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Paulo Guedes

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 Nota: "Paulo Guedes" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Paulo Guedes (desambiguação).
Paulo Guedes
Paulo Guedes
Paulo Guedes em 2018.
Ministro da Economia do Brasil

Junção: Ministério da Fazenda, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e Ministério do Trabalho do Brasil

Período 1 de janeiro de 2019
até atualidade
Presidente Jair Bolsonaro
Antecessor(a) cargo criado
Dados pessoais
Nascimento 24 de agosto de 1949 (74 anos)
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Nacionalidade Brasileiro
Alma mater Universidade de Chicago
Ocupação Economista

Paulo Roberto Nunes Guedes (Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1949) é um economista brasileiro empresário e Ministro da Economia do Brasil.

Mestre e doutor pela Universidade de Chicago, foi professor da PUC-Rio e da FGV. É um dos fundadores do Banco Pactual e de vários fundos de investimentos e empresas. Foi um dos fundadores do Ibmec,[1] criado para ser um instituto de pesquisas sobre o mercado financeiro. Foi também um dos fundadores do think tank conservador Instituto Millenium.

Guedes foi anunciado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro como titular do Ministério da Economia, a ser criado mediante a jução dos ministérios da Fazenda, do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços[2] e parte do Ministério do Trabalho como políticas de emprego.

Carreira

Nascido no Rio de Janeiro, Paulo Guedes é filho de uma servidora do Instituto de Resseguros do Brasil e de um vendedor de material escolar, aposentados, e possui um irmão caçula, Gustavo Henrique Nunes Guedes.[3] Graduou-se na Faculdade de Economia da Universidade Federal de Minas Gerais e realizou mestrado na Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 1974, ingressou no Departamento de Economia da Universidade de Chicago, com auxílio de bolsa do CNPQ.[4] Por não ter tido sua pós-graduação brasileira reconhecida, obteve novo mestrado antes de ingressar no programa de doutoramento, concluído em 1978, numa instituição referência do pensamento econômico ultraliberal.[4][5][6][7][8][9]

Também atuou como docente em regime parcial[4][10] na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), na FGV e no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) no Rio de Janeiro. Durante a ditadura militar chilena, aceitou um cadeira de docência em tempo integral Universidade do Chile,[4][10] então sob intervenção militar.[3] Segundo o jornalista chileno Cristián Bofill, "quando Guedes voltou de Chicago para o Brasil com seu doutorado, sentiu-se marginalizado. Os economistas que tinham a hegemonia naquele momento não lhe deram nem as posições acadêmicas nem os cargos no governo que ele sentia que merecia. Então, nos anos oitenta vem para o Chile, onde é recrutado por Selume [ex-diretor de Orçamento do regime de Pinochet, que então dirigia a Faculdade de Economia e Negócios da Universidade do Chile]. Queria conhecer em primeira mão as reformas que os Chicago boys estavam promovendo no país."[11]

Guedes diz pretender fazer no Brasil as reformas que foram feitas no Chile de Pinochet: banco central independente, câmbio flutuante, equilíbrio fiscal e o regime de capitalização da previdência.[12]

Foi diretor-técnico, sócio e docente do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC) na década de 1980, onde atuou por 16 anos.[3][13][14]

Em 1983, foi um dos quatro fundadores do Banco Pactual, onde atuou como chefe executivo e chefe estrategista.[14] Ao deixar o Banco, montou junto com outro ex-Pactual, André Jakurski, a gestora de recursos JGP Gestão de Recursos,[3] onde era um dos responsáveis pela supervisão da gestão do Fundo JGP Hedge e pela estratégia das operações. Também tornou-se membro do conselho diretor da PDG Realty S.A Empreendimentos e Participações, da Abril Educação S.A. e da Localiza Rent a Car S.A.[15] Também foi sócio-fundador do grupo financeiro BR Investimentos, que viria a ser da Bozano Investimentos, também sob seu controle.[3]

Foi também um dos fundadores do Instituto Millenium, um think tank conservador brasileiro, que tem sido comparado ao IPES/IBAD, entidades criadas no início dos anos 1960 e conhecidas pelas ações de cunho ideológica, voltadas à preparação do golpe militar de 1964.[16][17][18][19]

Tem atuado como colunista dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo e das revistas Época e Exame, abordando temas ligados ao mercado de capitais e gestão de recursos. Também publica artigos, regularmente, no site do Instituto Millenium.[14][20] Em sua coluna no jornal O Globo, Guedes tem sido um crítico do atual cenário político brasileira, destacando a Operação Lava Jato como referência no combate a corrupção.[21][22]

