História de Angola
A história de Angola encontra-se documentada do ponto de vista arqueológico desde o paleolítico, através de fontes escritas e orais, desde meados do primeiro milénio. Este país da África Austral constituiu-se na situação de uma colónia portuguesa, estatuto que teve até 11 de novembro de 1975, quando acedeu à independência na sequência de uma guerra de libertação e de uma revolução na então "metrópole".
História pré-colonial
[editar | editar código-fonte]Em Lunda Norte, no Zaire e no Cuangar foram encontrados instrumentos de pedra e outros, dos homens do Paleolítico. No Deserto do Namibe foram encontradas gravuras rupestres nas rochas. Trata-se das gravuras do Chitundo-Hulu, atribuídas aos antepassados dos sãs.[1]
Nos primeiros quinhentos anos da era actual, as populações bantas da África Central, que já dominavam a siderurgia do ferro, iniciaram uma série de migrações para leste e para sul, a que se chamou a expansão banta,[2][3][4][5][6][7][8] alcançado o atual território angolana por volta do fim do primeiro milénio.[9]
Destas populações, destacam-se os Congo, a norte; os ambundos, que ocupavam a região do baixo Cuanza e do médio Cuango; os lundas, a nordeste, entre os rios Cassai, Luangue-Lucala e Lungué-Bungo; e os ovimbundos dos planaltos do Amboim e Central de Angola.[9][10]
A chegada dos portugueses
[editar | editar código-fonte]Os portugueses, sob o comando de Diogo Cão, no reinado de D. João II, chegaram ao Zaire em 1482, estabelecendo uma aliança com o Reino do Congo, que dominava toda a região.[9] A partir da década de 1490, com a criação da colónia de São Tomé e, mais tarde, do Brasil, Portugal começou a adquirir escravos do Congo para as plantações, marcando o início do comércio atlântico de escravos.[10]
Durante o reinado de Afonso I do Congo, as relações com Portugal atingiram seu auge, com forte intercâmbio cultural e económico, mas estas relações deterioram-se com os seus sucessores e as tentativas de estabelecer relações com o reino do Dongo, mais a sul, foram sempre desastrosas. Assim, em 1571, Sebastião I de Portugal concedeu a Paulo Dias de Novais uma carta de doação que lhe dava o título de "Governador e Capitão-Mor do Reino de Sebastião na Conquista da Etiópia", dando início à colonização de Angola.[9]
Colonização de Angola
[editar | editar código-fonte]O primeiro governador de Angola, Paulo Dias de Novais, procura delimitar este vasto território e explorar os seus recursos naturais, em particular minas de prata que ouvira falar. A penetração para o interior é muito limitada. Em 1576 fundam São Paulo da Assunção de Luanda, a actual cidade de Luanda. Angola transforma-se rapidamente no principal mercado abastecedor de escravos para as plantações da cana-de-açúcar do Brasil.
Durante a ocupação filipina de Portugal (1580-1640), os holandeses procuram desapossar os portugueses desta região, ocupando grande parte do litoral (Benguela, Santo António do Zaire, as barras do Bengo e do Cuanza). Em 1648 tropas portuguesas (luso-brasileiras) expulsam os holandeses, possibilitando o reatamento das linhas de comércio (essencialmente tráfego de escravos) de Salvador e Rio de Janeiro com Luanda.

Até finais do século XVIII, Angola funciona como um reservatório de escravos para as plantações e minas do Brasil ou de outras colónias portuguesas do continente americano.[11] A ocupação dos portugueses aposta nas fortalezas e feitorias estabelecidas na costa.
A colonização efectiva do interior só se inicia no século XIX, após a independência do Brasil (1822) e o fim do tráfico de escravos (1836-42), mas não da escravatura. Esta ocupação do interior tinha o carácter de uma resposta às pretensões de outras potências europeias, como a Grã-Bretanha, a Alemanha e a França, que reclamavam na altura o seu quinhão em África. Diversos tratados são firmados estabelecendo os territórios que a cada uma cabem, de acordo com o seu poder e habilidade negocial.
