Copa União

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 Nota: Se procura a competição maranhense, veja Copa União do Maranhão.
 Nota: Se procura a edição seguinte do torneio, veja Campeonato Brasileiro de Futebol de 1988.
XXXI Campeonato Brasileiro de Futebol
Copa Brasil 1987
Dados
Participantes 32
Organização CBF
Local de disputa  Brasil
Período 11 de setembro7 de fevereiro de 1988
Gol(o)s 433
Partidas 239
Média 1,81 gol(o)s por partida
Campeão Pernambuco Sport (1º título)
Vice-campeão São Paulo Guarani
Melhor marcador Müller (São Paulo) – 10 gols
Público 4 989 603
Média 20 877 pessoas por partida
Outras divisões
Módulo Azul
Módulo Branco
Americano
Operário-MS
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"Copa União" é o nome fantasia pelo qual ficou conhecido o Campeonato Brasileiro de Futebol de 1987, que tinha o nome oficial de Copa Brasil.

A competição foi dividida pela CBF em dois módulos: o Módulo Verde (com nome oficial de Troféu João Havelange), vencido pelo Flamengo e tendo como vice-campeão o Internacional; e o Módulo Amarelo (nome oficial: Troféu Roberto Gomes Pedrosa), que teve como campeão o Sport e vice o Guarani.

O regulamento do Campeonato Brasileiro do ano anterior (1986) determinava que seriam 28 clubes na Primeira Divisão em 1987.[1] Destes 28 clubes, 14 ficaram entre os 16 do Módulo Verde de 1987 (os outros dois sendo Botafogo-RJ e Coritiba), e 14 ficaram entre os 16 do Módulo Amarelo (os outros dois sendo Sport-PE e Vitória-BA). No Módulo Verde ficaram os membros do Clube dos 13 (formado pelos clubes que eram os 13 primeiros no Ranking da CBF), mais Coritiba, Santa Cruz e Goiás, totalizando 16 clubes. No Módulo Amarelo, também ficaram 16 clubes, incluindo 6 clubes que ficaram entre os 16 primeiros no Campeonato Brasileiro de 1986 (Guarani, America-RJ, Criciúma, Portuguesa, Inter de Limeira, Joinville), 2 deles estando entre os 16 primeiros do Ranking da CBF (Guarani e America-RJ).

A CBF determinou que os dois primeiros de cada Módulo fizessem o quadrangular final para determinar o campeão brasileiro de 1987, proposta que a CBF sugeria desde 24 de julho de 1987, anteriormente ao início dos jogos, iniciados em 10 de setembro de 1987.[2][3][4][5][6][7] Segundo o Jornal do Brasil de 1987, a fórmula da CBF (Primeira Divisão com 32 clubes em 2 Módulos de 16, com quadrangular entre os 2 primeiros de cada Módulo para definir o campeão) foi pela primeira vez sugerida pela CBF em 24 de julho de 1987, anunciada pela CBF em 28 de Agosto de 1987, com o acordo entre CBF e clubes anunciado pelo presidente da CBF em 03 de setembro de 1987.[8]

Campeões e vices formaram o quadrangular final. Apesar do Clube dos 13 ter concordado antes com o quadrangular entre campeões e vices dos 2 Módulos, com seu representante Eurico Miranda assinando na CBF um documento em nome do Clube dos 13 comprometendo-se ao quadrangular,[9] ocorreu que Flamengo e Internacional, os primeiros colocados do Módulo Verde, abdicaram de participar do quadrangular final, não se apresentaram nas datas definidas e foram eliminados por WO perante Sport e Guarani, os primeiros colocados do Módulo Amarelo, que fizeram os seus jogos, com o Sport consagrando-se campeão brasileiro de 1987.[10] Contudo, o Flamengo se declarou campeão brasileiro de 1987 por ter vencido o Módulo Verde.

Após controvérsias, o Sport-PE manteve a condição de único campeão brasileiro de 1987, após decisão do Superior Tribunal de Justiça, última instância a que o Flamengo poderia recorrer nacionalmente.[11] Internacionalmente, em 1988 a FIFA declarou que a CBF deveria considerar o Sport-PE como o campeão brasileiro de 1987,[12] e em 2012 não levou adiante pedido do Flamengo para que a mesma interviesse na questão e punisse o Sport-PE.[13][14][15] Em 18/12/2014, foi anunciado que o Flamengo iria novamente à FIFA contra o Sport-PE.[16]

Contexto

Resultados do campeonato brasileiro de 1986[17][10]

A primeira menção a um "enxugamento" do Campeonato Brasileiro de 1987 para 16 clubes foi feita já em setembro de 1986, quando o dirigente vascaíno Eurico Miranda, em um momento em que o Vasco estava ameaçado de rebaixamento[18][19][20][21], sugeriu que o Campeonato Brasileiro de 1987 tivesse apenas 16 clubes ("talvez 20, no máximo" , segundo ele), que seriam os maiores do Brasil. Eurico, na ocasião, definiu os maiores clubes do Brasil como sendo 13: Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Internacional-RS e Bahia. Segundo a proposta dele, os outros 3 clubes a compor os 16 poderiam ser o melhor de Pernambuco na temporada, o melhor de Goiás na temporada, e etc.[22] Esses 13 clubes tinham vencido 23 entre as 25 competições de abrangência nacional que haviam sido disputadas no Brasil de 1959 a 1985[23], sendo as exceções os Campeonatos Brasileiros de 1978 e 1985, vencidos respectivamente por Guarani e Coritiba; o Guarani acabaria sendo o vice-campeão brasileiro em 1986.

