O Cravo e a Rosa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Cravo e a Rosa
Cravoearosa.jpg
Logotipo da telenovela
Informação geral
Formato Telenovela
Gênero Comédia
Romance
Suspense
Duração 50 minutos
Criador(es) Walcyr Carrasco
Mário Teixeira
Elenco Adriana Esteves [1]
Eduardo Moscovis
Leandra Leal
Luís Mello
Suely Franco
Luiz Antônio
Júlio Levy
Vanessa Gerbelli
Pedro Paulo Rangel
Ana Lúcia Torre
Taumaturgo Ferreira
Ney Latorraca
Maria Padilha
Rodrigo Faro
Eva Todor
Ver mais
País de origem  Brasil
Idioma original português
Episódios 221
Produção
Diretor(es) Denis Carvalho
Walter Avancini
Tema de abertura "Jura" - Zeca Pagodinho
Tema de encerramento "Jura" - Zeca Pagodinho
Exibição
Emissora original Brasil Rede Globo
Formato de exibição 480i (SDTV)
Transmissão original 26 de junho de 2000 - 9 de março de 2001

O Cravo e a Rosa é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida no horário das 18 horas, entre 26 de junho de 2000 e 9 de março de 2001, em 221 capítulos,[2] substituindo Esplendor e sendo substituída por Estrela-Guia. Foi a 57ª "novela das seis" exibida pela emissora..

Escrita por Walcyr Carrasco e Mário Teixeira, com a colaboração de Duca Rachid, dirigida por Amora Mautner, Ivan Zettel e Vicente Barcellos, direção geral de Walter Avancini e Mário Márcio Bandarra e núcleo de Dennis Carvalho.[3]

É baseada na peça teatral A Megera Domada, de William Shakespeare, e com referências nas novelas A Indomável de Ivani Ribeiro na Rede Excelsior e O Machão, de Sérgio Jockyman na Rede Tupi. A peça teatral Cyrano de Bérgerac, de Edmond Rostand, foi outra referência usada pelo autor.[4]

Contou com as participações de Adriana Esteves, Eduardo Moscovis, Leandra Leal, Luís Mello, Suely Franco, Luiz Antônio, Júlio Levy e Vanessa Gerbelli.[1]

Enredo

Catarina Batista (Adriana Esteves) é a mulher moderna, na sociedade paulista da década de 20, que recusa o papel feminino de se restringir a lavar ceroulas em um tanque. Julião Petruchio (Eduardo Moscovis) é um homem cuja crença é a de que a mulher deve ser a rainha do lar. Duas pessoas tão diferentes vivem um romance contraditório. Conhecida como 'a fera' por botar todos os seus pretendentes para correr, Catarina vai esbarrar na teimosia cínica de Petruchio que, inicialmente, decide conquistá-la para, com o dote do casamento, salvar sua fazenda de ser leiloada. Eles acabam se apaixonando, mas não dão o braço a torcer, vivenciando cenas muito bem-humoradas de discussões e brigas vulcânicas. Ele fingindo-se de 'cordeirinho', e ela cada vez mais furiosa com sua insistência.

Mas há os que são contra e a favor desse improvável romance. A começar pela família de Catarina. Batista (Luís Melo), seu pai, quer vê-la casada, livrar-se do constrangimento que passa por causa das atitudes da filha e lançar sua candidatura a prefeito; Bianca (Leandra Leal), a irmã mais nova, é o contraponto de Catarina: quer noivar e casar, mas só terá permissão após a filha mais velha arrumar um pretendente. Já Cornélio (Ney Latorraca), tio de Petruchio, torce pelo sobrinho; assim como Calixto (Pedro Paulo Rangel), velho empregado da fazenda que considera Petruchio como um filho. Também apoiam o romance Dinorá (Maria Padilha) e Josefa (Eva Todor), irmã e mãe do vilão mulherengo esportista Heitor (Rodrigo Faro), já que as duas querem vê-lo casado com Bianca, por causa da fortuna dos Batista.

