Televisão digital

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A televisão digital (ou DTV, das suas siglas em inglês: digital TV) refere-se ao conjunto de tecnologias de transmissão e recepção de imagem e som, através de sinais digitais. Em contraste com a televisão tradicional, que codifica os dados de maneira analógica, a televisão digital codifica os seus sinais de forma binária, habilitando assim a possibilidade de criar vias de retorno entre o consumidor e o produtor de conteúdos, abrindo a possibilidade de criar aplicações interativas, e a capacidade de transmitir vários sinais num mesmo canal designado, graças à diversidade de formatos existentes.

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História da televisão digital

A história da televisão digital inicia-se nos anos 1970, quando a direção da rede pública de TV do Japão Nippon Hoso Kyokai (NHK) juntamente com um consórcio de cem estações comerciais, dão carta branca aos cientistas do NHK Science & Technical Research Laboratories para desenvolver uma TV de alta definição (que seria chamada de HDTV).

Processo de transição[editar | editar código-fonte]

Progresso da implementação no Brasil[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Televisão digital no Brasil

O Brasil foi o único país emergente onde emissoras e indústrias de equipamentos financiaram parte dos testes de laboratório e de campo para comparar a eficiência técnica dos três padrões tecnológicos existentes em relação à transmissão e recepção dos sinais.

As universidades destacadas nesta pesquisa são a Universidade Presbiteriana Mackenzie, juntamente com equipamentos da NEC, que realizaram diversos testes em laboratório e em campo, para a escolha do padrão de TV digital japonês. E a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) que em seu laboratório de Sistemas Integrados, chegou a criar um padrão totalmente brasileiro de transmissão.

A tradução dos manuais e normas técnicas em português e inglês para a implantação da TV digital no Brasil durou seis meses, totalizou 600 mil palavras e foi realizada pelos tradutores Adriana de Araújo Sobota e Rodrigo Avellar, em 2007.

A TV Digital no Brasil chegou às 20h48min do dia 2 de setembro de 2007, com pronunciamento do Presidente da República. Inicialmente na Grande São Paulo, pelo padrão japonês com algumas adaptações.

A RedeTV! foi a primeira rede de televisão a exibir em São Paulo a sua programação em formato digital de televisão. No dia 20 de abril de 2008 o sinal de Alta Definição foi liberado pela Rede Globo apenas na região metropolitana do Grande Rio.

Em 20 de outubro de 2008, foi inaugurada a multiprogramação no Brasil. O recurso permite a divisão de um canal em alta definição em até quatro subcanais em definição padrão, que podem transmitir o sinal de emissoras diferentes, cada uma com sua programação independente. A transmissão histórica foi realizada pelo canal da Câmara dos Deputados em São Paulo, SP, em parceria com a Assembleia Legislativa paulista e o Laboratório de Pesquisas em TV Digital da Universidade Mackenzie. Entraram no ar, em caráter experimental, a TV Câmara, a TV Alesp e a TV Mackenzie.

Quatro anos depois, em 17 de outubro de 2012, a Câmara dos Deputados criou a Rede Legislativa de TV Digital, baseada na multiprogramação. Canais da Câmara e do Senado Federal em todo o País são compartilhados com assembleias estaduais e câmaras municipais. O baixo custo incentiva a montagem de emissoras legislativas locais e possibilita a universalização do acesso a essas programações.

Leilão da faixa de 700MHz[editar | editar código-fonte]

O Brasil é primeiro país no mundo a conduzir o desligamento analógico em conjunto com o leilão de parte da faixa usada pela televisão. No ano de 2014, a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), publicou o edital n°2/2014-SOR/SPR/CD-ANATEL,[1] referente ao leilão de radiofrequências na faixa de 700 MHz (mais especificamente, a faixa de 708-803 MHz) para o uso do sistema de quarta geração de telefonia móvel (4G), em atendimento às políticas governamentais de desenvolvimento da banda larga no País,[2] e consoante com a identificação internacional da faixa, pela União Internacional de Telecomunicações – UIT, para serviços de telefonia móvel.[3] O leilão, ocorrido em 30 de setembro de 2014, arrecadou cerca de 9 bilhões de reais,[4] dos quais parte deverá ser reservada para cumprir obrigações do desligamento.

Arcabouço normativo e políticas públicas[editar | editar código-fonte]

O decreto n° 5.820, de 2006, determinou que o desligamento do sinal analógico no Brasil seja concluído até 31 de dezembro de 2023.[5] Como formulador de políticas públicas na área de radiodifusão, o Ministério das Comunicações determinou, na Portaria n° 477 de 20 de junho de 2014[6], o cronograma de desligamento dos municípios, iniciando-se em 15 de fevereiro de 2016 (inicialmente em 29 de novembro de 2015) e sendo finalizado em 5 de dezembro de 2018 (inicialmente em 25 de novembro de 2018). Posteriormente, foram definidas as cidades afetadas pelo desligamento analógico, que devem desligar em conjunto com as principais cidades de forma a viabilizar o processo.

