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Clube Náutico Capibaribe: diferenças entre revisões

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== História ==
== História ==
=== A fundação ===
=== A fundação ===
O clube tem sede na cidade do Recife. Apesar de a data oficial de fundação ser 7 de abril de 1901, já se falava no Clube Náutico Capibaribe desde o século anterior, quando dois grupos rivais de remadores recifenses se uniram.
O clube tem sede na cidade do Recife. Apesar de a data oficial de fundação ser 7 de abril de 1901, já se falava no Clube Náutico Capibarbie desde o século anterior, quando dois grupos rivais de remadores recifenses se uniram.


No início de tudo, em [[1897]], um grupo de rapazes amantes do remo, comandados por [[João Victor da Cruz Alfarra]], alugava barcos da antiga Lingueta, saindo em pequenas excursões até a antiga [[Casa de Banhos]] do [[Pina (bairro do Recife)|Pina]]. Essas viagens alcançavam até o bairro de [[Apipucos]].
No início de tudo, em [[1897]], um grupo de bofes amantes do remo, comandados por [[João Victor da Cruz Alfarra]], alugava barcos da antiga Lingueta, saindo em pequenas excursões até a antiga [[Casa de Banhos]] do [[Pina (bairro do Recife)|Pina]]. Essas viagens alcançavam até o bairro de [[Apipucos]].


Quando, depois de terminada a [[Guerra dos Canudos|revolta dos Canudos]], os recifenses preparavam-se para receber as tropas pernambucanas comandadas pelo general Artur Costa, uma vasta programação foi preparada para a recepção aos soldados. João Alfarra e alguns dos seus companheiros de proeza pelo [[Rio Capibaribe|Capibaribe]] foram encarregados de preparar a parte náutica da recepção, e ficou marcada uma grande regata para o dia [[21 de novembro]] de [[1897]]. Essa competição despertou o interesse dos recifenses, que sentiram a necessidade de fazer outras promoções do gênero. O remo começou a ganhar novos adeptos e, no ano seguinte, empregados dos armazéns das ruas Duque de Caxias e Rangel formaram uma agremiação, à qual deram o nome de '''Clube dos Pimpões'''. Os componentes do outro grupo, o que tinha brilhado na regata da recepção às tropas de Canudos, animaram-se e houve uma série de combates entre as duas turmas, em [[1898]], na Casa de Banhos.
Quando, depois de terminada a [[Guerra dos Canudos|revolta dos Canudos]], os recifenses preparavam-se para receber as tropas pernambucanas comandadas pelo general Artur Costa, uma vasta programação foi preparada para a recepção aos soldados. João Alfarra e alguns dos seus companheiros de proeza pelo [[Rio Capibaribe|Capibaribe]] foram encarregados de preparar a parte náutica da recepção, e ficou marcada uma grande regata para o dia [[21 de novembro]] de [[1897]]. Essa competição despertou o interesse dos recifenses, que sentiram a necessidade de fazer outras promoções do gênero. O remo começou a ganhar novos adeptos e, no ano seguinte, empregados dos armazéns das ruas Duque de Caxias e Rangel formaram uma agremiação, à qual deram o nome de '''Clube dos Cuecões de Couro'''. Os componentes do outro grupo, o que tinha brilhado na regata da recepção às tropas de Canudos, animaram-se e houve uma série de combates entre as duas turmas, em [[1898]], no salão de beleza.


No final de 1898, ficou acordada a fundação de uma outra sociedade, que congregaria os dois grupos antes mencionados: o '''Clube Náutico Capibaribe'''. Em fins de [[1899]], por decisão dos seus dirigentes, o clube passou por um processo de reorganização, mas manteve a fidelidade aos [[esportes náuticos]]. Nessa ocasião, seu nome foi mudado para '''Recreio Fluvial'''. Mas a nova denominação não foi do agrado de todos, resultando que, no início de 1901, foi restaurado o nome anterior – Clube Náutico Capibaribe. E, em [[7 de abril]] de [[1901]], João Alfarra convocou todos os ligados ao remo para uma solenidade na qual seria lavrada e registrada a primeira ata da agremiação, data que ficou reconhecida oficialmente como a fundação do clube. O documento histórico recebeu a assinatura de todos os presentes - de [[Antônio Dias Ferreira]], presidente da reunião, de [[Piragibe Haghissé]], secretário, e de João Victor da Cruz Alfarra, líder do grupo e pai da ideia.
No final de 1898, ficou acordada a fundação de uma outra sociedade, que congregaria os dois grupos antes mencionados: o '''Clube Náutico Capibarbie'''. Em fins de [[1899]], por decisão dos seus dirigentes, o clube passou por um processo de reorganização, mas manteve a fidelidade aos [[esportes náuticos]]. Nessa ocasião, seu nome foi mudado para '''Desabrocho Fluvial'''. Mas a nova denominação não foi do agrado de todos, resultando que, no início de 1901, foi restaurado o nome anterior – Clube Náutico Capibarbie. E, em [[7 de abril]] de [[1901]], João Alfarra convocou todos os ligados ao remo para uma solenidade na qual seria lavrada e registrada a primeira ata da agremiação, data que ficou reconhecida oficialmente como a fundação do clube. O documento histórico recebeu a assinatura de todos os presentes - de [[Antônio Dias Ferreira]], presidente da reunião, de [[Piragibe Haghissé]], secretário, e de João Victor da Cruz Alfarra, líder do grupo e pai da ideia.