Entre os que não aprovam o casamento, há a ardilosa Lindinha (Vanessa Gerbelli), criada com Petruchio na fazenda, apaixonada por ele e que conta com a ajuda de Januário (Taumaturgo Ferreira) para atrapalhar o namoro dos dois; o jornalista Serafim (João Vitti), que pretende conquistar Catarina para dar o golpe do baú; e o vilão Joaquim (Carlos Vereza), homem misterioso cujo objetivo é arruinar Petruchio porque acredita que ele foi o responsável pela perdição de sua única filha, Marcela (Drica Moraes).

E para piorar esse cenário, chega Marcela, vinda de Paris, para se apossar dos bens do ingênuo pai e reconquistar de vez Petruchio, batendo de frente com a 'fera' Catarina.

A novela foi ambientada nos anos de 1920, e é mais provável que se situe entre os anos de 1922 até o ano de 1927, já que Cornélio, menciona que havia estado na semana de arte moderna que ocorreu em fevereiro de 1922. Nota-se também outro fato histórico retratado na novela, o direito ao voto feminino e de igualdade de sexo, direito esse que só veio a existir em 1932, porém quatro anos antes em 1928, o Estado do Rio Grande do Norte seria um dos primeiros a autorizar o sufrágio universal para as mulheres.

Produção

A abertura de O Cravo e a Rosa era inspirada em fotos e filmes do início do século. Um camafeu dourado girava no ar e, a cada volta, mostrava imagens em preto e branco com aparência de película antiga, típicas do cinema mudo, de vários personagens da novela, em especial Petruchio (Eduardo Moscovis) e Catarina (Adriana Esteves). Em agosto de 2001, a abertura foi escolhida a melhor do ano pelo júri do II Festival Latino-Americano de Cine Vídeo, em Mato Grosso do Sul.[5]

A novela utilizou dois tipos de filtros de câmera usados pela direção de fotografia com o objetivo de conseguir uma luz mais realista, tendo como referências filmes como Summertime de 1955, conhecido como Quando o Coração Floresce no Brasil, e Passagem para a Índia de 1984, ambos de David Lean; Henry & June de 1990, de Philip Kaufman; e O Grande Gatsby de 1974, de Jack Clayton.[6]

Atores figurantes homenagearam personagens reais, o diretor Walter Avancini inseriu nas cenas pequenas aparições de figuras ilustres da época como a artista plástica Tarsila do Amaral, a cantora lírica Bidu Sayão, o poeta Oswald de Andrade e o escritor Monteiro Lobato, este ao lado da esposa, Maria Pureza, a dona Purezinha, as cenas foram exibidas nas primeiras semanas da novela.[7]

Elenco

em ordem da abertura
Ator/Atriz Personagem
Adriana Esteves Catarina Batista
Eduardo Moscovis Julião Petruchio
Drica Moraes Marcela de Almeida Leal / Muriel
Leandra Leal Bianca Batista
Ângelo Antônio Edmundo das Neves
Luís Melo Nicanor Batista (Batista) / Manuel
Pedro Paulo Rangel Calixto
Ney Latorraca Cornélio Valente
Maria Padilha Dinorá de Moura Valente
Eva Todor Josefa Lacerda de Moura / Desirée
Carlos Vereza Joaquim de Almeida Leal
Taumaturgo Ferreira Januário de Almeida Leal
Cláudio Corrêa e Castro Normando Castor
Tássia Camargo Joana Penaforte
Suely Franco Mimosa Gomez da Costa
Rodrigo Faro Heitor Lacerda de Moura
João Vitti Serafim Amaral Tourinho
Vanessa Gerbelli Lindinha de Oliveira
Murilo Rosa Celso de Lucca
Carlos Evelyn Fábio Moreira (Mudinho)
Carla Daniel Lourdes de Castro
Virgínia Cavendish Bárbara Maciel
Ana Lúcia Torre Leonor Fernandes (Neca)
Bia Nunnes Dalva Lacerda Pinto
Miriam Freeland Maria Cândida Lacerda Pinto (Candoca)
Rejane Arruda Maria Quitéria de Andrade (Kiki Duprèe)
Luiz Antônio Orozimbo de Sousa (Buscapé)
Júlio Levy Cosme
Bernadeth Lyzio Berenice
Taís Müller Fátima
João Capelli Jorginho
Déo Garcez Ezequiel
Matheus Petinatti Teodoro Seabra
Mateus Rocha
Paulo Hesse Delegado Sansão Farias
Sérgio Módena Ignácio
Gláucio Gomes Gerente do Hotel
Castro Gonzaga Dr. Oswaldir
Murilo Elbas Rufino
Roney Villela Jack
Francisco Carvalho
Henrique César Ursulino Montenegro
Jamaica Magalhães Benedita
Rosane Corrêa Etelvina
Paula Picarelli Cássia
Antônio Pitanga Capitão João Manoel
Lúcia Alves Dra. Hildegard
Isaac Bardavid Felisberto
Nelson Xavier Dr. Caio
Nizo Neto François
Alexandre Barillari Manoel

