Artur de Azevedo: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Atilajms (discussão | contribs)
Profissões, fontes, Teatro"s" Arthur Azevedo
Etiquetas: Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 19: Linha 19:
| parentesco = irmão de [[Aluísio Azevedo]]
| parentesco = irmão de [[Aluísio Azevedo]]
}}
}}
'''Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo''' ([[São Luís (Maranhão)|São Luís]], {{dtlink|lang=br|7|7|1855}} — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], {{dtlink|lang=br|22|10|1908}})<ref name=":0">{{Citar web|url=http://www.cervantesvirtual.com/bib/portal/FBN/biografias/artur_azevedo/|titulo=Fundação Biblioteca Nacional - Biografias de autores - Artur Azevedo|acessodata=2017-01-21|obra=www.cervantesvirtual.com|lingua=pt}}</ref> foi um [[dramaturgo]], [[poeta]], [[contista]] e [[jornalista]] [[brasil]]eiro. Ao lado de seu irmão, o escritor [[Aluísio Azevedo]], foi um dos fundadores da [[Academia Brasileira de Letras]].<ref name=":1">{{Citar web|url=http://www.academia.org.br/academicos/artur-azevedo/biografia|titulo=Artur Azevedo {{!}} Academia Brasileira de Letras|acessodata=2017-01-21|obra=Academia Brasileira de Letras|lingua=pt-br}}</ref> Tendo escrito milhares de artigos sobre eventos artísticos e encenado mais de cem peças no Brasil e em Portugal, Azevedo foi um dos maiores defensores da criação do [[Teatro Municipal do Rio de Janeiro]], cuja inauguração ocorreu meses depois de sua morte.<ref name=":2">{{Citar web|url=http://acervo.novaescola.org.br/fundamental-2/artur-azevedo-contador-casos-anedotas-634378.shtml|titulo=Artur Azevedo, contador de casos e anedotas {{!}} Língua Portuguesa {{!}} Nova Escola|acessodata=2017-01-21|obra=acervo.novaescola.org.br}}</ref> Suas peças mais conhecidas são ''A joia'', ''A Capital Federal'', ''A almanjarra'', ''O Mambembe'', entre outras.<ref name=":1" />
'''Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo''' ([[São Luís (Maranhão)|São Luís]], {{dtlink|lang=br|7|7|1855}} — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], {{dtlink|lang=br|22|10|1908}})<ref name=":0">{{Citar web|url=http://www.cervantesvirtual.com/bib/portal/FBN/biografias/artur_azevedo/|titulo=Fundação Biblioteca Nacional - Biografias de autores - Artur Azevedo|acessodata=2017-01-21|obra=www.cervantesvirtual.com|lingua=pt}}</ref> foi um [[dramaturgo]], [[poeta]], [[contista]], [[Prosa|prosador]], [[comediógrafo]], [[Crítica|crítico]] e [[jornalista]] [[brasil]]eiro<ref>{{Citar web|titulo=Teatro Arthur Azevedo - TAA|url=http://www.cultura.ma.gov.br/taa/index.php?page=historia|obra=www.cultura.ma.gov.br|acessodata=2019-08-07}}</ref>. Ao lado de seu irmão, o escritor [[Aluísio Azevedo]], foi um dos fundadores da [[Academia Brasileira de Letras]].<ref name=":1">{{Citar web|url=http://www.academia.org.br/academicos/artur-azevedo/biografia|titulo=Artur Azevedo {{!}} Academia Brasileira de Letras|acessodata=2017-01-21|obra=Academia Brasileira de Letras|lingua=pt-br}}</ref> Tendo escrito milhares de artigos sobre eventos artísticos e encenado mais de cem peças no Brasil e em Portugal, Azevedo foi um dos maiores defensores da criação do [[Teatro Municipal do Rio de Janeiro]], cuja inauguração ocorreu meses depois de sua morte.<ref name=":2">{{Citar web|url=http://acervo.novaescola.org.br/fundamental-2/artur-azevedo-contador-casos-anedotas-634378.shtml|titulo=Artur Azevedo, contador de casos e anedotas {{!}} Língua Portuguesa {{!}} Nova Escola|acessodata=2017-01-21|obra=acervo.novaescola.org.br}}</ref> Suas peças mais conhecidas são ''A joia'', ''A Capital Federal'', ''A almanjarra'', ''O Mambembe'', entre outras.<ref name=":1" /> Dois teatros no Brasil foram batizados com o seu nome: o [[Teatro Arthur Azevedo]] de [[São Luís (Maranhão)|São Luís]], [[Maranhão]], sua cidade natal,<ref>{{Citar web|titulo=Teatro Arthur Azevedo - TAA|url=http://www.cultura.ma.gov.br/taa/index.php?page=historia|obra=www.cultura.ma.gov.br|acessodata=2019-08-07}}</ref> e o [[Teatro Arthur Azevedo (São Paulo)|Teatro Arthur Azevedo]] da cidade de [[São Paulo]].


