Ptolemeu XIII Téo Filópator: diferenças entre revisões

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'''Ptolemeu XIII''' (63 - 47 a.C.) ou '''Ptolemeu XIII Filopator Neos Dionisos II''', segundo a forma completa do seu nome, foi um rei do [[Antigo Egipto|Egipto]] da [[dinastia ptolemaica]], que governou entre 51 e 47 a.C.. Em nomenclaturas mais antigas, este rei recebia o número XII ou até mesmo XIV.
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[[Ptolemeu XII Neos Dionisos]] teve vários filhos, duas filhas que morreram antes dele, [[Berenice IV]] e [[Cleópatra VI]], que usurparam seu trono quando ele viajou para Roma, e quatro filhos que estavam vivos quando ele morreu, dois filhos de nome Ptolemeu e duas filhas chamadas [[Cleópatra]] e [[Arsínoe IV|Arsínoe]].<ref name="eusebio.60">[[Eusébio de Cesareia]], ''Crônica'', 60, ''Sobre os que governaram o Egito e a cidade de Alexandria após Alexandre da Macedônia. Dos escritos de Porfírio''</ref>
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Os seus tutores, Potino e Aquilas, não aprovavam a regência de Cleópatra pelo que instigaram uma revolta contra esta, que acabou por fugir do Egipto, fixando-se na [[Síria]] no ano 48 a.C.., onde reuniu um exército para combater o irmão. Ptolomeu XIII mandou assassinar [[Pompeu]], rival de [[Júlio César]] na guerra civil, na esperança de obter a simpatia deste, num intento que se revelou fracassado.
Os seus tutores, Potino e Aquilas, não aprovavam a regência de Cleópatra pelo que instigaram uma revolta contra esta, que acabou por fugir do Egipto, fixando-se na [[Síria]] no ano 48 a.C.., onde reuniu um exército para combater o irmão. Ptolomeu XIII mandou assassinar [[Pompeu]], rival de [[Júlio César]] na guerra civil, na esperança de obter a simpatia deste, num intento que se revelou fracassado.

Revisão das 17h56min de 1 de novembro de 2015

 Nota: Se procura por nomes semelhantes, veja Ptolemeu Filópator.
 Nota: Se procura por nomes semelhantes, veja Ptolemeu Novo Dionísio.

Ptolemeu XIII (63 - 47 a.C.) ou Ptolemeu XIII Filopator Novo Dionísio II, segundo a forma completa do seu nome, foi um rei do Egipto da dinastia ptolemaica, que governou entre 51 e 47 a.C.. Em nomenclaturas mais antigas, este rei recebia o número XII ou até mesmo XIV.

Ptolemeu XII teve vários filhos, duas filhas que morreram antes dele, Berenice IV e Cleópatra VI, que usurparam seu trono quando ele viajou para Roma, e quatro filhos que estavam vivos quando ele morreu, dois filhos de nome Ptolemeu e duas filhas chamadas Cleópatra e Arsínoe.[1]

Ptolemeu XII deixou como sucessores dois filhos: Ptolemeu XIII e Cleópatra VII, que deveriam reinar juntos.[1] Ptolemeu XIII tinha dez anos de idade, e sua irmã e co-regente Cleópatra VII, tinha dezessete, e eles se casaram. Eles reinaram conjuntamente por quatro anos e continuariam reinando para sempre, se não fosse pela ambição de Ptolemeu XIII, que tentou tomar o poder absoluto, contrariando o desejo do pai.[1]

Os seus tutores, Potino e Aquilas, não aprovavam a regência de Cleópatra pelo que instigaram uma revolta contra esta, que acabou por fugir do Egipto, fixando-se na Síria no ano 48 a.C.., onde reuniu um exército para combater o irmão. Ptolomeu XIII mandou assassinar Pompeu, rival de Júlio César na guerra civil, na esperança de obter a simpatia deste, num intento que se revelou fracassado.

Júlio César, convertido em amante da sua irmã, restaurou o poder de Cleópatra, altura em que se dá o casamento entre os irmãos. Ptolomeu XIII morreu em uma batalha naval contra Júlio César, que chegou para ajudar Cleópatra,[1] afogado no rio Nilo em 47 a.C. Após a morte de Ptolomeu XIII, por desejo de César, Ptolemeu XIV foi proclamado Faraó e co-governante com Cleópatra.[1]

Referências

  1. a b c d e Eusébio de Cesareia, Crônica, 60, Sobre os que governaram o Egito e a cidade de Alexandria após Alexandre da Macedônia. Dos escritos de Porfírio