Galeria

Recepção

O Cravo e a Rosa foi inspirada nos clássicos A Megera Domada, de William Shakespeare e Cyrano de Bérgerac, de Edmond Rostand, com referências nas novelas A Indomável, de Ivani Ribeiro na Rede Excelsior, de 1965, e, O Machão, de Sérgio Jockyman na Rede Tupi, de 1974. Graças à excelente química entre seus protagonistas, Julião Petrucchio (Eduardo Moscovis) e Catarina Batista (Adriana Esteves), e o tom de comédia, O Cravo e a Rosa se tornou uma novela de boa audiência, com uma média geral de 30,6 pontos no horário.Erro de citação: Elemento de abertura <ref> está mal formado ou tem um nome inválido Walcyr Carrasco então, depois do grande sucesso da novela Xica da Silva, na extinta TV Manchete, se consolidou como um dos autores de maior respeito da TV Globo, com mais duas tramas de época, campeãs de audiência no horário: Chocolate com Pimenta, em 2003 e Alma Gêmea, em 2005. Devido ao grande sucesso, a novela teve um esticamento de cerca de 70 capítulos.[8]

Audiência

Horário # Eps. Estreia Final Posição Temporada Classificação geral
Data Primeiro
capítulo
Data Último
capítulo
Segunda—Sábado
18:20
221
26 de junho de 2000
30
9 de março de 2001
43 #1 2000 - 2001 31

O primeiro capítulo teve média de 30 pontos, com picos de 32.[9]

Em seu último capítulo em 9 de março de 2001 a novela registrou 43 pontos de média e 48 de pico no Ibope.[10]

Teve média final de 30,6 pontos de audiência na primeira exibição.[11]

Reprises

Primeira reprise no Vale a Pena Ver de Novo
Horário # Eps. Estreia Final Posição Temporada Classificação geral
Data Primeiro
capítulo
Data Último
capítulo
Segunda—Sexta
14:30
144
13 de janeiro de 2003
22
1 de agosto de 2003
36 #1 2003 23

Foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo entre 13 de janeiro e 1º de agosto de 2003 em 144 capítulos, substituindo Por Amor e antecedendo Anjo Mau [12]. Foi umas das reprises que foi ao ar com menos tempo depois de ser exibida originalmente, apenas 1 ano e 10 meses do seu término, e teve média geral de 23 pontos de audiência.

Durante a exibição desta reprise, o capítulo 108, que seria exibido no dia 11 de junho, não foi ao ar em razão do amistoso Nigéria 0 x 3 Brasil.Erro de citação: Elemento de abertura <ref> está mal formado ou tem um nome inválido Sendo assim, a novela que terminaria com 145 capítulos, fechou com 144.

Segunda reprise no Vale a Pena Ver de Novo
Horário # Eps. Estreia Final Posição Temporada Classificação geral
Data Primeiro
capítulo
Data Último
capítulo
Segunda—Sexta
14:35
16:15
120
5 de agosto de 2013
14
17 de janeiro de 2014
19 #1 2013 14

Foi reapresentada novamente no Vale a Pena Ver de Novo entre 5 de agosto de 2013 e 17 de janeiro de 2014, em 120 capítulos, substituindo O Profeta e sendo substituída por Caras & Bocas.[13] [14] [15] [16] Foi a última reprise da sessão Vale a Pena Ver de Novo a ser exibida depois do Vídeo Show e antes da Sessão da Tarde.

