Esperança (telenovela)

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Esperança
Esperança (telenovela)
Informação geral
Formato Telenovela
Gênero
Duração 60 minutos
Criador(es) Benedito Ruy Barbosa
Walcyr Carrasco
Elenco
País de origem Brasil
Idioma original (português)
Episódios 209
Produção
Diretor(es) Luiz Fernando Carvalho
Câmera multicâmera
Roteirista(s) Edmara Barbosa
Edilene Barbosa
Thelma Guedes
Tema de abertura "Speranza", Laura Pausini
Exibição
Emissora original TV Globo
Distribuição TV Globo
Formato de exibição 480i (SDTV)
Transmissão original 17 de junho de 2002 – 15 de fevereiro de 2003
Cronologia
O Clone
Mulheres Apaixonadas

Esperança é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 17 de junho de 2002 a 15 de fevereiro de 2003, em 209 capítulos,[2] substituindo O Clone e sendo substituída por Mulheres Apaixonadas.[3] Foi a 62.ª "novela das oito" exibida pela emissora.

Criada por Benedito Ruy Barbosa (que escreveu até o capítulo 147 mas precisou se ausentar por problemas pessoais), a autoria passou para Walcyr Carrasco (que escreveu a trama até o final da trama). Escrita com colaboração de Edmara Barbosa, Edilene Barbosa e Thelma Guedes, teve direção de Emilio Di Biasi e Marcelo Travesso e direção geral de Carlos Araújo e Luiz Fernando Carvalho (este último também diretor de núcleo).

Contou com as atuações Priscila Fantin, Reynaldo Gianecchini, Maria Fernanda Cândido, Nuno Lopes, Oscar Magrini, Laura Cardoso, Gabriela Duarte e Ana Paula Arósio nos papeis principais da trama.[1]

Enredo[editar | editar código-fonte]

A história começa em 1930 em Civita, interior da Itália. Toni (Reynaldo Gianecchini) é um moço trabalhador, filho de Genaro (Raul Cortez) e Rosa (Eva Wilma), que é proibido pelo viúvo Giuliano (Antônio Fagundes) de viver um romance com sua filha, Maria (Priscila Fantin), por ele ser de família pobre. O casal planeja ir para o Brasil, aproveitando a onda de imigração sob a promessa de trabalho fértil, mas é impedido por Giuliano, fazendo com que Toni embarque sozinho e prometa voltar buscá-la em breve. Ao descobrir que está gravida, porém, Maria é obrigada a se casar com um homem mais velho, Martino (José Mayer), para não afetar sua reputação. Em São Paulo, Toni consegue trabalho com os judeus Ezequiel (Gilbert Stein) e Tzipora (Eliana Guttman), que o acolhem em sua casa e ajudam ele a se estabelecer, fazendo com que o rapaz acabe se envolvendo com a filha deles, a sedutora Camille (Ana Paula Arósio). Enquanto isso Martino e Maria tem que fugir para o Brasil após ele se envolver em conflitos políticos, que acabam culminando em sua morte assim que ele chega no país, deixando a moça viúva e livre para procurar seu verdadeiro amor. No entanto, Camille se mostra maquiavélica, fazendo de tudo para manter seu relacionamento com Toni e deixar Maria o mais longe possível custe o que custar.