As primeiras cores adotadas pelo clube foram o azul e o branco.<ref>[http://www.nautico.info/historiacnc.html Ata de Fundação (nautico.info)]</ref>
As primeiras cores adotadas pelo clube foram o rosa e o amarelo limão.<ref>[http://www.nautico.info/historiacnc.html Ata de Fundação (nautico.info)]</ref>


=== O futebol ===
=== O futebol ===

Revisão das 16h13min de 24 de fevereiro de 2011

Náutico
Ficheiro:Clube Nautico Capibaribe logo.png
Nome Clube Náutico Capibaribe
Alcunhas Alvirrubro
Timbu
Glorioso
Coroado
Esquadrão Alvirrubro
Hexa Campeoníssimo
Máquina de Fazer Gols
Time de Guerreiros
Torcedor(a)/Adepto(a) Alvirrubro
Timbu
Mascote Timbu
Fundação 7 de abril de 1901 (123 anos)
Estádio Estádio dos Aflitos
Capacidade 22.000
Localização Recife - PE, Brasil
Presidente Brasil Berillo Júnior
Treinador(a) Brasil Roberto Fernandes
Patrocinador(a) China Shineray
Brasil Setta Combustíveis
Brasil Turquesa
Minas Gerais Banco Bonsucesso
Material (d)esportivo Brasil Penalty
Competição Pernambuco Campeonato Pernambucano
Brasil Campeonato Brasileiro
Brasil Copa do Brasil

Brasil Campeonato do Nordeste

Website nautico-pe.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O Clube Náutico Capibaribe, mais conhecido como Náutico, é um clube desportivo brasileiro, fundado em 1901, na cidade do Recife, no estado de Pernambuco. Foi fundado como Club Náutico Capibaribe e teve seu primeiro time de futebol formado por ingleses e alemães. As cores do clube, presentes no escudo e bandeira oficial, são o vermelho e branco. Seus torcedores são conhecidos como alvirrubros.

Um dos mais antigos e tradicionais clubes do Brasil, é o mais antigo do seu estado e detém a segunda maior torcida de Pernambuco e a quarta maior do Nordeste, conforme pesquisa do Instituto Datafolha de 2010, ficando atrás apenas do Sport Club do Recife, seu eterno rival, no seu estado. É considerado o clube das colônias inglesa e alemã no Recife, apesar de também ter sido adotado pelos holandeses, franceses, italianos, portugueses e espanhóis da cidade, daí o fato de o Náutico ficar conhecido primeiramente como "clube dos ricos" e "clube aristocrático", o que até hoje se manifesta pelo fato de ter a grande maioria da elite do estado como parte importante de sua torcida. Não obstante, com os títulos e glórias conquistados a partir dos anos 1960, considerada a década de ouro do clube, o Náutico começou a receber adesão cada vez mais forte das classes populares do Recife e do estado, tendo hoje uma torcida bastante popular e diversificada.

No futebol, esporte em que é mais ativo atualmente, o Náutico possui 21 títulos de campeão estadual, o primeiro em 1934 e o mais recente conquistado em 2004. É campeão do Torneio dos Campeões do Norte-Nordeste (1952), três vezes o clube do Norte-Nordeste mais bem colocado na Taça Brasil (1963 a 1965) e vice-campeão da Taça Brasil (1967), antecessor do Campeonato Brasileiro, o que lhe rendeu uma participação pioneira na Copa Libertadores da América. É o único clube hexacampeão pernambucano, além de ter conquistado, em 1951, o título de campeão no seu cinquentenário e, em 2001, o de campeão no ano do seu centenário, o único em seu Estado.

O Náutico é proprietário do Estádio Eládio de Barros Carvalho, mais conhecido como Estádio dos Aflitos, por localizar-se no bairro dos Aflitos. A capacidade da praça de esportes atualmente é de 20.000 mil espectadores sentados. Também lhe pertence o CT Senador Wilson Campos - o maior e em melhores situações do norte e nordeste brasileiro -, situado no bairro da Guabiraba, no Recife, que possui 49 hectares e conta com quartro campos oficiais e dois campos de futebol de dimensão reduzidas área para administração, vestiários, alojamentos etc. É dono de uma garagem para remo, situada na Rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro.

O clube tem uma rivalidade histórica com o Sport Club do Recife, com quem faz o clássico mais antigo e de maior rivalidade do estado, intitulado de Clássico dos Clássicos, também chamado de Derby Pernambucano, sendo este o terceiro clássico mais antigo do Brasil. Mantém ainda rivalidade com o Santa Cruz Futebol Clube e com o América Futebol Clube, donde o confronto com o primeiro é conhecido como Clássico das Emoções e, com o segundo, Clássico da Técnica e Disciplina.

História

A fundação

O clube tem sede na cidade do Recife. Apesar de a data oficial de fundação ser 7 de abril de 1901, já se falava no Clube Náutico Capibarbie desde o século anterior, quando dois grupos rivais de remadores recifenses se uniram.

No início de tudo, em 1897, um grupo de bofes amantes do remo, comandados por João Victor da Cruz Alfarra, alugava barcos da antiga Lingueta, saindo em pequenas excursões até a antiga Casa de Banhos do Pina. Essas viagens alcançavam até o bairro de Apipucos.

Quando, depois de terminada a revolta dos Canudos, os recifenses preparavam-se para receber as tropas pernambucanas comandadas pelo general Artur Costa, uma vasta programação foi preparada para a recepção aos soldados. João Alfarra e alguns dos seus companheiros de proeza pelo Capibaribe foram encarregados de preparar a parte náutica da recepção, e ficou marcada uma grande regata para o dia 21 de novembro de 1897. Essa competição despertou o interesse dos recifenses, que sentiram a necessidade de fazer outras promoções do gênero. O remo começou a ganhar novos adeptos e, no ano seguinte, empregados dos armazéns das ruas Duque de Caxias e Rangel formaram uma agremiação, à qual deram o nome de Clube dos Cuecões de Couro. Os componentes do outro grupo, o que tinha brilhado na regata da recepção às tropas de Canudos, animaram-se e houve uma série de combates entre as duas turmas, em 1898, no salão de beleza.

No final de 1898, ficou acordada a fundação de uma outra sociedade, que congregaria os dois grupos antes mencionados: o Clube Náutico Capibarbie. Em fins de 1899, por decisão dos seus dirigentes, o clube passou por um processo de reorganização, mas manteve a fidelidade aos esportes náuticos. Nessa ocasião, seu nome foi mudado para Desabrocho Fluvial. Mas a nova denominação não foi do agrado de todos, resultando que, no início de 1901, foi restaurado o nome anterior – Clube Náutico Capibarbie. E, em 7 de abril de 1901, João Alfarra convocou todos os ligados ao remo para uma solenidade na qual seria lavrada e registrada a primeira ata da agremiação, data que ficou reconhecida oficialmente como a fundação do clube. O documento histórico recebeu a assinatura de todos os presentes - de Antônio Dias Ferreira, presidente da reunião, de Piragibe Haghissé, secretário, e de João Victor da Cruz Alfarra, líder do grupo e pai da ideia.

