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Rui Machete

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Rui Machete
Rui Machete
Retrato Oficial de Rui Machete
Ministro(a) de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal Portugal
Período XIX Governo Constitucional
Antecessor(a) Paulo Portas
Vice-Primeiro-Ministro
Período 9 de junho de 1983 a
06 de novembro de 1985
Antecessor(a) Carlos Alberto da Mota Pinto
Sucessor(a) Leonardo Ribeiro de Almeida
Ministro da Defesa Nacional
Período 15 de Fevereiro de 1985 a
5 de Novembro de 1985
Antecessor(a) Carlos Alberto da Mota Pinto
Sucessor(a) Leonardo Ribeiro de Almeida
Ministro da Justiça
Período 9 de Junho de 1983 a
15 de Fevereiro de 1985
Antecessor(a) José Menéres Pimentel
Sucessor(a) Mário Raposo
Ministro dos Assuntos Sociais
Período 2 de Janeiro de 1976 a
23 de julho de 1976
Antecessor(a) Jorge Sá Borges
Sucessor(a) Armando Bacelar
Dados pessoais
Nascimento 7 de abril de 1940 (84 anos)
Setúbal
Partido PPD/PSD
Profissão Advogado

Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete GCC (Setúbal, São Julião, 7 de abril de 1940)[1] é um advogado e político português, actual ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros do XIX Governo Constitucional de Portugal.[2]

Família

É filho de Henrique Chancerelle de Machete (Lisboa, Alcântara, 9 de Maio de 1900 - Setúbal, 18 de Fevereiro de 1957), filho de pai incógnito e de ascendência Francesa pelo avô materno, médico, Diretor dos Serviços de Medicina do Hospital da Misericórdia de Setúbal, Presidente da Junta Geral do Distrito e Vereador da Câmara Municipal de Setúbal, o qual tem uma Rua com o seu nome em Setúbal, São Sebastião,[3] e de sua mulher (Setúbal, 29 de Dezembro de 1935) Maria Constantina Calado Parente (Setúbal, São Julião, 24 de Abril de 1917).[4]

Carreira

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e diplomado no Curso Complementar de Ciências Político-Económicas em 1963, é advogado desde 1964. Obteve os prémios Calouste Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian em Ciências Histórico-Jurídicas e Político-Económicas, respectivamente em 1960 e 1962. É especialista em Direito Administrativo, tendo sido assistente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, professor convidado de Direito da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e professor convidado do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa da mesma Universidade de Lisboa.[5] [6]

Dirigiu o Departamento Jurídico da Companhia Portuguesa de Electricidade, de 1969 até 1981, e da EDP, até 1985, onde foi assessor do Conselho de Gerência até 2006. Foi igualmente director da Revista de Direito do Ambiente e Ordenamento do Território.

Militante histórico do Partido Social Democrata, foi presidente deste partido a 10 de fevereiro de 1985.

Eleito deputado à Assembleia da República nas I (1976-1980), IV (1985-1987), V (1987-1991) e VI (1991-1995) legislaturas, exerceu funções governativas como secretário de estado da Emigração em 1975, ministro dos Assuntos Sociais do VI Governo Provisório (1975-1976, apenas a partir da remodelação de 2 de Janeiro de 1976)[7], de ministro da Justiça de 1983 a 1985[8], ministro da Defesa Nacional em 1985[9] e Vice-primeiro-ministro do IX Governo Constitucional (1983-1985)). A 11 de fevereiro de 1985 Mário Soares (PS) e Rui Machete (PSD) prepararam a remodelação do executivo, e a 28 de outubro de 1987 Rui Machete presidiu à última reunião do IX governo constitucional. No Parlamento foi, também, presidente das Comissões Eventuais para as segunda e terceira revisões constitucionais, em 1989 e 1992, respectivamente. Entre 2008 e 2010 foi presidente da Mesa do Congresso Nacional do PSD. A 24 de Julho de 2013 tomou posse como Ministro dos Negócios Estrangeiros do XIX Governo Constitucional, sucedendo a Paulo Portas na remodelação resultado da apresentação do pedido de demissão deste.

Foi Administrador do Banco de Portugal de 1981 a 1983. Foi Administrador da Fundação Luso-Americana (FLAD) desde a sua criação em 1985 e foi presidente do seu Conselho Executivo a partir de 1988 e até 2010. Exerceu ainda os cargos de presidente da Federação Internacional de Direito Europeu (1990-1992), membro do Governing Council do European Foundation Centre (1997-2000). Fundador e presidente da Fundação Oliveira Martins.