Entre 1822 e 1823, centrado em Benguela e aglutinando outras cidades do litoral, surgia a Confederação Brasílica, um Estado separatista que tinha a finalidade de juntar Angola ao recém-independente Brasil. Esse movimento foi formado por colonos e soldados de Benguela que em boa parte provinham do Brasil. O governo da colónia exilado em São Tomé chamou reforços e esmagou esta revolta.[12]
Uma boa parte desses colonos são presos deportados de Portugal, como o célebre Zé do Telhado. Paralelamente são feitas diversas viagens com objectivos políticos e científicos para o interior do território angolano, tais como: José Rodrigues Graça (1843-1848) - Malanje e Bié; José Brochado - Huambo, Mulando, Cuanhama; Silva Porto - Bié.
Devido à ausência de vias de comunicação terrestres, as campanhas de ocupação do interior são feitas através dos cursos fluviais: bacia do Cuango (1862), bacia do Cuanza (1895, 1905 e 1908); bacia do Cubango (1886-1889, 1902 e 1906); bacia do Cunene (1906-1907, 1914-1917); bacia do Zambeze (1895-1896); entre Zeusa e Dande (1872-1907), etc.
Algumas campanhas militares transformaram-se em grandes exercícios bélicos que marcaram a mudança nos rumos do colonialismo lusitano, como foi o caso da Segunda Guerra Luso-Ovimbundo. Este foi um conflito armado entre os reinos dos povos ovimbundos, principalmente na figura dos reinos Bailundo, Huambo e Bié, contra o Império Português, motivado pela ambição colonial pelo controle das rotas comerciais e pelo súbito declínio do preço da borracha de raiz. Portugal venceu e subjugou os povos do planalto central, restando somente um último grande bastião de resistência no reino Cuanhama, que foi subjugado na Campanha de Cubango-Cunene.[13]
As fronteiras de Angola começam a ser definidas em finais do século XIX e concluem-se pouco antes da década de 1920, sendo a sua extensão muitíssimo maior do que a do território dos ambundos, a cuja língua o termo Angola anda associado.
1900-1960
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A colonização de Angola, após a implantação de um regime republicano em Portugal (1910), entra numa nova fase. Os republicanos haviam criticado duramente os governos monárquicos por terem abandonado as colónias. O aspecto mais relevante da sua ação circunscreveu-se à criação de escolas. No plano económico, desde muito tempo era legal 1916 na região de Luanda.
O desenvolvimento económico só se inicia de forma sistemática, em finais da década de 1930, quando se incrementa a produção de café, sisal, cana do açúcar, milho e outros produtos. Trata-se de produtos destinados à exportação.
A exportação da cana do açúcar, em 1914, pouco ultrapassava as 6 milhões de toneladas. Em 1940 atingia já 4 mil milhões de toneladas exportadas.[carece de fontes] As fazendas e a indústria concentraram-se à volta das cidades de Luena e de Benguela.
A exportação de sisal desenvolve-se durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Em 1920, foram exportadas pouco mais que 62 toneladas , mas em 1941 atingia-se já as 3.888. Dois anos depois, 12 731 toneladas. Em 1973 situavam-se nas 53 499. Estas plantações situavam-se no planalto do Huambo, do Cubal para Leste, nas margens da linha férrea do Dilolo, Bocoió, Balumbo, Luimbale, Lepi, Sambo, mas também no Cuinha do norte e Malange.