As primeiras cores adotadas pelo clube foram o rosa e o amarelo limão.[1]

O futebol

O futebol só apareceu no clube a partir de 1905. Só no ano seguinte, um grupo de ingleses formou o primeiro time. Suas atividades, entretanto, limitavam-se aos domingos, no campo de Santana ou na campina do Derby.

Nessa época, o Náutico ficou conhecido como "Clube dos Brancos", por não permitir negros e mestiços vestindo sua camisa - fato que, assim como em outros clubes brasileiros de origem aristocrática, seria totalmente abolido anos depois.

No Jornal Pequeno de 12 de maio de 1909 encontra-se a primeira referência ao futebol do Náutico:

Consta-nos que os rapazes do Náutico tratam de formar um eleven para bater-se com os do Sport Club

A 21 de junho de 1909, o mesmo jornal publicou o seguinte texto:

Houve ontem no magnífico ground do Derby o primeiro match-training dos estimados rapazes do Club Náutico. Às 5 horas da manhã lá estavam já todos os moços que deviam tomar parte no jogo, alegres e prontos para entrar em combate. Foram logo designados os lugares dos jogadores que tomaram lugar no match-training e dado início ao jogo. Pertencem a este team os arrojados foot-ballers: R. Maunsell, Hermann Ledebour, João Drayer e Artur Ludgren. Os ensaios terminaram pouco depois das 8 horas da manhã, deixando a melhor impressão ao sr. R. Maunsell instructor dos moços. Serviu referee o senhor Hermann Ledebour. Damos parabéns aos rapazes do Náutico pelo bonito começo no foot-ball.

O Náutico jogou com King (goleiro), Avila (lateral direito), Smith (zagueiro central), Ivatt (quarto zagueiro), Cook (lateral esquerdo), Ramage (cabeça-de-área), H. Grant (meia-direita), Thomas (meia-esquerda), Américo Silva (ponta-direita), Maunsell (centro-avante) e João Maia (ponta-esquerda).

Em 1914, foi criada a Liga Recifense de Futebol, mas o Náutico não fez parte dela. Os seus jogadores procuraram ingressar nos outros clubes que se haviam filiado. O clube João de Barros, atual América, foi o que mais ganhou com a evasão dos jogadores do Náutico.

Em 1915, porém, sentiu-se a necessidade de criar uma nova entidade para orientar o futebol da cidade. Foi fundada dessa maneira a Liga Sportiva Pernambucana, à qual o Náutico se filiou. Com isso, os jogadores voltaram, mas o clube se manteve sem muito interesse até chegar à fase do profissionalismo, quando logo conseguiu ser campeão, em 1934, repetindo o feito em 1939, ano em que foi fundado o Estádio dos Aflitos. Nesta época brilhou Fernando Carvalheira, segundo maior artilheiro da história do Timbu até hoje, com 185 gols, além de ser o maior artilheiro em clássicos contra o Sport e terceiro maior em clássicos contra o Santa Cruz.

Década de 1940: Início de uma Época de Ouro

Em 1945, o Náutico aplicou a maior goleada de sua história, ao vencer o Flamengo-Recife por 21 a 3, sagrando-se campeão pernambucano esse ano. Na primeira metade da década de 1940 despontou no Náutico, Orlando Pingo de Ouro, ídolo da torcida que depois brilharia no Fluminense, ponta-de-lança hábil, veloz e goleador.

O último ano da década de 1940 marcaria a chegada do Náutico como grande protagonista do futebol pernambucano, ao se sagrar Tricampeão entre 1950 e 1952 e vencer ainda os campeonatos pernambucanos de 1954 e 1960, conquistando cinco títulos em onze disputados, tendo se sagrado ainda, campeão do Norte e Nordeste em 1952.

Década de 1960: Reconhecimento nacional

O tempo e a história encarregar-se-iam de provar que aquela decisão de dedicar-se com mais interesse ao futebol havia sido uma decisão sábia: o Náutico, um clube laureado nas regatas desde os primeiros tempos, seria, com o passar dos anos, vitorioso também no futebol - pioneiro em Pernambuco em jogos pelo exterior, primeiro tetra, primeiro penta, primeiro e exclusivo hexacampeão pernambucano entre 1963 e 1968. Foi ainda vice-campeão da Taça Brasil em 1967, conseguindo uma participação na Copa Libertadores da América.

Na história da Taça Brasil, o Náutico chegou entre os quatro primeiros colocados por cinco vezes, ficando apenas atrás do Santos neste quesito. Nas seis edições em que participou deste torneio, o Náutico disputou 38 jogos, com 19 vitórias, 6 empates, 13 derrotas, 62 gols a favor e 46 contra. O vice-campeonato de 1967 foi a melhor colocação, com o Timbu ficando 2 vezes em terceiro e outras 2 em quarto, além do sétimo lugar em 1964, na colocação menos brilhante do Náutico na Taça do Brasil.

Considerando a terceira colocação na Copa do Brasil de 1990, por seis vezes o Náutico ficou entre os quatro melhores colocados de torneios disputados em formato de copas nacionais, o que os torcedores consideraram um feito excelente, mesmo não sendo nada demais, melhor performance de um clube do Nordeste, considerando este parâmetro.[2]

Na principal competição sul-americana, o Náutico foi eliminado por um erro da Conmebol, que não havia autorizado duas substituições por jogo naquele ano, regra já estipulada pela FIFA e usada no Brasil pela CBD. O treinador do Náutico, para gastar tempo, substituiu um atleta quando o time já tinha a vitória garantida contra o Deportivo Português, da Venezuela, e acabou acarretando a eliminação da equipe, com a perda dos pontos da partida, após o jogo. A equipe venezuelana acabou, então, por ganhar a vaga do Náutico no grupo e se classificar para a fase seguinte.[3]

Na década de 1960, a melhor de sua história, o Náutico conquistaria também o título de Tricampeão da Copa Norte em 1965, 1966 e 1967, além de Campeão dos Campeões da Copa Norte em 1966. Um dos principais responsáveis por essas grandes conquistas do Náutico foi o atacante Silvio Tasso Lasalvia, o Bita, maior artilheiro da história do Timbu com 221 gols marcados em 319 jogos entre 1962 e 1971. Uma de suas grandes partidas foi contra o Santos de Pelé, no Pacaembu, pela Taça Brasil de 1966, quando o Náutico venceu o Santos por 5 a 3, quando Bita marcou quatro gols. O alvi-rubro se manteria invicto em seu estádio por 85 jogos, com 70 vitórias e 15 empates entre 29 de novembro de 1963 e 30 de Março de 1969.

