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Cuca Legal: diferenças entre revisões

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* Mário Petraglia – Ricardo
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* [[Rita de Cássia]] - Tuca
* Rita de Cássia - Tuca


== Curiosidades ==
== Curiosidades ==

Revisão das 16h33min de 16 de setembro de 2016

Cuca Legal
Cuca legal-1975.png
Informação geral
Formato Telenovela
Gênero Comédia Romântica
Duração 45 minutos
Criador(es) Marcos Rey[1][2]
Baseado em Boeing Boeing, Marc Camoletti
Elenco Francisco Cuoco[3]
Yoná Magalhães[3]
Suely Franco[3]
Françoise Forton[3]
Juca de Oliveira[3]
Hugo Carvana[3]
Rosamaria Murtinho[3]
Elza Gomes[3]
Mário Lago[3]
Sebastião Vasconcelos[3]
(Ver mais)
País de origem  Brasil
Idioma original (em português)
Episódios 119[3]
Produção
Diretor(es) Gonzaga Blota[3]
Oswaldo Loureiro[3]
Jardel Mello[3]
Tema de abertura Cuca Legal, Ha Ha Ha - Chico Batera[4][5]
Tema de encerramento Cuca Legal, Ha Ha Ha - Chico Batera[4][5]
Exibição
Emissora original Rede Globo
Transmissão original 27 de janeiro de 1975 - 13 de junho de 1975
Cronologia
Corrida do Ouro
Bravo!
Programas relacionados Boeing Boeing
Meu Rico Português

Cuca Legal foi uma telenovela brasileira produzida e exibida às 19 horas pela Rede Globo entre 27 de janeiro e 13 de junho de 1975[3].

Escrita por Marcos Rey[1][2] e dirigida por Gonzaga Blota, Oswaldo Loureiro e Jardel Mello, substituiu Corrida do Ouro e foi substituída por Bravo!, totalizando 119 capítulos. Produzida em preto-e-branco, foi a 15ª "novela das sete" exibida pela emissora.

Teve Francisco Cuoco, Yoná Magalhães, Suely Franco, Françoise Forton, Mário Lago, Elza Gomes, Sebastião Vasconcelos, Suzana Faini, Ruy Rezende, Hugo Carvana, Rosamaria Murtinho e Juca de Oliveira nos papéis principais.

Enredo

Ambientada no Rio de Janeiro, a trama gira em torno de Mário Barroso, um piloto de aviação solteirão que mantém relacionamento amoroso com três mulheres de diferentes classes sociais: Fátima, Irene e Virgínia. Embora acredite amar as três com a mesma intensidade, Mário não consegue decidir qual mulher seria capaz de dar um filho com a cuca legal[6][7]. Bem-sucedido na profissão mas emocionalmente inseguro, ele ainda mora com a mãe e passa as horas vagas em mesas de bar com o amigo do peito Jacaré , um típico carioca bem-humorado.

Para escapar dos apuros em que vive se metendo, Mário conta com a ajuda da mãe, sua melhor conselheira. De fato, há mais de dez anos, Dalva atua como conselheira sentimental e astróloga em um programa de rádio que apresenta sob o pseudônimo de Madame Zaíde. Em casa, ela está sempre na companhia do velho amigo Aureliano Villaça, um cavalheiro que se veste e se comporta como se ainda estivesse nos anos 30, fazendo constantes referências a ídolos e cenários do passado. Os dois amigos nutrem um amor platônico um pelo outro[8].

Fátima é uma pobre viúva de um empregado da manutenção da empresa de aviação na qual Mário trabalha. Mora com sua irmã, a dona de casa Diva, que é casada com o Albano, um homem moralista e desempregado que passa todo o tempo livre na praia. Além disso, Fátima foi o primeiro amor do determinado publicitário Diego Pappalardo, disposto a reconquistá-la e tirar seu rival Mário do caminho. Diego vive com seu irmão, o ciumento advogado Franco Pappalardo, casado com Elizabeth, conhecida profissionalmente como Berta Lammar, atriz circense afastada dos picadeiros que sonha, obsessivamente, em voltar à atividade. Tem como marca registrada o jeito extravagante de se vestir.