Para evitar que população não deixe de assistir à televisão e se prepare para o desligamento do sinal analógico, o Ministério das Comunicações expediu Portaria[7] determinando uma série de obrigações às entidades de radiodifusão e à EAD.

  1. Para permitir o desligamento da transmissão analógica das emissoras de televisão em cada município, pelo menos 93% de seus domicílios que acessem o serviço livre, aberto e gratuito por transmissão terrestre, estejam aptos à recepção da televisão digital terrestre. Consideram-se aptos os domicílios que estejam equipados com, ao menos, um televisor com receptor digital integrado ou um televisor analógico ligado a um conversor externo, além de antena apropriada para recepção de televisão digital.
  2. De forma a estimular o atingimento do percentual de 93% de domicílios aptos, o Governo determinou que os beneficiários do programa Bolsa Família recebam, de forma gratuita, um conversor digital com interatividade (Ginga, na sua versão C) e antena para recepção. Com vistas a garantir a qualidade da prestação do serviço, o Governo determinou que medidas fossem tomadas para solucionar eventuais problemas de interferência da telefonia móvel na televisão digital, na região de vizinhança entre os dois sistemas.
  3. Deverá ser promovida uma campanha publicitária, inclusive em TV aberta, para informar a toda população sobre o desligamento .[8] Para cumprir a estas e outras obrigações, as operadoras de telefonia móvel que venceram a licitação da faixa de 700 MHz terão disponíveis, de forma exclusiva, o montante de 3,6 bilhões de reais,[9] que deverá ser executado pela EAD.

A partir de abril de 2015, foi autorizado o uso da faixa de VHF compreendida entre os canais 7 a 13 (“VHF alto”) para o funcionamento da televisão digital .[10] Permitiu-se também que os canais analógicos desta faixa continuem operando até a data do desligamento.

A data de desligamento da televisão analógica nas cidades do Brasil foi definida pelo Ministério das Comunicações, por meio da Portaria Nº 378, de 22 de janeiro de 2016,[11] conforme a lista a seguir:

Data do desligamento Agrupamento dos municípios
2016 01/03/2016 Rio Verde (GO)
17/11/2016 Brasília (DF)
2017 29/03/2017 São Paulo (SP)
21/06/2017 Goiânia (GO)
26/07/2017 Recife (PE)
27/09/2017 Fortaleza (CE)
 Salvador (BA)
25/10/2017 Vitória (ES)
22/11/2017 Rio de Janeiro (RJ)
Belo Horizonte (MG)
20/12/2017 Santos (SP)
2018 17/01/2018 Campinas (SP)
São Paulo Vale do Paraíba (SP)
Sorocaba (SP)
31/01/2018 Curitiba (PR)
21/02/2018 Franca (SP)
Ribeirão Preto (SP)
28/02/2018 Florianópolis (SC)
14/03/2018 Porto Alegre (RS)
28/03/2018 Bauru (SP)
São Luís (MA)
18/04/2018 Presidente Prudente (SP)
São José do Rio Preto (SP)
30/05/2018 Belém (PA)
João Pessoa (PB)
Maceió (AL)
Manaus (AM)
Teresina (PI)
Aracaju (SE)
 Natal (RN)
14/08/2018 Cuiabá (MT)
Macapá (AP)
Palmas (TO)
Porto Velho (RO)
31/10/2018 Boa Vista (RR)
 Campo Grande (MS)
Rio Branco (AC)
Juazeiro do Norte (CE)
Sobral (CE)
Crato (CE)
28/11/2018 Paraná Oeste do Paraná (PR)
Rio Grande do Sul Sul do Rio Grande do Sul (RS)
05/12/2018 Campina Grande (PB)
Feira de Santana (BA)
Vitória da Conquista (BA)
Uberaba (MG)
12/12/2018 Rio de Janeiro Interior do Rio de Janeiro (RJ)
São Paulo Interior de São Paulo (SP)
17/12/2018 Blumenau (SC)
Caruaru (PE)
Imperatriz (MA)
Rondonópolis (MT)
Santa Maria (RS)
Uberlândia (MG)
Jaraguá do Sul (SC)
Joinville (SC)
Juiz de Fora (MG)
2019 09/01/2019  Dourados (MS)
Governador Valadares (MG)
 Mossoró (RN)
Marabá (PA)
Parnaíba (PI)
Petrolina (PE)
2023 31/12/2023 Todas as outras cidades

De acordo com a Portaria 378, o detalhamento das cidades afetadas por cada agrupamento será publicado posteriormente.

