Centro-Oeste paulista: diferenças entre revisões

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* http://pt.wikipedia.org/wiki/Adamantina
* http://pt.wikipedia.org/wiki/Adamantina
* http://www.verdestrigos.org/agora/2006_01_22_archive.asp#113814769830544017
* http://www.verdestrigos.org/agora/2006_01_22_archive.asp#113814769830544017
* http://www.aptaregional.sp.gov.br/
* http://www.consultlist.com.br/cidades/oeste_paulista.html
* http://portotibirica.blogspot.com/2008/01/ndice-do-textos.html


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Revisão das 01h48min de 14 de dezembro de 2009

Presidente Prudente maior cidade do Oeste Paulista

O Oeste Paulista era uma das duas principiais áreas produtoras de café no final do século 19 e na primeira década do 20, atualmente essa região se encontra como uma grande região voltada para o agronegócio, se destacando no setor da pecuária bovina, e no plantio de cana-de-açúcar. A região norte e nordeste do Estado de São Paulo, não são consideradas atualmente, como parte do Oeste Paulista, mas históricamente, essas regiões integravam a região, e tiveram forte papel na construção do Novo Oeste Paulista, sendo principais fornecedores de migrantes, que hoje constituem a população local.

Características Gerais do período Cafeeiro

A grande produção deveu-se a vários fatores:

Os principais munícipios que compõem essa região são Presidente Prudente, Araçatuba, Assis, Tupã, Marília, Ourinhos, Dracena e Adamantina.

Território da Região

Mapa da Região da Bacia do Rio Paranapanema, mostrando a região, entre os rios Tietê e Paranapanema

A região se encontra compreendida entre os rios Tietê e Paranapanema. Seu território, conta com pouco mais de 65 milhões de km², o equivalente a um estado da Paraíba e mais dois Distrito Federal, compreendendo as mesorregiões de Presidente Prudente,Assis, Lins, Marília, Araçatuba. Alguns consideram o Noroeste Paulista, como parte integrante do Oeste Paulista, da mesma forma, que muitos não consideram a Microrregião de Lins, como parte integrante do Oeste Paulista, mas sim do Centro-Oeste Paulista. Contanto o território exato do Oeste Paulista, é algo que não é definido sempre da mesma forma, tendo em vista que não é definido por nenhum orgão oficial do governo paulista. A APTA Regional, entidade pertencente ao governo paulista, para assuntos de decentralização e desenvolvimento, tem a região tida como o Oeste Paulista, dividida nas regiões de: Alta Paulista, Alta Sorocabana, Extremo Oeste, Médio Paranapanema e Noroeste Paulista.

Municípios da Região

Segundo o que é considerado Oeste Paulista, pela APTA Regional e pelo costume popular, os munícipios que constituem à região são:

Microrregião de Lins

Conforme o costume popular, considera essa região, também como parte integrante do Oeste Paulista. Os dados existentes aqui na wikipéria, sobre o Oeste Paulista, se referem ao Oeste Paulista consagrado no costume popular, que inclui a região de Lins, mas desconsidera o Noroeste Paulista. A microrregião de Lins é composta pelos seguintes municípios:

Noroeste Paulista

Conforme a APTA Regional o Noroeste Paulista integra o Oeste Paulista, logo as seguintes cidades, integram a região oeste, segundo a APTA Regional, e outras fontes:

Colonização, História e Cultura

Inicialmente a colonização da região se deu graças à cultura cafeeira, porém a emancipação dos primeiros municípios, se deu somente durante o século XX, tendo como os primeiros municípios a serem emancipados na região: Assis (1905), Araçatuba (1908), Presidente Prudente (1917), Ourinhos (1918), Lins (1920) e Marília (1929). A colonização mais recente se deu na Alta Paulista. A colonização dessa região, se deu graças à construção do Tronco Oeste, da Compania Paulista de Estradas de Ferro. A princípio, até 1941, os novos trilhos iam até o município de Tupã. A partir de 1949, os trilhos foram extendidos até o município de Tupi Paulista. A colonização da região, se deu graças aos investimentos da Companhia de Agricultura, Imigração e Colonização (CAIC), que apartir de 1917, trouxe diversos trabalhadores rurais, a maioria de origem imigrante, para colonizar a região. Dividiram a região em pequenas propriedades rurais, que contavam geralmente com extensões territoriais entre, 10 a 50 alqueires de terra, todos servidos com estradas e eletrecidade.