== Biografia ==
== Biografia ==

Revisão das 23h24min de 7 de agosto de 2019

Artur Azevedo
Artur de Azevedo
Nascimento 7 de julho de 1855
São Luís, Maranhão
Morte 22 de outubro de 1908 (53 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileiro
Progenitores Mãe: Emília Amália Pinto de Magalhães
Pai: David Gonçalves de Azevedo
Parentesco irmão de Aluísio Azevedo
Ocupação Dramaturgo, poeta, contista e jornalista

Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo (São Luís, 7 de julho de 1855Rio de Janeiro, 22 de outubro de 1908)[1] foi um dramaturgo, poeta, contista, prosador, comediógrafo, crítico e jornalista brasileiro[2]. Ao lado de seu irmão, o escritor Aluísio Azevedo, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.[3] Tendo escrito milhares de artigos sobre eventos artísticos e encenado mais de cem peças no Brasil e em Portugal, Azevedo foi um dos maiores defensores da criação do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, cuja inauguração ocorreu meses depois de sua morte.[4] Suas peças mais conhecidas são A joiaA Capital FederalA almanjarraO Mambembe, entre outras.[3] Dois teatros no Brasil foram batizados com o seu nome: o Teatro Arthur Azevedo de São Luís, Maranhão, sua cidade natal,[5] e o Teatro Arthur Azevedo da cidade de São Paulo.

Biografia

Artur Azevedo era filho de David Gonçalves de Azevedo, vice-cônsul de Portugal em São Luis, e Emile Amália Pinto de Magalhães.[3] Aos oito anos, Azevedo já dava indícios de inclinação às atividades teatrais, adaptando de forma amadora textos de Joaquim Manuel de Macedo e, posteriormente, criando peças próprias, que representava.[3] Aos 15 anos, escreveu a obra teatral Amor por Anexins, que alcançou êxito regional e nacional.[4]

Devido a discordâncias com a administração provincial, Azevedo concorreu a um concurso aberto para vagas de amanuense da Fazenda. Sendo classificado, ele se transferiu para a capital federal, à época o Rio de Janeiro. Lá, ficou empregado no Ministério da Agricultura e no Colégio Pinheiro, onde lecionava português.[1] Foi nesse período em que iniciou sua carreira jornalística, fundando diversos peródicos literários, como A GazetinhaVida Moderna e O Álbum. Junto a Machado de Assis, colaborou em A Estação e, com Alcindo Guanabara, Moreira Sampaio, Olavo Bilac e Coelho Neto, no jornal Novidades.[3]

Defendeu a abolição da escravatura tanto em artigos de jornal como em obras dramáticas, como O Liberato e A família Salazar, sendo que esta última, escrita com Urbano Duarte, foi publicada sob o título de O escravocrata.[3]

Foi por insistência de Artur Azevedo, principalmente através de seus artigos na imprensa, que, em 1895, foi aprovada a lei que previa a construção de um teatro municipal no Rio de Janeiro. Tinha o teatrólogo a convicção de que somente a construção desse teatro poria fim à má fase em que se encontravam as artes cênicas na segunda metade do século XIX. A criação da lei traria resultado somente em 1904, quando foi aberto concurso para a construção do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.[6] Arthur Azevedo, que sustentou a campanha vitoriosa para construção do Teatro, não assistiria à sua inauguração em 14 de julho de 1909, pois faleceu nove meses antes.[7] Antes de sua morte, foi um crítico mordaz do pano de boca do Theatro Municipal, pintado por Eliseu Visconti.[8]

Faleceu aos 53 anos no Rio de Janeiro e foi sepultado no Cemitério do Caju.[9]

Bibliografia[10]

Teatro:

  • Carapuças, 1871.
  • Amor por anexins, 1872.
  • A filha de Maria Angu, 1876.
  • Uma véspera de reis, 1876.
  • Um dia de finados, 1877.
  • A joia, 1879.
  • O escravocrata, em colaboração com Urbano Duarte, 1884.
  • A almanjarra, 1888.
  • A Capital Federal, 1897.
  • O retrato a óleo, 1902.
  • O Mambembe, 1904.
  • O dote, 1907.
  • Vida alheia, 1929.

Contos e poesias:

  • Sonetos, 1876.
  • Contos possíveis, 1889.
  • Contos fora de moda, 1894.
  • Contos efêmeros, 1897.
  • Contos em verso, 1898.
  • Rimas, 1909.
  • Contos cariocas, 1928.
  • Histórias brejeiras, 1962.

Academia Brasileira de Letras

Foi um dos fundadores do Sodalício Brasileiro, onde ocupou a cadeira 29, que tem por patrono Martins Pena.

Referências

  1. a b «Fundação Biblioteca Nacional - Biografias de autores - Artur Azevedo». www.cervantesvirtual.com. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  2. «Teatro Arthur Azevedo - TAA». www.cultura.ma.gov.br. Consultado em 7 de agosto de 2019 
  3. a b c d e f «Artur Azevedo | Academia Brasileira de Letras». Academia Brasileira de Letras. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  4. a b «Artur Azevedo, contador de casos e anedotas | Língua Portuguesa | Nova Escola». acervo.novaescola.org.br. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  5. «Teatro Arthur Azevedo - TAA». www.cultura.ma.gov.br. Consultado em 7 de agosto de 2019 
  6. Oliveira Siciliano, Tatiana. «O Theatro Municipal de Arthur Azevedo: as várias narrativas sobre o teatro na mídia impressa». Revista Novos Olhares. 3 (2) 
  7. «História – Theatro Municipal do Rio de Janeiro». www.theatromunicipal.rj.gov.br. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  8. «Pano De Boca :: Obra :: Eliseu Visconti - Site oficial do pintor». www.eliseuvisconti.com.br. Consultado em 21 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 11 de novembro de 2016 
  9. «Cemitério São Francisco Xavier "Cajú"». Cemitérios do Rio 
  10. «Artur Azevedo: bibliografia». Academia Brasileira de Letras. Consultado em 21 de janeiro de 2017 

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikisource Textos originais no Wikisource


Precedido por
Martins Pena
(patrono)
ABL - fundador da cadeira 29
1897 — 1908
Sucedido por
Vicente de Carvalho