Desligamento piloto[editar | editar código-fonte]

A cidade escolhida como piloto para o desligamento do sinal analógico no Brasil foi Rio Verde, Goiás, prevista para desligar em 29 de novembro de 2015. Entretanto, a última pesquisa de conhecimento realizada pelo IBOPE nesta cidade, antes da data do desligamento, resultou que apenas 69% da população estavam ora aptos a receber o sinal digital, percentual abaixo dos 93% necessários para o desligamento.[12] A pesquisa concluiu que grande parte da população não se mobilizou em favor da transição digital até a data do desligamento - adquirindo televisores ou conversores -, justificando-se esta inação pela impossibilidade de arcar com gastos [referência]. Além disso, um fenômeno observado em outros países que já passaram pelo processo é de que certo percentual da população somente toma ações de adequação após o desligamento.

Após a data original do desligamento, o Ministro divulgou, durante um evento público, que Rio Verde terá seus serviços analógicos impreterivelmente desligados em 15 de fevereiro de 2016,[13] e para que a população de baixa renda que ainda não possui os equipamentos necessários para receber o sinal digital não seja prejudicada, o GIRED autorizou a compra de conversores para serem distribuídos aos os usuários do Cadastro Único em Rio Verde-GO. Na cidade existem cerca de 25 mil inscritos no programa, sendo aproximadamente 7 mil do bolsa família .[14]

Padrões digitais[editar | editar código-fonte]

Apresentadas as principais características de transmissão e recepção dos primeiros padrões de radiodifusão digital de sons e imagens, a saber:

  • ATSC: acrônimo de Advanced Television System Committee, é o padrão norte-americano desenvolvido a partir de 1987.
  • DVB-T: acrônimo de Digital Video Broadcasting, é o padrão europeu projetado a partir dos anos 80.
  • ISDB-T: acrônimo de Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial, é o padrão japonês projetado a partir dos anos 70.
Sistemas de televisão digital terrestre.

A televisão digital terrestre (TDT) é a aplicação das tecnologias do meio digital à transmissão de conteúdos através de uma antena aérea convencional. Aplicando a tecnologia digital conseguem-se maiores prestações, tais como melhor qualidade de imagem, permitir imagem em alta definição, assim como melhor qualidade de som. Além disso, devido a um uso mais eficiente do espetro, permite transmitir um maior número de canais. O padrão ATSC é usado no Canadá, Estados Unidos, México, e El Salvador; ISDB-T no Japão e Filipinas; ISDB-Tb (variante do ISDB-T) no Brasil e na maioria dos países sul-americanos (Honduras, Perú, Argentina, Uruguai, Chile, Venezuela, Equador, Costa Rica, Paraguai, Bolívia, Nicarágua, México, El Salvador com a exceção da Colômbia, Panamá, Guiana, Suriname e Guatemala; DTMB na República Popular da China; DVB-T nos países europeus, Austrália, partes de África e alguns países da América Latina. O resto do mundo ainda não se decidiu.

A TDT permite uma melhoria na qualidade da receção e amplia a oferta disponível tanto em número de canais como em versatilidade do sistema: emissão com som multicanal, múltiplos sinais de áudio, teletexto, EPG (guia eletrónica de programas), canais de rádio, serviços interativos, imagem panorâmica, etc. A médio prazo o sistema de televisão analógico desaparecerá completamente libertando frequências que permitirão aumentar a oferta de canais, a sua qualidade e outros serviços na TDT.

O governo do México optou por implementar a norma norte-americana ATSC.[15] Até 30 de junho de 2009, tinha 59 canais de televisão digital operando no esquema de canais replicados, no qual todo o canal de TDT deve ter um correspondente canal analógico. Segundo a Comissão Federal de Telecomunicações, todas as estações deverão transmitir somente em formato digital no ano de 2015.

O ex-presidente Lula da Silva fala na inauguração do sistema ISDB-Tb, em São Paulo, 2007.

O Brasil, logo após a realização pelo governo de um convénio comercial com o Japão, decidiu implementar o padrão ISDB-T com atualizações tecnológicas brasileiras, como a troca do padrão MPEG-2 do ISDB-T japonês, pelo padrão MPEG-4 na codificação de vídeo. A norma resultante foi denominada ISDB-Tb.[15] As primeiras provas do sistema brasileiro de televisão digital começaram em 1999 e o lançamento oficial das transmissões ocorreu em 2007, na cidade de São Paulo. Nos anos seguintes, as transmissões começaram no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outras cidades do país.

Na Argentina, a Secretaria de Comunicações da Nação anunciou oficialmente a 28 de agosto de 2009 que abandonaria a norma ATSC adotada em 1998 e se juntaria à norma japónico-brasileira ISDB-Tb.[15] A 15 de abril de 2010 começaram na cidade de Buenos Aires, as transmissões de provas do sistema ISDB-Tb, com a emissão de dois sinais digitais: Canal 7 e Encontro, ambas transmissões do estado. O governo argentino instalará antes de finalizar 2011, 47 estações transmissoras de TV Digital, que se localizarão nas capitais provinciais e nos principais centros urbanos; prevendo-se uma cobertura de 70% da população do país, donde se emitirão 16 sinais digitais livres e gratuitos.