A 15 de Junho de 1988 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.[10]

Foi presidente do Conselho Superior da SLN Valor entre 2007 e 2009.[11] [12]

Foi consultor jurídico na firma de advogados PLMJ & Associados, em Lisboa.[13]

Doutoramentos honoris causa

Tem um Doutoramento honoris causa atribuído pela Universidade de Massachussets, Dartmouth, em 1997. Em 2007 foi Doutor honoris causa em Ciências Jurídicas pela Universidade Católica Portuguesa.[14]

Condecorações

Recebeu diversas condecorações nacionais e internacionais[15][16][17][10]:

Funções governamentais exercidas

Controvérsias

Fundação Luso-Americana

Durante os seus mandatos na Fundação Luso-Americana vários embaixadores americanos em Lisboa acusaram Rui Machete de má gestão e aproveitamento pessoal do cargo, considerando que deveria sair. Thomas Stephenson (embaixador dos E.U.A. em Portugal à altura), em telegrama datado de 2008 e revelado pela wikileaks, afirma que Machete sempre se opôs a uma supervisão independente, prestação de contas profissional e a uma revisão transparente dos programas da instituição. O embaixador refere que, em 1992, as despesas de funcionamento da FLAD eram de 60% dos seus rendimentos e apenas 40% se destinavam à programação. Diz também que em 2008 a situação é um pouco melhor, "mas a FLAD continua a gastar 46% do seu orçamento de funcionamento nos seus gabinetes luxuosos decorados com peças de arte, pessoal supérfluo, uma frota de BMW com motorista e 'custos administrativos e de pessoal' que incluem por vezes despesas de representação em roupas, empréstimos a baixos juros para os trabalhadores e honorários para o pessoal que participa nos próprios programas da FLAD".[18]

Omissão de cargo no Curriculum

Ainda antes da tomada de posse enquanto ministro no Ministério dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete viu o seu nome envolvido em polémica pela omissão no seu "curriculum vitae", dos cargos que ocupou no BPN e na SLN,[19] proprietária do referido banco. Foi presidente da Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento que detinha 3% do capital do Banco Privado Português, outro banco com problemas semelhantes ao BPN.[20] Os partidos de esquerda PCP e Bloco de Esquerda criticaram a escolha de Rui Machete, por causa do seu envolvimento num banco (BPN) que tem sido um encargo para os contribuintes portugueses.[21]Machete respondeu às críticas afirmando que «isso denota uma certa podridão dos hábitos políticos, porque deviam saber em que condições eu passei, em vez de darem notícias bombásticas».[22]

Acusado de mentir no parlamento

Em novembro de 2008, Rui Machete garantiu ao parlamento que nunca tinha sido "sócio ou acionista" da Sociedade Lusa de Negócios, mas o certo é que foi, como o próprio confirmou quando foi empossado como ministro[23]. Em 2013, considerou que foi uma "incorreção factual", quando acusado de mentir[24].

Compra de ações do BPN

No início dos anos 2000 adquiriu cerca de 25500 títulos da SLN (proprietária do BPN) por um euro cada. Começou a compra das acções da SLN, em 2001, no aumento de capital da holding para 350 milhões de euros. Nos anos seguintes, voltou a investir na SLN e, no final de 2005, detinha 25.496 títulos. As acções foram vendidas com uma mais-valia de 150%, por dois euros e meio por acção.[25] Rui Machete confirmou que na sua carteira de investimento constaram as acções da SLN no montante referido e que as adquiriu ao valor nominal de 1 euro e as vendeu nas datas referidas (até 2006) ao BPN por 2,5 euros cada. Todavia, sublinha que foi legal e que nada tem de censurável.[26] À data da venda, Rui Machete era presidente do Conselho Superior da SLN (proprietária do BPN). Na mesma altura em que Machete comprou as acções a um euro, a FLAD comprou acções a mais do dobro do valor, €2,2. A FLAD era presidida então por Machete, que até data não quis prestar esclarecimentos. O investimento de Rui Machete é bastante semelhante ao negócio que a família Cavaco Silva, actual Presidente da República Portuguesa, manteve com o banco presidido por José Oliveira e Costa.[27]