Entre 1939 e 1943, as operações do exército português contra os nómadas mucubais no sul de Angola, acusados de rebelião e roubo de gado, resultaram em centenas de mortes. Segundo os portugueses, os mucubais eram cerca de 5.000 e ocupavam uma área de dois terços do tamanho de Portugal. Durante a campanha, 3.529 foram presos, sendo 20% mulheres e crianças, e encarcerados em campos de concentração. Muitos morreram em cativeiro de desnutrição, violência e trabalho forçado. Cerca de 600 foram enviados para São Tomé e Príncipe. Centenas também foram enviadas para um acampamento em Damba, onde 26% morreram.[14]
Abre-se um novo ciclo económico em Angola, que se prolonga até 1972, quando a exploração petrolífera em Cabinda começar a dar os seus resultados. A subida da cotação do café no mercado mundial, a partir de 1950, contribuiu decisivamente para o aumento vertiginoso desta produção. Em 1900, as exportações pouco ultrapassaram as 5.800 milhões de toneladas. Em 1930 atingiam as 14 851. Em 1943 subiam para 18 838. A partir daqui o crescimento foi vertiginoso. Em 1968 forma exportadas 182 954 e quatro anos depois, 218 681 toneladas.
Para além destes produtos, desenvolve-se a exploração dos minérios de ferro. Em 1957 funda-se a Companhia Mineira do Lobito, que explorava as minas de Jamba, Cassinga e Txamutete. Exploração que cedeu depois à Brasileira Krupp.
O desenvolvimento destas explorações, foi acompanhado por vagas de imigrantes incentivados e apoiados muitas vezes pelo próprio Estado. Entre 1941 e 1950, saíram de Portugal cerca de 110 mil imigrantes com destino às colónias, a maioria fixou-se em Angola. O fluxo imigratório prosseguiu nos anos 1950 e 60.
Na década de 1950, a questão da descolonização das colónias africanas emerge no plano internacional e torna-se uma questão incontornável. Em 1956 é publicado o primeiro manifesto do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).
1961-1974
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A Independência do Congo Belga, em 1960, teve uma grande influência no despoletar dos acontecimentos que marcaram o início da actuação dos movimentos independentistas em Angola. Este acontecimento acelerou o ressurgimento de grupos políticos angolanos.[15] No princípio dos anos 1960, três movimentos de libertação (UPA/FNLA, MPLA e UNITA) desencadearam uma luta armada contra o colonialismo português.[16]
O governo de Portugal (uma ditadura desde 1926), recusou-se a dialogar e prosseguiu na defesa até ao limite do último grande império colonial europeu. Para África foram mobilizados centenas de milhares de soldados. Enquanto durou o conflito armado, Portugal procurou consolidar a sua presença em Angola, promovendo a realização de importantes obras públicas. A produção industrial e agrícola conheceram neste território um desenvolvimento impressionante. A exploração do petróleo de Cabinda iniciou-se em 1968, representando em 1973 cerca de 30% das receitas das exportações desta colónia. Entre 1960 e 1973 a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Angola foi de 7% ao ano.
Independência e guerra civil
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Na sequência do derrube da ditadura em Portugal, na Revolução de 25 de Abril de 1974, abriram-se perspectivas imediatas para a independência de Angola. O novo governo revolucionário português abriu negociações, no Acordos de Alvor, em janeiro de 1975, com os três principais movimentos de libertação (MPLA, FNLA e UNITA), definindo um período de transição e o processo de implantação da nova república em Angola.[17]
A independência de Angola não foi o início da paz, mas o início de uma nova guerra aberta.[17] Muito antes do Dia da Independência, a 11 de novembro de 1975, já os três grupos nacionalistas que tinham combatido o colonialismo português lutavam entre si pelo controle do país, e em particular da capital, Luanda.[17] Cada um deles era na altura apoiado por potências estrangeiras, dando ao conflito uma dimensão internacional.[17]
A União Soviética e principalmente Cuba apoiavam o MPLA, que controlava a cidade de Luanda e a província de Cabinda, e algumas outras regiões da costa, nomeadamente o Sumbe, o Lobito e Benguela.[17] Os cubanos não tardaram a desembarcar em Angola (5 de Outubro de 1975). O regime do apartheid da África do Sul apoiava a UNITA e invadiu Angola (9 de agosto de 1975).[17] O Zaire, que apoiava a FNLA, invadiu também este país, em julho de 1975.[17] A FNLA contava também com o apoio da China, mercenários portugueses e britânicos mas também com o apoio da África do Sul.[17]