Paralelamente há outras tramas, como de Nina (Maria Fernanda Cândido), operária da fábrica de Humberto (Oscar Magrini) e vítima constante do assédio dele, o que atrai a inveja de Eulália (Gisele Itié), amante do empresário que não aceita a obsessão dele por outra. Apaixonada pelo português Murruga (Nuno Lopes), ela se torna líder da greve dos operários por melhores condições de trabalho. Filhos dos humildes sitiantes Vincenzo (Othon Bastos) e Constancia (Araci Esteves), os irmãos Caterina (Simone Spoladore) e Marcello (Emílio Orciollo Netto) seguem a rivalidade dos pais com a poderosa fazendeira Francisca (Lúcia Veríssimo), uma viúva amarga que quer comprar suas terras para expandir seus negócios. Os dois acabam se apaixonando pelos filhos de Francisca, Mauricio (Ranieri Gonzalez) e Beatriz (Miriam Freeland), respectivamente, que estavam em busca de alfabetizar os moradores da região, causando um mau-estar nas famílias. As coisas se complicam ainda mais quando a fazendeira se casa com Farina (Paulo Goulart), um mau-caráter de olho em sua fortuna. Há ainda a prostituta Justine (Gabriela Duarte), que renega sua paixão pelo estudante de direito Marcos (Chico Carvalho) com medo de estragar sua reputação.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Intérprete Personagem
Reynaldo Gianecchini Antonio Bellini (Toni)
Priscila Fantin Maria Frateschi D'Angelo
Ana Paula Arósio Camille Schneider
Maria Fernanda Cândido Nina Salvattore
Raul Cortez Genaro Bellini
Nuno Lopes José Manoel Antunes (Murruga)[4]
Oscar Magrini Humberto[5]
Gabriela Duarte Justine
Chico Carvalho Marcos
Laura Cardoso Madalena Salvattore
Marcos Palmeira José Carlos (Zequinha)
Simone Spoladore Caterina Tranquili
Ranieri Gonzalez Mauricio Moreira Alves
Emílio Orciollo Netto Marcello Tranquilli
Miriam Freeland Beatriz Moreira Alves
Lúcia Veríssimo Francisca Moreira Alves
Paulo Goulart Farina
Giselle Itié Eulália Hernandez
Gilbert Stein Ezequiel Schneider
Eliana Guttman Tzipora Schneider
Othon Bastos Vincenzo
Araci Esteves Constância
Denise Del Vecchio Soledad Hernandez
Otávio Augusto Manolo Hernandez
Lígia Cortez Sílvia
Jackson Antunes Zangão
Regina Dourado Dona Mariusa
Antônio Petrin Adolfo
José Victor Castiel Gaetano
John Herbert Jonathan
Luciana Braga Adelaide
Gracindo Júnior Miguel
Tadeu di Pietro Delegado Homero
Chica Xavier Rita
Cosme dos Santos Chiquinho Forró
Sheron Menezzes Júlia de Silve
Mareliz Rodriguez Isabela
Cláudio Galvan Bruno
Daniel Lobo Felipe
Mariz Rafael
Álamo Facó Jorge
Cláudio Mendes Mário
Tatiana Monteiro Ruiva
Thelmo Fernandes Rubens
Charles Myara Ênio
Eduardo Mancini Amadeu
Olivetti Herrera Paulo
Noemi Gerbelli Vânia
Pietro Mário Juiz Rodrigues
Renata Soffredini Julieta

Participações especiais[editar | editar código-fonte]

Intérprete Personagem
Fernanda Montenegro Luiza Frateschi
Antônio Fagundes Giuliano D'Angelo
José Mayer Martino Rizzo
Eva Wilma Rosa Bellini
Walmor Chagas Giuseppe Bellini
Paulo Ricardo Samuel Stein (Samuelzinho)
Beatriz Segall Antônia Antunes
Osmar Prado Jacobino
Gianfrancesco Guarnieri Pelegrini
José Augusto Branco Barão Marcílio Moreira Alves
Jussara Freire Amália
Milton Gonçalves Matias
Kenya Costta Noêmia
Cláudio Correia e Castro Agostino
Dan Stulbach André
Elias Gleizer João Alfaiate
Massimo Ciavarro Luigi
Luís de Lima Antônio Antunes
Zilka Salaberry Vizinha italiana que informa Rosa e Genaro sobre a morte de Giuliano
José Lewgoy Padre Romão

Produção[editar | editar código-fonte]

