Elevador da Graça

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Elevador da Graça
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dist. / alt.
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000 / 05 Rua Nova da Palma
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Carreirinha do Socorro
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Rua dos Cavaleiros
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365 / 58
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× Arco de Santo André
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Calçada de Santo André
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730 / 82 Largo da Graça
Estação base, 1904, com carro do modelo menor; um elétrico da Carris é visível em segundo plano.
Carro subindo a calçada, ao Arco de Santo André: modelo maior.

O Elevador da Graça foi um meio de transporte mecanizado sobre carris que operou em Lisboa, Portugal. Ligava o Largo da Graça à Rua da Palma (junto ao Largo Martim Moniz). Foi projetado por Raoul Mesnier du Ponsard. A construção foi iniciada em 1889 e a inauguração foi feita em 27 de Fevereiro de 1893. Juntamente com outros sistemas semelhantes noutros pontos da cidade, foi construído e explorado pela Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa.

Foi concebido para vencer um desnível de 75 m ao longo de um trajeto de 730 m; funcionava por um sistema de cabo sem fim sob a via, ligado por uma ranhura às carruagens. Esta coincidia com os carris internos nos pontos do trajeto onde as vias ascendente e descendente corriam entrelaçadas. As carruagens, em número aproximado de quatro, eram de dois tipos (ver fotos), mas ambas biface, invertendo o sentido no fim de cada carreira.[1]

A sua desativação deu-se em 1909, parcialmente absorvido pela linha de elétrico (de bitola idêntica, 900 mm) entre a Rua da Palma e o Largo Rodrigues de Freitas, integrada em 1915 no percurso da carreira 12E da Carris.[1][2]

Em 12 de março de 2024 foi inaugurado o novo Funicular da Graça.[3] Este novo sistema ligada também o Martim Moniz ao Largo da Graça, com a estação terminal na Rua dos Lagares.[4] O funicular esteve planeado desde 2009, como parte do Plano de Acessibilidade Suave e Assistida à Colina do Castelo, tendo a construção sido inicialmente planeada em 2016.[4] Porém, o arranque das obras foi atrasado devido à necessidade de estudos arqueológicos no local, uma vez que foram encontrados vestígios das muralhas fernandinas, que levaram à alteração dos planos.[4] Os trabalhos iniciaram-se definitivamente em meados de 2021, inicialmente com conclusão prevista nos finais de 2022 e abertura em 2023.[4] Porém, os trabalhos atrasaram-se, tendo sido concluídos apenas no Verão de 2023.[4] O então presidente da EMEL, Carlos Silva, explicou que este atraso foi devido à «pandemia e a guerra na Ucrânia», que «impactaram o fornecimento de materiais para a construção».[4]

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Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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