Na América Central, o Honduras é o primeiro país a adotar o padrão ATSC, sob o qual existem atualmente vários canais no ar, sendo estes: (CampusTv - patrocinado pela Universidade de San Pedro Sula) transmite na televisão digital aberta desde 6 de novembro de 2008 e simultâneamente em HDTV - Alta Definição 1920 x 1080 (1080i), SDTV - Definição Padrão (480i) e Satélite (480i). TEN Canal 10 (Televisão Educativa Nacional) foi o primeiro canal a transmitir sob o formato digital ATSC, desde 2007 transmite na frequência 10.1 em San Pedro Sula e 20.1 em Tegucigalpa com uma definição de 480i. A UTV (Canal Oficial da Universidade Nacional Autónoma das Honduras - UNAH) transmite num formato padrão (480i) na frequência 4.1 em Tegucigalpa e 67.1 em San Pedro Sula. Televicentro (Honduras) transmitiu em alta definição 56 dos 64 jogos do Campeonato do Mundo de Futebol de 2010, e a partir de 6 de dezembro de 2010 começou a transmitir todos os seus noticiários em alta definição (1080i). Sotel "Canal 11" transmite na atualidade programas em alta definição, destacando-se o programa "Todo Deportes".

Em El Salvador optou-se por implementar a norma norte-americana ATSC. Mas recentemente o governo salvadorenho decidiu fazer provas com o padrão japónico-brasileiro, o ISDB-Tb, o primeiro canal a fazer esta prova foi o canal 21 da Megavision, na frequência 63.1 a 480i, na capital do país. Logo em julho de 2010 definiu-se que se adotará o padrão norte-americano ATSC, no qual todas as estações devem ser digitais a partir de 1 de janeiro de 2019.

No Panamá depois de um estudo que considerou os padrões existentes, uma comissão técnica que envolveu uma representação dos operadores de televisão, a Universidade Nacional e Tecnológica, entre outras instituições, adotaram o padrão DVB-T. O anúncio foi realizado mediante o Decreto Executivo No. 96 de 12 de maio de 2009 que acolheu a recomendação da comissão técnica que elaborou o estudo da televisão digital.[16]

Convém destacar que, tal como ocorreu no momento de eleger as normas da televisão a cor (PAL, NTSC ou SECAM), não há um consenso para a adoção de uma norma regional para toda a América do Sul nem para o Mercosul. Mas o Brasil encabeça um movimento regional que intenta convencer os outros países da importância de que a América Latina, assim como fez a Europa no seu momento, se unifique sob um único padrão.[17] Com o sistema latino-americano de televisão digital seria facilitado o intercâmbio técnico, científico, de inovação tecnológica e, sobretudo, o intercâmbio de conteúdos.

Televisão digital terrestre na América Latina e no Caribe
ISDB-TB _____ DVB-T2/H _____ ATSC _____ Indefinidos _____
País População* País População* País População* País População*
 Brasil 198.739.269  Colômbia 46.164.713  México 111.211.789 Guiana 752.940
 Peru 29.546.963  Panamá 3.360.474 Honduras 7.833.696 Suriname 481.267
 Argentina 40.913.584  Trindade e Tobago 1.229.953 El Salvador 7.185.218  Belize 307.899
 Chile 17.380.000 República Dominicana 9.650.054  Cuba 11.451.652
 Venezuela 26.814.843  Porto Rico[nota 1] 3.966.213  Jamaica 2.825.928
Equador 14.573.101 Haiti 9.035.536
Costa Rica 4.253.877
 Paraguai 6.995.655
 Bolívia 9.775.246
Nicarágua 5.891.199
 Guatemala 13.276.517
Uruguai 3.494.382
Total 370.876.343 50.755.140 139.846.970 24.855.222
  • Fonte: CIA World Factbook 2010, estimativa em milhões.
  • Observação: Os países estão ordenados por ordem de adesão aos padrões.

Formatos[editar | editar código-fonte]

A televisão digital aceita diferentes formatos de transmissão, a diferentes resoluções, o que permite criar sub-canais de transmissão. Estes são os seguintes:

Formato Exploração Tamanho (píxeis) Quadros por segundo
480i Entrelaçada 720x480 30
480p Progressiva 720x480 60
525i Entrelaçada 720x576 25
525p Progressiva 720x576 50
720p Progressiva 1280x720 píxeis 50/60
1080i Entrelaçada 1920x1080 píxeis 25/30
1080p Progressiva 1920x1080 píxeis 50/60

Os formatos 480i, 480p, 525i e 525p, são conhecidos como formatos de definição padrão (baixa definição) e os demais são os de alta definição, embora, para efeitos comerciais, alguns fabricantes cunharam o termo "FULL HD" para fazer referência exclusiva ao formato 1080p. Genericamente, fala-se simplesmente de HDTV para se referir à televisão de alta definição. Graças a esta variedade de formatos, por exemplo, um canal de televisão pode optar por transmitir um único programa em alta definição, ou vários programas em definição padrão.