A novela traça um painel social do estado de São Paulo, onde os imigrantes tiveram participação ativa no processo de industrialização e na formação do movimento operário. Dados do Memorial do Imigrante davam conta, na época de produção da novela, que cerca de 2,5 milhões de imigrantes, de aproximadamente 70 nacionalidades diferentes, entraram em São Paulo desde a segunda metade do século XIX até 1949. Como fez em outras novelas de sua autoria, Benedito Ruy Barbosa volta a retratar em Esperança a vida desses imigrantes.[6] A novela foi pensada para ser uma continuação de Terra Nostra (1999), e seria batizada de Terra Nostra 2. Segundo Benedito Ruy Barbosa, porém, ele percebeu que não conseguiria dar continuidade às tramas desenvolvidas na novela anterior e propôs uma nova história, embora versando sobre o mesmo tema da imigração.[7]

Escolha do elenco[editar | editar código-fonte]

Rodrigo Santoro e Marcello Antony foram convidados para interpretar Samuel, porém recusaram e o papel ficou para o cantor Paulo Ricardo, que desejava estrear como ator, entrando na trama em 19 de novembro de 2002.[8] Esperança foi a última telenovela da atriz Zilka Salaberry e do ator José Lewgoy: Zilka faleceu no dia 10 de março de 2005 e José no dia 10 de fevereiro de 2003.

Gravações[editar | editar código-fonte]

As gravações da novela começaram em abril de 2002 e tiveram como cenário a pequena cidade italiana Civita di Bagnoregio, localizada a 105 km de Roma, no norte da Itália.[9]

Troca de autoria[editar | editar código-fonte]

Esperança sofreu atrasos na entrega de capítulos, levando à gravação de cenas na véspera ou até mesmo no dia de sua exibição. Para resolver essa situação, a Globo propôs ao Benedito Ruy Barbosa que dividisse os textos com outro autor.[10] Como o autor não aceitou, a Globo nomeou Walcyr Carrasco para assumir a autoria da trama, a partir do capítulo 148, passando a contar com a colaboração de Thelma Guedes. A história ganhou novos desdobramentos e personagens.[11]

Participações[editar | editar código-fonte]

Gianfrancesco Guarnieri fez uma breve participação na história como Pellegrini, amigo do escultor Agostino (Cláudio Correia e Castro), que aceita se passar por padre para realizar o falso casamento de Toni e Camilli. Ansioso por ver o pupilo italiano casado com a judia, Agostino inventa um casamento de mentira em seu ateliê, à revelia dos namorados. As informações sobre a trama, o momento histórico e a produção da novela foram utilizados para a edição de um livro, lançado pela Editora Globo, com o nome "A década de 1930 através da novela Esperança".[12]

Incidentes[editar | editar código-fonte]

Ana Paula Arósio e Reynaldo Gianecchini conferiram tanto realismo a uma cena de discussão do casal Camilli e Toni que ambos se feriram durante a gravação. Ana Paula torceu o tornozelo direito, e o ator teve dentes quebrados quando Camilli, em um acesso de fúria, destrói a estátua feita por Toni ao ouvir o marido se declarar à obra, chamando-a de Maria. Gianecchini teve de se submeter a uma restauração dentária e só voltou às gravações três dias após o acidente.[13]

Em 17 de agosto, o ator e cantor Gilbert, que interpretava Ezequiel passou mal durante as gravações e foi levado ao hospital. O ator sofreu forte emoção durante a gravação de uma cena que lhe deixou impactado.[14]

O ator Nuno Lopes também sofreu um acidente na praia, quando uma prancha lhe atingiu na perna. Apesar do incidente, o ator não precisou se afastar das gravações.[15]

Em 27 de agosto, o ator Luís de Lima, intérprete de Antonio, pai de José Manoel (Nuno Lopes), morreu durante a novela. O ator já se encontrava internado há mais de 1 mês. Para dar continuidade dramática ao romance de José Manoel com Nina (Maria Fernanda Cândido), que não era aceita pela família do rapaz, Beatriz Segall entrou na trama. Ela foi escalada para viver Antonia, a mãe do português.[16]

Em 21 de janeiro de 2003, Ana Paula Arósio deixou a novela devido a problemas de saúde. Voltou a tempo de concluir suas cenas.[17]

Exibição[editar | editar código-fonte]

