Nova Hollywood: diferenças entre revisões

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Embora não haja consenso entre a crítica especializada sobre a periodização da Nova Hollywood
Embora não haja consenso entre a crítica especializada sobre a periodização da Nova Hollywood
{{nota de rodapé|O professor Sérgio Alpenfre organizou a seguinte lista de críticos e historiadores: para Todd Berliner, a Nova Hollywood começa em 1970 e termina em 1977; Thomas Elsaesser sugere o início em 1967 e o fim em 1975; Robin Wood delimita o período entre 1970 a 1984; Peter Biskind estabelece algo entre 1967 e 1980 (embora catalogue filmes realizados até 1982); Noel King indica uma fase entre 1967 e 1977; John Belton aponta para o início mais ou menos em 1969 e o término em meados dos anos 1980; Mark Harris considera 1967 como o ano-chave para as mudanças; Geoff King cita genericamente algo "do meio para o fim dos anos 1960 ao meio para o fim dos anos 1970"; David Cook vai de 1969 - ano de ''[[Easy Rider]]'' e ''[[Midnight Cowboy]]'' - a 1975 - ano de ''[[Jaws]]''; e Alexander Horwath estabelece ''[[Bonnie e Clyde]]'' como a inauguração do movimento e ''[[Taxi Driver]]'' (de 1976) como fim.<ref name=CCBB-ALPENDRE-2015>{{citar web|url=http://culturabancodobrasil.com.br/portal/wp-content/uploads/2015/01/Cat%C3%A1logo-Easy-Riders.pdf |título=O nascimento da Nova Hollywood (In: ''Easy Riders – O Cinema da Nova Hollywood'') |data=janeiro de 2015 |acessodata=17 de abril de 2015 |publicado=Centro Cultural Banco do Brasil |autor=Sérgio Alpendre |páginas=144 |página=69 }}</ref>}}, costuma-se atribuir o ano de 1967 como o início do movimento, quando foi lançado o aclamado ''[[Bonnie e Clyde]]'', de Arthur Penn, e o seu ocaso em 1980, com o fracassado ''[[Heaven's Gate (filme)|Heaven's Gate]]'', de Michael Cimino, que provocou a falência da [[United Artists]].<ref name=CCBB-ALPENDRE-2015>{{citar web|url=http://culturabancodobrasil.com.br/portal/wp-content/uploads/2015/01/Cat%C3%A1logo-Easy-Riders.pdf |título=O nascimento da Nova Hollywood (In: ''Easy Riders – O Cinema da Nova Hollywood'') |data=janeiro de 2015 |acessodata=17 de abril de 2015 |publicado=Centro Cultural Banco do Brasil |autor=Sérgio Alpendre |páginas=144 |página=69 }}</ref> Já o seu ápice teria ocorrido em 1972, quando foram lançados ''[[The Godfather]]'' e ''[[What's Up, Doc?]]'', dois dos mais populares títulos do movimento.<ref name=CCBB-FURTADO-2015>{{citar web|url=http://culturabancodobrasil.com.br/portal/wp-content/uploads/2015/01/Cat%C3%A1logo-Easy-Riders.pdf |título=Sobre cowboys solitários e mitos revisitados (In: ''Easy Riders – O Cinema da Nova Hollywood'') |data=janeiro de 2015 |acessodata=17 de abril de 2015 |publicado=Centro Cultural Banco do Brasil |autor=Filipe Furtado |páginas=144 |página=54 }}</ref>
{{nota de rodapé|O professor Sérgio Alpenfre organizou a seguinte lista de críticos e historiadores: para Todd Berliner, a Nova Hollywood começa em 1970 e termina em 1977; Thomas Elsaesser sugere o início em 1967 e o fim em 1975; Robin Wood delimita o período entre 1970 a 1984; Peter Biskind estabelece algo entre 1967 e 1980 (embora catalogue filmes realizados até 1982); Noel King indica uma fase entre 1967 e 1977; John Belton aponta para o início mais ou menos em 1969 e o término em meados dos anos 1980; Mark Harris considera 1967 como o ano-chave para as mudanças; Geoff King cita genericamente algo "do meio para o fim dos anos 1960 ao meio para o fim dos anos 1970"; David Cook vai de 1969 - ano de ''[[Easy Rider]]'' e ''[[Midnight Cowboy]]'' - a 1975 - ano de ''[[Tubarão (filme)|Jaws]]''; e Alexander Horwath estabelece ''[[Bonnie e Clyde]]'' como a inauguração do movimento e ''[[Taxi Driver]]'' (de 1976) como fim.<ref name=CCBB-ALPENDRE-2015>{{citar web|url=http://culturabancodobrasil.com.br/portal/wp-content/uploads/2015/01/Cat%C3%A1logo-Easy-Riders.pdf |título=O nascimento da Nova Hollywood (In: ''Easy Riders – O Cinema da Nova Hollywood'') |data=janeiro de 2015 |acessodata=17 de abril de 2015 |publicado=Centro Cultural Banco do Brasil |autor=Sérgio Alpendre |páginas=144 |página=69 }}</ref>}}, costuma-se atribuir o ano de 1967 como o início do movimento, quando foi lançado o aclamado ''[[Bonnie e Clyde]]'', de [[Arthur Penn]], e o seu ocaso em 1980, com o fracassado ''[[Heaven's Gate (filme)|Heaven's Gate]]'', de [[Michael Cimino]], que provocou a falência da [[United Artists]].<ref name=CCBB-ALPENDRE-2015>{{citar web|url=http://culturabancodobrasil.com.br/portal/wp-content/uploads/2015/01/Cat%C3%A1logo-Easy-Riders.pdf |título=O nascimento da Nova Hollywood (In: ''Easy Riders – O Cinema da Nova Hollywood'') |data=janeiro de 2015 |acessodata=17 de abril de 2015 |publicado=Centro Cultural Banco do Brasil |autor=Sérgio Alpendre |páginas=144 |página=69 }}</ref> Já o seu ápice teria ocorrido em 1972, quando foram lançados ''[[The Godfather]]'' e ''[[What's Up, Doc?]]'', dois dos mais populares títulos do movimento.<ref name=CCBB-FURTADO-2015>{{citar web|url=http://culturabancodobrasil.com.br/portal/wp-content/uploads/2015/01/Cat%C3%A1logo-Easy-Riders.pdf |título=Sobre cowboys solitários e mitos revisitados (In: ''Easy Riders – O Cinema da Nova Hollywood'') |data=janeiro de 2015 |acessodata=17 de abril de 2015 |publicado=Centro Cultural Banco do Brasil |autor=Filipe Furtado |páginas=144 |página=54 }}</ref>

== História ==
Após o caso ''[[United States v. Paramount Pictures, Inc.]]'' (que encerrou as reservas em bloco e a propriedade de cadeias de cinemas por estúdios de cinema) e o advento da [[televisão]], que enfraqueceram gravemente o sistema de estúdio tradicional, os estúdios de Hollywood inicialmente usaram o espetáculo para manter a lucratividade. [[Technicolor]] desenvolveu um uso muito mais difundido, enquanto processos widescreen e melhorias técnicas, como [[CinemaScope]], som estéreo e outros, como [[filme 3D|3-D]], foram inventados para reter a audiência cada vez menor e competir com a televisão. No entanto, eles geralmente não tiveram sucesso em aumentar os lucros.<ref>David E James, Allegories of Cinema, American film in the Sixties, Princeton University Press, New York, 1989, pp. 14–26</ref> Em 1957, a revista ''Life'' revista chamou a década de 1950 de "a década horrível" para Hollywood.<ref name="hodgins19570610"/>

Os anos 1950 e o início dos anos 1960 viram uma Hollywood dominada por musicais, épicos históricos e outros filmes que se beneficiaram das telas maiores, enquadramento mais amplo e som aprimorado. Portanto, já em 1957, a época foi apelidada de "Nova Hollywood".<ref name="hodgins19570610">{{cite news | url=https://books.google.com/books?id=Nz8EAAAAMBAJ&pg=PA146 | title=Amid Ruins of an Empire a New Hollywood Arises | work=Life | date=1957-06-10 | access-date=22 de abril de 2012 | author=Hodgins, Eric | page=146}}</ref> No entanto, a participação do público continuou a diminuir e atingiu níveis alarmantemente baixos em meados da década de 1960. Vários fracassos caros, incluindo ''[[Tora! Tora! Tora!]]'' e ''[[Hello, Dolly!]]'', e as tentativas fracassadas de replicar o sucesso de ''[[The Sound of Music]]'', colocaram grande pressão sobre os estúdios.<ref>{{harvp|Schatz|1993|pp=15–20}}</ref>