Segundo o jornal O Estado de São Paulo de 26/09/1986 (pág.14),[24] o regulamento do Campeonato Brasileiro de 1986 determinaria 24 clubes na Primeira Divisão em 1987. O mesmo jornal em 21/10/1986 (página 20) publicou alteração no regulamento: seriam 28 clubes (não 24 clubes) na Primeira Divisão de 1987[25], citando determinação do CND de que, a partir de 1988, a Primeira Divisão teria no máximo 20 equipes. O mesmo jornal de 19/03/1987 (página 21) lista os 28 clubes que, pelo regulamento estabelecido em 21/10/1986, deveriam jogar a Primeira Divisão em 1987[26]: São Paulo, Guarani, Corinthians, Palmeiras, Portuguesa, Inter de Limeira, Santos, America-RJ, Fluminense, Flamengo, Vasco, Bangu, Atlético-MG, Cruzeiro, Internacional, Grêmio, Atlético-PR, Bahia, Santa Cruz, Náutico, Criciúma, Joinville, Ceará, CSA, Rio Branco, Goiás, Atlético-GO e Treze. Segundo a mesma matéria de jornal, na Segunda Divisão de 1987 jogariam: Botafogo (RJ), Ponte Preta, Central, Vitória, Sport-PE, Comercial (MS), Nacional, Sobradinho, Coritiba, Operário, Remo e mais os campeões estaduais de 1987. A mesma matéria informa que os dirigentes do Botafogo-RJ tentariam uma manobra na Justiça para tentar colocar o Botafogo na Primeira Divisão, na vaga do Joinville, que ficou entre os 28 da Primeira Divisão, mas perdeu na Justiça em caso de doping de jogador do Sergipe, em partida que os times empataram.[27]

Ou seja, se a versão final do regulamento de 1986 tivesse sido seguida, a primeira divisão em 1987 teria sido composta pelos seguintes clubes: Atlético-GO, Atlético-MG, Atlético-PR, América-RJ, Bahia, Bangu, Ceará, Corinthians, Criciúma, Cruzeiro, CSA, Goiás, Grêmio, Guarani, Flamengo, Fluminense, Internacional-RS, Internacional-SP, Joinville, Náutico, Palmeiras, Portuguesa, Rio Branco-ES, Santa Cruz, Santos, São Paulo, Treze e Vasco da Gama.[10] Destes 28 clubes, 14 participaram do Módulo Verde em 1987 (Atlético-MG, Bahia, Corinthians, Cruzeiro, Goiás, Grêmio, Flamengo, Fluminense, Internacional-RS, Palmeiras, Santa Cruz, Santos, São Paulo e Vasco da Gama) e 14 participaram do Módulo Amarelo (Atlético-GO, Atlético-PR, América-RJ, Bangu, Ceará, Criciúma, CSA, Guarani, Internacional-SP, Joinville, Náutico, Portuguesa, Rio Branco-ES e Treze).

Organização do Campeonato de 1987

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo de 05/06/1987 (página 16),[28] o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) acatou o pedido do Botafogo de inclusão na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 1987, porém sem determinar que houvesse rebaixamento do Joinville. A mesma matéria cita declaração do STJD de que os atos do CND seriam "abusivos, ilegais e autoritários", pois o CND (orgão normativo), segundo o STJD, estaria interferindo nos assuntos da CBF e do próprio Tribunal. O mesmo jornal do dia posterior (06/06/1987, pág. 14)[29] informava que, na esteira do parecer favorável ao Botafogo, outros clubes (Coritiba, Sobradinho) entrariam na Justiça pedindo sua incorporação à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 1987. A matéria do mesmo jornal de 23/06/1987 (página 15) informa da decisão favorável da Justiça ao Coritiba, informando que o presidente da CBF Octávio Pinto Guimarães recorreria contra a decisão favorável ao Coritiba, informando também que este dirigente insistia em 28 clubes na 1ª Divisão de 1987.[30]

No dia 07/07/1987 o presidente da CBF, Octávio Pinto Guimarães, declarou que a entidade não tinha condições de bancar as despesas dos clubes no Campeonato Brasileiro de 1987 (como a CBF havia feito em 1986) se não conseguisse um patrocinador, e que os clubes teriam que arcar com as suas próprias despesas com as viagens, ou então, não havendo acordo, a CBF realizaria um campeonato regionalizado com poucas viagens, diminuindo assim as despesas,[31] admitindo que seria necessário fazer o campeonato "de qualquer maneira", para "não demonstrar a incapacidade da CBF".[32] Segundo Octávio, a causa da crise financeira da CBF era a má arrecadação da Loteria Esportiva. Segundo ele afirmou em 07/07/1987, seu objetivo era fazer um Campeonato Brasileiro com 29 clubes: os 28 que haviam "garantido" sua vaga através do regulamento do Campeonato de 1986, mais o Botafogo do Rio de Janeiro, que havia "garantido" o direito de participar com recurso à Justiça Esportiva, afirmando também que não vislumbrava incluir o Coritiba, pois o recurso do clube curitibano (à Justiça Comum, não à Justiça Esportiva) só seria julgado em agosto, o que inviabilizaria sua inclusão na tabela do campeonato de 1987.[31]

Segundo o jornal Folha de S. Paulo de 09/07/1987 (página 20), Octávio afirmou que 16 clubes já haviam comunicado que aceitavam participar do campeonato nos moldes propostos pela CBF (ou seja, com os próprios clubes bancando suas despesas de viagem e hospedagens)- segundo ele, o Campeonato seria disputado apenas por clubes que aceitassem essa condição, o que serviria para "enxugar" o número de participantes. O dirigente adicionou que "achava muito difícil" encontrar um patrocinador que tornasse possível a realização do campeonato nos moldes de 1986. Já o vice da CBF, Nabi Abi Chedid, sugeria a realização de um campeonato com 44 clubes.[33]

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo de 09/07/1987 (página 18), o presidente da CBF Octávio Pinto Guimarães admitiu a hipótese de que a competição poderia ser disputada apenas pelos 16 clubes que tivessem condições de bancar suas despesas, e que eram a elite entre os clubes. Márcio Braga (presidente do Flamengo) disse que apoiaria a ideia e que lutaria por ela.[34]

Segundo O Estado de S. Paulo de 11/07/1987 (página 14), Márcio Braga (então presidente do Flamengo) aceitou a proposta da CBF de 28 clubes na 1ª Divisão, contanto que este número não fosse aumentado. E Braga admitiu a ideia de os clubes assumirem suas despesas.[35]

Na manhã de sábado, dia 11 de julho de 1987, no Morumbi, foi fundada a "União dos Grandes Clubes do Futebol Brasileiro - Clube dos Treze", que reunia os representantes dos 13 clubes então melhor colocados no Ranking da CBF.[36]: os quatro grandes de São Paulo: Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos; os quatro grandes do Rio de Janeiro: Flamengo, Vasco da Gama, Fluminense, Botafogo; os dois grandes de Minas Gerais: Atlético Mineiro e Cruzeiro; os dois maiores do Rio Grande do Sul: Internacional e Grêmio; e o Bahia.