Todos os padrões para a televisão de definição padrão são de natureza analógica e muitas das estruturas dos sistemas da televisão digital de definição padrão provêm da necessidade de serem compatíveis com a televisão analógica e em particular com a exploração entrelaçada, que é um legado da televisão analógica tradicional.

Durante o desenvolvimento da televisão digital intentou-se evitar a fragmentação do mercado mundial em diferentes padrões como ocorreu com as variantes das normas de codificação de vídeo a cores PAL, SECAM e NTSC. Contudo, não houve acordos acerca de uma única norma e atualmente existem seis padrões: o sistema europeu DVB-T (Digital Video Broadcasting–Terrestrial, Difusão de Vídeo Digital-Terrestre), o norte-americano ATSC (Advanced Television Systems Commitee, Comité de Sistemas de Televisão Avançada), o sistema japonês ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting, Transmissão Digital de Serviços Integrados), SBTVD derivado da norma japonesa e desenvolvido no Brasil, DMB (Digital Multimedia Broadcasting, Transmissão Digital de Multimeios) desenvolvido na Coreia do Sul e DTMB (Digital Terrestrial Multimedia Broadcast, Transmissão Digital Terrestre de Multimeios) originário da China. No caso da televisão por cabo coaxial, ademais da norma ATSC, utiliza-se o padrão ou norma SCTE para metadados fora da banda.

Muitos países adotaram o DVB, mas outros tantos seguiram o ATSC (Canadá, México e Coreia do Sul). Coreia do Sul, ademais adotou a norma S-DMB para teledifusão móvel por satélite.

No futuro, poderão haver outros formatos de vídeo digital em alta resolução especializados para novas áreas de mercado. A norma Ultra High Definition Video (UHDV) é um formato proposto por NHK no Japão que proporciona uma resolução 16 vezes maior que a HDTV.

Alta definição[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Televisão de alta definição

Em sua maior resolução de imagem - High Definition Television (HDTV) - este padrão prioriza a nitidez e qualidade da imagem em detrimento do número máximo de canais a serem transportados em uma mesma frequência. Atualmente, a resolução HDTV encontra resistência em avançar no mundo, sendo o alto custo da solução um dos principais obstáculos. O HDTV é atualmente utilizado em algumas grandes cidades localizadas em partes dos Estados Unidos, do Japão e de algumas regiões da Europa (para quem dispõe de uma TV com esta tecnologia).

Inovações tecnológicas[editar | editar código-fonte]

Qualidade técnica de imagem, som e de recepção do sinal de vídeo[editar | editar código-fonte]

  • Resolução de imagem - Os primeiros estudos sobre a melhoria da resolução da imagem foram realizados na universidade de Massachusetts, onde os aparelhos receptores de TV tinham apenas 30 linhas de vídeo. Ao longo das décadas de 1930 e 1940, os novos aparelhos já apresentavam 240 linhas de vídeo. Atualmente, Na transmissão analógica envia 480 linhas. Na transmissão digital de alta definição, chega a 1080 linhas com o padrão de varredura entrelaçada, 1080i HDTV.

Os televisores para sinal analógico fabricados no Brasil suportam 480 linhas e varredura entrelaçada, já os para sinal de vídeo digital suportam 720 linhas com varredura progressiva ou 1080 linhas com varredura entrelaçada.

  • Qualidade do som - Enquanto o sinal de áudio analógico é de padrão monofônico, dependendo da tecnologia do estúdio utilizado pela emissora pode ser estéreo; o sinal de áudio digital é de padrão estéreo; dependendo programa, pode estar configurado para distribuir-se em sistemas de hometeather.

A maioria dos modelos de televisores analógicos são monofônicos, mas tem modelos com dois autofalantes comuns e um de baixa frequência. A maioria dos modelos de televisores tem dois autofalantes, mas também existem modelos dois autofalantes e um. Obs,: O que faz o áudio ser estéreo é a configuração de saída do áudio na mídia.

  • Recepção do sinal de vídeo - O sinal de vídeo digital não está sujeito às interferências eletromagnéticas em seu percurso; a transmissão existe ou não

Interatividade[editar | editar código-fonte]

  • Interatividade Local - O conteúdo é transmitido unilateralmente para o receptor, de uma só vez. A partir daí, o usuário pode interagir livremente com os dados que ficam armazenados no seu receptor. Um novo fluxo de dados ocorre apenas quando é solicitada uma atualização ou uma nova área do serviço é acessada.
  • Interatividade com Canal de Retorno Não Dedicado - A interatividade é estabelecida a partir da troca de informações por uma rede à parte do sistema de televisão, como uma linha telefônica. O recebimento das informações ocorre via ar, mas o retorno à central de transmissão se dá pelo telefone.
  • Interatividade com Canal de Retorno Dedicado - Com a expansão das redes de banda larga, pode ser desenvolvido um meio específico para operar como canal de retorno. Para isso, o usuário da TV digital necessitaria não apenas de antenas receptoras, mas também de antenas transmissoras, e os sistemas, a capacidade de transportar os sinais até a central de transmissão.