Na época em que a geração [[baby boomer]] estava amadurecendo na década de 1960, a "[[Era de Ouro do Cinema Americano|Velha Hollywood]]" estava perdendo dinheiro rapidamente; os estúdios não tinham certeza de como reagir às mudanças demográficas do público. A mudança no mercado durante o período foi de um público de meia-idade com ensino médio em meados da década de 1960 para um grupo demográfico mais jovem e rico com ensino superior: em meados da década de 1970, 76% de todos os cinéfilos tinham menos de 30 anos, 64% dos quais tinham feito faculdade.<ref>{{harvp|Belton|1993|p=290}}</ref> Filmes europeus, de arte e comerciais (especialmente a [[Commedia all'italiana]], a [[Nouvelle vague]], o [[Spaghetti western]]) e o [[Cinema do Japão|cinema japonês]] e stavam fazendo um respingo no Estados Unidos — o enorme mercado de jovens descontentes parecia encontrar relevância e significado artística em filmes como ''[[Blowup]]'' de [[Michelangelo Antonioni]], com sua estrutura narrativa oblíqua e nudez feminina full-frontal.<ref>David A Cook, "Auteur Cinema and the film generation in 70s Hollywood", in The New American Cinema by Jon Lewis (ed), Duke University Press, New York, 1998, pp. 1–4</ref><ref name="time.com">Stefan Kanfer, The Shock of Freedom in Films, Time Magazine, 8 de dezembro de 1967, Acessado em 25 de abril de 2009, [http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,844256-7,00.html]</ref>

O desespero sentido pelos estúdios durante esse período de retração econômica, e após as perdas com os caros fracassos do cinema, levou à inovação e à tomada de riscos, permitindo maior controle por diretores e produtores mais jovens<ref>{{harvp|Schatz|1993|pp=14–16}}</ref> Portanto, na tentativa de capturar aquele público que encontrou uma conexão com os "filmes de arte" da Europa, os estúdios contrataram uma série de jovens cineastas (alguns dos quais foram orientados por [[Roger Corman]]) e lhes permitiram fazer seus filmes com relativamente pouco controle de estúdio. Isso, junto com a quebra do Código de Produção em 1966 e o ​​novo sistema de classificação em 1968 (refletindo a crescente segmentação do mercado), definiu o cenário para Nova Hollywood.<ref>{{harvp|Schatz|1993}}</ref>

=== ''Bonnie and Clyde'' ===
Um filme que definiu a geração da Nova Hollywood foi ''[[Bonnie and Clyde]]'' (1967).<ref name="auto">{{cite web|url=http://www.afi.com/silver/new/nowplaying/2011/v8i3/penn.aspx|title=AFI Silver Theatre and Cultural Center|website=www.afi.com}}</ref>

Produzido e estrelado por [[Warren Beatty]] e dirigido por [[Arthur Penn]], sua combinação de violência gráfica e humor, bem como seu tema de juventude glamorosa e insatisfeita, fez sucesso com o público. O filme ganhou o [[Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante]] ([[Estelle Parsons]])<ref>[https://www.youtube.com/watch?v=KXKBCFosizM Estelle Parsons winning Best Supporting Actress-Oscars on YouTube]</ref> e [[Oscar de melhor fotografia|Melhor Fotografia]].<ref>[https://www.youtube.com/watch?v=A6JpLGrhItM Burnett Guffey winning the Oscar® for cinematography for "Bonnie and Clyde"-Oscars on YouTube]</ref><ref>[https://www.oscars.org/oscars/ceremonies/1968 1968|Oscars.org]</ref>

Seu retrato da violência e ambigüidade em relação aos valores morais, e seu final surpreendente, dividiu os críticos. Após uma das críticas negativas, a revista ''Time'' recebeu cartas de fãs do filme e, de acordo com o jornalista [[Peter Biskind]], o impacto da crítica [[Pauline Kael]] em sua crítica positiva do filme (outubro de 1967, ''New Yorker'') levou outros críticos a segui-la conduzir e reavaliar o filme (notavelmente ''Newsweek'' e ''Time'').<ref>{{harvp|Biskind|1998|pp=40–47}}</ref> Kael chamou a atenção para a inocência dos personagens do filme e o mérito artístico do contraste disso com a violência do filme: “Em certo sentido, é a ausência de sadismo - é a violência sem sadismo - que joga o audiência desequilibrada em ''Bonnie and Clyde''. A brutalidade que surge dessa inocência é muito mais chocante do que as brutalidades calculadas de assassinos cruéis. "Kael também observou a reação do público ao clímax violento do filme e o potencial de empatia com a gangue de criminosos em termos de sua ingenuidade e inocência, refletindo uma mudança nas expectativas do cinema americano.<ref>Pauline Kael, "Bonnie and Clyde" in, ''Pauline Kael, For Keeps'' (Plume, New York, 1994) pp. 141–57. Originally published in ''The New Yorker'', October 21, 1967</ref>

Matéria de capa da revista ''Time'' em dezembro de 1967, celebrou o filme e a inovação no cinema New Wave americano. Este influente artigo de Stefan Kanfer afirmou que ''Bonnie and Clyde'' representavam um "Novo Cinema" por meio de suas linhas de gênero borradas e desconsiderando aspectos respeitados da trama e da motivação, e que "Tanto na concepção quanto na execução, ''Bonnie and Clyde'' são um divisor de águas, o tipo que sinaliza um novo estilo, uma nova tendência."<ref name="time.com" /> Biskind afirma que esta revisão e reviravolta por alguns críticos permitiu que o filme fosse relançado, provando assim seu sucesso comercial e refletindo a mudança para Nova Hollywood.<ref>{{harvp|Biskind|1998}}</ref> O impacto deste filme é importante para entender o resto da New Wave americana, bem como as condições que foram necessárias para isso.

Esses sucessos iniciais pavimentaram o caminho para o estúdio abrir mão do controle quase total para esses jovens cineastas inovadores. Em meados da década de 1970, filmes originais idiossincráticos e surpreendentes, como ''[[Lua de Papel|Paper Moon]]'', ''[[Dog Day Afternoon]]'', ''[[Chinatown (filme)|Chinatown]]'' e ''[[Taxi Driver]]'', entre outros, tiveram enorme sucesso comercial e de crítica. Esses sucessos dos membros da Nova Hollywood levaram cada um deles a fazer exigências cada vez mais extravagantes, tanto no estúdio como, eventualmente, no público.

== Características ==
Essa nova geração de cineastas de Hollywood era o mais importante, do ponto de vista dos estúdios, jovem, portanto capaz de atingir o público jovem que estavam perdendo. Este grupo de jovens cineastas — [[ator|atores]], [[roteirista|escritores]] e [[diretor de cinema|diretores]] — apelidado de "Nova Hollywood" pela imprensa, mudou brevemente o negócio do sistema de Hollywood dirigido por [[produtor de cinema|produtores]] do passado.

Todd Berliner escreveu sobre as práticas narrativas incomuns do período. A década de 1970, diz Berliner, marca a transformação formal mais significativa de Hollywood desde a conversão para o filme sonoro e é o período definidor que separa os modos de contar histórias da era do estúdio e da Hollywood contemporânea. Os novos filmes de Hollywood se desviam das normas narrativas clássicas mais do que os filmes de Hollywood de qualquer outra era ou movimento. Seus dispositivos narrativos e estilísticos ameaçam inviabilizar uma narração direta. Berliner argumenta que cinco princípios governam as estratégias narrativas características dos filmes de Hollywood dos anos 1970:
* Os filmes dos anos setenta mostram uma tendência perversa de integrar, de maneiras incidentais, narrativas, informações de história e dispositivos estilísticos contraproducentes para os propósitos narrativos evidentes e essenciais dos filmes.
* Os cineastas de Hollywood dos anos 1970 muitas vezes situam suas práticas cinematográficas entre as da Hollywood clássica e as do cinema de arte europeu e asiático.
* Os filmes dos anos setenta provocam respostas do espectador mais incertas e desconfortáveis ​​do que as do cinema mais típico de Hollywood.
* As narrativas dos anos 1970 colocam uma ênfase incomum na indecisão, especialmente no momento do clímax ou nos epílogos, quando os filmes mais convencionais de Hollywood se ocupam em amarrar pontas soltas.
* O cinema dos anos setenta atrapalha a linearidade e o ímpeto da narrativa e esgota seu potencial para gerar suspense e emoção. <ref>{{harvp|Berliner|2010|pp=51–52}}</ref>

Thomas Schatz aponta para outra diferença com a Idade de Ouro de Hollywood, que trata da relação entre personagens e enredo. Ele argumenta que o enredo nos filmes clássicos de Hollywood (e em alguns dos filmes anteriores da Nova Hollywood, como ''The Godfather'') "tendia a emergir mais organicamente em função dos impulsos, desejos, motivações e objetivos dos personagens centrais". No entanto, a partir de meados da década de 1970, ele aponta para uma tendência de que "personagens se tornam funções de enredo".<ref>{{harvp|Schatz|1993|pp=22}}</ref>

Durante o auge do sistema de estúdio, os filmes eram feitos quase que exclusivamente em estúdios isolados. O conteúdo dos filmes era limitado pelo Código de Produção Cinematográfica e, embora os cineastas da era dourada encontrassem brechas em suas regras, a discussão de mais conteúdo tabu por meio do filme foi efetivamente evitada. A mudança em direção a um "novo realismo" foi possível quando o sistema de classificação de filmes da [[Motion Picture Association of America]] foi introduzido e a filmagem em locações se tornou mais viável.