Décadas de 1970 e 1980: Oscilações de desempenho

Na década de 1970 o Náutico só ganharia o Campeonato Pernambucano de 1974, vencendo a final contra o Santa Cruz, tirando deste, que era pentacampeão naquele momento, a possibilidade de se igualar ao Náutico como hexacampeão - feito que o Náutico também fez ganhando o campeonato sobre o Sport em 2001, permanecendo como hexa único. Mas o clube viveria um grande momento no futebol ao manter-se invicto por 42 jogos, entre agosto de 1974 e maio de 1975, com o seu goleiro Neneca tendo ficado sem tomar gols, entre agosto e novembro de 1974, exatos 1.636 minutos com a bola rolando. Neneca até hoje ainda é o recordista mundial.

Nos anos 1980, o Náutico foi Bicampeão em 1984/1985 e campeão em 1989. Nessa época jogou pelo Náutico Baiano (que na verdade era capixaba de Vila Velha), terceiro maior artilheiro do Timbu, com 181 gols em 305 jogos. Baiano ganhou ainda o Troféu Chuteira de Ouro, como o maior artilheiro do Brasil nos anos de 1982 e 1983.

A criação da Copa União de 1987 afastaria compulsoriamente o Náutico da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, mas o Náutico mostraria o erro dessa decisão, ao sagrar-se vice campeão do Campeonato Brasileiro Série B já em 1988, reconquistando a vaga na primeira divisão . A partir de então o Náutico passou a alternar boas e más campanhas, disputando a primeira divisão pela última vez na década de 1990 em 1994, década terrível para alvirrubro, uma década sem títulos e que chegou a levar o clube para o Campeonato Brasileiro Série C em 1999, tendo o Timbu reconquistado a vaga para o Campeonato Brasileiro Série B nesse mesmo ano e desde então chegando entre os primeiros dessa divisão na maioria das edições, antes de reconquistar a vaga na primeira divisão .

A volta por cima

Na década de 2000, o alvirrubro seria bicampeão pernambucano em 2001/2002 (sendo 2001 o ano de seu centenário), sob o comando de Muricy Ramalho (que se tornou ídolo do clube, sendo atualmente conselheiro), e campeão em 2004. Nesses anos brilharia a estrela de Kuki, terceiro maior artilheiro da história do Timbu, com 172 gols até março de 2007.

Em 2006, o Náutico mostrou seu poder de recuperação enfrentando todas as expectativas negativas da imprensa, quando, depois da fatídica derrota do dia 26 de novembro de 2005, quando perdeu em casa a chance do acesso em jogo contra o Grêmio, que contava em campo com apenas sete jogadores; o Náutico desperdiçando dois pênaltis, perdeu; o fato ganhou o nome de Batalha dos Aflitos. Foi então que o time venceu o Ituano em casa por 2 a 0, com mais de 25 mil torcedores, que lotaram o Estádio dos Aflitos. Com isso, voltou ao Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão, após doze anos de espera.

Esse foi momento de grande alegria para a torcida alvirrubra, confiante em que "um raio não cai duas vezes no mesmo lugar", confome dito popular. O clube poderia estar classificado uma rodada antes, mas enfrentou um Ituano incentivado pelo Coritiba, que também lutava pela vaga. Os jogadores correram o jogo inteiro, com destaque para Kuki, Felipe e Capixaba. Grande parte dessa conquista se deve aos treinadores que passaram pelo clube, como Roberto Cavalo (foi demitido na única derrota nos Aflitos) e Paulo Campos (que, mesmo criticado, conseguiu colocar o Náutico entre os quatro primeiros clubes da Série B, que ascenderiam à Série A). Por fim, foi contratado Hélio dos Anjos, que levantou o moral da equipe e a encaminhou ao acesso. Na história do Campeonato Brasileiro Série B, o Náutico ao final da campanha do ano de 2006 era o clube que mais pontuou, com 484 pontos conquistados em quinze edições.

Ainda em 2006, foi fundada a Associação dos Amigos da Base (AADB), formada por torcedores e simpatizantes do clube, com o objetivo de atuar no desenvolvimento das divisões de base e assim colaborar com o crescimento do Náutico.

No ano de 2007, o Náutico disputou o seu 23º Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão, chegando em décimo-quinto lugar, sendo que no segundo turno foi a oitava equipe que mais pontuou. Em toda a história do Campeonato Brasileiro, o Náutico realizou 431 jogos, tendo conquistado 152 vitórias e feito 545 gols. A melhor colocação do Náutico foi a sexta, no Campeonato Brasileiro de 1984.

No ano de 2008, o Náutico mais uma vez consegue permanecer na Série A depois de um empate de 0x0 com o Santos na Vila Belmiro. O destaque desse jogo foi o goleiro alvirrubro Eduardo, que fez defesas importantíssimas para o clube.

Com o empate, o clube pernambucano garantiu a 16ª colocação do campeonato daquele ano,com os mesmos 44 pontos e o mesmo número de vitórias (11) do Figueirense, mas no saldo de gols, (-10 do Náutico e -24 do Figueirense) o Timbu garantiu sua permanência na Série A.

Na Série A do Brasileirão de 2009, o Náutico passou por muitos altos e baixos e acabou sendo rebaixado, ficando na 19ª posição, a frente apenas do rival Sport, que foi o lanterna da competição.

Hino do Clube Náutico Capibaribe

Letra: Tovinho

Da união de duas cores mágicas
Nasceu a força e a raça
Vermelho de luta
Branco de paz
Quem olha não esquece jamais

Da união de sete letras mágicas
N - A - U - T - I - C -O
Nasceu um time que encanta
Que manda e desmanda
Que faz o nosso Carnaval

Náutico, teu caminho é de luz
Tua força, tua garra
Fascina e seduz
No meu coração
Brotou o esplendor
De te adorar com emoção
No meu coração
Brotou o esplendor
De te adorar com muito amor

Bloco Timbu Coroado

Todos os anos, nos domingos de Carnaval, o Bloco Timbu Coroado sai pelas ruas do bairro dos Aflitos, no Recife. É muito tradicional na cidade.