Conflito de interesses na banca

Em 2008 Rui Machete ocupava cargos sociais em 5 bancos concorrentes entre si. Machete foi, durante aquele espaço de tempo, presidente da mesa da Assembleia-Geral do Banco Português de Investimento (BPI), vice-presidente da Assembleia-Geral da Caixa Geral de Depósitos (CGD). No grupo do Banco Comercial Português (BCP), esteve à frente do conselho fiscal do Millenium Investiment Banking (BCPI) e administrador do Banca Millenium. Além disso, ocupava cargos em mais dois grupos bancários, na Sociedade Lusa de Negócios (SLN), detentora do Banco Português de Negócios (BPN) que acumulava com a vice-presidência do conselho consultivo do Banco Privado Português (BPP). Em resposta a se seria ou não aceitável a situação, o Banco de Portugal respondeu que legitima o princípio do exercício de funções em órgãos "de administração e fiscalização" de bancos desde que a idoneidade e a disponibilidade garantam "uma gestão sã e prudente". Machete recusou-se a comentar e mostrou-se disponível ir ao parlamento de forma a ser inquirido sobre o seu percurso profissional.[28]

Pedido de desculpas a Angola por investigações judiciais

Em setembro de 2013, numa entrevista concedida à Rádio Nacional de Angola, Rui Machete pediu desculpas diplomáticas a Angola na sequência dos processos instaurados contra altos nomes da diplomacia angolana.[29] Machete adiantou saber que nos inquéritos, que na sua maioria envolviam suspeitas à volta de avultadas transferências de dinheiro, "não há nada substancialmente digno de relevo e que permita entender que alguma coisa estaria mal, para além do preenchimento dos formulários e de coisas burocráticas".[30] Em Portugal, este comportamento foi altamente criticado, tendo o ministro dos Negócios Estrangeiros sido acusado de ser subserviente em relação a Angola e de não respeitar a separação de poderes.[31] [32] [33] As investigações terão começado a partir de comunicações feitas por bancos ao Ministério Público e à Unidade de Informação Financeira da Polícia Judiciária sobre movimentações de dinheiro em contas bancárias superiores a 12 500 euros, tal como determina a lei de prevenção do branqueamento de capitais.[34] Já era conhecido um ano antes, em novembro de 2012, que figuras próximas de José Eduardo dos Santos estavam sob investigação em Portugal, Manuel Domingos Vicente, vice-presidente de Angola e ex-director-geral da empresa petrolífera nacional Sonangol, o general Hélder Vieira Dias, “Kopelipa”, ministro de Estado e chefe da Casa Militar da Presidência da República, e o general Leopoldino Nascimento, consultor do ministro de Estado e ex-chefe de Comunicações da Presidência da República.[35].[36] A Procuradoria-Geral da República reagiu à notícia da entrevista em comunicado, desmentindo o ministro e sublinhando que em Portugal "vigora o princípio da separação entre os poderes legislativo, executivo e judicial, estando constitucionalmente consagrada a independência dos tribunais e a autonomia do Ministério Público, designadamente no que respeita ao exercício da ação penal".[37] O Primeiro-ministro Passos Coelho num primeiro momento no parlamento recusou-se a comentar o caso[38], mas no dia seguinte, à saída das comemorações oficiais do 5 de Outubro, afirmou manter a confiança no ministro e que este não deve ficar "diminuído politicamente" por ter usado uma "expressão menos feliz" numa rádio angolana. Segundo o primeiro-ministro, esta situação não trouxe qualquer problema diplomático entre Portugal e Angola, não vendo mais razões para polémica.[39] Dez dias depois, o Presidente angolano José Eduardo dos Santos anuncia o fim da parceria estratégica com Portugal.[40][41][42] Entretanto os partidos da oposição, Partido Socialista e Bloco de Esquerda, pediram a demissão do ministro. [43][44] O Partido Comunista considerou que apenas a demissão de Rui Machete não resolveria o problema do país, apesar de ser o desfecho lógico, defendendo que seria preciso demitir o Governo todo.[45] O primeiro-ministro respondeu que o ministro nada fez de grave e afirmou que nunca aceitaria a sua demissão nesta circunstância.[46][47]