Por causa dos avanços na tecnologia de filme (por exemplo, a câmera [[Panavision Panaflex]], lançada em 1972), os cineastas da Nova Hollywood puderam filmar filmes de 35 mm em exteriores com relativa facilidade. Como a filmagem em locações era mais barata (não é necessário construir conjuntos), os cineastas da Nova Hollywood rapidamente desenvolveram o gosto pela filmagem em locações, resultando em uma abordagem mais naturalista da filmagem, especialmente quando comparada à abordagem estilizada dos musicais clássicos de Hollywood e espetáculos feitos para competir com televisão durante os anos 1950 e início dos anos 1960.

No entanto, na edição de Nova Hollywood, os cineastas aderiram ao realismo de maneira mais liberal do que a maioria de seus predecessores clássicos de Hollywood, muitas vezes usando a edição para fins artísticos e não apenas para a continuidade, uma prática inspirada por filmes de arte europeus e diretores clássicos de Hollywood, como [[D. W. Griffith]] e [[Alfred Hitchcock]]. Filmes com edição não ortodoxa incluíram o uso da edição de ''Easy Rider'' para prenunciar o clímax do filme, bem como os usos mais sutis, tais como a edição para refletir o sentimento de frustração em ''[[Bonnie and Clyde]]'' e da subjetividade do protagonista de ''[[The Graduate]]''.<ref>{{harvp|Monaco|2001|p=183}}</ref>

O fim do código de produção permitiu que os filmes da Nova Hollywood apresentassem temas políticos antiestabelecidos, o uso de [[música rock]] e a [[liberdade sexual]] considerada "contra-cultural" pelos estúdios.<ref>{{harvp|Schatz|1993|pp=12–22}}</ref> O movimento jovem da década de 1960 transformou [[anti-herói|anti-heróis]] como ''Bonnie and Clyde'' e ''[[Cool Hand Luke]]'' em ídolos da [[cultura pop]], e a revista ''Life'' chamou os personagens de ''Easy Rider'' de "parte do mito fundamental central para a contracultura do final dos anos 1960."<ref name="Monaco_182_188">{{harvp|Monaco|2001|pp=182–188}}</ref> ''Easy Rider'' também afetou a forma como os estúdios procuravam atingir o mercado jovem.<ref name="Monaco_182_188"/> O sucesso de ''[[Midnight Cowboy]]'', apesar da classificação X, evidenciou o interesse por temas polêmicos à época e também evidenciou a fragilidade do sistema de classificação e segmentação de público.<ref>{{harvp|Belton|1993|p=288}}</ref>

== Interpretações sobre a definição do movimento ==

Para Peter Biskind, a nova onda foi prenunciada por ''Bonnie and Clyde'' e começou para valer com ''Easy Rider''. O livro ''[[Easy Riders, Raging Bulls]]'' de Biskind argumenta que o movimento de Nova Hollywood marcou uma mudança significativa em direção a trabalhos inovadores e produzidos de forma independente por uma nova onda de diretores, mas que essa mudança começou a se reverter quando o sucesso comercial de ''[[Tubarão (filme)|Jaws]]'' e ''[[Star Wars (filme)|Star Wars]]'' levou ao realização pelos estúdios da importância dos sucessos de bilheteria, da publicidade e do controle da produção.<ref>{{harvp|Biskind|1998|p=288}}</ref>

Escrevendo em 1968, a crítica [[Pauline Kael]] argumentou que a importância de The Graduate estava em seu significado social em relação a um novo público jovem e no papel da mídia de massa, ao invés de quaisquer aspectos artísticos. Kael argumentou que os estudantes universitários que se identificavam com The Graduate não eram muito diferentes do público que se identificava com personagens de dramas da década anterior.<ref>Pauline Kael, "Trash, Art, and the Movies" in Going Steady, Film Writings 1968–69, Marion Boyers, New York, 1994, pp. 125–7</ref>

[[John Belton]] aponta para a mudança demográfica para públicos ainda mais jovens e conservadores em meados dos anos 1970 (50% com idade entre 12 e 20 anos) e a mudança para temas menos politicamente subversivos no cinema convencional,<ref>{{harvp|Belton|1993|pp=292–296}}</ref> assim como Thomas Schatz, que viu da metade para o fim da década de 1970 como o declínio do movimento do cinema de arte como uma força significativa da indústria com seu pico em 1974-1975 com ''[[Nashville (filme)|Nashville]]'' e ''Chinatown''.<ref>{{harvp|Schatz|1993|p=20}}</ref>

Geoff King vê o período como um movimento provisório no cinema americano onde uma conjunção de forças levou a uma medida de liberdade na produção cinematográfica,<ref>{{harvp|King|2002|p=48}}</ref> enquanto Todd Berliner afirma que o cinema dos anos setenta resiste à eficiência e harmonia que normalmente caracterizam o cinema clássico de Hollywood e testa os limites do modelo clássico de Hollywood.<ref>{{harvp|Berliner|2010}}</ref>

Segundo o autor e crítico de cinema Charles Taylor (''Opening Wednesday at a Theater or Drive-In Near You''), ele afirmou que "os anos 1970 continuam sendo o terceiro - e, até agora, o último - grande período do cinema americano".<ref name="npr.org">[https://www.npr.org/2017/06/07/530794365/opening-wednesday-dusts-off-some-overlooked-cinematic-treasures Book Review: 'Opening Wednesday At A Theater Or Drive-In Near You,' By Charles Taylor: NPR]</ref>

== Crítica ==
Nova Hollywood não ficou sem críticas, como em um artigo do ''[[Los Angeles Times]]'', a [[crítica de cinema]] [[Manohla Dargis]] descreveu como a "era alegre" da produção cinematográfica da década que "foi menos revolução do que os negócios normais, com exagero rebelde".<ref name="LATimes">{{cite news|title=The '70s: Get over it|url=https://articles.latimes.com/2003/aug/17/entertainment/ca-dargis17|last=Dargis|first=Dargis|newspaper=[[Los Angeles Times]]|date=17 de agosto de 2003|access-date=12 de março de 2018}}</ref> Ela também apontou em seu artigo no ''[[NY Times]]'', seus entusiastas insistindo que era "quando os filmes americanos cresceram (ou pelo menos estrelaram atrizes malvestidas); quando os diretores faziam o que queriam (ou pelo menos eram transformados em marcas); quando a criatividade imperava (ou pelo menos correu gloriosamente enlouquecido, embora muitas vezes com o dinheiro do estúdio)."<ref name="nytimes.com">{{cite web|url=https://www.nytimes.com/2010/11/14/movies/14dargis.html|title='60s Hollywood, the Rebels and the Studios: Power Shifted (or Did It?)|website=The New York Times|access-date=19 de julho de 2018}}</ref>

Esta era do cinema americano também foi criticada por sua excessiva [[decadência]].<ref>[https://www.independent.co.uk/arts-entertainment/films/features/decade-of-decadence-nicholson-polanski-and-hollywood-in-the-seventies-1796029.html Decade of decadence: Nicholson, Polanski and Hollywood in the Seventies|The Independent]</ref>

== Legado ==
Os filmes de [[Steven Spielberg]], [[Brian De Palma]], [[Martin Scorsese]] e [[Francis Ford Coppola]] influenciaram os filmes do gênero [[Poliziotteschi]] na Itália<ref>[https://birthmoviesdeath.com/2015/09/13/violent-italy-a-poliziotteschi-primer Violent Italy: A Poliziotteschi Primer|Birth.movies.Death.]</ref> e uma década depois o movimento [[Cinéma du look]] na França.<ref>[http://www.tasteofcinema.com/2014/10-essential-films-for-an-introduction-to-cinema-du-look/ 10 Essential Films For An Introduction To Cinema du Look – Taste of Cinema]</ref>