O objetivo do Clube dos 13, no tocante ao Campeonato Brasileiro de 1987, era que o campeonato fosse disputado apenas pelos seus 13 membros (o Clube dos 13, na mesma ocasião, fez diversas outras propostas sobre o Campeonato Brasileiro de 1988). Sobre o "direito adquirido" que 28 clubes teriam de disputar a primeira divisão em 1987 (de acordo com os resultados do Campeonato Brasileiro de 1986), Miguel Aidar (então presidente do São Paulo e do Clube dos 13) afirmou na ocasião que o Botafogo era o único clube que havia obtido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva o direito garantido de disputar o Campeonato Brasileiro de 1987 - e que nem mesmo o São Paulo campeão brasileiro de 1986 teria esse direito garantido. Portanto, segundo ele, o regulamento do Campeonato Brasileiro de 1986 não servia para mais nada e não havia mais nenhum clube (exceto o Botafogo) com direito garantido nenhum.[37][38] A matéria do Jornal do Brasil de 13/07/1987 afirma que, segundo Miguel Aidar, Guarani e Portuguesa-SP só não foram incluídos no Clube porque, consultados, não concordaram com as ideias. Aidar afirmou também que os 13 clubes organizariam a Copa União bancando suas despesas.[37][38]

Segundo O Estado de S. Paulo de 14/07/1987 (página 14), a proposta de Aidar sobre o Clube dos 13 era que o campeonato fosse disputado pelos 13. Os demais 19 clubes disputariam outro campeonato, do qual sairiam 3 para se juntar aos 13, formando a Divisão A, com 16 clubes. Os outros 16 formariam a Divisão B. A partir de 1988 passaria a haver 2 divisões com acenso e descenso. Segundo esta matéria do jornal, o movimento do Clube dos 13 contava com o apoio do presidente do CND, Manuel Tubino. Aidar afirmou que, se a CBF não aceitasse a fórmula, os membros do Clube dos 13 não disputariam o Campeonato da CBF e fariam seu próprio campeonato, afirmando também que "acabou o tempo de pagar para jogar", e que os membros do Clube dos 13 abririam mão dos recursos da Loteria Esportiva e custeariam suas despesas.[39] O campeonato organizado pelo próprio Clube dos 13 se chamaria "Copa União".[40] Aidar também afirmou que Portuguesa, América e Bangu não foram incluídos no Clube "por não serem grandes, mas sim médios". Clubes que não foram incluídos no Clube dos 13 reagiram muito negativamente ao clube, qualificando-o como "traição, deselegância, afronta à CBF, desrespeito aos demais" (opinião do presidente da Portuguesa), "cambalacho contra as equipes do interior" (opinião do presidente da então campeã paulista Inter de Limeira), "liga-pirata" (opinião do dirigente da Ponte Preta), "subversão" (opinião do dirigente do Santa Cruz), "pseudocritérios e propostas vazias" (opinião do presidente do Sport). Estes dirigentes também direcionaram pesadas críticas a Márcio Braga (Flamengo) e Carlos Aidar (São Paulo).[41]

Em 15/07/1987, a CBF apresenta sua primeira proposta para o Campeonato Brasileiro de 1987: 20 clubes na Primeira Divisão, assim divididos: 12 do Clube dos Treze (todos exceto o Bahia), e mais oito que sairiam de uma Eliminatória de 48 clubes (esta Eliminatória incluiria o Bahia). Porém, o Clube dos 13 insiste na Copa União organizada pelo próprio clube.[40]

De acordo com a Folha de S. Paulo de 15 de julho de 1987, o vice-presidente da CBF Nabi Abi Chedid afirmou que a CBF iria organizar o Campeonato Brasileiro e que poderiam ser desfiliados os membros do Clube dos 13 caso optassem em fazer sua Copa União em vez de participar do Campeonato Brasileiro da CBF. Disse que a CBF não aceitaria a "imposição" do Clube dos 13 de fazer um campeonato só com 13 clubes, e que todas as 26 Federações teriam que ser ouvidas a respeito. A matéria do jornal comenta que, entre as 5 federações dos clubes membros do Clube dos 13 (RJ, SP, BA, MG e RS) , apenas RJ e MG apoiariam o movimento do Clube dos 13. Nabi afirmou que não comentaria as declarações de Márcio Braga (presidente do Flamengo e vice do Clube dos 13) de que "Octávio Pinto Guimarães apoiaria o Clube dos 13", mas lembrou que Octávio havia sim dito que a CBF não pode subvencionar um campeonato por não ter receita e não receber recursos da Loteria Esportiva. Segundo a mesma matéria, o presidente da Portuguesa de Desportos afirmou que o clube não foi convidado ao Clube dos 13 por represália de Miguel Aidar ao clube luso-paulista (em função de divergências sobre o regulamento do Campeonato Paulista). Aidar negou que o não-convite à Portuguesa tenha sido uma represália.[36]