Esperança não atingiu os índices de audiência desejados pela emissora,[18] mas fez sucesso no exterior, sendo exibida em países como Uzbequistão e Rússia, entre outros. A novela foi renomeada para Terra Speranza em uma tentativa de alavancar a venda para emissoras hispânicas. O nome é uma alusão a Terra Nostra, de Benedito Ruy Barbosa, um dos maiores sucessos da TV Globo no mercado internacional. Rebatizada de "Terra Nostra 2 - La Speranza", Esperança foi exibida na Itália no canal Rete 4. A novela fez sucesso em Israel, no horário nobre, indo ao ar no canal HOT 3 da TV a cabo, com o título de Terra esperança traduzido para o hebraico – a exibição do casamento judaico de Camille e Toni fez uma das maiores audiências já registradas no país.[19]

Outras mídias[editar | editar código-fonte]

Foi disponibilizada na plataforma de streaming Globoplay em 22 de maio de 2023.[20]

Recepção[editar | editar código-fonte]

A trama foi parodiada pelo Casseta & Planeta, Urgente! como faz com todas as novelas do horário nobre da emissora como Semelhança. O título seria Terra Nostra 2, mas a pedido do autor Benedito Ruy Barbosa, o título acabou não indo ao ar. A sátira Semelhança também não agradou ao autor.[21]

A trama foi a primeira do horário a ser ameaçada de ser classificada para 16 anos, pois houve, no primeiro capítulo, uma cena onde Priscila Fantin deixou os seios de fora. O Ministério da Justiça recebeu diversas denúncias de telespectadores.

Audiência[editar | editar código-fonte]

O primeiro capítulo teve uma média de 47 pontos, mesmo índice da sua antecessora O Clone.[22]

O último capítulo marcou 50 pontos, inferior a sua antecessora, O Clone, que teve 62 pontos. Por um bom tempo a trama ficou com a menor audiência de um último capítulo do horário, até ser superada pela novela Duas Caras, que obteve 47 pontos no capítulo final.[23] Sua média geral foi de 38 pontos. Segunda menor audiência do horário da década de 2000, sendo superada apenas por Viver a Vida, que atingiu 36 de média geral.[18][24]

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Ano Prêmio Categoria Indicado Resultado Ref.
2002 Prêmio Arte Qualidade Brasil - RJ Melhor Ator Revelação de Telenovela Ranieri Gonzalez Venceu [25]
Melhor Diretor de Telenovela Luiz Fernando Carvalho Venceu
Prêmio Arte Qualidade Brasil - SP Melhor Telenovela Venceu [25]
Melhor Autor Benedito Ruy Barbosa Venceu
Melhor Ator em Telenovela Raul Cortez Venceu
Melhor Atriz em Telenovela Priscila Fantin Venceu
Melhor Ator Coadjuvante em Telenovela Othon Bastos Venceu
Melhor Ator Revelação Ranieri Gonzalez Venceu
Melhor Atriz Revelação Gisele Itié Venceu
Melhor Direção em Telenovela Luiz Fernando Carvalho Venceu
Prêmio Extra de Televisão Melhor Ator Revelação Nuno Lopes Venceu
2003 Prêmio Austregésilo de Athayde Melhor Atriz Maria Fernanda Cândido Venceu [26]
Melhor Ator Revelação Emílio Orciollo Netto Venceu
Troféu Imprensa Melhor Telenovela Indicado [27]
Melhor Atriz Ana Paula Arósio Venceu
Priscila Fantin Indicado
Melhor Ator Raul Cortez Indicado
Reynaldo Gianecchini Indicado
Troféu Internet Melhor Ator Raul Cortez Venceu [28]
Prêmio Master do Jornal dos Clubes Melhor Ator Reynaldo Gianecchini Venceu [29]
Melhor Atriz Simone Spoladore Venceu
Destaques do Ano Priscila Fantin Venceu
Emílio Orciollo Netto Venceu
Melhor Atriz Revelação Sheron Menezes Venceu
Araci Esteves Venceu
Melhor Ator Revelação Ranieri Gonzalez Venceu
Nuno Lopes Venceu
Prêmio Contigo! de TV Melhor Telenovela Venceu [30]
Melhor Autor Benedito Ruy Barbosa Venceu
Melhor Ator Raul Cortez Venceu
Reynaldo Gianecchini Indicado
Melhor Atriz Ana Paula Arósio Indicado
Priscila Fantin Venceu
Melhor Atriz Coadjuvante Maria Fernanda Cândido Venceu
Melhor Ator Coadjuvante Emílio Orciollo Neto Indicado
Nuno Lopes Indicado
Melhor Vilão Paulo Goulart Venceu
Melhor Vilã Ana Paula Arósio Indicado
Lúcia Verissimo Indicado
Melhor Ator Cômico Marcos Palmeira Indicado
Melhor Atriz Cômica Mareliz Rodrigues Indicado
Melhor Atriz Revelação Gisele Itié Venceu
Melhor Ator Revelação Ranieri Gonzalez Indicado
Melhor Par Romântico Priscila Fantin e Reynaldo Gianecchini Venceu
Melhor Direção em Telenovela Luiz Fernando Carvalho Indicado
Melhor Música de Abertura Laura Pausini Venceu
Melhor Figurino Beth Filipecki Venceu
Melhor Maquiagem Marlene Moura Indicado
Melhor Cenário de Novela Venceu