== Lista de figuras selecionadas importantes e notáveis do movimento ==

=== Atores ===
{{div col|colwidth=12em}}
* [[Woody Allen]]<ref name="msn.com">{{cite web|url=https://www.msn.com/en-us/movies/gallery/actors-of-the-70s-then-and-now/ss-AAdp1ho|website=msn.com|title=Actors of the '70s: Then and now |access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[René Auberjonois]]<ref name="flickchart3">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/movie/4C738A06D4|title=McCabe & Mrs. Miller (1971)|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Ned Beatty]]<ref name="flickchart4">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/Charts.aspx?actor=Ned+Beatty|title=The Best Movies Starring Ned Beatty|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Warren Beatty]]<ref>[https://www2.bfi.org.uk/news-opinion/news-bfi/lists/warren-beatty-10-essential-films Warren Beatty: 10 essential films. "He helped usher in New Hollywood with Bonnie and Clyde, and became one of the key actors of that 1970s golden age of American cinema."] ''BFI Website'', 27 de março de 2017. Acessado em 7 de fevereiro de February 2021.</ref>
* [[Candice Bergen]]<ref name="msn.com"/>
* [[Karen Black]]<ref name="flickchart.com">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/genre/New+Hollywood|title=New Hollywood|website=Flickchart|access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[Timothy Bottoms]]<ref name="msn.com"/>
* [[Peter Boyle]]<ref name="flickchart.com"/>
* [[Beau Bridges]]<ref name="AMERICAN NEW WAVE CINEMA Part Three 1971">{{cite web|url=http://www.newwavefilm.com/international/new-hollywood2.shtml|website=newwavefilm.com|title=A HISTORY OF AMERICAN NEW WAVE CINEMA Part Three: New Hollywood (1970–1971) |access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Jeff Bridges]]<ref name="msn.com"/>
* [[Mel Brooks]]<ref>[https://www.bestmoviesbyfarr.com/articles/why-1974-was/2014/06 Why 1974 Was Mel Brooks's Best Year|Best Movies by Farr]</ref>
* [[Geneviève Bujold]]<ref name="msn.com"/>
* [[Ellen Burstyn]]<ref name="msn.com"/>
* [[James Caan]]<ref name="msn.com"/>
* [[Dyan Cannon]]<ref name="msn.com"/>
* [[Keith Carradine]]<ref name="flickchart5">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/Charts.aspx?actor=Keith+Carradine|title=The Best Movies Starring Keith Carradine|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[John Cassavetes]]<ref name="msn.com"/>
* [[John Cazale]]
* [[Julie Christie]]<ref name="AMERICAN NEW WAVE CINEMA Part Three 1971"/>
* [[Jill Clayburgh]]<ref name="broadwayworld.com">{{cite web|url=https://www.broadwayworld.com/bwwtv/article/BAMcinmatek-to-Present-A-Different-Picture-Women-Filmmakers-in-the-New-Hollywood-Era-20180402|author=TV News Desk|website=broadwayworld.com|title=BAMcinématek to Present A Different Picture: Women Filmmakers in the New Hollywood Era|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Sean Connery]]<ref name="msn.com"/>
* [[Bud Cort]]<ref name="theguardian.com">{{cite web|url=https://www.theguardian.com/film/filmblog/2007/jul/13/the70swasthegoldenageof|title=The 70s was the golden age of Hollywood. But why? &#124; Film|website=The Guardian|access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[Jamie Lee Curtis]]<ref name="msn.com"/>
* [[Beverly D'Angelo]]<ref name="msn.com"/>
* [[Robert De Niro]]<ref name="msn.com"/>
* [[Bruce Dern]]<ref name="msn.com"/>
* [[Danny DeVito]]<ref name="whatculture.com">{{cite web|url=http://whatculture.com/film/20-movies-that-prove-that-the-1970s-was-the-best-decade-for-film?page=14|website=whatculture.com|title=20 Movies That Prove That The 1970s Was The Best Decade For Film-Page 14-8. One Flew Over The Cuckoo's Nest |access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[Michael Douglas]]<ref name="msn.com"/>
* [[Brad Dourif]]<ref name="whatculture.com"/>
* [[Richard Dreyfuss]]<ref name="msn.com"/>
* [[Faye Dunaway]]<ref name="msn.com"/>
* [[Robert Duvall]]<ref name="msn.com"/>
* [[Shelley Duvall]]<ref name="msn.com"/>
* [[Clint Eastwood]]<ref name="msn.com"/>
* [[Peter Falk]]<ref name="Personal Criticism|The New Yorker">[https://www.newyorker.com/culture/richard-brody/personal-criticism Personal Criticism|The New Yorker]</ref>
* [[Mia Farrow]]<ref name="msn.com"/>
* [[Louise Fletcher]]<ref name="msn.com"/>
* [[Jane Fonda]]<ref name="msn.com"/>
* [[Peter Fonda]]<ref name="cinelinx.com">{{cite web|url=https://www.cinelinx.com/movie-stuff/item/8330-trends-in-70-s-cinema-new-hollywood.html|website=cinelinx.com|title=Trends in 70's Cinema: New Hollywood|access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[Harrison Ford]]<ref name="msn.com"/>
* [[Jodie Foster]]<ref name="msn.com"/>
* [[Teri Garr]]<ref name="msn.com"/>
* [[Ben Gazzara]]<ref name="Personal Criticism|The New Yorker"/>
* [[Richard Gere]]<ref name="flickchart6">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/Charts.aspx?actor=Richard+Gere|title=The Best Movies Starring Richard Gere|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Elliott Gould]]<ref name="msn.com"/>
* [[Lee Grant]] <ref>[https://www.latimes.com/entertainment/movies/la-et-tcm-fest-lee-grant-20170405-story.html Oscar-winner Lee Grant talks classic films, the blacklist and being a female director in Hollywood - Los Angeles Times]</ref>
* [[Pam Grier]]<ref name="msn.com"/>
* [[Charles Grodin]]<ref name="msn.com"/>
* [[Gene Hackman]]<ref name="msn.com"/>
* [[Goldie Hawn]]<ref name="msn.com"/>
* [[Dustin Hoffman]]<ref name="pastemagazine.com">{{cite web|url=https://www.pastemagazine.com/articles/2011/11/the-greatest-era-in-film-history-10-movies-from-70.html|website=Paste Magazine|title=The Greatest Era in Film History: 10 Movies From '70s America |access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[Glenda Jackson]]<ref name="msn.com"/>
* [[Madeline Kahn]]<ref name="hcl.harvard.edu">{{cite web|url=http://hcl.harvard.edu/hfa/films/2010janmar/bogdanovich.html|title=Peter Bogdanovich, Between Old and New Hollywood - Harvard Film Archive|website=hcl.harvard.edu|access-date=21 de julho de 2018|archive-url=https://web.archive.org/web/20130621172033/http://hcl.harvard.edu/hfa/films/2010janmar/bogdanovich.html#|archive-date=2013-06-21}}</ref>
* [[Carol Kane]]<ref name="msn.com"/>
* [[Diane Keaton]]<ref name="msn.com"/>
* [[Harvey Keitel]]<ref name="msn.com"/>
* [[Sally Kellerman]]<ref name="msn.com"/>
* [[Margot Kidder]]<ref name="jahsonic.com">{{cite web|url=https://www.jahsonic.com/NewHollywood.html|title=New Hollywood (1967–1977)|website=jahsonic.com|access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[Kris Kristofferson]]<ref name="AMERICAN NEW WAVE CINEMA Part Three 1971"/>
* [[Diane Ladd]]<ref name="thenation.com">{{cite web|url=https://www.thenation.com/article/losers-take-all-new-american-cinema/|title=Losers Take All: On the New American Cinema|website=The Nation|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Jessica Lange]]<ref name="flickchart7">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/movie/0ABD1A54AE|title=All That Jazz (1979)|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Cloris Leachman]]<ref name="AMERICAN NEW WAVE CINEMA Part Three 1971"/>
* [[Paul Newman]]<ref name="flickchart.com"/>
* [[Jack Nicholson]]<ref name="cinelinx.com"/>
* [[Warren Oates]]<ref name="flickchart.com"/>
* [[Ryan O'Neal]]<ref name="msn.com"/>
* [[Tatum O'Neal]]<ref name="hcl.harvard.edu"/>
* [[Peter O'Toole]]<ref name="msn.com"/>
* [[Al Pacino]]<ref name="pastemagazine.com"/>
* [[Sidney Poitier]]<ref name="flickchart8">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/movie/62F6BB2658|title=Guess Who's Coming to Dinner (1967)|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Robert Redford]]<ref name="msn.com"/>
* [[Vanessa Redgrave]]<ref name="flickchart9">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/movie/A57D895D77|title=Julia (1977)|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Burt Reynolds]]<ref name="msn.com"/>
* [[Jason Robards]]<ref name="flickchart10">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/Charts.aspx?actor=Jason+Robards|title=The Best Movies Starring Jason Robards|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Gena Rowlands]]<ref name="msn.com"/>
* [[Roy Scheider]]<ref name="flickchart.com"/>
* [[George Segal]]<ref name="msn.com"/>
* [[Martin Sheen]]<ref name="msn.com"/>
* [[Sam Shepard]]<ref name="flickchart11">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/movie/1B3256EDE4|title=Days of Heaven (1978)|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Cybill Shepherd]]<ref name="msn.com"/>
* [[Tom Skerritt]]<ref name="flickchart12">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/Charts.aspx?actor=Tom+Skerritt|title=The Best Movies Starring Tom Skerritt|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Sissy Spacek]]<ref name="msn.com"/>
* [[Sylvester Stallone]]<ref name="msn.com"/>
