa Libertadores da América.

Primeiro tempo[editar | editar código-fonte]

O início da decisão foi marcado pelas tentativas do Fluminense em controlar a posse de bola, enquanto que o time do Boca Juniors esperava pelo erro tricolor para chegar ao gol de Fábio. Aos 36 minutos de jogo, após uma tabela entre Keno e Jhon Arias próxima à linha lateral, o camisa 11 tricolor rolou a bola para Germán Cano que, dentro da grande área, chutou de primeira e abriu o placar para o tricolor carioca. O primeiro tempo terminou aos 47 minutos com o placar de 1 a 0 para o Fluminense.

Segundo tempo[editar | editar código-fonte]

Já no segundo tempo, a partida mudou de configuração. O Boca Juniors foi mais incisivo e buscou impor seu ritmo de jogo para empatar a decisão e o Fluminense adotou uma postura mais cautelosa e reativa, obtendo uma menor posse de bola em relação à primeira etapa. Após várias tentativas da equipe argentina, Luis Advíncula finalizou na entrada da grande área e empatou a partida aos 27 minutos. Com o gol da equipe Azul y Oro, o Fluminense buscou se reorganizar na partida e voltou a impor seu ritmo. Aos 48 minutos do segundo tempo, o lateral Diogo Barbosa ainda teve a chance de desempatar a decisão, mas acabou finalizando para fora. Terminava assim o tempo regulamentar da grande final.

Primeiro tempo da prorrogação[editar | editar código-fonte]

No primeiro tempo da prorrogação, o Fluminense passou a arriscar mais a fim de evitar a disputa de pênaltis, que para o Boca Juniors seria o cenário ideal. Aos 8 minutos da prorrogação, Keno recebeu de Diogo Barbosa um passe pelo alto e ajeitou para John Kennedy, que finalizou forte para estufar as redes do gol de Sérgio Romero. O Fluminense estava mais uma vez vencendo a partida. Após comemorar com a torcida, Kennedy, o herói do título, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso de campo. Antes do término dos primeiros 15 minutos da prorrogação, Frank Fabra também foi expulso (por ter desferido um tapa no rosto do zagueiro Nino) e a partida passou a ter 10 jogadores de cada equipe.

Segundo tempo da prorrogação[editar | editar código-fonte]

No segundo tempo da prorrogação, o Boca partiu para o tudo ou nada e, com o passar do tempo, adotou uma postura mais agressiva no campo de ataque. A equipe argentina contou com finalizações de Darío Benedetto e com inúmeras bolas alçadas na área para buscar o gol que levaria a partida para a decisão por pênaltis. Por um erro no campo de ataque, o Boca quase levou o terceiro gol, mas Guga carimbou a trave direita do gol argentino, aos 9 minutos da segunda etapa. Já nos acréscimos, Vicente Taborda, no desespero, lançou a bola para dentro da área tricolor, mas Fábio tirou de soco e Lima chutou a bola para longe. Foi o último lance da partida. A última tentativa Xeneize. Após Lima afastar o perigo, Roldán foi buscar a bola na linha lateral e encerrou o jogo. O Fluminense, pela primeira vez na história, conquistava a Copa Libertadores da América ao vencer o Boca Juniors por 2 a 1.[61]