Músicas[editar | editar código-fonte]

Nacional[editar | editar código-fonte]

Esperança Nacional
Esperança (telenovela)
Trilha sonora de Vários artistas
Lançamento 2002
Idioma(s) Português
Formato(s) CD

Capa: Priscila Fantin

  1. "Esperança" – Gilbert, Laura Pausini, Alejandro Sanz, e Fama Coral (tema de abertura)
  2. "Eu e o Sabiá" – Chitãozinho e Xororó (tema de Beatriz e Marcello)
  3. "Vem Sonhar (Parlami D'Amore, Mariù)" – Leonardo (tema de Maria e Toni)
  4. "Onde Está o Meu Amor?" – RPM (tema de Nina e João Manuel)
  5. "Milagreiro" – Djavan (part. esp.: Cássia Eller) (tema de Toni)
  6. "Muito Amor" – Fagner (tema de Justine e Marcos)
  7. "Viola Quebrada" – Pena Branca e Xavantinho (tema geral)
  8. "Novamente" – Clara Becker (tema geral)
  9. "Notícias" – Marina Lima (tema de Francisca e Farina)
  10. "Templo" – Chico César (tema de Camilli e Toni)
  11. "Onde Ir" – Vanessa da Mata (tema de Caterina)
  12. "O Cio da Terra" – Chico Buarque e Milton Nascimento (tema geral)
  13. "Bicho do Mato" – Arleno Farias (tema geral)
  14. "O Que Foi Feito Deverá" – Elis Regina (tema de Nina)
  15. "Esperança" – Fama Coral (tema de abertura)
  16. "Cuitelinho" – Nara Leão (tema de Caterina)
  17. "Ciranda de Adulto" – Renato Teixeira (tema de Caterina e Maurício)

Observação: A Faixa "Cuitelinho - Nara Leão" foi incluída no cd a partir da segunda tiragem. Foi também alterada a gravação da faixa 15 "Esperança" – Fama Coral": na primeira tiragem a canção era interpretada em uníssono pelo coral e na nova gravação algumas partes das estrofes eram soladas por diferentes cantores do coral. O álbum trazia também uma "Faixa Interativa" acessada apenas em computadores contendo Sinopse, Fotos, Protetor de Tela, um vídeo-trailer da novela com a faixa "Esperança" – Gilbert, Laura Pausini, Alejandro Sanz, e Fama Coral". Ainda tinha como música de ambiente a faixa "Le stagioni dell' amore - John Neschlling & Ilan Rechtman"

Internacional[editar | editar código-fonte]

Esperança Internacional
Esperança (telenovela)
Trilha sonora de Vários artistas
Lançamento 2002
Idioma(s) Italiano, espanhol, francês, português
Formato(s) CD