Em sua segunda reprise de 2013, o primeiro capítulo teve 14 de média e 40% de participação na audiência em São Paulo. O índice é superior a estreia de suas antecessoras, O Profeta e Da Cor do Pecado, que marcaram 13 e 12 pontos, respectivamente.[17]

No Rio de Janeiro, a reprise marcou 17 pontos, um a menos do que o primeiro capítulo da reapresentação de O Profeta em fevereiro de 2013 e dois a menos que Da Cor do Pecado no primeiro capítulo de setembro de 2012.[18]

O último capítulo da sua segunda reprise, marcou altos índices de audiência, saindo de cena com 19 pontos, sua média geral foi de 14 pontos, bons índices, superando suas duas antecessoras, Da Cor do Pecado e O Profeta.[19]

A trama conseguiu elevar os baixos índices deixado pela novela, O Profeta e conseguiu impulsionar Caras & Bocas.

Curiosidades

  • O autor contou que manteve alguns núcleos de A Megera Domada. "Há quem diga que o mundo se divide entre antes e depois de Shakespeare, no que se refere ao entendimento do ser humano. A Megera é uma comédia que vai fundo no humor, mostrando a contradição entre homem e mulher, a relação de um casal em meio à paixão e ao amor", afirmou Walcyr Carrasco, ressaltando a atualidade de uma obra que se mantém moderna até os dias de hoje. Muitos personagens da primeira versão de O Machão foram aproveitados, mas com uma diferença de ótica. "Eu atualizei o cerne da novela, colocando uma Catarina (Adriana Esteves) mais simpática em seus ideais, com os quais muitas telespectadoras vão se identificar", acrescentou.
  • O clássico Cyrano de Bérgerac, de Edmond Rostand, foi outra referência usada pelo autor, mas para retratar o conflito de Bianca entre seus dois amores, Heitor (Rodrigo Faro) e Edmundo (Angelo Antônio). Ela ama o físico de um e a alma de outro. "Tenho paixão por esta história, porque vejo que todos nós, seres humanos, nos dividimos entre o desejo propriamente dito e a complementação que só o amor espiritual pode dar", afirmou Walcyr Carrasco, contando que chegou a escrever um livro infantil usando o mesmo conflito, O Menino Narigudo.
  • Retratar o comportamento de uma época, com referências históricas como a transformação da arte, na literatura e nas artes plásticas; a luta pelo voto feminino e a mudança no papel da mulher foram temas da novela. "Os anos 20 tornam verossímeis discussões que hoje são evitadas, mas que ainda estão presentes no coração das pessoas", afirmou Walcyr Carrasco.
  • A fidelidade na reconstituição de época foi o ponto de partida tomado pela direção para dar uma identidade à novela. Com base em uma pesquisa rigorosa dos anos 20 - apoiada em documentários, fotos, cartões postais e filmes que retratam o período - Walter Avancini optou por um tom realista na linguagem, enfocando personagens cheios de humanidade.
  • Para situar elenco e equipe na década de 20, os diretores promoveram um workshop de duas semanas, antes do início das gravações, que contou com uma palestra do historiador Nicolau Servicenko, professor de História da USP; leituras de texto; e provas de roupa. Também não faltaram orientações de especialistas: Rodrigo Faro teve aulas de remo; os atores do núcleo da fazenda tiveram aulas de equitação e aprenderam a fabricar queijo, ordenhar vaca e pegar galinha; Bia Nunnes aprendeu corte e costura; e Adriana Esteves e Leandra Leal tiveram noções de piano (como mexer o ombro, a hora certa de respirar). Todo o elenco teve assessoria de expressão corporal e dança.