Tronco Oeste da Compania Paulista de Estradas de Ferro

Com a grande concentração de populações de origem imigrante, por toda a região, incentivou com que a cultura local se moldasse entorno de tradições européias e orientais. O município de Bastos, por exemplo, recebeu no ano de 2008, a visita do Principe Imperial Japonês, Naruhito. O município de Bastos é conhecido pela grande concentração de nipo-brasileiros, onde esses preservam suas tradições, e se dedicam ao mercado granjeiro, ganhando o titulo de Capital Nacional do Ovo. O município foi fundado pelo imigrante japonês Senjiro Hatanaka, em 1929. Senjiro Hatanaka, foi enviado pelo governo japonês, para buscar propriedades, para que os imigrantes japoneses pudessem se instalar. Em função da forte imigração japonesa, a região foi palco do primeiro assassinato da Shindo Renmei, que foi o makegumi, Ikuta Mizobe, no dia 7 de Março de 1946, em Bastos. Durante as atuações dessa organização, os nipo-brasileiros envolvidos ou não com a organização, passaram a ser perseguidos e espancados, principalmente após o assassinado do caminhoneiro brasileiro, cometido por um outro caminhoneiro japonês, em 31 de Julho de 1946, que fez com que a população de Osvaldo Cruz, saísse às ruas, disposta a linchr todos os nipo-brasileiros que encontrasse. O tumulto só teve fim, apenas com a intervenção do Exército e do DEOPS. Nos dias atuais, a cultura japonesa, é uma das mais bem preservadas da região. A cultura country-sertaneja, se destaca tambem na região, graças à grande organização de rodeios e nas tradições culturais dos primeiros colonizadores, graças também a vinda dos colonizadores, das regiões de Ribeirão Preto e Sul do Brasil. Outra grande influência dos sul-brasileiros, é o consumo de Tereré, bebida típica do norte do Paraná, além do consumo de pratos típicos paranaenses, como paçoca de carne, entre outros. Houve durante a década de 1950, um movimento, que previa a criação de um estado na região, que juntaria, o Oeste Paulista, com o Norte do Paraná, visando a criação de um só estado, o Estado do Paranapanema. O projeto por sua vez, acabou não vingando, ficando a população paulista do norte do Paraná, aceitando pertencerem ao estado do Paraná, e os paulistas do Oeste Paulista, se integrando ao estado de São Paulo. A capital do estado seria Londrina. A região também é berço da União Democrática Ruralista (UDR), em função do agronegocio ser a principal atividade que move a região, essa condição foi primordial, para o surgimento dessa organização em Presidente Prudente, em 1985, inicialmente como organização regional. Na região estão duas das três regiões mais pobres do estado, que são as regiões do Pontal do Paranapanema e da Alta Paulista, tendo a primeira além de sua posição territorial estratégica, grandes reinvidicações do MST, por terras que estão improdutivas ou estão sendo usadas na especulação imobiliária, sendo reinvidicadas pelo MST, justamente pelo fato dessas terras possuirem grandes extenções territoriais e algumas não serem devidamente registradas, mas sim propriedades de grileiros.