Capa: Nuno Lopes

  1. "J'Attendais" – Celine Dion (tema de Justine)
  2. "Ti Amo" – Sergio Endrigo (tema de Toni)
  3. "Tu" – Sarah Brightman (tema de Maria)
  4. "Yolanda" – Chico Buarque e Pablo Milanés (tema de Francisca e Martino)
  5. "Cuando Nadie Me Ve" – Alejandro Sanz (tema de Justine e Marcos)
  6. "L'Abitudine" – Andrea Bocelli e Helena (tema de Silvia)
  7. "Adeus… E Nem Voltei" – Madredeus (tema de José Manuel)
  8. "Core 'Ngratto" – Roberto Murolo ( tema de Genaro)
  9. "Seamisai" – Laura Pausini (tema de Isabela)
  10. "Parlame D'Amore Mariù" – Leonardo (tema de Maria e Toni)
  11. "La Música È Finita" – Ornella Vanoni (tema de locação em São Paulo)
  12. "Amore Perduto" – José Carreras (tema de Maurício)
  13. "Il Mondo" – Jimmy Fontana (tema de Toni)
  14. "Passa e Va" – Mafalda Minnozzi (tema de Beatriz e Marcello)
  15. "Marechiare" – Família Lima (tema de locação em São Paulo)
  16. "Chimera" – Gianni Morandi (tema da pensão de dona Mariusa)
  17. "Yerushalaim Shel Zahav" – Gilbert (tema de Camilli)
  18. "Speranza" – Laura Pausini (tema de abertura)

Instrumental[editar | editar código-fonte]

A Música Instrumental de Esperança
Trilha sonora de John Neschling e Ilan Rechtman
Lançamento 2002
Gênero(s) Instrumental
Formato(s) CD
Gravadora(s) Som Livre

Capa: Logotipo da novela

  1. "Caterina (Le Stagione Dell´Amore)"
  2. "Melodía Espanhola"
  3. "Genaro"
  4. "Kleizmer"
  5. "Fantasia Judaica-Cigana"
  6. "Maria (Rosa)"
  7. "Genaro 2"
  8. "Italianos (Francisca)"
  9. "Bicicleta"
  10. "Luiza"
  11. "Toni"
  12. "Luiza 2"
  13. "Eulália"
  14. "Eulália 2 (Spanish Soft Guitar)"
  15. "Maurício"
  16. "Camille 1 (Ahava-Amada)"
  17. "Beatriz"
  18. "Genaro e Rosa (Romântico)"
  19. "Romântico (Dolce Amaro)"
  20. "Ahava (Camille 1)"
  21. "Suspense"
  22. "Camille 2"
  23. "Oriental"
  24. "Giuseppe"
  25. "Nina"
  26. "Cortiço (Música do Bairro Italiano)"
  27. "Morte e Agonia"
  28. "Guitarras (Guitarras Dramáticas)"
  29. "Tarantella"
  30. "Fantasia de Jerusalém de Ouro"

Ainda[editar | editar código-fonte]

  • "Esperança" – Daniel (tema de abertura alternativo, em português)
  • "Tikvá" – Gilbert (tema de abertura alternativo, em hebraico)