Casamento e descendência

Casado com Maria Fernanda Ferreira Pena (Faro, , 10 de abril de 1943), Licenciada em Ciências Físico-Químicas pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, filha de João dos Santos Rodrigues Pena (Torres Novas, Assentiz, 8 de Maio de 1904 - Lisboa, São Domingos de Benfica, 6 de Fevereiro de 1996) e de sua mulher (Torres Novas, Assentiz, 20 de Abril de 1927) Luísa Aurora Ferreira (Santarém, São Salvador, 4 de Novembro de 1909 - Lisboa, São João de Brito, 3 de Janeiro de 1969),[48] tem dois filhos e uma filha:

Referências

  1. Alberto Teixeira (23 de julho de 2013). «Rui Machete substitui Portas nas Necessidades». Económico. Consultado em 24 de julho de 2013 
  2. Sofia Rodrigues e Lusa (23 de julho de 2013). «Rui Machete, Moreira da Silva e Pires de Lima são os novos ministros». Público. Consultado em 24 de julho de 2013 
  3. «Código Postal». Consultado em 7 de Fevereiro de 2015 
  4. Artur Monteiro de Magalhães (1.ª Edição, Porto, 1996). Os 1.ºs Condes da Foz - Ascendência e Descendência. [S.l.]: Livraria Esquina. 92  Verifique data em: |ano= (ajuda)
  5. Governo de Portugal. «Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.». Sítio oficial do Governo de Portugal (www.portugal.gov.pt). Consultado em 10 de Agosto de 2013 
  6. UCP. «Currículo na Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.». Consultado em 10 de Agosto de 2013 
  7. «Composição Governo Provisório VI». Governo de Portugal. Consultado em 17 de Janeiro de 2014 
  8. «Ministros da Justiça». Governo de Portugal. Consultado em 5 de Dezembro de 2013 
  9. «Ministros da Defesa». Governo de Portugal / Ministério da Justiça. Consultado em 17 de Janeiro de 2014 
  10. a b «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 7 de fevereiro de 2015 
  11. RENATO SANTOS (08 de Novembro de 2008). «Quem são os homens que estão por trás do BPN». Diário de Notícias. Consultado em 10 de Agosto de 2013  Verifique data em: |data= (ajuda)
  12. CRISTINA FERREIRA (25 de Julho de 2013). «Como Rui Machete acompanhou a SLN/BPN, um grupo centrado na figura de Oliveira Costa». Público. Consultado em 10 de Agosto de 2013 
  13. «PMLJ- Curriculum Vitae de Rui Chancerelle de Machete» (PDF). Consultado em 24 de julho de 2013 
  14. «Brief Biography - Chancerelle de Machete, Rui». Reuters. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  15. Redação/FC (23 de julho de 2013). «Rui Machete: um ex-vice-primeiro-ministro para dar peso ao Governo (perfil)». TVI 24. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  16. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "Rui Manuel Parente Chancerelle de Machete". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 7 de fevereiro de 2015 
  17. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "Rui Machete". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 7 de fevereiro de 2015 
  18. Luísa Meireles (1 de Março de 2011). «O plano para afastar Rui Machete». Expresso. Consultado em 1 de Agosto de 2013 
  19. «Biografia oficial omite ligação de Rui Machete ao BPN». Público. 24 de julho de 2013. Consultado em 24 de julho de 2013 
  20. «A passagem de Rui Machete pelo BPN e o BPP». Expresso. 24 de julho de 2013. Consultado em 24 de julho de 2013 
  21. «Partidos de esquerda criticam escolha de Rui Machete para os Negócios Estrangeiros». Sic Notícias. 24 de julho de 2013. Consultado em 24 de Julho de 2013  Parâmetro desconhecido |autor`= ignorado (ajuda)
  22. TSF (24 de julho de 2013). «Rui Machete critica «podridão» de alguns hábitos políticos=». TSF. Consultado em 24 de julho de 2013 
  23. «Rui Machete acusado de mentir no Parlamento» 
  24. «Rui Machete admite "incorreção factual", mas sem intenção de ocultar ações da SLN» 
  25. CRISTINA FERREIRA (2 de Agosto de 2013). «Rui Machete vendeu acções da SLN ao BPN com ganho de 150%». Público. Consultado em 11 de Agosto de 2013 
  26. Antena 1 (02 de Agosto de 2013). «Rui Machete confirma venda de ações da SLN ao BPN com ganho de 150% e garante que nada houve de ilícito». www.rtp.pt. Consultado em 11 de Agosto de 2013  Verifique data em: |data= (ajuda)
  27. Isabel Vicente e Pedro Lima (10 de agosto de 2013). «Machete comprou ações do BPN a metade do preço». Expresso. Consultado em 11 de agosto de 2013 
