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Meu Pedacinho de Chão: diferenças entre revisões

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A produção foi realizada pela [[TV Cultura]] da [[Fundação Padre Anchieta]], gravadas em seus estúdios da [[Água Branca (bairro de São Paulo)|Água Branca]] em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[São Paulo|SP]]. Grande parte das externas da novela foi gravada em duas fazendas do município de [[Itu]], em São Paulo.
A produção foi realizada pela [[TV Cultura]] da [[Fundação Padre Anchieta]], gravadas em seus estúdios da [[Água Branca (bairro de São Paulo)|Água Branca]] em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[São Paulo|SP]]. Grande parte das externas da novela foi gravada em duas fazendas do município de [[Itu]], em São Paulo.


Ao assumir o [[governo de São Paulo]], [[Laudo Natel]], ao assumir o estado, convidou [[Benedito Ruy Barbosa]] para exercer o cargo de assessor especial do governo junto à Presidência da TV Cultura.Assim Benedito teve a oportunidade de escrever essa novela rural e educativa. Benedito declarou "A proposta de ''Pedacinho'' foi mostrar o problema do [[homem do campo]], ensiná-lo sobre as doenças ([[tracoma]], [[tétano]], [[verminose]]), levá-lo para uma sala de aula, dar-lhe melhores condições de higiene e ao mesmo tempo mostrar o interesse das classes patronais ([[fazendeiro|fazendeiros]] e [[autoridade|autoridades]]) pelo [[camponês]] analfabeto, sem questionar nunca sua [[miséria]] e seus problemas. Como este foi o período de desenvolvimento do Mobral, eu tentei com ''Pedacinho'' ajudar este projeto de ensino no qual na época eu acreditava".<ref name "produção">{{citar web |url=http://www.teledramaturgia.com.br/tele/meupedacinho71b.asp |título=Meu Pedacinho de Chão |acessodata=3 de janeiro de 2014 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=Teledramaturgia |páginas= |língua= |língua2= |língua3= |lang= |citação= }}</ref> Benedito chegou a escrever cinco capítulos num dia, [[datilografia|datilografando]] em sua antiga [[máquina de escrever]].<ref name "tvg">{{citar web |url=http://memoriaglobo.globo.com/programas/entretenimento/novelas/meu-pedacinho-de-chao/curiosidades.htm |título=Meu Pedacinho de Chão |acessodata=3 de janeiro de 2014 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra=[[Memória Globo]] |publicado=[[Globo.com]] |páginas= |língua= |língua2= |língua3= |lang= |citação= }}</ref> Ainda segundo Benedito, a novela enfrentou problemas com a censura na cena em que um personagem tocava [[violão]] e cantava o [[Hino Nacional Brasileiro]] para os [[caboclos]]. Depois disso, um aluno cantava o hino da escola, tendo a [[bandeira do Brasil]] estendida sobre a mesa. A censura cortou as cenas, alegando que o hino brasileiro não podia ser cantado naquele ambiente, e que a bandeira só podia aparecer em "cenas especiais".<ref name "tvg"/>
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O projeto para a novela veio de uma pesquisa de [[marketing]] que apontou o formato de telenovela como a melhor forma de atingir o grande público.<ref name "produção"/>
O projeto para a novela veio de uma pesquisa de [[marketing]] que apontou o formato de telenovela como a melhor forma de atingir o grande público.<ref name "produção"/>

Revisão das 21h06min de 14 de abril de 2014

 Nota: Este artigo é sobre sobre a telenovela exibida no ano de 1971 a 1972. Para a novela exibida em 2014, veja Meu Pedacinho de Chão (2014).
Meu Pedacinho de Chão
Meu Pedacinho de Chão
Informação geral
Formato Telenovela
Duração Aprox. 50 minutos
Criador(es) Benedito Ruy Barbosa
Teixeira Filho (colaboração)
Elenco Maurício do Valle
Renée de Vielmond
Ênio Carvalho
Patrícia Aires
Castro Gonzaga
e grande elenco
País de origem  Brasil
Idioma original língua portuguesa
Episódios 185
Produção
Diretor(es) Dionísio de Azevedo
Tema de abertura "Tema de Abertura" - Cleston Teixeira
Tema de encerramento "Tema de Abertura" - Cleston Teixeira
Exibição
Emissora original Brasil Rede Globo
Brasil TV Cultura
Brasil TVE Brasil
Formato de exibição 480i (SDTV)
Transmissão original 16 de agosto de 19716 de maio de 1972
Cronologia
Bicho do Mato (1972)
Programas relacionados Meu Pedacinho de Chão (2014)

