Arena da Amazônia
Arena da Amazônia Estádio Vivaldo Lima | |
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Sisbrace: [1] Vista aérea da Arena da Amazônia. | |
Nome | Arena da Amazônia - Vivaldo Lima |
Características | |
Local | Av. Constantino Nery, 5001 Flores, Manaus, Brasil |
Gramado | Grama natural (105 x 68 m) |
Capacidade | 44.000 espectadores[2] |
Construção | |
Data | 2010 – 2014 |
Custo | R$ 623.857.919,03 |
Inauguração | |
Data | 9 de março de 2014 (10 anos) |
Partida inaugural | Nacional 2–2 Remo - Copa Verde de Futebol de 2014 |
Primeiro gol | Max (Remo) |
Recordes | |
Público recorde | 44.896 pessoas |
Data recorde | 18 de agosto de 2019 |
Partida com mais público | Manaus 2 (5) x (6) 2 Brusque |
Competições | Campeonato Amazonense Campeonato Brasileiro Copa do Brasil Copa Verde |
Proprietário | Governo do Estado do Amazonas |
Administrador | Governo do Estado do Amazonas |
Arquiteto | GMP Arquitetos e Grupo Stadia |
A Arena da Amazônia – Vivaldo Lima, ou simplesmente Arena da Amazônia, é um estádio multiuso localizado na cidade de Manaus, capital do Amazonas. Foi construída no mesmo local antes ocupado pelo Estádio Vivaldo Lima. A homenagem ao velho entusiasta do esporte amazonense, Vivaldo Lima, que havia no nome do estádio anterior, foi mantida no nome do estádio "Arena da Amazônia – Vivaldo Lima" para preservar a história do futebol local (Lei 3.966 de 9 de dezembro de 2013 publicada no Diário Oficial do Estado do Amazonas).[3]
O estádio construído para ser utilizado como uma das 12 sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014 e foi inaugurado em 9 de março de 2014.[4] O arquiteto autor de seu projeto é Ralf Amann do escritório alemão GMP.
O custo de sua construção foi dividido em 25% para o Governo Estadual do Amazonas e 75% ao BNDES. A empreiteira Andrade Gutierrez foi a vencedora da licitação para a construção.
Em fevereiro de 2015, o estádio foi eleito o "2º melhor estádio do ano de 2014" pelo site inglês “Stadium DataBase” em uma enquete realizada por um júri selecionado pelo próprio site.[5]
A arena
[editar | editar código-fonte]Com arquitetura inspirada na floresta amazônica que rodeia a cidade de Manaus, a Arena da Amazônia é um estádio totalmente novo, construído de acordo com premissas de sustentabilidade e localizado estrategicamente entre o Aeroporto Internacional de Manaus e o centro histórico da capital amazonense.
O estádio tem capacidade para 44.000 torcedores[2] e conta com camarotes, elevadores, quatrocentas vagas para estacionamento subterrâneo, acessibilidade para portadores de necessidades especiais, restaurante, sistema de aproveitamento de água da chuva, estação de tratamento de esgoto e ventilação natural para redução do consumo de energia.
Localizado entre as avenidas Constantino Nery, Pedro Teixeira e Loris Cordovil, no lugar antes ocupado pelo antigo Estádio Vivaldo Lima, a Arena da Amazônia fica ao lado do Sambódromo de Manaus, do novo Centro de Convenções do Amazonas e da Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira.
Sustentabilidade
[editar | editar código-fonte]Com a meta de tornar a Arena da Amazônia a primeira edificação do Amazonas a obter a certificação Leed (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental) concedida pelo Green Building Council para construções verdes, o projeto da Arena da Amazônia atendeu exigências ambientais desde a etapa de demolição, como o reaproveitamento de 95% dos materiais removidos e demolidos do antigo Estádio Vivaldo Lima. A água da chuva é armazenada para uso posterior nos banheiros ou para a irrigação do gramado. Já a luz solar, abundante nesta parte do país, gera energia limpa e renovável.
Estrutura
[editar | editar código-fonte]O projeto do estádio procurou uma solução altamente eficiente e funcional, preenchendo todos os requisitos da FIFA e ainda provendo uma imagem muito característica que pudesse refletir a identidade única de Manaus e da Região Amazônica. Inspirado na fascinante diversidade e formas da Floresta Amazônica, o projeto do estádio foi desenvolvido de acordo com os conceitos mais avançados em arquitetura sustentável.
O uso de tecnologias inovativas e conceitos como o reuso de águas, resfriamento geotérmico, uso de bioetanol e ventilação natural auxilia tanto na redução dos consumos energéticos quanto no nível das emissões.