Os Estados Unidos, que apoiaram inicialmente apenas a FNLA, não tardaram a ajudar também a UNITA.[17] Neste caso, o apoio manteve-se até 1993. A sua estratégia foi durante muito tempo dividir Angola.[17]
Em outubro de 1975, a ponte aérea Cuba-Angola, organizada pelos soviéticos, disponibilizou quantidades enormes de armas e soldados cubanos para o novo governo angolano sob comando do MPLA, situação que mudou os rumos da guerra.[17] As tropas sul-africanas e zairenses retiraram-se e o MPLA conseguiu formar uma república popular.[17]
O Brasil rapidamente estabeleceu relações diplomáticas com a nova República que se instalara.[17] Fez isso antes mesmo de qualquer país do bloco comunista.[17] Nenhum país ocidental ou mesmo africano seguiu imediatamente o seu exemplo.[17] A decisão de reconhecer como legítimo as tropas do MPLA sob comando de Agostinho Neto foi tomada pelo então presidente Ernesto Geisel ainda em 6 de novembro,[17] antes da data oficial de Independência de Angola.[17]
Já em fevereiro de 1976, a Organização da Unidade Africana reconheceu Angola e o novo governo,[17] e em dezembro do mesmo ano a Organização das Nações Unidas reconheciam o governo do MPLA como o legítimo representante de Angola, o que não foi seguido nem pelos EUA, nem pela África do Sul.[17]
No meio do caos que Angola se havia tornado, cerca de 800 mil portugueses abandonaram este país entre 1974 e 1976, o que agravou de forma dramática a situação económica.
A 27 maio de 1977, um movimento de dissidência do MPLA encabeçado por Nito Alves, que ficou conhecido como Fraccionismo, desencadeou a tentativa de golpe de Estado em Angola em 1977, terminando numa violenta purga que se prolongou por dois anos. Em dezembro, no rescaldo do golpe, o MPLA realizou o seu 1º Congresso, onde se proclamou como sendo um partido marxista-leninista, adoptando o nome de MPLA-Partido do Trabalho.[18]
A guerra continuava a alastrar por todo o território. A UNITA e a FNLA, que em 1975 haviam se juntado contra o MPLA, entram em conflito em 1976 e divergem até 2002. No início de 1976, a UNITA acabou por ser expulsa do seu quartel-general no Huambo, sendo as suas forças dispersas e impelidas a Zâmbi e para a Namíbia ocupada pela África do Sul. Mais tarde, porém, o partido reagrupou-se, iniciando uma guerra longa e devastadora contra o governo do MPLA. A UNITA apresentava-se como sendo anticomunista e pró-ocidental, com uma forte ideologia tribalista, principalmente assentada na população ovimbunda do sul e centro de Angola.
Agostinho Neto morreu em Moscovo a 10 de setembro de 1979. Com a morte de Neto, houve a breve presidência de Lúcio Lara[19] e a ascensão de José Eduardo dos Santos.[20]
No início da década de 1980, o número de mortos e refugiados não parou de aumentar. As infraestruturas do país eram consecutivamente destruídas. Os ataques da África do Sul não paravam. Em agosto de 1981, lançaram a operação Smokeshell utilizando 15.000 soldados, blindados e aviões, avançando mais de 200 km na província do Cunene (sul de Angola). O governo da África do Sul justificou a sua acção afirmando que na região estavam instaladas bases dos guerrilheiros da Organização do Povo do Sudoeste Africano (SWAPO), o movimento de libertação da Namíbia. Na realidade tratava-se de uma acção de apoio à UNITA, tendo em vista a criação de uma "zona libertada" sob a sua administração. Estes conflitos só terminaram com a retumbante vitória angolana na Batalha de Cuito Cuanavale, forçando a assinatura, em dezembro de 1988, dos Acordos tripartidos de Nova Iorque (Angola, África do Sul e Cuba) que estabelecia a Independência da Namíbia e a retirada dos cubanos de Angola.[21]
Com a queda do bloco comunista, abrem-se possibilidades de acordos. Em junho de 1989, em Gebadolite (Zaire), a UNITA e o MPLA estabeleceram uma nova trégua. A paz apenas durou dois meses. Em fins de abril de 1990, o governo de Angola anunciou o reinício das conversações directas com a UNITA, com vista ao estabelecimento do cessar-fogo. No mês seguinte, a UNITA reconhecia oficialmente José Eduardo dos Santos como o Chefe de Estado angolano. A dissolução da União Soviética acelerou as negociações. No final do ano, o MPLA anunciava a introdução de reformas do nistema político do país. A 11 de maio de 1991, o governo publicou uma lei que autorizava a criação de novos partidos, pondo fim ao monopartidarismo. A 22 de Maio os últimos cubanos saíram de Angola. Em 31 de maio de 1991, com a mediação de Portugal, EUA, União Soviética e da ONU, celebraram-se os acordos de Bicesse (Estoril), um tentativa de encerrar a guerra civil que ocorria desde 1975, inclusive com a realização de eleições.