4 de novembro Boca Juniors Argentina 1 – 2 (pro) Brasil Fluminense Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
17:00 (UTC−3)
Advíncula Gol marcado aos 71 minutos de jogo 71' Relatório Cano Gol marcado aos 35 minutos de jogo 35'
John Kennedy Gol marcado aos 99 minutos de jogo 99'
Público: 69 232[62]
Renda: R$ 31.702.250,00[63]
Árbitro: ColômbiaCOL Wilmar Roldán (FIFA)
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Boca Juniors
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Fluminense
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G 1 Argentina Sergio Romero Capitão
LD 17 Peru Luis Advíncula
Z 4 Argentina Nicolás Figal Penalizado com cartão amarelo após 68 minutos 68' Substituído após 113 minutos de jogo 113'
Z 15 Argentina Nicolás Valentini
LE 18 Colômbia Frank Fabra Expulso a 105+7 minutos 105+7'
V 8 Argentina Pol Fernández
V 21 Argentina Ezequiel Fernández Substituído após 106 minutos de jogo 106'
M 36 Argentina Cristian Medina Substituído após 106 minutos de jogo 106'
M 19 Argentina Valentín Barco Substituído após 78 minutos de jogo 78'
A 16 Uruguai Miguel Merentiel Substituído após 91 minutos de jogo 91'
A 10 Uruguai Edinson Cavani Penalizado com cartão amarelo após 64 minutos 64' Substituído após 78 minutos de jogo 78'
Substitutos:
G 13 Argentina Javier García
LD 57 Argentina Marcelo Weigandt
Z 2 Argentina Facundo Roncaglia
Z 25 Paraguai Bruno Valdez Entrou em campo após 113 minutos 113'
LE 3 Uruguai Marcelo Saracchi Penalizado com cartão amarelo após 120 minutos 120' Entrou em campo após 106 minutos 106'
V 23 Argentina Diego González
V 49 Colômbia Jorman Campuzano
M 20 Argentina Juan Ramírez
M 39 Argentina Vicente Taborda Entrou em campo após 106 minutos 106'
A 9 Argentina Darío Benedetto Entrou em campo após 78 minutos 78'
A 11 Argentina Lucas Janson Entrou em campo após 91 minutos 91'
A 41 Argentina Luca Langoni Penalizado com cartão amarelo após 94 minutos 94' Entrou em campo após 78 minutos 78'
Técnico:
Argentina Jorge Almirón
G 1 Brasil Fábio
LD 2 Brasil Samuel Xavier Substituído após 85 minutos de jogo 85'
Z 33 Brasil Nino Capitão Penalizado com cartão amarelo após 105+7 minutos 105+7'
Z 30 Brasil Felipe Melo Substituído após 52 minutos de jogo 52'
LE 12 Brasil Marcelo Substituído após 80 minutos de jogo 80'
V 7 Brasil André
V 8 Brasil Martinelli Substituído após 80 minutos de jogo 80'
M 10 Brasil Ganso Substituído após 80 minutos de jogo 80'
A 21 Colômbia Jhon Arias
A 11 Brasil Keno Penalizado com cartão amarelo após 67 minutos 67' Substituído após 103 minutos de jogo 103'
A 14 Argentina Germán Cano Penalizado com cartão amarelo após 120 minutos 120'
Substitutos:
G 22 Brasil Pedro Rangel
LD 23 Brasil Guga Entrou em campo após 85 minutos 85'
Z 4 Brasil Marlon Entrou em campo após 52 minutos 52'
Z 44 Brasil David Braz Entrou em campo após 103 minutos 103'
LE 40 Brasil Diogo Barbosa Entrou em campo após 80 minutos 80'
V 5 Brasil Alexsander
V 29 Brasil Thiago Santos
M 19 Uruguai Leo Fernández
M 20 Brasil Daniel
M 45 Brasil Lima Entrou em campo após 80 minutos 80'
A 9 Brasil John Kennedy Penalizado a 89 minutosPenalizado a 101 minutosExpulso a 101 minutos 89', 101' Entrou em campo após 80 minutos 80'
A 38 Colômbia Yony González
Técnico:
Brasil Fernando Diniz

Regulamento

  • 90 minutos.
  • 30 minutos de prorrogação caso haja empate no tempo normal.
  • Persistindo o empate, o vencedor será decidido nas penalidades máximas.
  • Doze jogadores substitutos.
  • Máximo de cinco substituições, com uma sexta sendo permitida em caso de prorrogação.

Curiosidades[editar | editar código-fonte]

Um torcedor fanático do Boca, chamado Leandro Fortunato, se deslocou a pé de Santa Fé (cidade onde reside) rumo ao Rio de Janeiro para acompanhar a partida decisiva.[64]

Jovem torcedor do Fluminense, o estudante Lucas começou sua viagem de bicicleta partindo de Campos dos Goytacazes, município na região Norte Fluminense, em direção ao Maracanã. Ao todo, o tricolor viajou 357 quilômetros para apoiar o Fluminense na grande decisão.[65]

O italiano Carlo Ancelotti torceu para o Fluminense na grande decisão e afirmou inclusive que iria vestir a camisa do tricolor no dia 4 de novembro. Ancelotti ressaltou seu apoio ao jogador Marcelo e, segundo o técnico, todos no Real Madrid estavam torcendo para que o Marcelo e sua equipe conquistassem a Copa Libertadores da América.[66]