Investigação sobre gestão fraudulenta

Em 2 de outubro de 2018, o Ministério Público Federal (MP) decidiu iniciar uma investigação preliminar acerca de suspeitas de fraude na gestão de fundos de investimentos administrados por Guedes. Desde 2009, esses fundos de investimento receberam aportes no valor de R$1 bilhão de reais, oriundos de fundos de pensão de empresas estatais brasileiras (destacando-se os fundos: Previ, do Banco do Brasil; Petros, da Petrobras; Funcef, da Caixa Econômica Federal, e Postalis, dos Correios) que estão sob investigação de forças-tarefa da Polícia Federal, dentre as quais a Operação Greenfield, cujo foco são as aplicações na modalidade Fundo de Investimento em Participações, FIP.[23][24][25] Segundo o MP, depois de receber os recursos dos fundos de pensão, o Fundo BR Educacional, administrado por Guedes, investiu o dinheiro de seus cotistas em apenas uma empresa, a HSM Educacional S/A, também controlada por ele. Com os recursos oriundos dos fundos de pensão, a HSM Educacional comprou 100% do capital de outra empresa criada por Paulo Guedes, a HSM do Brasil S/A. Chamou a atenção dos investigadores o ágio de R$ 16,5 milhões pago pelas ações da HSM do Brasil. Depois disso, a HSM do Brasil S/A passou a apresentar prejuízos recorrentes. Segundo o Ministério Público, os fundos de pensão de estatais que aplicaram em dois fundos de investimento controlados por Paulo Guedes teriam perdido R$ 200 milhões.[26]

Guedes negou as acusações, dizendo que a denúncia foi feita para confundir eleitor.[27]

Em dezembro de 2018, a pedido do Ministério Público, foi instaurado inquérito pela Polícia Federal.[28]

Indicação para o Ministério da Fazenda

Em novembro de 2017, Guedes foi anunciado, pelo pré-candidato a Presidência da República Jair Bolsonaro, como sua escolha para Ministro da Fazenda num eventual governo. O nome do economista foi bem recebido por uma parcela da mídia, bem como por investidores e banqueiros, em razão de suas posições ultraliberais.[3] Na ocasião, a Bolsa de Valores, que havia começado o pregão em queda, subiu, embora o anúncio tenha sido visto, por uma parte da mídia e dos críticos de Bolsonaro, como um subterfúgio do pré-candidato para contornar sua imagem de corporativista, militarista e antiliberal.[29][30]

O economista jamais foi filiado a partido, e a sua única atuação na política foi quando participou da elaboração do plano de governo do ex-ministro Guilherme Afif Domingos, quando este se candidatpi a presidente da República, nas eleições de 1989.[31][32][33][34][35][36]

Propostas para o futuro Ministério

Embora muito ativo e experiente nos jogos do mercado financeiro, Guedes jamais exerceu função pública. Suas primeiras declarações acerca de suas intenções, com respeito à política econômica, foram recebidas com ceticismo por economistas e analistas financeiros, além de causar certo embaraço à própria equipe de transição para o governo Bolsonaro.[12][37] Em sua coluna do jornal O Globo, a influente jornalista Míriam Leitão observou: "Ao longo da vida pública, o deputado Jair Bolsonaro votou contra todas as propostas de privatização, quebra de monopólio, previdência e até o Plano Real. Votou a favor de privilégios de parlamentares e entrou na carreira política em defesa do soldo de militares e policiais. Nada que nem remotamente lembre a pregação liberal de Paulo Guedes em toda a sua carreira de economista e empreendedor."[30][38]

Guedes propõe a reestruturação da área econômica, com dois organismos principais, o Ministério de Economia e o Banco Central, formal e politicamente independentes. Geralmente considerado como um ultraliberal[3][39][40] no campo econômico, ele tem sido defensor da privatização das estatais brasileiras, da reforma tributária e da reforma da previdência. Quanto à reforma da previdência, prevê a mudança do sistema atual de repartição (pagamento dos aposentados é feito pelos trabalhadores ativos) pelo modelo de contas individuais de capitalização (cada trabalhador contribuirá durante a vida para sustentar seu benefício previdenciário). E aqui surgem as primeiras críticas. Segundo analistas do mercado, essa proposta de reforma radical da Previdência é suspeita, pois fala-se de capitalização sem deixar claro como seria feita essa transição. Segundo um analista e consultor de risco, "o Guedes diz que pagaria o custo com as privatizações, mas o processo de privatização é longo, então isso não está claro".[12]

Quanto ao "amplo programa de privatizações" que aparece no plano de governo de Bolsonaro, sem especificar quantas ou quais das 147 empresas da União seriam vendidas, também há desconfiança. O objetivo seria utilizar todos os recursos obtidos com as privatizações para pagar a dívida pública.[12]

Já o plano de reforma tributária esboçado por Guedes prevê a simplificação e unificação de tributos federais e a descentralização e municipalização de impostos. O economista chegou a afirmar que pretendia recriar um imposto nos moldes da CPMF, o que não agradou o mercado: a ideia era a substituição do PIS, COFINS, IPI, IOF e outros - que, somados, representam 30 a 40 por cento do custo dos produtos industrializados - por um imposto único de aproximadamente 0,5% aplicado sobre as movimentações financeiras.[41]