O Timbu Coroado saiu pela primeira vez em 1934, quando um grupo de atletas de remo do Náutico saiu pela Rua da Aurora, onde fica a garagem de remo do clube. O hino do bloco é de autoria de Edvaldo Pessoa Turco e Jair Barroso, tendo a composição de Nelson Ferreira.

Jogos Históricos

  • 1909: Náutico 3 x 1 Sport (British Club) - 1º Clássico dos Clássicos.
  • 1918: Náutico 1 x 1 Santa Cruz (Campo da Jaqueira) - 1º Clássico das Emoções.
  • 1934: Náutico 2 x 1 Santa Cruz (Campo da Jaqueira) - Náutico campeão pernambucano pela 1ª vez.
  • 1945: Náutico 21 x 3 Flamengo de Recife (Aflitos) - Maior goleada da história do Campeonato Pernambucano.
  • 1966: Santos 3 x 5 Náutico (Pacaembu) - O artilheiro Bita marca 4 gols e o poderoso Santos de Pelé se rende ao Timbu. O jogo foi válido pela Taça Brasil de 1966.
  • 1967: Palmeiras 2 x 0 Náutico (Maracanã) - Final da Taça Brasil. Náutico vice-campeão e com a vaga para a Taça Libertadores da América de 1968 garantida.
  • 1968: Náutico 1 x 0 Deportivo Galícia-VEN (Aflitos) - 1ª vitória do Náutico na Taça Libertadores da América.
  • 1968: Náutico 3 x 2 Deportivo Português-VEN (Aflitos) - 2ª vitória do Náutico na Taça Libertadores da América.
  • 1968: Náutico 1 x 0 Sport (Aflitos) - Jogo marcado pela conquista do hexacampeonato estadual, feito jamais alcançado por outro time pernambucano.
  • 1977: Náutico 5 x 0 Treze (Aflitos) - Jogo válido pela Copa do Brasil. Foi uma das maiores goleadas do Náutico em competições nacionais.
  • 1980: Itabaiana 0 x 5 Náutico (Estádio Presidente Médici) - Maior goleada do Náutico em jogos realizados longe dos Aflitos. Jogo válido pela Copa do Brasil.
  • 1983: Náutico 3 x 0 Palmeiras (Arruda) - Jogo com o maior público da história do Náutico em Campeonatos Brasileiros (44.424 pessoas).
  • 1983: Náutico 1 x 1 Santa Cruz (Arruda) - Maior público da história do Clássico das Emoções (76.636 pessoas).
  • 1989: Náutico 3 x 2 Atlético-MG (Aflitos) - Jogo onde Nivaldo, atacante alvirrubro, marcou o gol mais rápido da história da Série A do Brasileirão, aos 8 segundos.
  • 1989: Internacional 0 x 1 Náutico (Beira Rio) - Jogo que garantiu a classificação do Náutico à próxima fase da Série A do Campeonato Brasileiro em pleno Beira Rio.
  • 1996: Náutico 5 x 4 União São João (Aflitos) - Jogo emocionante, válido pela Série B e marcado por vários gols. Vitória do time alvirrubro com gol nos minutos finais da partida.
  • 1997: Náutico 0 x 2 América-MG (Aflitos) - Jogo com o maior público da história do Estádio dos Aflitos (28.022 pessoas).
  • 1998: Náutico 0 x 2 Sport (Arruda) - Maior público da história do Clássico dos Clássicos (80.203 pessoas).
  • 2001: Sport 1 x 2 Náutico (Ilha do Retiro) - O Náutico batia o rival Sport, em plena Ilha do Retiro, e se classificava para a final do Campeonato Pernambucano daquele ano. O sonho do Sport em igualar o Hexa do Timbu em pleno centenário alvirrubro chegava ao fim.
  • 2001: Santa Cruz 0 x 2 Náutico (Arruda) - O Náutico conquistava o seu 19º título estadual no ano do seu centenário.
  • 2002: Santa Cruz 2 x 1 Náutico (Arruda) - O chamado jogo do "Penta-bi", onde o Náutico, mesmo perdendo, foi bi campeão pernambucano no mesmo dia em que a Seleção Brasileira conquistou o pentacampeonato mundial no Japão.
  • 2004: Santa Cruz 0 x 3 Náutico (Arruda) - O Náutico, mesmo perdendo o 1º jogo nos Aflitos por 1 x 0, conseguiu reverter o placar em pleno Estádio do Arruda, calando a torcida tricolor. O Timbu era campeão pernambucano pela 21ª vez.
  • 2006: Náutico 2 x 0 Ituano (Aflitos) - Jogo marcado pelo acesso do Náutico à Série A, competição que não disputava desde 1994, quando foi rebaixado. Os gols de Capixaba e Felipe sacramentaram a vitória e garantiram a festa dos alvirrubros. O Timbu dava a volta por cima!
  • 2007: Corinthians 0 x 2 Náutico (Morumbi) - O Náutico eliminava o Corinthians da Copa do Brasil.
  • 2007: Náutico 4 x 1 Botafogo (Aflitos) - Jogo marcado pelos 4 gols do atacante uruguaio Beto Acosta, que garantiram a vitória do time do Náutico.
  • 2007: Náutico 5 x 0 Atlético-PR (Aflitos) - Maior goleada do Náutico em Campeonatos Brasileiros.
  • 2007: Náutico 1 x 0 Corinthians (Aflitos) - O Campeonato Brasileiro estava nas rodadas finais e os 2 times brigavam desesperadamente contra o rebaixamento. Com gol de pênalti do meia Geraldo nos últimos minutos, o Timbu respirava aliviado e garantiria a permanência na Série A nas rodadas seguintes.
  • 2008: Atlético Roraima 1 x 7 Náutico (Vivaldão, Manaus) - 1ª fase da Copa do Brasil. Maior goleada do Náutico numa competição nacional.
  • 2008: Fluminense 0 x 2 Náutico (Maracanã) - Resultado que deixou o Náutico momentaneamente na 1ª colocação da Série A, na 2ª rodada. O alvirrubro se tornava o primeiro time nordestino a liderar um Campeonato Brasileiro de pontos corridos.
  • 2008: Vasco 1 x 3 Náutico (São Januário) - O Timbu vencia o Vasco no Rio de Janeiro pela 1ª vez.
  • 2008: Internacional 1 x 1 Náutico (Beira Rio) - O Náutico perdia o jogo por 1 x 0 mas, no último minuto, o goleiro Eduardo foi para a área e deu a assistência para o gol do zagueiro Vágner. O empate deu ânimo ao Timbu na luta contra o rebaixamento.
  • 2008: Náutico 5 x 2 Cruzeiro (Aflitos) - O Cruzeiro era um dos favoritos ao título da Série A, mas o Náutico não quis saber disso e goleou a Raposa tirando, praticamente, as chances de título do time mineiro.
  • 2008: Náutico 2 x 1 Atlético-PR (Aflitos) - O Timbu virava a partida, com 2 gols do sempre criticado atacante Clodoaldo. Foi um dos resultados que ajudou o time pernambucano a permanecer na Série A.
  • 2008: Santos 0 x 0 Náutico (Vila Belmiro) - Jogo conhecido como "O Milagre da Vila", que garantiu a permanência do Timbu na Série A.
  • 2009: Atlético-PR 2 x 3 Náutico (Arena da Baixada) - O Náutico virava o jogo para 3 x 2 após estar perdendo por 2 x 0. Foi a 1ª vitória do time pernambucano sobre o Atlético em Curitiba. Virada histórica!
  • 2009: Sport 3 x 3 Náutico (Ilha do Retiro) - Jogo do Centenário do Clássico dos Clássicos, válido pelo 1º Turno do Brasileirão Série A.
  • 2009: Náutico 3 x 2 Sport (Aflitos) - "O Jogo dos Desesperados", válido pelo 2º Turno da Série A do Campeonato Brasileiro. A vitória do Timbu tinha praticamente rebaixado o rival em plena véspera de Finados.
  • 2009: Corinthians 2 x 3 Náutico (Pacaembu) - Mesmo com Ronaldo em campo, o Corinthians não conseguiu superar o Náutico em pleno Estádio do Pacaembu. O time paulista vencia o jogo por 2 x 1 até os 40 do 2º Tempo, quando o Náutico conseguiu uma virada espetacular fazendo 2 gols nesse curto intervalo de tempo. Resultado final: 3 x 2 e mais uma vitória do Timbu em cima do Timão.
  • 2010: Figueirense 1 X 2 Náutico (Orlando Scarpelli)Jogo válido pela 4ª rodada do Brasileirão série B,com essa vitória o Náutico quebrou o tabu de nunca ganhar do Figueirense em Santa Catarina.