De acordo com O Estado de S. Paulo de 17/07/1987 (pág. 14), o Clube dos 13 declarou aceitar 16 clubes no campeonato (porém não mais que 16), conforme Eurico Miranda declarou em nome do Clube dos 13. Eurico também rechaçou a ideia de retirar o Bahia do grupo, como havia proposto o presidente da Federação do Rio de Janeiro, Eduardo Vianna (mais conhecido como Caixa d'Água), levando o presidente do clube baiano a dizer que "somente um desqualificado como o Caixa d'Água poderia fazer tal proposta". O presidente do clube baiano lembrou que o Bahia era o 12º no Ranking da CBF e que havia ficado na 5ª posição no Campeonato de 1986, com a 4ª maior arrecadação. Esta edição do jornal também propõe que o Ranking da CBF fosse usado como critério para escolher os clubes participantes do campeonato. Os 13 primeiros do ranking eram os membros do Clube dos 13. Da 14ª à 16ª posição, estavam respectivamente Guarani, Santa Cruz e América-RJ (o Guarani e o América-RJ haviam ficado em 2º e 4º do Campeonato Brasileiro de 1986, e acabariam sendo integrados ao Módulo Amarelo em 1987, enquanto o Santa Cruz acabaria integrado ao Módulo Verde em 1987). Da 17ª à 20ª posição, estavam respectivamente Coritiba, Sport Recife, Náutico e Goiás (o Coritiba e o Goiás acabariam sendo integrados ao Módulo Verde em 1987, o Sport Recife o Náutico acabariam sendo integrados ao Módulo Amarelo em 1987).[42]

Segundo O Estado de S. Paulo de 19/07/1987 (página 16), um assessor (não-identificado) do vice-presidente da CBF Nabi Abi Chedid teria dito que ele e Octavio Pinto Guimarães eram, em privado, favoráveis a um enxugamento do campeonato para 20 clubes. A mesma matéria informa que os clubes rebeldes (o Clube dos 13) aceitariam até 16 clubes na competição, mas não mais que isso. Informa também que o Conselho Consultivo da CBF era formado pelos representantes das Federações Estaduais.[43]

Segundo o Jornal do Brasil de 11/09/1987, traçando a cronologia dos fatos, em 20 de julho de 1987 Nabi Abi Chedid propôs 48 clubes na primeira divisão, divididos em seis grupos de 8, sendo que nessa proposta o campeão brasileiro sairia dum torneio entre os campeões e vices dos seis grupos. O Clube dos 13 insiste na Copa União, a ser organizada por ele próprio.[40]

No dia 20/07/1987, ocorre uma reunião, na qual o Clube dos 13 (liderado pelos representantes são-paulino e vascaíno, Miguel Aidar e Eurico Mirada) afirma sua posição de realizar um campeonato apenas com os clubes de maior investimento, enquanto a Associação de Clubes (da qual os treze haviam se afastado) insistia em seu direito de participar do campeonato. O vice da CBF, Nabi Abi Chedid, admitiu defender a redução dos participantes do Campeonato Brasileiro, porém dizendo que só concordaria com isso se houvesse um acordo que impedisse qualquer ação judicial posterior, dizendo que "não se poderia esquecer que qualquer um dos 28 clubes classificados poderia entrar na Justiça Comum e certamente ganharia o direito de participar" , adicionando que portanto era fundamental que qualquer nova fórmula saísse de um entendimento aprovado pelo Conselho Consultivo, formado pelos representantes das federações. Segundo a matéria do Jornal do Brasil de 21/07/1987, a sugerida necessidade de aprovação formal no Conselho Consultivo seria o "grande trunfo" dos clubes que não haviam sido incluídos no Clube dos Treze. Nessa reunião, o Clube dos 13 admitiu a inclusão de mais 3 clubes no campeonato, e mostrou pesquisa do Ibope que afirmava que os públicos carioca e paulista aprovavam a iniciativa do Clube dos 13 e desaprovavam a gestão Octávio/Nabi na CBF.[44][45][46].

Em 21 de julho de 1987, o Conselho Consultivo da CBF aprovou as 28 equipes classificadas em 1986, além de Botafogo, Coritiba e outras equipes que eventualmente conseguissem vaga nos tribunais, para integrar a primeira divisão de 1987. Com isso, se cogitou totalizar 30 ou até mesmo 33 clubes na Primeira Divisão.[47] A informação de que o Conselho Consultivo da CBF determinou que a 1ª Divisão de 1987 deveria ter 30 clubes (os 28 classificados de 1986, além de Botafogo e Coritiba) desagradou profundamente aos dirigentes flamenguista Márcio Braga e vascaíno Eurico Miranda: segundo eles, o Clube dos 13 havia oferecido à CBF a possibilidade de fazer um bom e rentável campeonato com 16 clubes, mas a CBF teria preferido estragar a proposta, primeiro propondo 20 clubes e depois 30. O presidente do Santa Cruz (que era presidente do "Clube dos 15"), desabafou que queria participar do Campeonato, mas que não tinha como custear suas despesas e que a CBF é que deveria fazer isso com os recursos da Loteria Esportiva.[48]

Segundo o Jornal do Brasil de 11/09/1987, traçando a cronologia dos fatos, em 22 de julho de 1987, Márcio Braga disse que o Clube dos 13 aceitava 16 clubes na competição, contanto que a competição fosse organizada pelo próprio Clube e não pela CBF.[40]

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo de 23/07/1987 (página 18), Nabi Abi Chedid prometeu que a CBF organizaria o Campeonato de 1987 com base nas regras determinadas em 1986, e prometeu punir os "rebeldes" caso não participassem do campeonato organizado pela CBF, e naquele dia o STJD julgaria o pedido de 6 clubes que, na esteira do Botafogo, queiram ganhar na Justiça o direito de integrar a 1ª Divisão: Ponte Preta, Vitória-BA, Nacional-Manaus, Sport-PE, Sergipe e Fortaleza. De acordo com a mesma matéria, Eurico Miranda afirmou que não haveria possibilidade de punição aos clubes "rebeldes", pois, segundo ele, a decisão do STJD favorável ao Botafogo teria invalidado as regras determinadas em 1986. Eurico também afirmou que o Clube dos 13 continuava com a expectativa de que a CBF aceitasse a proposta de 16 clubes na Primeira Divisão.[49] Nessa mesma data (23/07/1987), Manuel Tubino (presidente do CBD) se colocou a favor do Clube dos 13, culpando a legislação (segundo ele, ultrapassada) pela situação. Os clubes do Clube dos Treze ameaçam que, se não fosse atendidos pela CBF, iriam jogar um torneio nos EUA em homenagem ao presidente Ronald Reagan.[40]