Além disso, Paulo Guedes propôs isenção do IRPF para quem tem renda de até cinco salários mínimos e uma alíquota única de 20 por cento no Imposto de Renda Pessoa Física (IR) , tanto para pessoas físicas como para pessoas jurídicas, gerando uma redução do imposto para as faixas de maior renda.[38][42][43] Ainda acenou com a possibilidade de eliminar a contribuição patronal para a Previdência Social (atualmente 20% sobre a folha de salários). Defende também diminuir a tributação dos lucros de empresas (IRPJ e CSLL, sendo que, atualmente, a alíquota incidente é de 34%: 25% de IRPJ + 9% de CSLL. A ideia de Guedes seria reduzir essa alíquota de 34% para 15% e, em contrapartida, taxar em 15% as retiradas de lucros dos sócios, com o intuito de estimular o reinvestimento dos lucros. Todavia, tendo em vista o déficit fiscal do Brasil, muitos analistas consideram que qualquer redução de impostos seja totalmente impraticável. Aos poucos, essas propostas foram sumindo do noticiário. Nas palavras de um executivo do setor financeiro, "ele foi fazendo cálculos e viu que em vez de diminuir, tinha era que aumentar impostos, porque a conta não fechava. Parece fazer declarações sem ver números básicos de economia". Assim, apesar de ter feito fortuna no mercado financeiro, alguns suspeitam que, em termos de condução da política econômica, Guedes seja "tão neófito quanto Bolsonaro".[12]