A outra pretendente é Irene, uma moça de classe média. Sonhadora e ingênua, Irene dá aulas particulares de piano, para compensar a fustração de não ter se tornado uma pianista profissional. Ela é filha de José Aprígio Proença, um ex-chefe de honra dos escoteiros obcecado em promover a disciplina em todos os aspectos do cotidiano, a começar pela organização da vida doméstica. Ele atormenta a mulher, Alba, com suas exigências neuróticas, as quais ela aceita sem reclamar, mais preocupada com as dores de cabeça provocadas pela caçula Maria Lúcia, a , jovem cheia de vida e irresponsável. José ainda abriga a sua irmã Nilzete, uma divertida costureira. Raquel é outra personagem que acata às exigências de José. Doce e compreensiva, é empregada da família há anos e, por ter ajudado na criação das filhas do patrão, é a maior confidente de Irene e Lú.

E por fim Virgínia Viana, uma jovem e rica empresária obcecada com os rumos dos negócios do falecido pai. Mora numa linda mansão com sua mãe, a viúva e desamparada Joaquina, conhecida também como Kinu, que depois começa a se envolver com Mário, pretedente da filha. Kinu também é mãe de Dennis, jovem aventureiro que está com noivado marcado com a esnobe Elaine, filha de Nestor Dias, rico industrial apaixonado por Kinu.

Elenco

Ator[9][10] Personagem[9][10]
Francisco Cuoco Mário Barroso
Yoná Magalhães Fátima
Suely Franco Irene Proença
Françoise Forton Virgínia Viana
Juca de Oliveira Diego Pappalardo
Hugo Carvana Celso Maranhão (Jacaré)
Rosamaria Murtinho Joaquina Viana (Kinu)
Sebastião Vasconcelos Nestor Dias
Elza Gomes Dalva Barroso / Madame Zaíde
Mário Lago Aureliano Villaça
Suzana Faini Diva
Ruy Rezende Albano
Elizângela Maria Lúcia Proença ()
Luiz Armando Queiroz Cláudio
Felipe Carone José Aprígio Proença
Miriam Pires Alba Proença
Rogério Fróes Franco Pappalardo
Lady Francisco Elizabeth Pappalardo / Berta Lammar
Dorinha Duval Nilzete Proença
Herval Rossano Fausto
Chica Xavier Raquel
Mário Cardoso Dennis Viana
Fátima Freire Elaine Dias
Dary Reis Durval
Cleyde Blota Beatriz
Edson Silva Villaboim
Luiz Magnelli Edgar Brandão
Vinícius Salvatori Ivo
Pedro Farah Gente-Fina

Elenco de apoio[10]

  • Ana Cristina Farias – Lígia
  • Dudu Continentino – Ivonete
  • Eliéser Gomes - Olindo
  • Georgiana de Moraes - Martita
  • Marcelo Gomes - Rubinho
  • Mário Petraglia – Ricardo
  • Rita de Cássia - Tuca

Curiosidades

  • O autor Sylvan Paezzo chegou a ser contactado para desenvolver a história, mas a tarefa acabou nas mãos de Marcos Rey que, assim, fez sua estreia na TV Globo[11].Marcos Rey também adaptou A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo no mesmo ano para a televisão e fez a adaptação de Memórias de um Gigolô, de sua autoria, em 1986[12].
  • O argumento de Cuca Legal, baseado na peça Boeing Boeing, do autor francês Marc Camoletti, foi desenvolvido pelo diretor Oswaldo Loureiro e por Paulo Pontes[11]. A peça já havia sido adaptada no cinema norte-americano em 1965 em um filme homônimo.
  • O título da novela – definida pelo autor como uma crônica do Rio de Janeiro – era uma gíria da época para “tranquilo”[11].
  • Dias antes de Cuca Legal estrear, foi ao ar uma chamada da novela em que apareciam apenas as cabeças brancas de dois atores conversando. O casal, anunciado como o novo par romântico da novela das 19h, era Aureliano (Mário Lago) e Dalva (Elza Gomes), mãe do protagonista[11][13]. Foi uma verdadeira novidade para a época[12].
  • Oswaldo Loureiro deixou a direção da novela a partir do capítulo 101, sendo substituído por Jardel Mello. No mesmo ano, Loureiro em entrevista à revista Amiga, especializada em televisão, fez uma declaração interessante: "Cuca legal nasceu, cresceu e se perdeu. Uma ideia que tinha tudo para ser abordada da melhor forma possível, acabou se diluindo e prejudicando a consistência da história de Marcos Rey. (...) as condições de que dispunhávamos eram as mais precárias possíveis (...)A falta de condições de Cuca legal acelerou esse processo de degeneração da novela"[12][13].
  • O telespectador não foi muito receptivo a Cuca legal, aproveitando a chance para trocar de canal. É que a novela concorrente no horário, Meu Rico Português, exibida na TV Tupi, estava fazendo um grande sucesso[12][13]. Este foi um dos fatores decisivos para o término apressado da trama, encerrada com 119 capítulos.
  • Estreia de Hugo Carvana na televisão. O ator foi chamado pela produção da novela para interpretar Jacaré, um típico carioca irreverente e descompromissado, por ter interpretado um personagem muito semelhante em Vai Trabalhar, Vagabundo!, filme sucesso de crítica e público que o ator havia escrito, dirigido e protagonizado em 1973[11].