As arquibancadas, assim como o estacionamento no entorno, foram executados em concreto, em sua maioria utilizando-se elementos pré-fabricados.
A distinta cobertura é construída em aço e concreto com aberturas que são revestidas com uma membrana. A estrutura diagonal rígida de aço em balanço, protege 100% dos assentos, com integração total com a iluminação de refletores. Possui aberturas com formas orgânicas em membrana translúcida, possibilitando a ventilação natural. 2 telões em LED são suspensos da estrutura da cobertura.
A Arena possui serviço de alimentação com restaurantes e quiosques para torcedores comuns e VIPs, lojas dentro e fora do estádio e áreas VIP.
Inauguração
[editar | editar código-fonte]A inauguração e a primeira partida ocorreram em 9 de março de 2014 entre as equipes do Nacional e Remo. O jogo foi válido pela Copa Verde 2014 e terminou em 2–2. O gol inaugural do novo estádio foi do zagueiro Max, do Remo, aos 32 minutos da etapa inicial. Público recorde foi de 44.896 torcedores, pela final do Campeonato Brasileiro da Série D, entre Manaus (AM) e Brusque (SC), jogo vencido pelo time catarinense nos pênaltis.
Partidas oficiais de futebol após reconstrução
[editar | editar código-fonte]Apesar da Arena ter sido originalmente agendada com jogos do Campeonato Amazonense de Futebol de 2015, os clubes voltaram atrás pelo alto custo de locação do estádio.[6] O estádio foi usado apenas para a final.[7] Em compensação, o Nacional resolveu usar a Arena para a Série D daquele ano.[8]
Ao receber apenas 12 partidas em 2015, a Arena deu prejuízos operacionais superando R$7 milhões. Para compensar a falta de jogos em 2016, chegaram a receber o representante amazonense no Brasileiro Feminino, o Iranduba, que registrou públicos superiores aos do estadual masculino.[9] Um jogo do Campeonato Carioca entre Vasco e Flamengo, transferido para Manaus pelo fato do Maracanã estar cedido ao Comitê Olímipico Internacional para a realização dos Jogos Olímpicos daquele ano na cidade do Rio de Janeiro, quebrou o recorde de público da Arena estabelecido na Copa do Mundo, com mais de 44 mil pagantes.
Em 2017, o Iranduba trazia muito mais público que todos os times masculinos para a Arena, inclusive quebrando o recorde de público do futebol feminino brasileiro ao conseguir 25.371 espectadores no jogo com o Santos na semifinal do Brasileirão.[10] Os únicos eventos que trouxeram mais espectadores foram não-oficiais, um treino da seleção brasileira e um amistoso entre os amigos dos lutadores José Aldo e Ronys Torres, ambos com troca de alimento por ingresso.[11]
Público
[editar | editar código-fonte]Futebol
[editar | editar código-fonte]Estes são os quinze maiores públicos presentes da Arena da Amazônia em partidas de futebol.
Eventos Internacionais
[editar | editar código-fonte]Copa do Mundo FIFA de 2014
[editar | editar código-fonte]A Arena da Amazônia recebeu quatro jogos da Copa do Mundo FIFA de 2014, sendo os quatro jogos da fase inicial:
Data | Horário (UTC−4) |
Equipe #1 | Placar | Equipe #2 | Grupo | Público |
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14 de junho | 18:00 | Inglaterra | 1 – 2 | Itália | Grupo D | 39 800[27] |
18 de junho | 18:00 | Camarões | 0 – 4 | Croácia | Grupo A | 39 982[28] |
22 de junho | 18:00 | Estados Unidos | 2 – 2 | Portugal | Grupo G | 40 123[29] |
25 de junho | 16:00 | Honduras | 0 – 3 | Suíça | Grupo E | 40 322[30] |
Jogos Olímpicos de Verão de 2016
[editar | editar código-fonte]Além da Copa do Mundo de 2014, a Arena da Amazônia sediou também partidas do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016. Apesar da cidade-sede do evento ser o Rio de Janeiro, partidas do futebol masculino e feminino também foram realizadas em outras cinco cidades, dentre elas estava Manaus. Os jogos ocorreram na Arena da Amazônia, aproveitando os investimentos da Copa do Mundo.