Acessibilidade[editar | editar código-fonte]

  • Facilidades para Gravação de Programas - A introdução de sinais codificados de início e fim de programas facilitará o acionamento automático de videocassetes ou gravadores digitais dos usuários.
  • Gravadores Digitais Incluídos nos Receptores ou Conversores - Alguns modelos de aparelhos receptores ou mesmo os conversores poderão incorporar gravadores digitais de alto desempenho (semelhantes aos discos rígidos utilizados nos computadores) que poderão armazenar muitas horas de gravação e permitir que o usuário escolha a hora de assistir o programa que desejar.
  • Múltiplas Emissões de Programas - A transmissão de um mesmo programa em horários descontínuos (um filme, por exemplo, iniciando de 15 em 15 minutos) em diversos canais permitirá que o usuário tenha diversas oportunidades para assistir ao programa desejado a um horário escolhido.

Transmissão e recepção[editar | editar código-fonte]

  • Otimização da Cobertura - A tecnologia digital possibilita flexibilidade para ajustar os parâmetros de transmissão de acordo com as características geográficas locais. Em áreas acidentadas ou com muitos obstáculos (grandes cidades com muitos edifícios, por exemplo) pode ser utilizado o recurso da transmissão hierárquica. Com este recurso, um programa pode ser transmitido (com sinal menos robusto/bit rate reduzido) de modo a ser recebido em locais mais favoráveis, através de antenas externas, por exemplo, enquanto outro programa ou o mesmo programa do mesmo canal é transmitido com uma menor resolução de imagem para recepção em todos os pontos da área de prestação do serviço. Isto permite que terminais portáteis ou móveis (instalados em veículos) possam receber sem problemas as transmissões.

Multiprogramação[editar | editar código-fonte]

O sistema de TV Digital possibilita que um mesmo canal transmita programações diferentes simultaneamente. O canal, em alta definição (HD), é dividido em até quatro subcanais com definição padrão (SD).

No Brasil, esse recurso é utilizado por poucas emissoras, dentre elas a Rede Legislativa de TV e o Canal da Cidadania.[18]

Pay-per-view[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Pay-per-view

Antigamente, quem quisesse assistir a um canal de filme tinha que ter ciência da programação, ou mesmo um PP, os clientes tinham que esperar o início do programa almejado para que pudessem comprá-lo. Podem ver também outros pay-per-view (PPG) como, por exemplo no Brasil, o Big Brother Brasil.

Meios de transmissão[editar | editar código-fonte]

Assim como a televisão analógica convencional, o sinal digital viaja por diferentes meios - que deverão continuar coexistindo após a adoção do padrão digital.[19]

Terrestre[editar | editar código-fonte]

Transmitido por ondas de radiofrequência, os sinais digitais são transmitidos no ar e necessitam de antenas e receptores apropriados para a sua recepção. Este é provavelmente o meio mais aguardado da televisão digital já que seu custo econômico é o mais baixo, não há necessidade de pagar assinaturas bastando às grandes emissoras de televisão no país e suas retransmissoras efectuarem as devidas adaptações, exigindo também da parte dos consumidores, a aquisição de novos receptores. No Brasil, algumas companhias de televisão por assinatura já transmitem a sua programação usando um sistema semelhante denominado MMDS. Em Portugal, a televisão digital terrestre foi inaugurada em 29 de abril de 2009, adotando, como no resto da Europa, o sistema DVB-T (Digital Video Broadcasting - Terrestrial).

Satélite[editar | editar código-fonte]

Uma antena que recebe sinais de TV digital por satélite.

Transmite o sinal de televisão e rádio através da infraestrutura de satélite a maioria das transmissões utiliza o sistema DVB-S desenvolvido especificamente para este uso, tendo a facilidade de se transmitir vários canais em um único sinal pela robustez e compressão dos sinais digitais.

A transmissão via satélite no Brasil já está em uso desde 1996 através das TVs por assinatura de banda Ku (SKY, Tecsat e DirecTV) este sistema permite a captação do sinal digital pelos utilizadores residentes em regiões remotas. Desde 1997 existe um satélite público da Embratel transmitindo sinais digitais a antenas parabólicas específicas, denominado de banda C digital sem custos financeiros para a recepção.

Atualmente, existem vários satélites com transmissões digitais abertas, chamados de sistemas Free to air (FTA), em formato DVB encontradas em satélites como a série Star One, Intelsat, ARSAT, Amazonas, Hispasat, entre outros, com programação variada, desde canais abertos (Rede Minas, TV Record, RedeTV!), emissoras regionais, rádios e canais estrangeiros.