Estádio

O Estádio Eládio de Barros Carvalho, popularmente conhecido como Estádio dos Aflitos, por estar localizado no bairro dos Aflitos, é o estádio usado pelo Clube Náutico Capibaribe. Foi inaugurado em 25 de junho de 1939. O nome é uma homenagem a Eládio de Barros Carvalho, presidente do clube durante 14 mandatos. Foi o primeiro estádio construído por um clube de Pernambuco.

Títulos

Regionais

(1952)
(1966)

Estaduais

(1934, 1939, 1945, 1950, 1951, 1952,[4] 1954, 1960, 1963, 1964,[4] 1965, 1966, 1967,[4] 1968, 1974, 1984, 1985, 1989, 2001, 2002, 2004)
(1933, 1942, 1944, 1949, 1952, 1953, 1962, 1963, 1964, 1965, 1975, 1978, 1979, 1980)

Torneios amistosos

Torneios regionais

Torneios estaduais

Estatísticas


Últimas Temporadas

  • Para visualizar todas as temporadas, clique em anexo.


Clube Náutico Capibaribe
Ano Campeonato Brasileiro Copa do Brasil Libertadores da América Copa Sul-Americana Campeonato Pernambucano[14]
Div. Pos. J V E D GP GC Fase Máxima Fase Máxima Fase Máxima Pos.
2002 B 20º 25 9 5 11 38 35 2ª Fase
2003 B 29 13 6 10 52 42 Oitavas-de-final
2004 B 29 16 4 9 53 33
2005 B 33 16 3 14 54 47 2ª Fase
2006 B 38 18 9 11 64 48 Oitavas-de-final
2007 A 15º 38 14 4 17 66 63 Quartas-de-final
2008 A 16º 38 11 11 16 44 54 Oitavas-de-final
2009 A 19º 38 10 8 20 48 71 Oitavas-de-final
2010 B 13º 38 14 6 18 41 60 2ª Fase
2011



Legenda:
     Campeão
     Vice-campeão
     Classificado à Copa Libertadores da América
     Classificado à Copa Sul-Americana
     Rebaixado à Série B
     Acesso à Série A

Outros esportes

O Náutico ostenta tradição e títulos a nível regional e nacional também em outros esportes, como hóquei sobre patins, remo, tênis, basquete, vôlei, natação, futsal, futebol society, jiu-jitsu e Judô.

Símbolos

Bandeira

A bandeira oficial é composta pelo símbolo tradicional do clube (dois remos cruzados, numa alusão às origens do clube, com uma bola de futebol acima, e as iniciais CNC entre os remos) no canto superior esquerdo e mais 11 listras horizontais vermelhas e brancas intercaladas.

Escudo

O primeiro escudo data de 1901 e representava o esporte que originou o clube: o remo. Continha uma âncora, dois remos e o diagrama das iniciais do clube: CNC. Em 1931, o clube substituiu o antigo escudo no uniforme por apenas a bandeira, símbolo que ficaria famoso com o reconhecimento nacional do clube mais tarde. Em 1976, foram adicionadas seis estrelas ao redor da bandeira, representando o hexacampeonato da década de 60.

Em 1996, foi retirado o mastro da bandeira no escudo, ficando apenas a flâmula estilizada, com o nome Náutico abaixo. Em 2008, o clube incrementou a cor vermelha do escudo, substituindo o Náutico pela data de fundação, 1901.

Apesar das mudanças, foi mantido durante todo o tempo o tradicional símbolo do clube: os dois remos, com uma bola de futebol em cima, e as iniciais CNC entre os remos.

Uniforme

O fardamento do Náutico mudou muito pouco ao longo dos anos, sendo preservado o seu desenho tradicional, que é camisa com listras verticais em branco e vermelho, calção branco e meião branco.