Trilha sonora

Nacional[4][5]

Cuca Legal - Nacional
Cuca Legal
Trilha sonora de Vários intérpretes
Lançamento 1975
Gênero(s) Vários
Formato(s) LP, K7
Gravadora(s) Som Livre[4][5]
Produção Eustáquio Sena[5]
João Araújo[5]
Júlio Medaglia[5]

Capa : Logotipo da Novela

  1. Não Me Pergunte Mais - Betinho
  2. Tiu Ru-Ru - Chico Batera
  3. Rei do Mar - Djavan
  4. Pelas Nuvens - Coral Som Livre
  5. Retalhos e Remendos - Rick Ferreira
  6. Cuca Legal, Ha Ha Ha - Chico Batera
  7. Linha do Horizonte - Azymuth
  8. Valsinha Azul - Orquestra Som Livre
  9. Terceiro Ato - Antônio Carlos & Jocafi
  10. Adolescentes - Coral Som Livre
  11. Lero-Lero Social - Carlos Thiago
  12. Canção Para Um Quase Amor - Orquestra Som Livre
  13. Tanto Amor Nunca Mais - Luciene Franco

Internacional[4][5]

Cuca Legal - Internacional
Cuca Legal
Trilha sonora de Vários intérpretes
Lançamento 1975
Gênero(s) Vários
Formato(s) LP, K7
Gravadora(s) Som Livre[4][5]
Produção Eustáquio Sena[5]
João Araújo[5]
Júlio Medaglia[5]

Capa : Logotipo da Novela

  1. One Day In Your Life - Jackson Five
  2. I'll be Holding On - All Downing
  3. More Than You Know - Chrystian
  4. Castles - The Futures
  5. We Can't Make Love Tonight - Terry Winter
  6. Boogie On Reggae Woman - Stevie Wonder
  7. If I Ever Lose This Heaven - Sérgio Mendes e Brazil' 77
  8. The Miracle - The Stylistics
  9. Love You Just As Long As I Can - Free Spirit
  10. It's My First Day Without You - Dennis Yost & The Classics IV
  11. Keep On Keepin' On - The Miracles
  12. I'm Prisoner - Paul Jones
  13. Let Me Be Forever - Steve Feldman
  14. Black Soul - Airto Fogo

Ligações externas

Referências

  1. a b «Marcos Rey:Televisão». MarcosRey.com. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  2. a b «Marcos Rey - Teledramaturgia». Teledramaturgia. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  3. a b c d e f g h i j k l m n o «Cuca Legal - Teledramaturgia». Teledramaturgia. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  4. a b c d e f «Cuca Legal - Trilha Sonora». Teledramaturgia. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  5. a b c d e f g h i j k l «Trilha Sonora de 'Cuca Legal'». Memória Globo. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  6. «Cuca Legal - Trama Principal». Memória Globo. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  7. «Cuca Legal - Sinopse». Teledramaturgia. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  8. «Cuca Legal - Trama Paralela: Dalva & Aureliano». Memória Globo. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  9. a b «Ficha técnica». Memória Globo. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  10. a b c «Cuca Legal - Elenco». Teledramaturgia. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  11. a b c d e «Cuca Legal - Curiosidades». Memória Globo. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  12. a b c d Paulo Senna. «Cuca Legal - 1975 - Nostalgia:O Globo». Consultado em 18 de janeiro de 2014 
  13. a b c «Cuca Legal - Bastidores». Teledramaturgia. Consultado em 18 de janeiro de 2014 
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