Meu Pedacinho de Chão foi uma telenovela brasileira co-produzida e exibida simultaneamente no horário das 18 horas pela Rede Globo e pela TV Cultura entre 16 de agosto de 1971 e 6 de maio de 1972, com 185 capítulos, é a 1ª "novela das seis" exibida pela Rede Globo, antecedendo Bicho do Mato, é a primeira novela educativa da televisão brasileira. Seu cunho era rural e discutia os problemas de um pequeno vilarejo. Escrita por Benedito Ruy Barbosa, com a colaboração de Teixeira Filho e direção de Dionísio de Azevedo.

Reapresentada pela TVE Brasil em 1977.

Em 1983, Benedito Ruy Barbosa usou alguns personagens de Meu Pedacinho de Chão para estrelar sua novela Voltei pra Você. As crianças Serelepe, Pituca e Tuim (Aires Pinto, Patrícia Aires e Pelezinho), reapareciam adultos, vividos por Paulo Castelli, Cristina Mullins e Cosme dos Santos, respectivamente.

História

Predefinição:Revelações sobre o enredo A trama conta a história da professora Juliana que chega à cidadezinha para ensinar as crianças e se depara com um povo humilde, mas acuado com os desmandos do coronel Epaminondas, um homem arrogante que resolve tudo no grito e nas armas, e que dita as regras na região. A professora é cortejada por Fernando, filho do coronel, um playboy mau caráter que voltou da capital onde torrou toda a grana que o pai lhe mandava para os estudos. Ao mesmo tempo, Juliana conhece o amor altruísta do peão Zelão, sempre disposto a proteger a professora do assédio de Fernando.

Em meio à guerra que se forma no vilarejo, as crianças Pituca, Serelepe e Tuim vivem suas aventuras num mundo à parte, longe das preocupações e interesses dos adultos. A menina Pítuca é Liliane, filha mais nova do coronel Epaminondas. E os meninos Serelepe e Tuim, são agregados na fazenda, e por isso o coronel não vê com bons olhos a amizade pura entre sua filha e os dois garotos. Predefinição:Spoiler-fim

Produção

Município de Itu, o cenário principal da trama.

A produção foi realizada pela TV Cultura da Fundação Padre Anchieta, gravadas em seus estúdios da Água Branca em São Paulo, SP. Grande parte das externas da novela foi gravada em duas fazendas do município de Itu, em São Paulo.

Ao assumir o governo de São Paulo, Laudo Natel, ao assumir o estado, convidou Benedito Ruy Barbosa para exercer o cargo de assessor especial do governo junto à Presidência da TV Cultura.Assim Benedito teve a oportunidade de escrever essa novela rural e PUDIM educativa. Benedito declarou "A proposta de Pedacinho foi mostrar o problema do homem do campo, ensiná-lo sobre as doenças (tracoma, tétano, verminose), levá-lo para uma sala de aula, dar-lhe melhores condições de higiene e ao mesmo tempo mostrar o interesse das classes patronais (fazendeiros e autoridades) pelo camponês analfabeto, sem questionar nunca sua miséria e seus problemas. Como este foi o período de desenvolvimento PUDIM do Mobral, eu tentei com Pedacinho ajudar este projeto de ensino no qual na época eu acreditava".[1] Benedito chegou a escrever cinco capítulos num dia, datilografando em sua antiga máquina de escrever.[2] Ainda segundo Benedito, a novela enfrentou problemas com a censura na cena em que um personagem tocava violão e cantava o Hino Nacional Brasileiro para os caboclos. Depois disso, um aluno cantava o hino da escola, tendo a bandeira do Brasil estendida sobre a mesa. A censura cortou as cenas, alegando que o hino brasileiro não podia ser cantado naquele ambiente, e que a bandeira só podia aparecer em "cenas especiais".Erro de citação: Elemento de abertura <ref> está mal formado ou tem um nome inválido