Uniformes 2011

Cores do Time
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Cores do Time
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Primeiro padrão
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Segundo padrão
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Terceiro padrão

Uniformes dos Goleiros

  • Preta com detalhes brancos;
  • Azul com detalhes brancos;
  • Cinza com detalhes brancos.
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Uniformes de treino

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Jogadores
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Comissão Técnica

Outros uniformes

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1901
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1989
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1994
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2004
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2007
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2009

Mascote

O Náutico tem como mascote o timbu, um marsupial (Didelphis albiventris) brasileiro muito encontrado na Zona da Mata de Pernambuco, bem como na Região Sudeste. A escolha do timbu como mascote ocorreu em 19 de agosto de 1934, durante um jogo Náutico x América, no campo da Jaqueira.

No intervalo, em virtude da chuva e da falta de condições no vestiário, o técnico alvirrubro preferiu conversar com os jogadores no centro do gramado. Um dirigente do Náutico levou para os jogadores uma garrafa de conhaque e pediu que eles bebessem um gole para aguentar o frio. Com isso, a torcida adversária gritava "Timbu! Timbu!" para provocar os jogadores alvirrubros, pois o animal aprecia a bebida alcoólica.[15] O Náutico venceu o América por 3 a 1. Quando os jogadores do Náutico saíram de campo, foram perturbar a torcida adversária, gritando "Timbu, 3 a 1".

Após este jogo, o timbu foi o mascote escolhido pelo Clube Náutico Capibaribe, que então organizou um bloco criado pelo pessoal do remo em 1934 - o Timbu Coroado - que sai aos domingos de carnaval, da sede alvirrubra, e percorre o bairro dos Aflitos.

Elenco atual

Legenda

Capitão: Capitão


Goleiros
Jogador
Brasil Douglas
Brasil Glédson
Brasil Rodrigo
Brasil Gideão
Defensores
Jogador Pos.
Brasil Diego Bispo Z
Brasil Walter Z
Brasil Wescley Z
Brasil Everton Luiz Z
Brasil Jorge Fellipe Z
Brasil Rafael Nietsche Z
Brasil Flávio LD
Brasil Peter LD
Brasil Rodrigo Heffner LD
Brasil Jeff Silva LE
Brasil Airton LE
Meio-campistas
Jogador Pos.
Brasil Nilson V
Brasil Rodolfo Potiguar V
Brasil Éverton V
Brasil Elicarlos V
Brasil Ramirez V
Brasil Derley V
Brasil William M
Brasil Eduardo Ramos M
Brasil Deyvid Sacconi M
Brasil Philip M
Brasil Élton M
Atacantes
Jogador
Brasil Bruno Meneghel
Brasil Joélson
Brasil Kieza
Brasil Rogério
Brasil Silas
Brasil Ricardo Xavier
Brasil Daniel Caiçara
Brasil Thiaguinho
Brasil Romarinho
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Roberto Fernandes T
Brasil Mauricio Copertino AS
Brasil Kuki AS
Brasil Elior Alves PF
Brasil Ricardo Seguins PF
Brasil Paraiba TG
Brasil Jorge Silva MD
Brasil Paulo Regueira MD
Brasil Silmário FT
Brasil André FT
Brasil Irapuan MA
Brasil Alexandre MA
Brasil Cléber Queiroga FG
Brasil Araponga RP
Brasil Paulo Leme RP
Brasil Joselito SG
Brasil Pirata SG


Ídolos

Década de 1930
Brasil Fernando Carvalheira
Década de 1940
Brasil Orlando Pingo de Ouro
Década de 1950
Brasil Ivson
Década de 1960
Brasil Bita
Brasil Nado
Brasil Nino
Brasil Lala
Brasil Ivan Brondi
Década de 1970
Brasil Jorge Mendonça
Brasil Marinho Chagas
 
Década de 1980
Brasil Denô
Brasil Baiano
Brasil Mário Tilico
1989-90
Brasil Bizu
Década de 1990
Brasil Nivaldo
Brasil Adriano
Uruguai Cláudio Millar
Década de 2000
Brasil Kuki
Uruguai Acosta
Brasil Thiago Tubarão
Brasil Muricy Ramalho

Dirigentes históricos

  • Alberto Affonsso Ferreira Júnior(ex-presidente de honra)
  • Eládio de Barros Carvalho(1948-1954 e 1957-1963)(ex- presidente)
  • Wilson Campos(1964)(ex- presidente)
  • André Campos(2001) (ex-presidente)
  • Ricardo Valois(2004-2007) (ex-presidente)

Artilheiros

Jogador
Gols
1.Bita 223
2. Fernando Carvalheira 185
3. Kuki 184
4. Baiano 181
5. Ivson 118
6. Bizu 114
7. Ivanildo Cunha 112
8. Nino 102
9. Geraldo José 101
10. Nivaldo 95
11. Jorge Mendonça 95
Maiores artilheiros em Pernambucanos
Jogador
Gols
1. Fernando Carvalheira 140
2. Bita 90
3. Baiano 80
4. Kuki 77
5. Ivson 70
Maiores artilheiros contra o Santa Cruz
Jogador
Gols
1.Bita 16
2. Ivson 15
3. Fernando Carvalheira 12
Maiores artilheiros contra o Sport
Jogador
Gols
1. Fernando Carvalheira 25
2. Bita 23
3. Ivson 16

Artilheiros na Série B 2010

Jogador
Gols
1. Zé Carlos 6
2. Bruno Meneghel 6
3. Geílson 4
4. Cristiano 2
4. Evando 2
4. Giovanni 2
5. Bruno Veiga 1
5. Carlinhos Bala (dispensado) 1
5. Elton 1
5. Francismar 1
5. Rodrigo Pontes 1
5. Thiaguinho 1