  • O diretor de fotografia Flávio Ferreira optou pela luminosidade para exprimir a euforia e leveza da época. Para se obter uma luz mais realista, foram usados dois tipos de filtro nas câmeras, criando uma textura de glamour e delicadeza e mantendo o tom de pele normal sem interferência no ambiente. Usados também como referenciais os filmes Summertime e Passagem Para a Índia de David Lean; Henry e June de Philip Kaufman; e O Grande Gatsby de Jack Clayton.
  • Ao todo foram 26 cenários de estúdio, entre eles a casa art nouveau de Batista e a casa de estilo art déco de Dinorah. A cidade cenográfica construída na Central Globo de Produção reuniu quatro espaços em um único complexo, com 24 edificações de arquiteturas diversas, como era comum. Neste complexo havia um trecho residencial em que se situava a fachada da casa de Batista, que recebeu um tratamento paisagístico específico; outra área residencial onde se localizava a fachada da casa de Cornélio; a pensão de Dalva; e a parte principal da cidade, cuja referência é uma fotografia do Largo do Tesouro, que realmente existiu em São Paulo. Neste largo encontrava-se a confeitaria Aurora, um colégio, uma igreja, lojas com vitrines, uma barbearia, uma venda, a fachada da Revista Feminina, a pensão onde moravam Kiki e as feministas, e a fachada do dancing, núcleo dos músicos da trama. Um dos destaques foi o bonde elétrico, com capacidade para 20 pessoas e que realmente andava pela cidade (o bonde foi adaptado a um carrinho elétrico). Nas ruas estreitas, postes com fios de telégrafo e lampiões ao lado da iluminação de néon. A periferia da cidade, com as casas simples de lavadeiras, também foi retratada.
  • Já a fazenda de Petruchio estava localizada num sítio em Ilha de Guaratiba - localizado na zona oeste do Rio - que foi todo cenografado especialmente para a novela, passando a contar com a casa do protagonista, o local de fabricação de queijo, o estábulo e os anexos, como o chiqueiro e o galinheiro. Vacas, galinhas, patos, porcos e cavalos complementaram o cenário. O núcleo de Petruchio lembrava a Família Buscapé.
  • Sete carros Ford modelo T, que vão de 1919 a 1927, circularam na cidade cenográfica. Vendedores de palha, vassouras, verduras, frutas, utensílios de cozinha e tecidos caminhavam pelas ruas da cidade carregando os objetos arrumados pela produção de arte. Para as cenas de fabricação de queijo na fazenda, a equipe recorreu a uma cooperativa para reservar 30 queijos prontos por dia, além de 60 litros de leite líquido e 60 litros de leite coalhado, usados nas várias sequências. Isto sem falar nos vasos, bandejas e bibelôs que Catarina atirava no chão e contra seus pretendentes.
  • O figurino, assinado por Beth Filipecki, contou com aproximadamente 1000 peças, entre roupas masculinas e femininas - sendo que 600 confeccionadas especialmente para a novela. As demais, aproveitadas do acervo da Rede Globo, tiveram a modelagem redimensionada. Foram cerca de 200 chapéus femininos e 120 masculinos, além de 140 pares de sapatos, acessórios e sombrinhas.
  • A novela foi um dos maiores sucessos e foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo, duas vezes, a primeira vez em 2003 e a segunda vez em 2013, dez anos depois.