* [[Mary Steenburgen]]<ref name="flickchart13">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/movie/37DA27FEA4|title=Melvin and Howard (1980)|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Meryl Streep]]<ref name="msn.com"/>
* [[Barbra Streisand]]<ref name="msn.com"/>
* [[Donald Sutherland]]<ref name="msn.com"/>
* [[Lily Tomlin]]<ref name="flickchart14">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/movie/7DC58356E8|title=The Late Show (1977)|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Rip Torn]]<ref name="You're A Big Boy Now 1966">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/movie/922AB8E17E|title=You're a Big Boy Now (1966)|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[John Travolta]]<ref name="msn.com"/>
* [[Jon Voight]]<ref name="pastemagazine.com"/>
* [[Sigourney Weaver]]<ref name="whatculture">{{cite web|url=http://whatculture.com/film/20-movies-that-prove-that-the-1970s-was-the-best-decade-for-film?page=2|website=whatculture.com|title= 20 Movies That Prove That The 1970s Was The Best Decade For Film-Page 2-20.Alien |access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[Gene Wilder]]<ref name="msn.com"/>
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=== Diretores ===
{{div col|colwidth=12em}}
* [[Woody Allen]]<ref name="tasteofcinema.com1">{{cite web|url=http://www.tasteofcinema.com/2015/the-10-greatest-directors-of-the-new-hollywood-era/|title=The 10 Greatest Directors of The New Hollywood Era « Taste of Cinema - Movie Reviews and Classic Movie Lists|website=www.tasteofcinema.com}}</ref>
* [[Robert Altman]]<ref name="pastemagazine.com"/><ref name="tasteofcinema.com2">{{cite web|url=http://www.tasteofcinema.com/2015/the-10-greatest-directors-of-the-new-hollywood-era/2/|title=The 10 Greatest Directors of The New Hollywood Era « Taste of Cinema - Movie Reviews and Classic Movie Lists|website=www.tasteofcinema.com}}</ref>
* [[Michelangelo Antonioni]]<ref name="newwavefilm.com">{{cite web|url=http://www.newwavefilm.com/international/new-hollywood.shtml|website=newwavefilm.com|title=A HISTORY OF AMERICAN NEW WAVE CINEMA Part Three: New Hollywood (1967–1969) |access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[Hal Ashby]]<ref>[https://film.avclub.com/the-shallow-hal-skims-the-career-of-the-director-behind-1828730787 The shallow Hal skims the career of the director behind Harold And Maude and Being There-AV Club]</ref>
* [[John G. Avildsen]]<ref name="flickchart">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/Charts.aspx?director=John+G.+Avildsen|title=The Best Movies Directed by John G. Avildsen|website=Flickchart|access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[John Badham]]<ref name="lwlies.com">{{cite web|url=http://lwlies.com/articles/10-essential-new-hollywood-directors-you-should-know/|website=Little White Lies|title=10 essential New Hollywood directors you should know |access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[Ralph Bakshi]]<ref name="waxpoetics">{{cite web|url=http://www.waxpoetics.com/blog/features/articles/inner-city-hues_ralph_bakshi/|title=Inner City Hues: The Ralph Bakshi Q&A|website=Wax Poetics|access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[Peter Bogdanovich]]<ref name="pastemagazine.com"/>
* [[James Bridges]]<ref name="flickchart15">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/movie/2C3A916669|title=The China Syndrome (1979)|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Mel Brooks]]{{sfn|Thompson|Bordwell|2003|p=528}}
* [[John Boorman]]<ref name="newwavefilm.com"/>
* [[James Cameron]]<ref name="enl.auth.gr">{{cite web|url=http://www.enl.auth.gr/gramma/gramma08/kokonis.pdf|date=4 de fevereiro de 2009|title=Hollywood's Major Crisis and the American Film "Renaissance"|author=Michalis Kokonis|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[John Carpenter]]<ref name="filmschoolwtf.com">{{cite web|url=http://filmschoolwtf.com/best-70s-movies/|website=filmschoolwtf.com|title=Top 100 Best 70s Movies|access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[John Cassavetes]]<ref name="nytimes.com"/>
* [[Francis Ford Coppola]]<ref name="tasteofcinema.com2"/>
* [[Roger Corman]]<ref name="enl.auth.gr"/>
* [[Joe Dante]]<ref name="enl.auth.gr"/>
* [[Brian De Palma]]<ref name="newwavefilm.com"/><ref name="tasteofcinema.com1"/>
* [[Miloš Forman]]<ref name="filmschoolwtf.com"/>
* [[Bob Fosse]]<ref name="books.google.com">{{cite book|title=The New Hollywood: What the Movies Did with the New Freedoms of the Seventies|author=Bernardoni, J.|date=2001|publisher=McFarland, Incorporated, Publishers|isbn=9780786483075|url=https://books.google.com/books?id=pUPM9LFmetoC&pg=PA14|page=14|access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[William Friedkin]]<ref name="newwavefilm.com"/><ref name="tasteofcinema.com1"/>
* [[Monte Hellman]]<ref name="theguardian.com"/>
* [[George Roy Hill]]<ref name="lwlies.com"/>
* [[Walter Hill]]<ref name="flickchart16">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/Charts.aspx?director=Walter+Hill&perpage=10|title=The Top 10 Movies Directed by Walter Hill|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Arthur Hiller]]<ref name="auto3">{{cite web|url=https://www.buzzfeed.com/kateaurthur/hollywoods-forgotten-gay-romance|title=Hollywood's Forgotten Gay Romance|first=Kate|last=Aurthur|website=BuzzFeed}}</ref><ref>{{cite web|url=https://www.kino-zeit.de/news-features/kolumnen/a-never-ending-love-story?desktop|title=News - A Never Ending (Love) Story?|website=www.kino-zeit.de}}</ref><ref name="auto2">{{cite web|url=https://www.indiewire.com/2014/04/10-great-overlooked-films-from-the-1970s-86740/|title=10 Great Overlooked Films From The 1970s|first1=The Playlist|last1=Staff|first2=The Playlist|last2=Staff|date=24 de abril de 2014}}</ref>
* [[Tobe Hooper]]<ref name="filmschoolwtf.com"/>
* [[Henry Jaglom]]<ref name="thenation.com"/>
* [[Norman Jewison]]<ref name="telegraph">{{cite web|url=https://www.telegraph.co.uk/culture/film/10076153/Hollywood-has-never-matched-the-gritty-masterpieces-of-the-1970s.html|title=Hollywood has never matched the gritty masterpieces of the 1970s|website=Telegraph|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Stanley Kubrick]]<ref name="newwavefilm.com"/>
*[[George Lucas]]<ref name="newwavefilm.com"/>
* [[Sidney Lumet]]<ref name="flickchart.com"/>
* [[David Lynch]]<ref name="books.google.com"/>
* [[Terrence Malick]]<ref name="pastemagazine.com"/><ref name="tasteofcinema.com2"/>
* [[Elaine May]]<ref name="broadwayworld.com"/>
* [[Paul Mazursky]]<ref>[https://www.filmcomment.com/article/paul-mazursky/ Film Comment]</ref><ref>[https://variety.com/2014/film/columns/varietys-scott-foundas-remembers-paul-mazursky-a-poetic-farceur-of-american-lives-1201256744/ Paul Mazursky Dead: A Poetic Farceur of American Lives – Variety]</ref>
* [[John Milius]]<ref name="books.google.com"/>
* [[Ralph Nelson]]<ref name="AMERICAN NEW WAVE CINEMA Part Three 1971"/>
* [[Mike Nichols]]<ref name="newwavefilm.com"/><ref name="tasteofcinema.com1"/>
* [[Alan J. Pakula]]<ref name="newwavefilm.com"/>
* [[Sam Peckinpah]]<ref name="newwavefilm.com"/><ref name="tasteofcinema.com1"/>
* [[Arthur Penn]]<ref name="newwavefilm.com"/><ref name="tasteofcinema.com1"/><ref name="auto"/>
* [[Roman Polanski]]<ref name="cinelinx.com"/>
* [[Sydney Pollack]]<ref name="flickchart.com"/>
* [[Bob Rafelson]]<ref name="pastemagazine.com"/>
* [[George A. Romero]]<ref>[http://www.alternativenation.net/new-hollywood-rewind-birth-blockbuster/ New Hollywood Rewind: The Birth of the Blockbuster - AlternativeNation.net]</ref><ref>{{cite web|url=https://www.vanityfair.com/hollywood/2018/05/watching-rosemarys-baby-in-the-age-of-metoo|title=The Devil Inside: Watching Rosemary's Baby in the Age of #MeToo|first=Laura|last=Jacobs|website=HWD}}</ref>
* [[Stuart Rosenberg]]<ref name="flickchart.com"/>
* [[Alan Rudolph]]<ref>[https://mubi.com/notebook/posts/alan-rudolph-and-keith-carradine-in-conversation Alan Rudolph and Keith Carradine in Conversation on Notebook|MUBI]</ref>
* [[Richard C. Sarafian]]<ref name="newwavefilm.com"/>
* [[Franklin J. Schaffner]]<ref name="academia">{{cite web|url=https://www.academia.edu/9918618|title=Allegories of post-Fordism in 1970s New Hollywood: Countercultural combat films, conspiracy thrillers as genre-recycling (2004) &#124; Drehli Robnik|website=Academia.edu|access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[Jerry Schatzberg]]<ref name="flickchart.com"/>
* [[John Schlesinger]]<ref name="newwavefilm.com"/>
* [[Paul Schrader]]<ref name="jahsonic.com"/>
* [[Martin Scorsese]]<ref name="tasteofcinema.com2"/>
* [[Ridley Scott]]<ref name="filmschoolwtf.com"/>
* [[Don Siegel]]<ref name="flickchart.com"/>
* [[Steven Spielberg]]
* [[James Toback]]<ref name="jstor.org">[https://www.jstor.org/stable/j.ctt46mxhc The Last Great American Picture Show: New Hollywood Cinema in the 1970s on JSTOR]</ref>