Recordes

  • 15 jogos sem tomar gol (28 de Agosto de 1974 a 27 de Outubro de 1974)
  • 42 jogos oficiais invictos - 35 V, 7 E. (22 de Agosto de 1974 a 11 de Dezembro de 1974) + (20 de Março de 1975 a 25 de Maio de 1975)
  • 18 vitórias consecutivas - (31 de Maio de 1964 a 20 de Setembro de 1964)
  • Baiano - 40 gols em um só Campeonato Pernambucano (1982 e 1983)
  • Bita e Baiano três vezes consecutivas artilheiros do Campeonato (64/65/66) e (81/82/83).
  • Bita (65) e Luís Carlos (78) fizeram três gols em um só jogo de Torneio Início.
  • Neneca é, ainda hoje, o recordista mundial como goleiro que mais tempo passou sem levar gol em jogos oficiais - exatos 1.636 minutos, em 1974.
  • Maior goleada em jogos do Campeonato Pernambucano: Náutico 21 x 3 Flamengo do Recife (1 de Julho de 1945)
  • Maior goleada em jogos de Torneio Início - Náutico 5 x 0 Íbis (5 gols em 20 minutos)
  • Náutico 4 x 0 Santa Cruz (1963) e Náutico 4 x 0 América (1965).
  • Náutico 5 x 1 Sport (1966). Maior goleada em final de Campeonato.
  • 85 jogos pelo Campeonato Pernambucano invictos nos Aflitos. 70 vitórias e 15 empates (29 de Dezembro de 1963 a 30 de Março de 1969) em 5 anos e 3 meses.
  • Gol mais rápido de todos os Campeonatos Brasileiros. Nivaldo aos 8 segundos, na partida Náutico 3 x 2 Atlético /MG, no Campeonato brasileiro de 1989.
  • Tará é o jogador que mais marcou em uma única partida jogando pelo clube, foram 9 gols em 1945 pelo campeonato pernambucano, na vitória por 21 a 3 contra o extinto Flamengo.

Maiores públicos do Náutico

Pioneirismo em Pernambuco

O Náutico foi, entre os times pernambucanos, o primeiro a:

Ranking da CBF

  • Posição: 16º
  • Pontuação:1.594 pontos

Ranking criado pela unificação feita pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil de 1959 a 2010.

Torcida

A Torcida do Náutico ocupa a quarta colocação no Nordeste e a 16ª colocação no Brasil, contanto com cerca 1,2 milhão de torcedores, conforme as últimas pesquisas, ficando a frente do rival Santa Cruz no Nordeste e, respectivamente, em Pernambuco, já que há torcedores timbus espalhados em outros estados brasileiros, principalmente nos estados vizinhos da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Alagoas e Sergipe. A história de uma torcida vinculada às classes sociais mais abastadas, de grande poder aquisitivo, tem mudado e demonstrado que a torcida do Náutico vem modificando-se e vem crescendo nestas últimas décadas, como demonstram as recentes pesquisas. Tem-se percebido, principalmente, um crescimento bastante expressivo da torcida do Náutico nas camadas mais popularers do Recife e do estado de Pernambuco;

A pesquisa LANCE IBOPE 2010, que teve como margem de erro apenas 1,1%, identificou 964.523 torcedores do Náutico no Brasil, sendo 885.432 na Região Nordeste e 765.234 em Pernambuco, torcedores com alta presença entre os que cursaram o Ensino Superior.[16]

Uma prova da importância da torcida para o time é o aproveitamento de 85% nos jogos em casa no Campeonato Brasileiro Série B 2006 (o melhor desempenho entre as 20 equipes) - 16 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota, nas 19 partidas que disputou em casa -, e uma média de público naquele campeonato de cerca de 10.000 torcedores por jogo, que já subiu no Campeonato Brasileiro 2007 da primeira divisão para cerca de 13 mil, tendo o Náutico já vendido 3.083.152 ingressos com o mando de campo em campeonatos brasileiros da primeira divisão, até 2009,[17] estando entre os vinte clubes que mais venderam ingressos na história do maior campeonato do Brasil.

Foi na torcida do Náutico que se originou o que é considerado como uma das primeiras barras do Brasil, a Alma Alvirrubra. A Alma Alvirrubra nasceu num dos momentos mais difíceis da história do clube, logo após a derrota no último jogo de 2005, o que a deixa longe de ser uma torcida de tendência efêmera, pois nasceu em um momento de crise.

A sua principal torcida organizada, a Fanáutico, é a mais antiga do estado de Pernambuco, tendo sido fundada no ano de 1984.

Torcidas

  • Fanáutico
  • Timbucana
  • Super-Raça Alvirrubra
  • Camisa 12 Timbu [2]
  • Nauticonet [3]
  • Timbunet [4]
  • Caravana Alvirrubra
  • Alma Alvirrubra
  • Timbu Chopp
  • PetroNáutico
  • Comunidade Alvirrubra
  • Movimento Popular do Náutico
  • Confraria Timbu Coroado - DF [5]
  • Timbujampa - PB
  • Vermelho de Luta - AM [6]

Rivalidade

Ver artigo principal: Clássico dos Clássicos
Ver artigo principal: Clássico das Emoções

Ver também

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
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Referências

  1. Ata de Fundação (nautico.info)
  2. [1]
  3. Copa Libertadores de 1968
  4. a b c Invicto
  5. Equipes: Náutico, Botafogo-PB, Campinense-PB, Treze-PB, Confiança-SE, CRB-AL, Fortaleza-CE e Olaria-RJ.
  6. Equipes: Náutico, Santa Cruz, Bahia-BA, América-RN e ABC-RN.
  7. Equipes: Náutico e CRB-AL.
  8. Equipes: Náutico, Santa Cruz, América, Great Western e Flamengo.
  9. Equipes: Náutico, Sport, Santa Cruz, América e Auto Esporte.
  10. Equipes: Náutico, Sport, Santa Cruz, Central, América e Ferroviário.
  11. Equipes: Náutico, Sport, Santa Cruz e Central.
  12. Equipes: Náutico, Sport e Santa Cruz.
  13. Equipes: Náutico e Sport.
  14. Campeonato Pernambucano, rsssfbrasil
  15. Em virtude de o timbu ficar em estado de torpor profundo depois de alimentação farta (principalmente sangue), apresentando-se pela manhã como se estivesse de ressaca, há a crença de que, se colocar um copo de cachaça num local onde ele vá se alimentar (um galinheiro, por exemplo), ele beberá tanto que ficará bêbado. Esta preferência pelo álcool não tem comprovacão científica.
  16. Pesquisa de Torcidas LANCE IBOPE 2010
  17. Total de ingressos vendidos por clubes no Campeonato Brasileiro

Ligações externas