Segundo o Jornal do Brasil de 25/07/1987[50], em 24/07/1987 o Clube dos 13 acabou aceitando a proposta da CBF para não prejudicar ainda mais o Campeonato Brasileiro. Segundo Eurico Miranda declarou: "16 clubes no grupo principal é o número limite. Sempre achamos isso. A CBF chegou à conciliação". Segundo esta matéria de jornal, o Grupo A seria composto dos membros do Clube dos 13, Coritiba, Goiás e Santa Cruz; o Grupo B seria composto de América-RJ, Bangu, Ceará, Treze, Portuguesa, Náutico, CSA, Atlético Goianiense, Rio Branco, Internacional de Limeira, Guarani, Atlético Paranaense, Criciúma, Joinville, Sport e Vitória-BA. Esta matéria diz que os 32 clubes citados seriam a Divisão Principal, cujos clubes iriam cobrir seus próprios custos de viagem e hospedagens, e que além desta Divisão, a CBF patrocinaria outros 2 módulos de 16 para serem a outra Divisão (que acabariam sendo os Módulos Azul e Branco). O regulamento da competição ficaria pronto em uma semana, depois de uma reunião dos clubes com suas federações. A matéria de 25/07/1987 afirma que a dúvida seria a forma para determinar o campeão, citando que era possível que saíssem os dois primeiros de cada grupo para disputar um quadrangular final.[50] Segundo as edições do Jornal do Brasil de 25/07/1987[50] e 11/09/1987, foi em 24/07/1987 que a CBF pela primeira vez faz a proposta que seria sua proposta final e que não seria alterada a partir daquele momento: campeonato com 64 clubes, divididos em 4 módulos de 16, sendo que na Primeira Divisão seriam 32 clubes, divididos em 2 módulos de 16, um dos módulos seria o Módulo Verde (os clubes do Clube dos 13 mais Goiás, Coritiba e Santa Cruz), e o campeão brasileiro sairia de um quadrangular entre os 2 primeiros colocados de cada um dos módulos da primeira divisão.[40]

Com esta proposta, os 2 módulos principais em conjunto (Verde e Amarelo) acabaram tendo os 28 clubes classificados à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 1987 através das regras do Campeonato Brasileiro de 1986, e além destes, outros quatro clubes, sendo que destes quatro (Botafogo, Coritiba, Sport-PE e Vitória-BA), 3 deles eram os melhores do ranking da CBF sem contar os 28 classificados pelas regras de 1986 (Botafogo, Coritiba e Sport-PE); a exceção é o Vitória-BA, cuja posição no ranking da CBF da época não se conseguiu até agora descobrir nos jornais da época.

Cinco dias depois, Nabi afirma que o Clube dos 13 é ilegal, afirma que só a CBF tem poder de mando no futebol brasileiro, e que puniria os clubes que fossem à Justiça Comum.[40]

Segundo a Folha de São Paulo, edições de 26/07/1987 e  11/09/1987, o Clube dos Treze aceitou em 25/07/1987 a proposta de 2 grupos com 16 times, segundo Carlos Miguel Aidar.[51]

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo de 11/08/1987 (página 17), o vice-presidente da CBF Nabi Abi Chedid afirmou que a CBF não ia permitir o "campeonato ilegal" dos "rebeldes", dizendo que o futebol brasileiro era feito por mais de 200 clubes e não só por aqueles 13. Também acusou Márcio Braga (Flamengo) de ser o articulador do movimento que, segundo ele, seria um movimento de oportunismo político visando as eleições da CBF, que seriam realizadas em 1 ano e meio. Também afirmou que achava que o Clube dos 13 acabaria concordando com o campeonato proposto pela CBF, pois, segundo Nabi, todos os membros do Clube dos 13 se comprometeram em 1986 a jogar o Campeonato Brasileiro de 1987 com 28 times. Neste mesma matéria, Nabi falou do campeonato proposto pela CBF: 16 equipes em cada grupo e o título sendo decidido entre os vencedores de cada grupo.[4]

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo de 13/08/1987 (página 19), o presidente do São Paulo e do Clube dos 13, Carlos Miguel Aidar, declarou que o Clube dos 13 aceitaria um Campeonato com no máximo 16 clubes na Primeira Divisão. A matéria diz que naquele momento a CBF já insistia que a 1ª Divisão seria formada por 32 clubes divididos em 2 módulos.[52] A edição do mesmo jornal de 3 dias depois (16/08/1987, página 31)[53] informa duma reunião entre Octávio Pinto Guimarães e Miguel Aidar. Segunda esta matéria, Octávio propunha um Campeonato Brasileiro com 32 times divididos em 2 módulos de 16 (Verde e Amarelo) e propunha que o título saísse do confronto entre os campeões de cada módulo; enquanto Aidar não abria mão de organizar a Copa União e determinar que apenas dela saísse o campeão brasileiro.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo de 18/08/1987 (página 18), no dia anterior (17/08/1987) a CBF publicou a tabela da "Copa Brasil- Módulo Verde", sendo que também no dia anterior (17/08/1987) o Clube dos 13 publicou a tabela da "Copa União", sendo que as tabelas mostravam jogos diferentes, sendo que este jornal mostra a tabela da CBF como sendo composta pelos membros do Clube dos 13 mais Santa Cruz, Goiás e Coritiba, enquanto a tabela do Clube dos 13 incluía apenas os seus membros, sem incluir Santa Cruz, Goiás e Coritiba.[54]

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo de 27/08/1987 (página 20), a Portuguesa de Desportos estava inconformada com sua exclusão da do Clube dos 13, da Copa União e do Módulo Verde, e pretendia recorrer à Justiça.[55] Em 1986,a Portuguesa ficou em 11º no Campeonato Brasileiro, à frente de alguns membros do Clube dos 13. A mesma ameaça de recurso à Justiça já havia sido feita pelo Bangu, conforme afirmado pela edição de 01/08/1987 do mesmo jornal.