* [[Peter Yates]]<ref name="flickchart.com"/>
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=== Outros ===
{{div col|colwidth=12em}}
* [[Dede Allen]]<ref name="npr">{{cite web|url=https://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=126189658|website=npr.org|title= Remembering Pioneering Film Editor Dede Allen: NPR |access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[John Alcott]]<ref name="tasteofcinema.com">{{cite web|url=http://www.tasteofcinema.com/2015/the-30-greatest-cinematographers/|title=The 30 Greatest Cinematographers of All Time &laquo; Taste of Cinema - Movie Reviews and Classic Movie Lists|website=tasteofcinema.com|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Nestor Almendros]]<ref name="enl.auth.gr"/>
* [[John A. Alonzo]]<ref name="enl.auth.gr"/>
* [[Bill Butler]]<ref>[http://www.efilmcritic.com/feature.php?feature=1426 eFilmCritic - Bill Butler, Cinematographer - Profile Interview Series Vol.7]</ref>
* [[William Peter Blatty]]<ref>[https://www.latimes.com/entertainment/movies/la-et-mn-classic-hollywood-exorcist-45-story.html Classic Hollywood: This will turn your head around: 'The Excorcist' turns 45 this month-LA Times]</ref>
* [[Wendy Carlos]]<ref name="amazon">{{cite web|url=https://www.amazon.com/Clockwork-Orange-Carloss-Complete-Original/dp/B00000DGXX/ref=sr_1_1?s=music&ie=UTF8&qid=1532118592&sr=1-1&keywords=wendy+carlos+clockwork+orange&dpID=514fL3LKwGL&preST=_SX300_QL70_&dpSrc=srch|title=Wendy Carlos - A Clockwork Orange: Wendy Carlos's Complete Original Score - Amazon.com Music|website=amazon.com|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Michael Chapman]]<ref name="tasteofcinema.com"/>
* [[Paddy Chayefsky]]<ref name="nofilmschool">{{cite web|url=https://nofilmschool.com/2018/04/what-paddy-chayefskys-notes-network-teach-us-about-parenting-screenplay|website=No Film School|title=What Paddy Chayefsky's Notes on 'Network' Teach Us about 'Parenting' a Screenplay |access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Pino Donaggio]]<ref name="soundtrack">{{cite web|url=https://www.soundtrack.net/album/blow-out-intrada/|website=soundtrack.net|title=Blow Out Soundtrack (1981)|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Tangerine Dream]]<ref name="slantmagazine">{{cite web|url=https://www.slantmagazine.com/film/review/sorcerer|title=Sorcerer &#124; Film Review|website=Slant Magazine|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Bob Dylan]]<ref name="flickchart17">{{cite web|url=http://www.flickchart.com/movie/C4BE8BE1AA|title=Pat Garrett & Billy the Kid (1973)|website=Flickchart|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Roger Ebert]]<ref name="theplaylist">{{cite web|url=https://theplaylist.net/watch-siskel-and-ebert-discuss-the-lost-classics-of-the-1970s-20151118/|website=theplaylist.net|title=Watch: &#039;Siskel And Ebert&#039; Discuss The Lost Classics Of the 1970s |access-date=2 de agosto de 2018}}</ref>
* [[William A. Fraker]]<ref name="latimes">{{cite web|url=https://www.latimes.com/local/la-me-william-fraker-20100602-story.html#|title=Los Angeles Times - We are currently unavailable in your region|website=latimes.com|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Tak Fujimoto]]<ref name="tcm">{{cite web|url=http://www.tcm.com/tcmdb/title/24480/Badlands/articles.html|website=tcm.com|title=Badlands (1973)-Articles-TCM.com|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Jerry Goldsmith]]<ref name="soundtrack2">{{cite web|url=https://www.soundtrack.net/album/chinatown-jerry-goldsmith/|website=soundtrack.net|title=Chinatown Soundtrack (1974)|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Conrad L. Hall]]<ref name="tasteofcinema">{{cite web|url=http://www.tasteofcinema.com/2015/the-30-greatest-cinematographers/2/|title=The 30 Greatest Cinematographers of All Time &laquo; Taste of Cinema - Movie Reviews and Classic Movie Lists|website=tasteofcinema.com|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Quincy Jones]]<ref>[https://www.criterion.com/current/posts/6848-quincy-goes-to-hollywood Quincy Goes to Hollywood|The Current|The Criterion Collection]</ref>
* [[Pauline Kael]]<ref name="screenprism">{{cite web|url=http://screenprism.com/insights/article/the-filmmakers-handbook-what-is-the-new-hollywood-movement|title=Filmmaker&#039;s Handbook: What is the New Hollywood movement?|website=ScreenPrism|access-date=21 de julho de 2018}}</ref><ref name="Personal Criticism|The New Yorker"/>
* [[László Kovács]]<ref name="newwavefilm">{{cite web|url=http://www.newwavefilm.com/international/new-hollywood2.shtml|website=newwavefilm.com|title= A HISTORY OF AMERICAN NEW WAVE CINEMA Part Three: New Hollywood (1970–1971) |access-date=19 de julho de 2018}}</ref>
* [[Ennio Morricone]]<ref name="soundtrack3">{{cite web|url=https://www.soundtrack.net/album/days-of-heaven-morricone/|website=soundtrack.net|title=Days Of Heaven Soundtrack (1978) |access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Jack Nitzsche]]<ref name="amazon2">{{cite web|url=https://www.amazon.com/One-Flew-Over-Cuckoos-Nest/dp/B000000XD0|title=Jack Nitzsche, Jack Nitzsche - One Flew Over The Cuckoo's Nest: Original Soundtrack - Amazon.com Music|website=amazon.com|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Mike Oldfield]]<ref name="soundtrack4">{{cite web|url=https://www.soundtrack.net/album/the-exorcist-1973/|website=soundtrack.net|title=The Exorcist Soundtrack (1973)|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
*[[Polly Platt]]<ref>[https://www.indiewire.com/2020/05/you-must-remember-this-polly-platt-karina-longworth-podcast-1202233785/ ‘You Must Remember This’: How an Unfinished Memoir Reveals Polly Platt’s Forgotten Hollywood Legacy|IndieWire]</ref>
* [[Owen Roizman]]<ref name="oscars">{{cite web|url=http://www.oscars.org/governors-awards/owen-roizman|title=OWEN ROIZMAN &#124; Oscars.org &#124; Academy of Motion Picture Arts and Sciences|website=oscars.org|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
*[[Andrew Sarris]]<ref name="newwavefilm"/>
* [[Lalo Schifrin]]<ref name="soundtrack5">{{cite web|url=https://www.soundtrack.net/album/bullitt-2014/|website=soundtrack.net|title=Bullitt Soundtrack (1968)|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[David Shire]]<ref name="soundtrack6">{{cite web|url=https://www.soundtrack.net/album/the-conversation/|website=soundtrack.net|title=The Conversation Soundtrack (1974)|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Gene Siskel]]<ref name="theplaylist"/>
* [[Vittorio Storaro]]<ref name="tasteofcinema2">{{cite web|url=http://www.tasteofcinema.com/2018/the-10-most-influential-cinematographers-of-all-time/2/|title=The 10 Most Influential Cinematographers of All Time &laquo; Taste of Cinema - Movie Reviews and Classic Movie Lists|website=tasteofcinema.com|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Robert Towne]]<ref name="cinephiliabeyond">{{cite web|url=https://cinephiliabeyond.org/last-detail-hal-ashby-robert-townes-slice-70s-america/|title=&#039;The Last Detail&#039;: Hal Ashby and Robert Towne&#039;s Slice of the &#039;70s America • Cinephilia & Beyond|website=cinephiliabeyond.org|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Tom Waits]]<ref>[https://www.allmusic.com/album/one-from-the-heart-mw0000308412 One from the Heart - Tom Waits, Crystal Gale|AllMusic]</ref>
* [[Haskell Wexler]]<ref name="newwavefilm.com"/>
* [[John Williams]]<ref name="variety">{{cite web|url=https://variety.com/2018/film/awards/john-williams-could-set-oscar-record-1202658996/|author=Jon Burlingame|title=John Williams Could Set Another Oscar Record|website=Variety|access-date=21 de julho de 2018}}</ref>
* [[Gordon Willis]]<ref name="newwavefilm.com"/>
* [[Vilmos Zsigmond]]<ref name="afi">{{cite web|url=http://blog.afi.com/remembering-legendary-cinematographers-haskell-wexler-and-vilmos-zsigmond/|website=American Film Institute|title=Remembering Legendary Cinematographers Haskell Wexler and Vilmos Zsigmond |access-date=21 de julho de 2018}}</ref><ref>{{cite web|url=https://www.rollingstone.com/movies/movie-news/michael-cimino-the-deer-hunter-director-dead-at-77-237644/|title=Michael Cimino, 'The Deer Hunter' Director, Dead at 77|first1=Daniel|last1=Kreps|date=2 de julho de 2016}}</ref>
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== Lista de filmes selecionados importantes e notáveis ==
A seguir está uma lista cronológica de filmes notáveis que geralmente são considerados produções da "Nova Hollywood".
{{div col|colwidth=25em}}
* ''[[Mickey One]]'' (1965)<ref name="ReferenceA">[http://www.tasteofcinema.com/2014/15-sleeper-films-of-the-new-hollywood-era-that-are-worth-seeing/ 15 Sleeper Films Of The New Hollywood Era That Are Worth Seeing« Taste of Cinema]</ref>
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Revisão das 23h39min de 10 de março de 2021

