Manuel Antônio de Almeida: diferenças entre revisões
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Filho do tenente Antônio de Almeida e de Josefina Maria de Almeida. Seu pai morreu quando Manuel Antônio tinha onze anos de idade. Concluiu a Faculdade de [[Medicina]] em 1855, mas nunca exerceu a profissão. Dificuldades financeiras o levaram ao [[jornalismo]] e às [[letras]]. |
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Foi redator do jornal [[Correio Mercantil]], para o qual escrevia um suplemento, ''A Pacotilha''. Neste suplemento publicou nas paginas dos folhetins sua única obra em [[prosa]] de fôlego, a [[novela]] ''[[Memórias de um Sargento de Milícias]]'', de 1852 a 1853, em capítulos. |
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Procurou iniciar a carreira na [[política]]. Quando ia fazer as primeiras consultas entre os eleitores, morreu no naufrágio do navio ''Hermes'', em 1861, na costa fluminense. |
Procurou iniciar a carreira na [[política]]. Quando ia fazer as primeiras consultas entre os eleitores, morreu no naufrágio do navio ''Hermes'', em 1861, na costa fluminense. |
Revisão das 13h38min de 21 de maio de 2014
Manuel Antonio de Almeida | |
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Nascimento | 17 de novembro de 1831 Rio de Janeiro, Brasil |
Morte | 28 de novembro de 1861 (30 anos) Macaé (litoral do estado do Rio de Janeiro) |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Médico (formado), jornalista, funcionário público (administrador da Tipografia Nacional) |
Magnum opus | Memórias de um sargento de Milícias |
Manuel Antônio de Almeida (Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1831 — Macaé, 28 de novembro de 1861) foi um médico, escritor e professor brasileiro.
Biografia
Filho do tenente Antônio de Almeida e de Josefina M
Pertenceu à primeira sociedade carnavalesca do Rio de Janeiro, o Congresso das Sumidades Carnavalescas, fundado em 1855.
Foi professor do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro.
Em 1858 foi nomeado diretor da Tipografia Nacional, onde conheceu o jovem aprendiz de tipógrafo Machado de Assis.PORCO TETUDO
Procurou iniciar a carreira na política. Quando ia fazer as primeiras consultas entre os eleitores, morreu no naufrágio do navio Hermes, em 1861, na costa fluminense.
Obra
Memórias de um sargento de Milícias, de 1852, foi seu único livro. Retrata as classes média e baixa, algo muito incomum para a época, na qual os romances retratavam os ambientes aristocráticos. A experiência de ter tido uma infância pobre influenciou Manuel Antônio de Almeida no desenvolvimento de sua obra.
Escreveu também a peça de teatro Dois Amores em 1861, que foi apresentada após a sua morte, com música da Condessa Rosawadowska, sem alcançar sucesso.
Também escreveu crônicas, críticas, artigos, etc., publicadas em jornais da época e que foram reunidas em livro, em 1991, por Bernardo de Mendonça a partir da pesquisa de fontes primárias, a começar pelo jornal Correio Mercantil, do Rio de Janeiro. A Obra Dispersa de Manuel Antônio de Almeida reúne não só a colaboração dispersa em jornais e a opereta Dois Amores, mas três antologias complementares: a correspondência ativa, descoberta entre os recentes anos 50 e 60, dirigida a Quintino Bocaiuva, Francisco Ramos da Paz e José de Alencar; os depoimentos de contemporâneos, como Francisco Otaviano, Machado de Assis, Augusto Emílio Zaluar, Félix Ferreira, Joaquim Manuel de Macedo; e, por fim, uma mostra das hesitações críticas nas leituras pré-modernistas das Memórias de Um Sargento de Milícias.
Referências
- Bernardo de Mendonça, "D'Almeida, Almeida, Almeidinha, A., Maneco, Um Brasileiro: mais um romance de costumes", in Obra Dispersa de Manuel Antônio de Almeida. Rio de Janeiro, Graphia, 1991.
- Antônio Cândido, Dialética da Malandragem, in Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, da Universidade de São Paulo, 1970, n. 8, p. 67-88.
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