Referências

  1. a b Redação Memória Globo (2003). «Memória Globo - Ficha técnica novela Esperança». TV Globo. Consultado em 26 de julho de 2017 
  2. «Esperança». Memória Globo. Consultado em 25 de julho de 2017 
  3. Vaz, Aniella (11 de fevereiro de 2003). «Com trama confusa, Esperança chega ao fim com destaque ao elenco». Terra. Gente & Tv. Consultado em 25 de julho de 2017 
  4. Valladares, Ricardo (4 de setembro de 2002). «O rei do cortiço: O "Murruga" se deu bem: Nuno Lopes, de Portugal, faz sucesso na novela Esperança». Revista Veja Online. Artes e Espetáculos. Consultado em 26 de julho de 2017 
  5. Bentemüller, Alexsandra (21 de novembro de 2002). «Oscar Magrini e Ranieri Gonzalez, de Esperança, sofrem acidente». Terra. Gente & Tv. Consultado em 26 de julho de 2017 
  6. «"Esperança", a volta dos italianos ao horário nobre». Estadão. 17 de junho de 2002. Consultado em 25 de julho de 2017 
  7. Daniel Castro (8 de novembro de 2001). «Autor da Globo desiste de fazer "Terra Nostra 2"». Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de julho de 2017 
  8. «Paulo Ricardo será novo amor de Ana Paula Arósio em "Esperança"». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de novembro de 2018 
  9. «Globo começa a gravar novela na Itália». Estadão. 17 de abril de 2002. Consultado em 25 de julho de 2017 
  10. «Globo discute intervenção em 'Esperança'». Folha de S.Paulo. 30 de novembro de 2002. Consultado em 12 de maio de 2020 
  11. «Carrasco, a última esperança». Estadão. 3 de dezembro de 2002. Consultado em 26 de julho de 2017 
  12. Vaz, Aniella (13 de dezembro de 2002). «Globais se reúnem para lançar livro baseado em Esperança». Terra. Consultado em 26 de julho de 2017 
  13. «Ana Paula machuca Gianecchini durante gravação». Estadão. 5 de agosto de 2002. Consultado em 25 de julho de 2017 
  14. «Ana Paula machuca Gianecchini durante gravação». Terra. 19 de agosto de 2002. Consultado em 12 de maio de 2020 
  15. «Ator português de Esperança sofre acidente com windsurf». Terra. 26 de agosto de 2002. Consultado em 12 de maio de 2020 
  16. «Morre Luís de Lima, ator de "Esperança "». Estadão. 28 de agosto de 2002. Consultado em 26 de julho de 2017 
  17. «Ana Paula Arósio é internada no Rio». Estadão. 22 de janeiro de 2003. Consultado em 26 de julho de 2017 
  18. a b Feltrin, Ricardo (18 de setembro de 2008). «Ibope de novelas desaba na Globo». Uol Notícias. Consultado em 26 de julho de 2017 
  19. Redação O Documento (20 de outubro de 2004). «Novela "Esperança" faz sucesso em horário nobre em Israel». O Documento. Consultado em 26 de julho de 2017 
  20. «Lançamentos de maio no Globoplay». Globo Imprensa. 28 de abril de 2023. Consultado em 28 de abril de 2023 
  21. «Casseta & Planeta e suas novelas recauchutadas». Estadão. 23 de setembro de 2003. Consultado em 26 de julho de 2017 
  22. «"Esperança" vence "Casa", e empata com estréia de "O Clone"». Folha de S.Paulo. 18 de junho de 2002. Consultado em 12 de maio de 2020 
  23. Brasil, Jorge (2 de junho de 2008). «Último capítulo de Duas Caras teve a pior audiência da história». M de Mulher. Consultado em 26 de julho de 2017 
  24. Mattos, Laura (9 de maio de 2010). «"Viver a Vida" tem pior audiência da década e recorde de merchandising». Folha Online. Consultado em 26 de julho de 2017 
  25. a b Internet Movie Database. «Esperança - Awards». imdb.com (em inglês). Consultado em 26 de julho de 2017 
  26. TV - Premiações Artísticas. «Prêmio Austregésilo de Athayde». tv-premiacoes-artisticas.webnode.com. Consultado em 26 de julho de 2017 
  27. Redação Memória Globo (2010). «2002 - Troféu Imprensa». TV Globo. Consultado em 26 de julho de 2017 
  28. Redação Babado (26 de março de 2003). «Vencedores do prêmio Internet 2002 receberão troféu das mãos de Jackeline Petkovic». IG. Babado. Consultado em 26 de julho de 2017 
  29. TV - Premiações Artísticas. «Prêmio Master - Jornal dos Clubes». tv-premiacoes-artisticas.webnode.com. Consultado em 26 de julho de 2017 
  30. Redação Contigo! Online (2003). «5º Prêmio Contigo! - Vencedores». Revista Contigo!. Consultado em 26 de julho de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]