Cinema
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A Nova Hollywood, também chamada de Hollywood pós-clássica e, às vezes, American New Wave, refere-se a um movimento cinematográfico estadunidense que renovou significativamente a produção técnica e estética da indústria de cinema dos Estados Unidos na década de 1970, após vivenciar uma profunda crise econômica e de paradigmas na primeira metade dos anos 1960.[1]

Distinto das propostas estéticas e das condições de produção de estúdio estabelecidas nas gerações anteriores da chamada "era de ouro de Hollywood", embora também tivesse sido influenciado por esse, o cinema autoral da Nova Hollywood procurou se inspirar no cinema de vanguarda europeu da década de 1960 e dialogar direta ou indiretamente com contexto político de sua época, cujas temáticas principais eram a defesa da contracultura, da igualdade racial, da liberalização de costumes e do pacifismo, produzindo uma geração de cineastas libertos do controle dos grandes estúdios e com um olhar mais crítico e incisivo sobre a sociedade estadunidense.[2]

Influenciados por John Cassavetes, Robert Mulligan, Arthur Penn, Robert Aldrich, Sam Peckinpah e Don Siegel, a nova geração formada por jovens cineastas como Martin Scorsese, Francis Ford Coppola, Peter Bogdanovich, Michael Cimino, Paul Schrader, George Lucas, Steven Spielberg e Brian De Palma ganhou notoriedade, ao assumir um protagonismo como diretores autorais e influenciar os tipos de filmes realizados, a sua produção e distribuição e seu relacionamento com os grandes estúdios.

Embora não haja consenso entre a crítica especializada sobre a periodização da Nova Hollywood [nota 1], costuma-se atribuir o ano de 1967 como o início do movimento, quando foi lançado o aclamado Bonnie e Clyde, de Arthur Penn, e o seu ocaso em 1980, com o fracassado Heaven's Gate, de Michael Cimino, que provocou a falência da United Artists.[3] Já o seu ápice teria ocorrido em 1972, quando foram lançados The Godfather e What's Up, Doc?, dois dos mais populares títulos do movimento.[4]

História

Após o caso United States v. Paramount Pictures, Inc. (que encerrou as reservas em bloco e a propriedade de cadeias de cinemas por estúdios de cinema) e o advento da televisão, que enfraqueceram gravemente o sistema de estúdio tradicional, os estúdios de Hollywood inicialmente usaram o espetáculo para manter a lucratividade. Technicolor desenvolveu um uso muito mais difundido, enquanto processos widescreen e melhorias técnicas, como CinemaScope, som estéreo e outros, como 3-D, foram inventados para reter a audiência cada vez menor e competir com a televisão. No entanto, eles geralmente não tiveram sucesso em aumentar os lucros.[5] Em 1957, a revista Life revista chamou a década de 1950 de "a década horrível" para Hollywood.[6]

Os anos 1950 e o início dos anos 1960 viram uma Hollywood dominada por musicais, épicos históricos e outros filmes que se beneficiaram das telas maiores, enquadramento mais amplo e som aprimorado. Portanto, já em 1957, a época foi apelidada de "Nova Hollywood".[6] No entanto, a participação do público continuou a diminuir e atingiu níveis alarmantemente baixos em meados da década de 1960. Vários fracassos caros, incluindo Tora! Tora! Tora! e Hello, Dolly!, e as tentativas fracassadas de replicar o sucesso de The Sound of Music, colocaram grande pressão sobre os estúdios.[7]

Na época em que a geração baby boomer estava amadurecendo na década de 1960, a "Velha Hollywood" estava perdendo dinheiro rapidamente; os estúdios não tinham certeza de como reagir às mudanças demográficas do público. A mudança no mercado durante o período foi de um público de meia-idade com ensino médio em meados da década de 1960 para um grupo demográfico mais jovem e rico com ensino superior: em meados da década de 1970, 76% de todos os cinéfilos tinham menos de 30 anos, 64% dos quais tinham feito faculdade.[8] Filmes europeus, de arte e comerciais (especialmente a Commedia all'italiana, a Nouvelle vague, o Spaghetti western) e o cinema japonês e stavam fazendo um respingo no Estados Unidos — o enorme mercado de jovens descontentes parecia encontrar relevância e significado artística em filmes como Blowup de Michelangelo Antonioni, com sua estrutura narrativa oblíqua e nudez feminina full-frontal.[9][10]

O desespero sentido pelos estúdios durante esse período de retração econômica, e após as perdas com os caros fracassos do cinema, levou à inovação e à tomada de riscos, permitindo maior controle por diretores e produtores mais jovens[11] Portanto, na tentativa de capturar aquele público que encontrou uma conexão com os "filmes de arte" da Europa, os estúdios contrataram uma série de jovens cineastas (alguns dos quais foram orientados por Roger Corman) e lhes permitiram fazer seus filmes com relativamente pouco controle de estúdio. Isso, junto com a quebra do Código de Produção em 1966 e o ​​novo sistema de classificação em 1968 (refletindo a crescente segmentação do mercado), definiu o cenário para Nova Hollywood.[12]

Bonnie and Clyde

Um filme que definiu a geração da Nova Hollywood foi Bonnie and Clyde (1967).[13]

Produzido e estrelado por Warren Beatty e dirigido por Arthur Penn, sua combinação de violência gráfica e humor, bem como seu tema de juventude glamorosa e insatisfeita, fez sucesso com o público. O filme ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Estelle Parsons)[14] e Melhor Fotografia.[15][16]

Seu retrato da violência e ambigüidade em relação aos valores morais, e seu final surpreendente, dividiu os críticos. Após uma das críticas negativas, a revista Time recebeu cartas de fãs do filme e, de acordo com o jornalista Peter Biskind, o impacto da crítica Pauline Kael em sua crítica positiva do filme (outubro de 1967, New Yorker) levou outros críticos a segui-la conduzir e reavaliar o filme (notavelmente Newsweek e Time).[17] Kael chamou a atenção para a inocência dos personagens do filme e o mérito artístico do contraste disso com a violência do filme: “Em certo sentido, é a ausência de sadismo - é a violência sem sadismo - que joga o audiência desequilibrada em Bonnie and Clyde. A brutalidade que surge dessa inocência é muito mais chocante do que as brutalidades calculadas de assassinos cruéis. "Kael também observou a reação do público ao clímax violento do filme e o potencial de empatia com a gangue de criminosos em termos de sua ingenuidade e inocência, refletindo uma mudança nas expectativas do cinema americano.[18]

Matéria de capa da revista Time em dezembro de 1967, celebrou o filme e a inovação no cinema New Wave americano. Este influente artigo de Stefan Kanfer afirmou que Bonnie and Clyde representavam um "Novo Cinema" por meio de suas linhas de gênero borradas e desconsiderando aspectos respeitados da trama e da motivação, e que "Tanto na concepção quanto na execução, Bonnie and Clyde são um divisor de águas, o tipo que sinaliza um novo estilo, uma nova tendência."[10] Biskind afirma que esta revisão e reviravolta por alguns críticos permitiu que o filme fosse relançado, provando assim seu sucesso comercial e refletindo a mudança para Nova Hollywood.[19] O impacto deste filme é importante para entender o resto da New Wave americana, bem como as condições que foram necessárias para isso.

Esses sucessos iniciais pavimentaram o caminho para o estúdio abrir mão do controle quase total para esses jovens cineastas inovadores. Em meados da década de 1970, filmes originais idiossincráticos e surpreendentes, como Paper Moon, Dog Day Afternoon, Chinatown e Taxi Driver, entre outros, tiveram enorme sucesso comercial e de crítica. Esses sucessos dos membros da Nova Hollywood levaram cada um deles a fazer exigências cada vez mais extravagantes, tanto no estúdio como, eventualmente, no público.