As eleições de Setembro de 1992, deram a vitória ao MPLA (cerca de 50% dos votos). A UNITA (cerca de 40% dos votos) não reconheceu os resultados eleitorais. Os acordos de paz são quebrados pela UNITA, e reiniciam-se as hostilidades, primeiro em Luanda, mas alastrando-se rapidamente ao restante território. A UNITA restabeleceu primeiramente a sua base no Planalto Central, com sede no Huambo (antiga Nova Lisboa), no leste e norte diamantífero.
Em 1993, o Conselho de Segurança das Nações Unidas embargou as transferências de armas e petróleo para a UNITA. Tanto o governo como a UNITA acordaram em parar as novas aquisições de armas, mas tudo não passou de palavras.
Em novembro de 1994, celebrou-se o Protocolo de Lusaca, na Zâmbia entre a UNITA e o Governo de Angola (MPLA). A UNITA usou o acordo de paz de Lusaca para impedir mais perdas territoriais e para fortalecer as suas forças militares. Em 1996 e 1997 adquiriu grandes quantidades de armamentos e combustível, enquanto ia protelando vários dos compromissos que assumira através do Protocolo de Lusaca.[22]
Diante do descumprimentos dos acordos e protocolos pela UNITA, os Estados Unidos passou a apoiar unicamente o governo do MPLA, o que marcou o declínio militar e político da UNITA, com este movimento a ter cada vez mais dificuldades em financiar as suas compras militares, perante o avanço no terreno das Forças Armadas de Angola (FAA), e dado o embargo internacional e diplomático a que se viu votada.
Em dezembro de 1998, Angola retornou ao estado de guerra aberta, que só parou em 2002, com a morte de Jonas Savimbi (líder da UNITA). Com a morte do líder histórico da UNITA, este movimento iniciou negociações com o Governo de Angola com vista à deposição das armas. Neste mesmo ano foi assinado o Memorando de Entendimento do Luena — complemento aos acordos de paz de Bicesse e Lusaca —, que definiram a conversão da UNITA em partido civil com o abandono da luta armada.[23]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Tchitundo-hulu tem pinturas rupestres de mais de quatro mil anos». RNA. 8 de janeiro de 2011. Consultado em 26 de janeiro de 2011
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Bibliografia
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Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Quarenta anos de guerra em Angola, Retrospetiva histórica do conflito Angolano, por Carla Adão, RTP, 2002
- O adeus a Angola, Retratos de África, Patrícia Pedrosa, RTP, 2005
- Angola depois da independência, História de Angola - 36 anos de independência, Fátima Alves, RTP, 2011
- Quem eram os "retornados"?, Retornar, Luís Caetano, RTP, 2011
- Retornados após o fim do império, Dicionário de Abril - Letra I, António Reis/ Maria Inácia Rezola/ Paula Borges, Braveant/ RTP, 2012
- A História de Angola, Impérios AD, 21/12/2019