Com uma antena parabólica e um receptor de satélite que receba sinal digital em banda C e apontando a antena para os satélites Star One C2, Star One C3 e Star One C1 os canais disponíveis são: RedeTV!, Rede Super, TV Gazeta, SBT, Band, Rede 21, Mix TV, TV Cultura, Top TV, Cine Brasil TV, SescTV, E-Paraná, Record, Rede Família, CNT, TV Shoptime, RBTV, NGT, Rede Globo, entre outros canais. A qualidade da imagem é digital (igual da TV a cabo).

Cabo[editar | editar código-fonte]

Utiliza redes de cabo convencionais televisão a cabo para transmitir os sinais digitais que chegam à casa do assinante via operadoras de televisão por assinatura.

A transmissão digital a cabo no Brasil foi implantada a partir 2004 em grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife este meio de transmissão para televisão digital é atualmente o mais difundido em todo o mundo.

Normalmente as operadoras de televisão a cabo recebem quase todos os canais através de satélite.

Após a recepção, filtragem e amplificação poderão existir dois processos para a transmissão no cabo, sendo um deles a codificação analógica dos canais (canais premium, pay-per-view, conteúdo explícito para adultos, etc) criando-se um empacotamento, modulação e depois a transmissão no cabo.

Alguns canais, dependendo do interesse da operadora podem ser transmitidos diretamente no cabo sem a codificação analógica, como é o caso da recepção dos canais locais da cidade em que a operadora de TV a cabo se situa, os chamados canais Off Air, porém passam pelo processo de recepção, filtragem amplificação, modulação e transmissão.

Em resumo, para os canais recebidos via satélite, eles são convertidos de sinais digitais (DVB-S), para sinais analógicos e depois transmitidos no cabo.

Via Internet[editar | editar código-fonte]

Utiliza a infraestrutura de comunicação da internet geralmente denominada IPTV ou TVIP e podem ser transmitidos programas em diversos formatos utilizando o protocolo de comunicação TCP/IP.

As operadoras por Internet do Brasil são a Terra TV, a TV IG, a TV UOL e Megamax.

Detalhes técnicos[editar | editar código-fonte]

Recomendações CCIR 601[editar | editar código-fonte]

Os parâmetros são comuns para os sistemas de televisão de 625 e 525 linhas. Nesta normativa desaparecem as incompatibilidades entre os diferentes sistemas (NTSC, PAL e SECAM).

O sinal da cor (cujos componentes da cor vermelha, verde e azul são representados pela sigla RGB) está normalizado entre 0 e 1 volt. Na Televisão Digital, os sinais básicos denominam-se Y, CR e CB. O componente Y (luminância) do sinal de vídeo, define-se tal como na televisão analógica:

                Y = 0,299R + 0,587G + 0,114B

Contudo os sinais básicos de diferença de cor definem-se de outro modo, segundo as equações:

              R-Y = 0,701 R - 0,587 G - 0,114 B
              B-Y = 0,886 B - 0,299 R - 0,587 G

Portanto, os níveis máximos dos sinais diferença são:

               -0,701 < R-Y < 0,701 (Para R=1 y B y G nulos)
               -0,886 < B-Y < 0,886 (Para B=1 y R y G nulos)

Para que a margem destes sinais seja o mesmo que a do sinal da luminância, este deverá estar compreendido entre -0,5 e +0,5 para serem atenuadas obtendo-se os sinais diferença de cor normalizados CR e CB, que são definidos assim:

Largura de banda[editar | editar código-fonte]

A capacidade de um canal de televisão digital pode subdividir-se em múltiplos sub-canais para transmitir diversa informação de vídeo em distintas resoluções para dispositivos fixos e móveis, áudio e outros dados, ao contrário do que ocorre nos sistemas analógicos tradicionais. Quando uma banda de frequência contém múltiplos sub-canais denomina-se-lhe multiplex.[20]

Receção e interatividade[editar | editar código-fonte]

A interatividade permite que o espetador aceda a um amplo conjunto de serviços públicos ou privados através do recetor para além de lhe permitir decidir se quere ou não ver as mensagens de texto que os usuários enviam aos programas. A televisão digital interativa é uma realidade da chamada "sociedade da informação" que funciona a partir da difusão de televisão direta, redes a cabo e televisão digital terrestre, juntamente com a melhoria da qualidade de recepção e visualização dos sinais de televisão, dos sistemas de interação digital e da recepção portátil e móvel do sinal de televisão.[21]

O teletexto digital é um serviço melhorado baseado em XHTML e CSS. Na Finlândia, usa-se uma plataforma multimédia chamada DVB-MHP para o teletexto digital, enquanto que no Reino Unido usa-se MHEG-5. Apesar dos padrões de televisão digital terem prevista a interatividade, para que esta seja completa necessita-se de um canal de retorno, através duma conexão à Internet, quer seja via modem ou através duma conexão de banda larga. Em 2009, desenvolveu-se na Europa um novo sistema de televisão interativa baseada na receção híbrida HbbTV (DVB-internet) que permite interatuar em tempo real, conteúdos de televisão a pedido do usuário. Existe também o serviço de legendagem para pessoas com problemas auditivos.[20]

Medição de audiência[editar | editar código-fonte]

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Com a chegada do novo sistema de transmissão, é necessária também uma nova forma de se medir a audiência televisiva das emissoras. Para isso, o Ibope, maior instituto de pesquisa desta área do país, adotará o aparelho DIB 6,[22] nova versão do aparelho medidor DIB 4, utilizado na forma de medição de televisão analógica People Meter. De acordo com o Ibope, esta tecnologia permite conhecer também a preferência dos telespectadores no computador e no celular através de um software instalado nos mesmos.[22] Os testes da nova tecnologia começaram em 2007 e a previsão é que a nova tecnologia de medição esteja implementada em 2009.