Data | Horário (UTC−4) |
Equipe #1 | Placar | Equipe #2 | Grupo | Público |
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4 de agosto | 18:00 | Suécia | 2 – 2 | Colômbia | Grupo B (masculino) | 29 996[31] |
21:00 | Nigéria | 5 – 4 | Japão | |||
7 de agosto | 18:00 | Suécia | 0 – 1 | Nigéria | Grupo B (masculino) | 23 892[32] |
21:00 | Colômbia | 2 – 2 | Japão | 26 603[33] | ||
9 de agosto | 18:00 | Estados Unidos | 2 – 2 | Colômbia | Grupo F (Feminino) | 30 557[34] |
21:00 | Brasil | 0 – 0 | África do Sul | 38 415[35] |
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Classificação de estádios de futebol (Sisbrace)». Ministério dos Esportes. 25 de fevereiro de 2017
- ↑ a b CBF (2016). «CNEF - Cadastro Nacional de Estádios de Futebol» (PDF). Consultado em 13 de abril de 2018
- ↑ «Arena da Amazônia volta a incorporar nome do antigo estádio Vivaldo Lima». globoesporte.com
- ↑ «Arena da Amazônia: inauguração após atraso em prazos e três mortes». GloboEsporte.com. Consultado em 20 de julho de 2014
- ↑ «esporteinterativo.com.br/» Allianz Parque supera outros estádios brasileiros e conquista prêmio de "estádio do ano"
- ↑ FAF regulariza dois estádios e altera tabela do Amazonense até a 9ª rodada
- ↑ «Público total do Amazonense é inferior à capacidade da Arena da Amazônia». Consultado em 4 de dezembro de 2015. Arquivado do original em 8 de dezembro de 2015
- ↑ Nacional mandará jogos da Série D na Arena da Amazônia, afirma dirigente
- ↑ «Iranduba supera público da final do Amazonense na Arena da Amazônia». Consultado em 7 de maio de 2016. Arquivado do original em 3 de junho de 2016
- ↑ Futebol feminino é responsável por 82% do público da Arena da Amazônia
- ↑ Maiores públicos da Arena Amazônia em 2017 são de jogos com trocas de alimentos
- ↑ «Boletim Financeiro: Manaus 2x2 Brusque» (PDF). CBF. 18 de agosto de 2019. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Boletim Financeiro: Amazonas 2x0 Botafogo-PB» (PDF). CBF. 7 de outubro de 2023. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Borderô: Vasco 2x0 Flamengo» (PDF). FERJ. 24 de abril de 2016. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Boletim Financeiro: Botafogo 2x1 Flamengo» (PDF). CBF. 25 de outubro de 2014. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Último jogo da Copa em Manaus tem público recorde e festa suíça». G1. 25 de junho de 2014. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Boletim Financeiro: Resende 0x0 Vasco» (PDF). CBF. 3 de abril de 2014. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Com gol aos 49, Portugal empata com EUA e se mantém vivo na Copa». Terra. 22 de junho de 2014. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Croácia goleia, elimina Camarões e transforma jogo contra México em 'final'». O Dia. 18 de junho de 2014. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Balotelli marca e Itália supera a Inglaterra no grupo da morte». Terra. 14 de junho de 2014. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Com reservas, Seleção Brasileira empata com a África do Sul e encara Austrália no Mineirão». Superesportes. 10 de agosto de 2016. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Duelo entre Brasil e Colômbia registra maior renda da Arena da Amazônia». Ge.globo. 6 de setembro de 2016. Consultado em 18 de outubro de 2023
- ↑ «Boletim Financeiro: Nacional-AM 0x3 Corinthians» (PDF). CBF. 30 de abril de 2014. Consultado em 18 de outubro de 2023
- ↑ «Boletim Financeiro: Manaus 3x0 Caxias» (PDF). CBF. 20 de julho de 2019. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Borderô: Fluminense 0x1 Vasco» (PDF). FERJ. 17 de abril de 2016. Consultado em 18 de outubro de 2023
- ↑ «Match Report - Colombia vs USA» (PDF). RIO2016. 9 de agosto de 2016. Consultado em 18 de outubro de 2023
- ↑ «Match Report - 2014 FIFA World Cup» (PDF) (em inglês). FIFA
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- ↑ «Match Report - 2014 FIFA World Cup» (PDF) (em inglês). FIFA
- ↑ «Match Report - 2014 FIFA World Cup» (PDF) (em inglês). FIFA
- ↑ «FIFA RIO2016» (PDF). Consultado em 7 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 7 de agosto de 2016
- ↑ «FIFA RIO2016» (PDF). Consultado em 8 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 8 de agosto de 2016
- ↑ «FIFA RIO2016» (PDF). Arquivado do original (PDF) em 8 de agosto de 2016
- ↑ «Rio 2016» (PDF). Consultado em 7 de agosto de 2016
- ↑ «Rio 2016» (PDF)