Características

Essa nova geração de cineastas de Hollywood era o mais importante, do ponto de vista dos estúdios, jovem, portanto capaz de atingir o público jovem que estavam perdendo. Este grupo de jovens cineastas — atores, escritores e diretores — apelidado de "Nova Hollywood" pela imprensa, mudou brevemente o negócio do sistema de Hollywood dirigido por produtores do passado.

Todd Berliner escreveu sobre as práticas narrativas incomuns do período. A década de 1970, diz Berliner, marca a transformação formal mais significativa de Hollywood desde a conversão para o filme sonoro e é o período definidor que separa os modos de contar histórias da era do estúdio e da Hollywood contemporânea. Os novos filmes de Hollywood se desviam das normas narrativas clássicas mais do que os filmes de Hollywood de qualquer outra era ou movimento. Seus dispositivos narrativos e estilísticos ameaçam inviabilizar uma narração direta. Berliner argumenta que cinco princípios governam as estratégias narrativas características dos filmes de Hollywood dos anos 1970:

  • Os filmes dos anos setenta mostram uma tendência perversa de integrar, de maneiras incidentais, narrativas, informações de história e dispositivos estilísticos contraproducentes para os propósitos narrativos evidentes e essenciais dos filmes.
  • Os cineastas de Hollywood dos anos 1970 muitas vezes situam suas práticas cinematográficas entre as da Hollywood clássica e as do cinema de arte europeu e asiático.
  • Os filmes dos anos setenta provocam respostas do espectador mais incertas e desconfortáveis ​​do que as do cinema mais típico de Hollywood.
  • As narrativas dos anos 1970 colocam uma ênfase incomum na indecisão, especialmente no momento do clímax ou nos epílogos, quando os filmes mais convencionais de Hollywood se ocupam em amarrar pontas soltas.
  • O cinema dos anos setenta atrapalha a linearidade e o ímpeto da narrativa e esgota seu potencial para gerar suspense e emoção. [20]

Thomas Schatz aponta para outra diferença com a Idade de Ouro de Hollywood, que trata da relação entre personagens e enredo. Ele argumenta que o enredo nos filmes clássicos de Hollywood (e em alguns dos filmes anteriores da Nova Hollywood, como The Godfather) "tendia a emergir mais organicamente em função dos impulsos, desejos, motivações e objetivos dos personagens centrais". No entanto, a partir de meados da década de 1970, ele aponta para uma tendência de que "personagens se tornam funções de enredo".[21]

Durante o auge do sistema de estúdio, os filmes eram feitos quase que exclusivamente em estúdios isolados. O conteúdo dos filmes era limitado pelo Código de Produção Cinematográfica e, embora os cineastas da era dourada encontrassem brechas em suas regras, a discussão de mais conteúdo tabu por meio do filme foi efetivamente evitada. A mudança em direção a um "novo realismo" foi possível quando o sistema de classificação de filmes da Motion Picture Association of America foi introduzido e a filmagem em locações se tornou mais viável.

Por causa dos avanços na tecnologia de filme (por exemplo, a câmera Panavision Panaflex, lançada em 1972), os cineastas da Nova Hollywood puderam filmar filmes de 35 mm em exteriores com relativa facilidade. Como a filmagem em locações era mais barata (não é necessário construir conjuntos), os cineastas da Nova Hollywood rapidamente desenvolveram o gosto pela filmagem em locações, resultando em uma abordagem mais naturalista da filmagem, especialmente quando comparada à abordagem estilizada dos musicais clássicos de Hollywood e espetáculos feitos para competir com televisão durante os anos 1950 e início dos anos 1960.

No entanto, na edição de Nova Hollywood, os cineastas aderiram ao realismo de maneira mais liberal do que a maioria de seus predecessores clássicos de Hollywood, muitas vezes usando a edição para fins artísticos e não apenas para a continuidade, uma prática inspirada por filmes de arte europeus e diretores clássicos de Hollywood, como D. W. Griffith e Alfred Hitchcock. Filmes com edição não ortodoxa incluíram o uso da edição de Easy Rider para prenunciar o clímax do filme, bem como os usos mais sutis, tais como a edição para refletir o sentimento de frustração em Bonnie and Clyde e da subjetividade do protagonista de The Graduate.[22]

O fim do código de produção permitiu que os filmes da Nova Hollywood apresentassem temas políticos antiestabelecidos, o uso de música rock e a liberdade sexual considerada "contra-cultural" pelos estúdios.[23] O movimento jovem da década de 1960 transformou anti-heróis como Bonnie and Clyde e Cool Hand Luke em ídolos da cultura pop, e a revista Life chamou os personagens de Easy Rider de "parte do mito fundamental central para a contracultura do final dos anos 1960."[24] Easy Rider também afetou a forma como os estúdios procuravam atingir o mercado jovem.[24] O sucesso de Midnight Cowboy, apesar da classificação X, evidenciou o interesse por temas polêmicos à época e também evidenciou a fragilidade do sistema de classificação e segmentação de público.[25]

Interpretações sobre a definição do movimento

Para Peter Biskind, a nova onda foi prenunciada por Bonnie and Clyde e começou para valer com Easy Rider. O livro Easy Riders, Raging Bulls de Biskind argumenta que o movimento de Nova Hollywood marcou uma mudança significativa em direção a trabalhos inovadores e produzidos de forma independente por uma nova onda de diretores, mas que essa mudança começou a se reverter quando o sucesso comercial de Jaws e Star Wars levou ao realização pelos estúdios da importância dos sucessos de bilheteria, da publicidade e do controle da produção.[26]

Escrevendo em 1968, a crítica Pauline Kael argumentou que a importância de The Graduate estava em seu significado social em relação a um novo público jovem e no papel da mídia de massa, ao invés de quaisquer aspectos artísticos. Kael argumentou que os estudantes universitários que se identificavam com The Graduate não eram muito diferentes do público que se identificava com personagens de dramas da década anterior.[27]

John Belton aponta para a mudança demográfica para públicos ainda mais jovens e conservadores em meados dos anos 1970 (50% com idade entre 12 e 20 anos) e a mudança para temas menos politicamente subversivos no cinema convencional,[28] assim como Thomas Schatz, que viu da metade para o fim da década de 1970 como o declínio do movimento do cinema de arte como uma força significativa da indústria com seu pico em 1974-1975 com Nashville e Chinatown.[29]

Geoff King vê o período como um movimento provisório no cinema americano onde uma conjunção de forças levou a uma medida de liberdade na produção cinematográfica,[30] enquanto Todd Berliner afirma que o cinema dos anos setenta resiste à eficiência e harmonia que normalmente caracterizam o cinema clássico de Hollywood e testa os limites do modelo clássico de Hollywood.[31]

Segundo o autor e crítico de cinema Charles Taylor (Opening Wednesday at a Theater or Drive-In Near You), ele afirmou que "os anos 1970 continuam sendo o terceiro - e, até agora, o último - grande período do cinema americano".[32]

Crítica

Nova Hollywood não ficou sem críticas, como em um artigo do Los Angeles Times, a crítica de cinema Manohla Dargis descreveu como a "era alegre" da produção cinematográfica da década que "foi menos revolução do que os negócios normais, com exagero rebelde".[33] Ela também apontou em seu artigo no NY Times, seus entusiastas insistindo que era "quando os filmes americanos cresceram (ou pelo menos estrelaram atrizes malvestidas); quando os diretores faziam o que queriam (ou pelo menos eram transformados em marcas); quando a criatividade imperava (ou pelo menos correu gloriosamente enlouquecido, embora muitas vezes com o dinheiro do estúdio)."[34]

Esta era do cinema americano também foi criticada por sua excessiva decadência.[35]

Legado

Os filmes de Steven Spielberg, Brian De Palma, Martin Scorsese e Francis Ford Coppola influenciaram os filmes do gênero Poliziotteschi na Itália[36] e uma década depois o movimento Cinéma du look na França.[37]

Lista de figuras selecionadas importantes e notáveis do movimento

Atores

Diretores

Outros

Lista de filmes selecionados importantes e notáveis

A seguir está uma lista cronológica de filmes notáveis que geralmente são considerados produções da "Nova Hollywood".

Notas

  1. ↑ O professor Sérgio Alpenfre organizou a seguinte lista de críticos e historiadores: para Todd Berliner, a Nova Hollywood começa em 1970 e termina em 1977; Thomas Elsaesser sugere o início em 1967 e o fim em 1975; Robin Wood delimita o período entre 1970 a 1984; Peter Biskind estabelece algo entre 1967 e 1980 (embora catalogue filmes realizados até 1982); Noel King indica uma fase entre 1967 e 1977; John Belton aponta para o início mais ou menos em 1969 e o término em meados dos anos 1980; Mark Harris considera 1967 como o ano-chave para as mudanças; Geoff King cita genericamente algo "do meio para o fim dos anos 1960 ao meio para o fim dos anos 1970"; David Cook vai de 1969 - ano de Easy Rider e Midnight Cowboy - a 1975 - ano de Jaws; e Alexander Horwath estabelece Bonnie e Clyde como a inauguração do movimento e Taxi Driver (de 1976) como fim.[3]

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