Exibição Internacional

A novela foi reapresentada nos Estados Unidos, no Vale a Pena Ver de Novo, pela Globo Internacional. Em Portugal, foi exibida no canal SIC e, também reprisada, no horário das 14 horas, substituindo a novela Como Uma Onda. Foi vendida para países como Canadá, Letônia, Peru, Rússia e entre outros.[20]

Trilha sonora

A canção de abertura, versão de Zeca Pagodinho para Jura, samba de Sinhô em 1929 por Mário Reis. A trilha contava ainda, entre suas 14 faixas, com uma gravação de Ella Fitzgerald e Count Basie para Tea for Two, composta em 1925 por Vincent Youmans e Irwing Caesar.

Nacional

Trilha Sonora
O Cravo e a Rosa
Trilha sonora de Vários artistas
Lançamento 2000
Gênero(s) Vários
Idioma(s) Português
Formato(s) CD
Gravadora(s) Som Livre

Capa: Leandra Leal

N.º TítuloMúsicaPersonagem Duração
1. "Jura"  Zeca PagodinhoAbertura 02:39
2. "Olha o Que o Amor Me Faz"  Sandy & JúniorBianca 03:30
3. "O Cravo e a Rosa"  Jair RodriguesLocação: Fazenda de Petruchio 03:08
4. "Nada Sério"  JoannaCandoca 04:15
5. "Tristeza do Jeca"  Sérgio ReisJanuário 03:25
6. "Mississipi Rag"  Claude BollingGeral 02:56
7. "Quem Tome Conta de Mim"  Paula TollerKiki 04:01
8. "Lua Branca"  Verônica SabinoLindinha 02:34
9. "Odeon"  Sérgio SaraceniGeral 02:56
10. "Coquette"  Guy LombardoCalixto e Mimosa 01:36
11. "Tua Boca"  BeloPetruchio e Catarina 03:10
12. "Tea For Two"  Ella FitzgeraldCornélio e Dinorá 03:13
13. "Rain"  Sérgio SaraceniBatista 02:13
14. "On The Mississipi"  Claude Bolling  03:00

Prêmios

Melhor Ator: Eduardo Moscovis

  • Festival Latino Americano (2001)

Melhor Atriz: Adriana Esteves

  • TV Press (2000)

Melhor Novela

Referências

  1. a b «O Cravo e a Rosa – Galeria de personagens». Memória Globo. Consultado em 3 de dezembro de 2015. Cópia arquivada em 12 de julho de 2015 
  2. Memória Globo. «O Cravo e a Rosa - Ficha Técnica». Consultado em 9 de março de 2001 
  3. XAVIER, Nilson. «O Cravo e a Rosa - Teledramaturgia». Consultado em 25 de janeiro de 2014 
  4. XAVIER, Nilson. «O Cravo e a Rosa». Teledramaturgia. Consultado em 23 de julho de 2013 
  5. Memória Globo. «Abertura». Consultado em 4 de agosto de 2013 
  6. Memória Globo. «Fotografia». Consultado em 4 de agosto de 2013 
  7. Memória Globo on. «Curiosidades». Consultado em 4 de agosto de 2013 
  8. SIC. «"O Cravo e a Rosa" regressa à SIC». Consultado em 22 de março de 2009 
  9. «"O Cravo e a Rosa" estréia com 30 pontos». 27 de junho de 2000. Consultado em 30 de março de 2015 
  10. «"O Cravo e a Rosa", da Globo, tem boa audiência no último capítulo». 9 de março de 2001. Consultado em 30 de março de 2015 
  11. Ricardo Feltrin. «Ibope de novelas desaba na Globo; veja a queda». Consultado em 7 de agosto de 2013 
  12. «Globo exibe reprise da novela "O Cravo e a Rosa"». Folha Ilustrada. 19 de dezembro de 2002. Consultado em 27 de julho de 2015 
  13. Novelas, O Cravo e a Rosa (17 de julho de 2013). «O Cravo e a Rosa: novela volta ao Vale a Pena Ver de Novo no dia 5 de agosto». Rede Globo. Consultado em 17 de julho de 2013 
  14. Novelas, O Cravo e a Rosa (17 de julho de 2013). «O Cravo e a Rosa: veja como estão hoje Adriana Esteves, Eduardo Moscovis, Leandra Leal e outros astros e estrelas». Rede Globo. Consultado em 17 de julho de 2013 
  15. Novelas, O Cravo e a Rosa (18 de julho de 2013). «O Cravo e a Rosa: figurino e cenário recriam a São Paulo dos anos 1920». Rede Globo. Consultado em 18 de julho de 2013 
  16. Novelas, O Cravo e a Rosa (24 de julho de 2013). «O Cravo e a Rosa: veja a evolução do estilo de Adriana Esteves desde 1989». Rede Globo. Consultado em 24 de julho de 2013 
  17. Flávio Ricco. «Jornalismo da Cultura passa por processo de reforma». Consultado em 7 de agosto de 2013 
  18. Heloisa Tolipan. «'O cravo e a rosa' volta à Globo com bom Ibope em SP, mas não tão bom no Rio». Consultado em 7 de agosto de 2013 
  19. http://oplanetatv.clickgratis.com.br/noticias/audiencia-da-tv/confira-a-audiencia-do-ultimo-capitulo-da-re-reprise-de-o-cravo-e-a-rosa.html
  20. Memória Globo. «O Cravo e a Rosa». Consultado em 24 de julho de 2013 

Ligações externas