Fã do Riquelme, o belga Eden Hazard afirmou que estava torcendo para o Boca Juniors ser campeão no Maracanã.[67]

Eleito pela torcida tricolor como o maior técnico da história do Fluminense, Carlos Alberto Parreira reforçou sua vontade de ver o Flu campeão da Copa Libertadores da América e elogiou o técnico Fernando Diniz durante uma entrevista realizada pelo Globo Esporte.[68]

Nas redes sociais, o ídolo tricolor Roberto Rivellino postou uma foto com a camisa do Fluminense e reforçou sua torcida para que o Fluminense seja o vitorioso do confronto decisivo.[69]

Em uma entrevista descontraída, o ex-craque Romário se mostrou confiante na conquista do Fluminense, afirmando que a equipe tricolor merecia ser campeã do torneio continental no Maracanã.[70]

Pentacampeão da Copa Libertadores pelo Independiente de Avellaneda, Ricardo Bochini confirmou ao jornal esportivo Diário Olé que iria torcer para o Fluminense na decisão, afirmando que, taticamente, a equipe tricolor estava mais preparada para a final.[71]

Durante uma entrevista, Luiz Felipe Scolari declarou estar na torcida para que o tricolor carioca conquiste a Copa Libertadores de 2023.[72]

Único jogador a marcar 3 gols em uma decisão de Copa Libertadores da América, Thiago Neves esteve como torcedor no Maracanã para acompanhar o Fluminense na final.[73] Além dele, Washington, o Coração Valente, também esteve na arquibancada do estádio para torcer pelo tricolor.[74]

Uma faixa de apoio ao Fluminense foi estendida pela torcida do Paris Saint-Germain em jogo válido pela Ligue 1, contra o Montpellier.[75]

Um torcedor do Independiente Medellín viajou até o Rio de Janeiro para torcer pelo Fluminense na grande final. Fã de Germán Cano, o colombiano Maicol Llano sonha em conhecer o atacante, que é considerado ídolo por muitos torcedores do Independiente.[76]

Com a partida da decisão da Copa Libertadores da América de 2023, o Boca Juniors se tornou na equipe que o Fluminense mais enfrentou no torneio continental, totalizando 7 confrontos.

Polêmicas[editar | editar código-fonte]

Nas mídias sociais, o movimento denominado Sobranada publicou um aviso direcionado aos torcedores do Boca Juniors em caso de ocorrência de crime de racismo por parte dos xeneizes. O fato foi classificado como uma ameaça pela imprensa argentina.[77]

No dia 30 de outubro, membros de torcidas organizadas do Fluminense agrediram simpatizantes do Boca Juniors que estavam na Praia de Copacabana. Além das agressões, os argentinos relataram às autoridades policiais que seus pertences haviam sido roubados.[78] No dia 2 de novembro, ocorreram novos confrontos entre torcedores de Fluminense e Boca Juniors em Copacabana.[79]

Manco Aravena, que é um dos líderes da La 12, condenou os ataques feitos por grupos da torcida do Fluminense e declarou que as brigas não devem envolver torcedores comuns do Boca. Aravena afirmou que, se os grupos de torcedores do Fluminense desejarem novos confrontos, devem brigar exclusivamente com os comandados por ele, Rafael Di Zeo e Mauro Martín (que são as outras duas lideranças da barra brava do Boca Juniors).[80]

A poucos dias da grande decisão, o Fluminense precisou agir nos bastidores para impedir que a equipe de gandulas designada para a partida fosse a mesma que atua com bastante frequência nos jogos do Flamengo, maior rival do tricolor.[81]

Na véspera da decisão, a CONMEBOL convocou uma reunião com representantes das duas equipes, da Associação de Futebol Argentino e da Confederação Brasileira de Futebol a fim de abordar as questões de segurança dos torcedores para a grande decisão.[82]

Logo após o Fluminense vencer o Boca Juniors, o Ministério Público de Buenos Aires proibiu o uso de uniformes do tricolor carioca na capital argentina.[83]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas e referências

Notas

  1. Restrição de público devido a Pandemia de Covid-19

Referências

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]