Ver também

Referências

  1. Após mais de uma década, Ibmec volta a São Paulo. Por Joana Cunha. Folha de S. Paulo, 16 de fevereiro de 2017.
  2. «Ministério da Economia unificará Fazenda, Planejamento e Indústria, diz Paulo Guedes». G1 
  3. a b c d e f g Gaspar, Malu (setembro de 2018). «O fiador». revista piauí. Consultado em 15 de outubro de 2018 
  4. a b c d Mena, Fernanda (9 de outubro de 2018). «Economista de Bolsonaro, Paulo Guedes viveu mudança radical em Chicago». Folha de S.Paulo: A26. Consultado em 15 de outubro de 2018 
  5. 'Chicago Boys' mostra o neoliberalismo e sua gênese na América Latina. Por Luiz Zanin Oricchio. O Estado de S. Paulo, 12 de abril de 2016.
  6. Escola de Chicago floresce no autoritarismo. Esse estranho vínculo entre os modelos autoritários e o ultraliberalismo pode se repetir no Brasil. Por Joaquín Estefanía. El País, 26 de outubro de 2018.
  7. «Nobel Laureates». The University of Chicago (em inglês). Consultado em 15 de outubro de 2018 
  8. Nasar, Sylvia (4 de novembro de 1993). «Nobels Pile Up for Chicago, but Is the Glory Gone?». The New York Times (em inglês). Consultado em 15 de outubro de 2018 
  9. DOE-RJ (31 de março de 2014). «BR Investimentos LTDA» 
  10. a b Oliveira, Joana (9 de outubro de 2018). «Plano econômico de Paulo Guedes, guru de Bolsonaro, depende de uma 'bala de prata' para funcionar». El País. Consultado em 15 de outubro de 2018 
  11. O laço de Paulo Guedes com os ‘Chicago boys’ do Chile de Pinochet. Por Rocío Montes. El País, 31 de outubro de 2018.
  12. a b c d e Plano econômico de Paulo Guedes, guru de Bolsonaro, depende de uma ‘bala de prata’ para funcionar. El País, 9 de outubro de 2018.
  13. «Capítulo 10 – Depoimento de Paulo Guedes» (PDF). p. 99 
  14. a b c «Comunicado da Administração para a AGO de 08/04/2008». Localiza. Consultado em 15 de outubro de 2018 
  15. «Executive profile - Company Overview of Bozano Investimentos Gestão de Recursos Ltda» (em inglês). bloomberg.com. Consultado em 18 de abril de 2018 
  16. DREIFUSS, René Armand. 1964: A conquista do Estado – Ação política, poder e golpe de classe. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 1981.
  17. Silveira, Luciana Fabricação de ideias, produção de consenso: estudo de caso do Instituto Millenium. Campinas: Unicamp, 2013.
  18. Complexo IPES/IBAD, 44 anos depois: Instituto Millenium? Por Bruna Pastore. Aurora, Unesp/Marília, v.5 n.2,p.57-80 janeiro-junho de 2012.
  19. Do IPES ao Millenium, o patrocínio do golpe. Por Maria Fernanda Arruda. Correio do Brasil, 23 de outubro de 2016.
  20. «Paulo Guedes - Instituto Millenium». institutomillenium.org.br. Consultado em 18 de abril de 2018 
  21. Rizério, Lara (26 de novembro de 2017). «Quem é Paulo Guedes, o possível ministro da Fazenda se Bolsonaro for presidente». infomoney.com.br. Consultado em 18 de abril de 2018 
  22. Pierry, Flávia (26 de fevereiro de 2018). «'Privatiza tudo': Quem é e o que pensa o 'guru' de Bolsonaro para a economia». Brasília: Gazeta do Povo 
  23. Fundos de Investimento em Participações (FIP). B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão.
  24. «MPF apura se economista da campanha de Bolsonaro cometeu irregularidades na gestão de fundos de investimento». G1. 10 de outubro de 2018. Consultado em 15 de outubro de 2018 
  25. Brooks, Brad; Brito, Ricardo (15 de outubro de 2018). «Economic guru for Brazil's presidential front-runner faces fraud probe». Reuters (em inglês). Consultado em 15 de outubro de 2018 
  26. Procuradoria adia depoimento de Paulo Guedes após pedido da defesa. Futuro ministro da Economia é alvo de inquérito que apura se ele causou prejuízos a fundos de pensão. Por Mariana Oliveira. G1, 4 de dezembro de 2018.
  27. Fabrini, Fábio (10 de Outubro de 2018). «Paulo Guedes nega fraudes e diz que investigação é para confundir eleitor». Folha de S. Paulo. Consultado em 11 de outubro de 2018 
  28. PF abre inquérito para investigar elo de Paulo Guedes com suspeitas em fundos de pensão. Por Vladimir Netto. G1, 1º de dezembro de 2018.
  29. Como deputado, Bolsonaro defende privilégios e eleva gasto público. Análise de votos em 27 anos no Congresso mostra prática oposta a discurso liberal de campanha. Por Raquel Landim e Flavia Lima. Folha de S. Paulo, 21 de setembro de 2018.
  30. a b PSL: o liberal e o capitão. Por Míriam Leitão. O Globo, 25 de agosto de 2018.
  31. «Paulo Guedes, o liberal do militar». veja.abril.com.br. 2 de dezembro de 2017 
  32. Estadão Conteúdo (12 de fevereiro de 2018). «Economista propõe Plano Liberal para Bolsonaro». epocanegocios.globo.com. Consultado em 18 de abril de 2018 
  33. Bloomberg (2 de abril de 2018). «"Chicago Boy" ajuda a acalmar banqueiros receosos com Jair Bolsonaro». infomoney.com.br. Consultado em 18 de abril de 2018 
  34. Caleiro, João Pedro (30 de janeiro de 2018). «Paulo Guedes critica "patrulhamento" por conversar com Bolsonaro». exame.com.br 
  35. Scalzaretto, Natália (27 de novembro de 2017). «Bolsonaro diz que negocia com Paulo Guedes para economista ser ministro da Fazenda em eventual governo». Reuters BR. Consultado em 18 de abril de 2018 
  36. Fraga, Domingos (27 de novembro de 2017). «Bolsa sobe com anúncio de Paulo Guedes para Ministro da Fazenda de Bolsonaro». noticias.r7.com 
  37. Bolsonaro e aliados correm para entender e explicar 'nova CPMF' de Paulo Guedes. Por Guilherme Seto e Talita Fernandes. Folha de S. Paulo, 19 de setembro de 2018.
  38. a b Proposta sobre imposto gera crise na campanha de Bolsonaro. Candidato do PSL é obrigado a desmentir guru econômico sobre criação de tributo. Por Eduardo Bresciani, Marcello Corrêa, Gustavo Schmitt, Silvia Amorim, Luís Lima e Sérgio Roxo. O Globo, 20 de setembro de 2018.
  39. Economista de Bolsonaro, Paulo Guedes viveu mudança radical em Chicago. Economista entrou na universidade americana como keynesiano e saiu ultraliberal. Por Fernanda Mena. Folha de S. Paulo, 9 de outubro de 2018.
  40. Bolsonaro presidente: Investidor ultraliberal, polemista e investigado: as faces de Paulo Guedes, guru econômico de Jair Bolsonaro. Por Luiz Antônio Araujo. BBC Brasil, 29 outubro 2018.
  41. «Paulo Guedes nega proposta de 'nova CPMF', mas estuda tributação única sobre transações financeiras». O Globo. 19 de setembro de 2018 
  42. «Mudança no imposto de renda que planeja economista de Bolsonaro pode agravar a desigualdade e a crise». El País. Consultado em 26 de outubro de 2018 
  43. «Bolsonaro defende isenção de IR para até 5 salários mínimos e diz que não fará indicações políticas em ministérios». G1 

Ligações externas

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