Em 28/08/1987, a CBF "contra-ataca" à tabela da "Copa União", que havia sido divulgada no dia anterior, e divulga a tabela do Campeonato Brasileiro com 32 clubes, divididos em 2 módulos. Dois dias depois, os clubes do Clube dos 13 divulgam documento negando-se a participar do campeonato da CBF.[40]

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo de 29/08/1987 (página 15), a CBF aprovou no dia anterior a tabela dos 2 Módulos da competição: o Verde e o Amarelo, anunciando que levaria o regulamento ao conhecimento do CND e da Loteria Esportiva, para legalizar o campeonato. Segundo a matéria, Nabi Abi Chedid continuava ignorando o movimento iniciado pelo Clube dos 13.[56]

Existia uma resolução do CND que estabelecia uma cota máxima de 28 clubes por divisão, o que impediria um campeonato com 32 clubes na Primeira Divisão;[57] Segundo o jornal O Estado de S. Paulo de 12/09/1987 (publicado no dia posterior ao jogo inicial entre Palmeiras e Cruzeiro), as resoluções 16, 17 e 18 do CND entraram em vigor, tornando obrigatória a presença no campeonato oficial dos 28 clubes classificados em 1986, e que estabelecia a proibição do convite, para clubes que que não se classificaram. E obrigava que campeonatos começassem e terminassem no mesmo ano civil.[58][59]. Porém, segundo a mesma matéria de jornal, Michel Assef (advogado da CBF) disse que as Resoluções não podiam ser aplicadas ao atual campeonato (1987), pois se fossem aplicadas ao campeonato atual, "já estaria tudo melado", esclarecendo então que as Resoluções já tinham força de Lei, mas que só teriam vigor após a publicação no Diário Oficial da União da sentença unânime do Tribunal Federal de Recursos. Assef esclareceu que, a partir da criação dos Conselhos Arbitrais, acabaria o regime de convites da CBF para os clubes disputarem o Campeonato Brasileiro, e passaria a valer o ranking da CBF. A matéria adiciona que, se já valessem para 1987 as decisões das Resoluções, ou seja, 20 clubes na Primeira Divisão com o ranking da CBF substituindo convites, os clubes com direito a jogar a Primeira Divisão seriam, respectivamente, os membros do Clube dos 13, Guarani, Coritiba, América-RJ, Santa Cruz, Sport Recife, Náutico e Ponte Preta (o Goiás, que fez parte do Módulo Verde, estava em 22º no ranking, a Portuguesa de Desportos, em 21º).[60]


Segundo a Folha de São Paulo de 11/09/1987, o Guarani impetrou um mandado de segurança no Tribunal Federal de Recursos contra o fato da CBF não tê-lo incluído no Módulo Verde, enquanto a CBF incluiu o Coritiba neste Módulo, mesmo estando o Coritiba atrás do Guarani no Ranking da CBF, com o Guarani ressaltando também que foi o vice-campeão do Campeonato Brasileiro do ano anterior.[61] Segundo a Folha de São Paulo de 11/10/1987, o America-RJ também condenou o fato de que, mesmo tendo ficado em terceiro no Campeonato Brasileiro de 1986 e estando à época entre os 16 melhores do Ranking da CBF, o clube não foi colocado no Módulo Verde, segundo o America-RJ, tendo sido preterido em favor de Coritiba, Goiás e Santa Cruz por razões políticas e financeiras. Segundo dirigente do America-RJ: "Não foi observado o critério técnico para a formulação dos Módulos. A CBF formulou convites. Nós não aceitamos jogar no Módulo Amarelo, que não passa de uma segunda divisão."[62]

Segundo O Estado de S. Paulo de 11/09/1987, página 13,[63] o Guarani impetrou recurso no Tribunal Federal de Recursos em 10/09/1987, solicitando sua inclusão entre os 16 que disputariam a Copa União/Módulo Verde, sob o argumento de que fora vice-campeão brasileiro no ano anterior (além de ter sido vice-campeão brasileiro em 1986, o Guarani estava entre os 16 primeiros do Ranking da CBF, na 14ª posição).[64] A mesma matéria de jornal afirmava que o Atlético-PR entrou na Justiça com o mesmo objetivo, afirmando também que o juiz designado esperaria a divulgação do regulamento para saber se a Copa União/Módulo Verde estava de fato caracterizada como 1ª Divisão, e o Amarelo como segunda.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo de 13/09/1987, o presidente do CND, Manuel Tubino, declarou que tanto o Módulo Verde quanto o Módulo Amarelo eram a 1ª Divisão do Campeonato de 1987.[65]

Segundo O Jornal O Estado de S. Paulo de 04/09/1987 (página 14), ocorreu o acordo entre CBF e Clube dos 13: haveria quatro módulos, que extra-oficialmente seriam considerados quadro divisões. Na Primeira Divisão (para a CBF: Módulo Verde), ficariam os membros do Clube dos 13 mais Coritiba, Goiás e Santa Cruz. A matéria confirma que o Clube dos 13 não aceitava a proposta da CBF de cruzamento entre módulos; no máximo, para que os clubes do Módulo Amarelo "não reclamassem", seria jogado um quadrangular em janeiro de 1988, mas apenas para definir os representantes brasileiros na Libertadores.[66]

Em 4 de setembro de 1987, foi publicado acordo entre CBF e Clube dos 13 para a realização dos 4 módulos, sendo que o quadrangular seria, pelo menos, para determinar os representante brasileiros na Libertadores.[67][68] Porém havia debate se o quadrangular teria sido já naquele momento acordado como forma de determinar o campeão brasileiro. O Jornal do Brasil de 11/09/1987, com a cronologia da história, sustenta que em 03/09/1987 Octávio Pinto Guimarães anunciou o acordo entre CBF e Clube dos 13 e que este acordo seria para considerar os 32 clubes (2 módulos) como a Primeira Divisão.[40]