Infraestrutura

É comum na infraestrutura da região, uma forte ausência de recursos federais e grandes investimentos do setor privado e municipal. A grande existência de autarquias municipais na região, mostra a eficiência do poder público local. Dentre essas autarquias, pode ser citada, a Faculdade Adamantinenses Integradas, autarquia do município de Adamantina, e também a Empresa de Desenvolvimento, Água, Esgoto e Pavimentação de Dracena (ENDAEP), autarquia do município de Dracena. Os investimentos estaduais que se destacam, são as Penitenciárias, dentre elas a de segurança máxima de Presidente Epitácio, e também, alguns campus da UNESP, ETESP, FATEC e as rodovias estaduais. Quanto aos campus da UNESP, oferecem os seguintes cursos abaixo:

  • Araçatuba (Odontologia e Medicina Veterinária)
  • Assis (Ciências Biológicas, Engenharia Biotecnológica, História, Letras e Psicologia)
  • Dracena (Zootecnia)
  • Marília (Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Sociais, Filosofia, Pedagogia, Relações Internacionais, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional)
  • Ourinhos (Geografia)
  • Presidente Prudente (Geografia, Matemática, Engenharia Cartográfica, Estatística, Educação Física, Fisioterapia, Pedagogia e recentemente, Ciência da Computação, Engenharia Ambiental, Física, Química e Arquitetura e Urbanismo)
  • Rosana (Turismo)
  • Tupã (Administração)

Quanto às ETESP, elas estão disponíveis nos seguintes municípios da região:

Quanto aos campus da FATEC, estão espalhados pelos seguintes municípios da região:

Hidrografia

A Região é servida pelos Rios: Tietê, Paranapanema, Paraná, Aguapeí e Rio do Peixe. Os rios Paranapanema, Tietê e Paraná, são fortemente usados para o transporte hidroviário e na produção de energia elétrica, através de usinas hidroelétricas. Os demais rios, geralmente são voltados à atividade pesqueira de forma de subsistência da região.

Sistema Rodoviário

Rodovia Raposo Tavares, uma das principais da região.

As rodovias hoje, são o principal meio de transporte da região, conhecidindo com o que acontece no resto do território nacional. Com o fim do transporte ferroviário na região, as rodovias se tornaram o principal meio de transporte local. O traçado das rodovias, conhecide com antigo traçado das ferrovias, que são longitudinal e paralelas entre si, ligando sempre à capital estadual. As principais rodovias da região são:

  • Rodovia Washington Luiz (SP-310)
  • Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294)
  • Rodovia Raposo Tavares (SP-270)

Ferrovias

As estrads de ferro, que foram fundamentais para a colonização da região, hoje se encontram desativadas, e estão pertencendo à América Latina Logística (ALL).

Orgãos Ecliseásticos

A região está na área de atuação da Arquidiocese de Botucatu. Na região há uma forte predominancia de católicos, sendo que na maioria dos municípios da região, a data de 8 de Dezembro, é tido como Feriado, em comemoração ao dia de Nossa Senhora da Conceição.

Geografia

A região conta com 189 municípios, e uma população de 2.860.648 habitantes, equivalente à Jamaica e ao Distrito Federal, segundo expectativa do IBGE, para o ano de 2006. A região se encontra no planalto sedimentar paulista, portanto, a necessidade de construção de eclusas, foi primordial, para o uso dos rios, para o sistema hidroviário. O clima predominante na região é o Tropical de Altitude, nas variações Aw e Cwa, que apenas contam com variações na temperatura, mas ambos tem em comum, chuvas de verão e verões quentes. O IDH da região, é calculado em torno de 0,802 que é considerado elevado, igual a de estados como o Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, mas baixo em relação à media estadual. O PIB da região é calculado em torno de R$ 25.647.244.076,00 (pouco inferior em relação ao do Mato Grosso do Sul, o que resulta num PIB per capita em torno de R$ 8.965,00 (pouco superior ao do Tocantins). A vegetação que predominava na região, era a Mata Atlântica, mas desta vegetação nativa, o pouco que restou está no Parque Estadual Morro do Diabo, localizado no município de Teodoro Sampaio, no Pontal do Paranapanema.

Esporte

A região possui alguns destasques no esporte. No futebol, o Marília Atlético Clube (Marília) e o Oeste Paulista Esporte Clube (Presidente Prudente), Osvaldo Cruz Futebol Clube (Osvaldo Cruz), representam a região no Campeonato Paulista. No passado haviam mais clubes de futebol, como o Guarani Futebol Clube, de Adamantina, que deixou de ser organizado no final da década de 1970.

Referência

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