O projeto para a novela veio de uma pesquisa de marketing que apontou o formato de telenovela como a melhor forma de atingir o grande público.Erro de citação: Elemento de abertura <ref> está mal formado ou tem um nome inválido

A história era um drama rural e transmitia ensinamentos úteis aos trabalhadores e à população do campo. Os autores contavam com informações fornecidas pelas secretarias municipais de Agricultura e Saúde para escrever sobre vacinação, desidratação infantil, higiene e técnicas agrícolas. Com o desenvolvimento do Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), na época, a novela também abordou o problema do analfabetismo no campo, levando personagens adultos às salas de aula.

A menina Patrícia Aires (filha do ator Percy Aires, que também estava no elenco), vinha do sucesso da novela A Pequena Órfã, produzida em 1968 pela TV Excelsior.

Elenco

Ator Personagem
Fernando Russell Zelão
Renée de Vielmond Professora Juliana
Ênio Carvalho Fernando
Castro Gonzaga Coronel Epaminondas
Ayres Pinto Serelepe
Patrícia Aires Pituca
Pelezinho Tuim
Canarinho Rodapé
Carlos Castilho Janjão Escavadeira
Hemílcio Fróes Prefeito
Leonor Lambertini Joana
Percy Aires Padre Santo
Maria Aparecida Alves Tié
Janete Pires Gina
Cacilda Lanuza Helena
Renato Consorte Tuisca
Luís Carlos Arutim Geléia
Lourdinha Felix Reyna
Cláudio Cunha Piteco
Dionísio Azevedo Furgencio
Flora Geni Romaria
Isaac Bardavid Jorjão
Cleston Teixeira Sérgio
Xandó Batista Xexenio
Jorge Cherques Xanguana
Edmundo José Nogueira Quintino
Nilson Condé Renato

Exibição

A telenovela inaugurou o horário das seis da Rede Globo, que permanece até hoje, no dia 16 de agosto de 1971. A trama durou até o dia 6 de maio de 1972, sendo substituída por Bicho do Mato, de Chico de Assis e Renato Corrêa e Castro, totalizando 185 capítulos.

Remake

A Rede Globo voltou a exibir a novela em nova versão no horário das 18 horas da emissora, com autoria de Edilene e Marcos Barbosa sobre supervisão de texto de Benedito Ruy Barbosa. A trama estreou em 7 de abril de 2014, substituindo Joia Rara. No elenco da trama estão nomes como Rodrigo Lombardi, Bruno Fagundes, Johnny Massaro, Bruna Linzmeyer, Juliana Paes, Emiliano Queiroz, Osmar Prado, Inês Peixoto e Antônio Fagundes.[3]

Trilha sonora

  1. "Tema de Abertura" (Cleston Teixeira) - Cleston Teixeira
  2. "Tema da Professorinha" (Carlos Castilho e Cleston Teixeira - Cleston Teixeira
  3. "Canto de Amor de Juliana" (Cleston Teixeira e Teixeira Filho) - Wilson Miranda
  4. "Tema do Zelão" (Cleston Teixeira e Teixeira Filho) - José Milton

Compacto duplo gravado e lançado pela RCA Victor, direção musical de Carlos Castilho.

Referências

  1. «Meu Pedacinho de Chão». Teledramaturgia. Consultado em 3 de janeiro de 2014 
  2. «Meu Pedacinho de Chão». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 3 de janeiro de 2014 
  3. Fernando Oliveira (2 de janeiro de 2014). «'Meu Pedacinho de Chão', próxima novela das seis, ganha data de estreia». Blog Mundo da TV. R7. Consultado em 3 de janeiro de 2014 

Ligações externas