Em Portugal[editar | editar código-fonte]

A rede analógica foi desligada no dia 26 de abril de 2012.

Em Portugal, a situação da Televisão Digital está sem grandes desenvolvimentos. Com a possível privatização da RTP e outros fatores, o lançamento da TDT foi mal aproveitado. Contudo, já os quatro principais canais generalistas transmitem os seus conteúdos na integridade em 16:9, mas nenhum deles em alta definição (HD). Com a existência de apenas um canal em HD (Canal 6) as transmissoras não chegam a um consenso e o canal permanece a preto. A RTP, recusou-se, em 2012, a transmitir os Jogos Olímpicos de Londres em HD na TDT, enquanto que a PT pagou uma elevada quantia para poder transmitir o mesmo evento por cabo na RTP HD. A 27 dezembro de 2012, o Canal Parlamento começou a ser transmitido na posição 5. Entretanto, foi anunciado pelo governo português que existe a intenção de alargar a oferta da TDT em mais quatro canais, com a inclusão da RTP3, da RTP Memória e de mais dois canais de cariz privado, que vão ser lançados em concurso. A previsão de alargamento, segundo estimativas do executivo, é de Julho de 2016.[23]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas e referências

Notas

Referências

  1. Edital de Licitação para autorização de uso da faixa de 700 MHz, publicado no DOU em 21 de agosto de 2014
  2. Portaria n° 14, de 6 de fevereiro de 2013, Anatel - visitado em 7 de janeiro de 2016
  3. Atos Provisionais Finais da Conferência Mundial de Radiocomunicação de 2015 da União Internacional de Telecomunicações (UIT), UIT - acessado em 7 de janeiro de 2016
  4. Leilão de 700 mhz arrecada r$ 5,85 bi, queda de 29% ao que esperava o governo, Telessíntese - visitado em 7 de janeiro de 2016
  5. DECRETO Nº 5.820, DE 29 DE JUNHO DE 2006. Presidência da República- Visitado em 08/01/2016
  6. Portaria nº 477, de 20 de junho de 2014 Ministério das Comunicações - acessado em 7 de janeiro de 2016
  7. Portaria nº 481, de 09 de julho de 2014 Ministério das Comunicações - acessado em 7 de janeiro de 2016
  8. Com os dias contados: começa campanha sobre o fim do sinal analógico de TV, Tecmundo, visitado em 07 de janeiro de 2016.
  9. Teles do leilão de 4G pagam 1ª parcela à EAD para limpar faixa de 700 MHz, Telesíntese- visitado em 08 de janeiro de 2016
  10. Portaria nº 1.581, de 08 de abril de 2015 Diário Oficial da União de 13 de abril de 2015
  11. Portaria nº 378, de 22 de janeiro de 2016
  12. Governo deve adiar switch-off em Rio Verde, Telesíntese - visitado em 07 de janeiro de 2016.
  13. Rio Verde: TV analógica será desligada até 15 de fevereiro, Abert - visitado em 07 de janeiro de 2016.
  14. TV Digital: Teles e tevês adiam costura de acordo por 45 dias, Tela Viva - visitado em 07 de janeiro de 2016.
  15. a b c Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome FY-panor
  16. Ministerio de Gobierno y Justicia República de Panamá (12 de maio de 2009). «Decreto Ejecutivo N°96» (PDF). Gaceta Oficial Digital. Consultado em 17 de setembro de 2013 
  17. Brasil quere unificar o modelo de televisão digital na América Latina Arquivado em 29 de setembro de 2009, no Wayback Machine. - Yahoo! Noticias España, 27 de setembro de 2009
  18. Minicom finaliza teste com multiprogramação, Convergência Digital - Visitado em 11 de janeiro de 2016
  19. [1]
  20. a b «HDTV - Argentina, Chile e Uruguai». Consultado em 4 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 4 de março de 2016 
  21. «La televisión digital interactiva y sus aplicaciones educativas». Revista Comunicar. 1 de março de 2006. Consultado em 1 de março de 2018 
  22. a b Novo sistema de medição do Ibope vai monitorar conteúdo da TV digital WNews - 4 de dezembro de 2007
  23. «TDT pode ter mais quatro canais a partir de julho». 22 de junho de 2016. Consultado em 1 de julho de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]