Em 04/09/1987, os clubes do Clube dos 13 anunciam acordo com a Rede Globo de transmissão televisiva, no valor de US$ 3,4 milhões. Na CBF, Nabi Abi Chedid afirma que não vai permitir isso. Os clubes do Módulo Amarelo se sentem lesados e prometem recorrer à Justiça. No dia seguinte, o Clube dos 13 divulga a tabela com a primeira rodada da Copa União.[40]

O jornal O Estado de S. Paulo de 08/09/1987 (página 14) sustenta que diversos clubes do Módulo Amarelo (liderados por Portuguesa, Guarani, América-RJ e Bangu) exigiam a realização do cruzamento entre módulos Verde e Amarelo.[69] O jornal O Estado de S. Paulo de 09/09/1987 (página 15) sustenta que diversos clubes do Módulo Amarelo (liderados por Portuguesa, Guarani, América-RJ e Bangu) ameaçaram a CBF com processos na Justiça Comum visando à não-realização da Copa União. A mesma matéria afirma que Eurico Miranda, em nome do Clube dos 13, concordou com a realização do quadrangular/cruzamento e com sua antecipação do início de 1988 para o fim de 1987.[70] A mesma matéria afirma que a CBF estabeleceu o primeiro jogo (Palmeiras X Cruzeiro) para sábado dia 12/09/1987, porém o jogo acabou sendo antecipado em um dia por causa da televisão, tendo sido realizado dia 11/09/1987.[71]

Algumas fontes sustentam que apenas a partir do início bem-sucedido e rentável da Copa União a CBF propôs o cruzamento entre módulos para determinar o Campeonato Brasileiro[72][73]; outras fontes alegam que apenas no dia do jogo inicial (Palmeiras X Cruzeiro, marcado para 12/09/1987 mas disputado um dia antes por causa da TV) a CBF teria divulgado oficialmente o regulamento, o que teria sido feito meia hora depois do início do jogo;[74] por exemplo, de acordo com a Revista Placar semanal de 21 de setembro de 1987, indicando o dia 11 de setembro de 1987, dia da abertura da "Copa União", no jogo inaugural a CBF finalmente tinha divulgado o regulamento da competição, citando os artigos, inclusive os relacionados com contratos previamente ajustados junto à TV, e o regulamento determinava que o campeão brasileiro de 1987 seria definido no quadrangular final entre os módulos verde e amarelo, sendo divulgado meia-hora depois do início do jogo inaugural[75] que foi antecipado um dia antes, por causa da TV. Outras fontes alegam que a CBF propôs o cruzamento apenas para definir o representante brasileiro na Libertadores, mas não para definir o campeão brasileiro.[76] Entretanto, os jornais da época atestam que, já antes de 11/09/1987 (dia em que se deu o início dos jogos do Módulo Verde, com Palmeiras X Cruzeiro), a CBF já tinha proposto a 1ª Divisão com 32 clubes, 2 módulos de 16 clubes cada um, com cruzamento entre campeões de módulos, e já tinha proposto que este cruzamento servisse não apenas para indicar os clubes brasileiros na Libertadores mas também para indicar o campeão brasileiro, conforme publicado por exemplo no Jornal do Brasil de 25/07/1987[50], no mesmo jornal de 11/09/1987 (que também afirma que a CBF fez essa proposta pela primeira vez em 24/07/1987)[40], no jornal O Estado de S. Paulo de 11/08/1987 (página 17)[4], 13/08/1987 (página 19)[5] e de 16/08/1987 (página 31)[6] e na página 35 da edição do Jornal do Brasil publicada em 03/09/1987.[7] Segundo o Jornal do Brasil de 11 setembro de 1987, na seção cronologia indicando o dia 3 de setembro de 1987: "Octávio Pinto Guimarães anuncia o acordo entre a CBF e os clubes com 32 clubes na 1ª divisão" (Módulo Verde, com o Clube dos 13, Coritiba, Santa Cruz e Goiás; e Módulo Amarelo, com outros 16), com cruzamento no quadrangular final.[77][78][79]. A Folha de S. Paulo do dia 11 de setembro de 1987 noticiava o início da Copa União, como iniciativa do Clube dos 13, com apoio da CBF. A fórmula de disputa tinha sido estabelecida em reunião do Clube dos 13 no dia anterior e previa quatro campeões brasileiros distintos (um de cada módulo) e que as vagas na Libertadores seriam definidas por um quadrangular entre os dois primeiros colocados dos módulos verde e amarelo. "De acordo com a proposta da CBF, a Copa União representará o módulo verde"[80]. Porém, a CBF pretendia que o quadrangular definisse o campeão brasileiro, enquanto o Clube dos 13 queria que o quadrangular fosse apenas para definir os representantes brasileiros na Libertadores, conforme publicado pelo Jornal do Brasil em 03/09/1987.[81] Segundo o jornal O Estado de S. Paulo de 3 de setembro de 1987, o presidente da CBF, Octávio Pinto Guimarães, na noite de 2 de setembro de 1987, garantiu que a Copa Brasil teria os 32 clubes inscritos dos Módulos Verde e Amarelo integrando a 1ª divisão de 1987, após anunciar o início da competição para o fim de semana seguinte, embora o Clube dos 13 ainda exigisse o máximo de 16 participantes, não havendo conciliação até então.[82] Em 9 de setembro de 1987, o Jornal do Brasil publicou a tabela do Módulo (Grupo Verde), tabela na qual este era tratado como "Grupo Verde". Nesse mesmo dia, o Jornal do Brasil informou que a CBF pretendia que prevalecesse a proposta de definir o campeão brasileiro através do quadrangular final entre os campeões dos módulos verde e amarelo.[83][84] Já a edição de 10 de setembro de 1987 do Jornal do Brasil publicou que, de acordo com os integrantes do Módulo Amarelo, era um único campeonato com 32 clubes dividido em dois módulos de 16.[85] Os clubes do Módulo Amarelo, ainda antes do início da competição,[86] sempre se posicionaram explicitamente a favor do cruzamento dos grupos e exigiram também (desde o dia 02/09/1987 pelo menos, conforme publicado no jornal O Estado de S. Paulo de 03/09/1987[87][88]) que o quadrangular final determinasse o campeão e não apenas os representantes brasileiros na Libertadores 1988.[89]