  28. Sofia Rodrigues e Cristina Ferreira (26 de setembro de 2013). «Rui Machete tinha cargos sociais em cinco bancos concorrentes em 2008». Público. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  29. «Portugal pede "Desculpas diplomáticas" à Angola». Rádio Nacional de Angola. 19 de setembro de 2013. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  30. «Rui Machete pediu desculpa a Angola». Diário de Notícias. 4 de outubro de 2013. Consultado em 18 de Janeiro de 2014  (Cópia do artigo integral na edição em papel)
  31. Ana Dias Cordeiro (7 de outubro de 2013). «"Portugal vai perder com atitude de subserviência face ao poder de Angola"». Expresso. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  32. P.S.T. (5 de outubro de 2013). «"Declarações do ministro são absolutamente desastradas"». Diário de Notícias. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  33. Vicente Jorge Silva (18 de novembro de 2013). «O que revela Machete». Sol. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  34. «Rui Machete pediu desculpa a Angola pelas investigações judiciais». Associação Sindical dos Juízes Portugueses. 4 de outubro de 2013. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  35. «Dirigentes angolanos suspeitos de crimes económicos». Expresso. 10 de outubro de 2013. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  36. Ana Dias Cordeiro (10 de outubro de 2013). «Três figuras próximas de Eduardo dos Santos sob investigação em Portugal». Público. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  37. Paulo Alexandre Amaral (4 de outubro de 2013). «Procuradora-Geral da República desmente Rui Machete nos processos a angolanos». RTP. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  38. Miguel Marujo (4 de outubro de 2013). «Passos não comenta "desculpas" de Machete a Angola». Diário de Notícias. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  39. Liliana Coelho (5 de outubro de 2013). «Primeiro-ministro mantém confiança em Rui Machete». Expresso. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  40. Rosália Amorim, com Luísa Meireles (15 de outubro de 2013). «Angola anuncia fim da parceria estratégica com Portugal». Expresso. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  41. Lusa, editado por Ricardo Simões Ferreira (15 de outubro de 2013). «Angola desaconselha "parceria estratégica" com Portugal». Diário de Notícias. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  42. «Eduardo dos Santos anuncia fim da parceria estratégica com Portugal». Sol. 15 de outubro de 2013. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  43. Sofia Rodrigues (8 de outubro de 2013). «Machete admite ter procurado "minimizar efeitos danosos" nas relações com Angola». Público. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  44. Lusa, publicado por Susana Salvador (5 de outubro de 2013). «Seguro insiste que Cavaco deve "obrigar" Passos a demitir Machete». Diário de Notícias. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  45. Lusa (5 de outubro de 2013). «Jerónimo de Sousa diz que "é preciso demitir o Governo todo"». Público. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  46. Ana Henriques (6 de outubro de 2013). «Passos segura Rui Machete enquanto pedidos de demissão se multiplicam». Público. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  47. Lusa (9 de outubro de 2013). «Nunca aceitaria a demissão de Rui Machete nesta circunstância -- Passos Coelho». Expresso. Consultado em 18 de Janeiro de 2014 
  48. Artur Monteiro de Magalhães (1.ª Edição, Porto, 1996). Os 1.ºs Condes da Foz - Ascendência e Descendência. [S.l.]: Livraria Esquina. 92-3  Verifique data em: |ano= (ajuda)
  49. Tribunal Constitucional. «Composição do Tribunal Constitucional. Juízes». Sítio oficial do Tribunal Constitucional de Portugal (www.tribunalconstitucional.pt). Consultado em 1 de Agosto de 2013 

Precedido por
Jorge Sá Borges
Ministro dos Assuntos Sociais
VI Governo Provisório
1976
Sucedido por
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Precedido por
José Menéres Pimentel
(como ministro da Justiça e da
Reforma Administrativa
)
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IX Governo Constitucional
1983 – 1985
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Vice-primeiro-ministro
IX Governo Constitucional
1985
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Eurico de Melo
(1987–1990)
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Carlos Alberto da Mota Pinto
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IX Governo Constitucional
1985
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2013 – presente
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Incumbente
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