A idéia de que apenas após o campeonato começar é que a CBF teria determinado o cruzamento dos 2 melhores times do módulos Verde e Amarelo para se definir o campeão brasileiro, esta idéia se tornou repetida por várias fontes. Porém, os jornais da época citados acima mostram que esta havia sido a proposta da CBF desde julho de 1987, já bem antes do início do campeonato, que foi em setembro de 1987. O livro O Guia Politicamente Incorreto do Futebol, que se dedica a desmentir "mitos" do futebol (informações inverídicas que se tornaram comumente repetidas pelo público como se fossem verdadeiras) destaca essa idéia (de que  apenas após o campeonato começar é que a CBF teria determinado o cruzamento dos módulos Verde e Amarelo para definir o campeão) como um dos "mitos" do futebol. Segundo o livro, no capítulo dedicado à Copa União: "Ao contrário do que se tornou comum dizer quando o assunto é o Campeonato Brasileiro de 1987, a idéia de cruzar os Módulos não surgiu somente com a bola rolando. O tema esteve na mesa de discussão desde meados de julho."[90]

O jornalista Mauro Beting em sua coluna para o Lance.net, informa, no artigo Copa União 1987 e Clube dos 13 - A Linha do Tempo e do Dinheiro, a respeito de uma reunião no dia 22 de setembro de 1987 entre a CBF e o clube dos 13 no Rio de Janeiro. Sobre a citada reunião de 22/09/1987, a fonte informa: "Selada paz armada entre presidente da CBF e do C13. Depois de três horas de reunião no Rio de Janeiro. Definido horário das 17h pros jogos de domingo, e 21h30 pras partidas de meio de semana. Clubes não precisam mais repassar 5% pras federações. C13 dará parte da grana da TV pra CBF. CBF divulga regulamento. Módulo verde se chama Troféu João Havelange. Módulo amarelo se chama Troféu Roberto Gomes Pedrosa (como o Rio-São Paulo, e o Robertão, de 1967 a 1970). O cruzamento dos dois módulos se chama Copa Brasil. Nome do torneio instituído a partir de 1975. O da Taça das Bolinhas. Pela ideia expressa pelo regulamento, HAVERIA O CRUZAMENTO DOS MÓDULOS PARA DEFINIÇÃO DO CAMPEÃO BRASILEIRO DE 1987. É O QUE ESTÁ NO REGULAMENTO. MAS NÃO O QUE HAVIA SIDO PREVIAMENTE ACORDADO. ISTO É: APENAS DEPOIS DA SEGUNDA RODADA O REGULAMENTO DA COPA UNIÃO FOI DEFINIDO. E SOB SUSPEITAS." [59] O mesmo artigo de Mauro Beting informa sobre a data de 24/julho/1987 (quase dois meses antes de 22/09/1987): 24/07/87 – C13 aceita BR-87 com dois módulos de 16 clubes. Mas não libera atletas para a Seleção. Obs: C13 refere-se ao Clube dos 13; BR-87 significa Campeonato Brasileiro de 1987. A mesma fonte informa, sobre a data de 07/12/87: Márcio Braga, como vice-presidente do C13 e presidente do Flamengo, afirma que só aceita CRUZAMENTO DE MÓDULOS se for convocado o Conselho Arbitral da CBF para deliberar a questão. O conselho seria formado por 32 clubes dos dois módulos. ISTO É: JÁ ESTAVA DETERMINADO O CRUZAMENTO. Márcio Braga disse que o C13 não quis CRUZAMENTO, e que isso “foi acrescentado pela CBF, não pelo C13”. NA PRÁTICA: TIMES DO C13 ACEITARAM REGULAMENTO COM O CAMPEONATO EM ANDAMENTO PARA DESCUMPRI-LO. PRATICAMENTE NENHUMA DAS PARTES TEVE PALAVRA. NEM MESMO OS MOCINHOS DO C13. NAS ENTRELINHAS: ACORDO “SECRETO” SELADO POR EURICO MIRANDA COM A BOLA ROLANDO ENROLOU DE VEZ A QUESTÃO.

Eurico Miranda, então vice-presidente de futebol do Vasco da Gama e representante do clube no Clube dos 13, teria supostamente dado motivo para a confusão assinando em nome do Clube dos 13 um documento que previa o cruzamento proposto pela CBF quando ficou como interlocutor do Clube dos 13 na entidade. Segundo Eurico Miranda, representante do Clube dos 13 junto à CBF na época[91], ele assinou um acordo para que houvesse a competição, e o documento foi assinado em conjunto com os membros do Clube dos 13, de acordo com o regulamento da CBF.[92] Algumas fontes alegam que nunca houvera o entendimento entre as duas partes: segundo a versão da história defendida por estas fontes (ex: o site Trivela)[27], o Clube dos 13 e os demais representantes dos clubes em disputa da Copa União jamais teriam assinado qualquer documento aceitando o regulamento proposto pela confederação, que obrigava o cruzamento entre os participantes dos dois módulos.[76][93] Porém, o jornal O Estado de S. Paulo de 09/09/1987 (página 15) sustenta que Eurico Miranda, em nome do Clube dos 13, de fato chegou a concordar com o cruzamento[70]; o jornal é de 09/09/1987, referindo-se a evento do dia anterior (dia 08/09/1987), portanto antes do início dos jogos, que estavam marcados para começar dia 12 daquele mês.[70] O jornal O Estado de S. Paulo de 15/09/1987 (página 15)[94] traz declarações de Miguel Aidar de que o Clube dos 13 havia concordado com o quadrangular final. Segundo ele, "foram feitas concessões", referindo-se ao cruzamento entre módulos - porém , esta matéria de jornal não informa se o Clube dos 13 concordou com o cruzamento entre módulos para indicar o campeão brasileiro ou só para indicar as vagas na Libertadores. A mesma matéria informa da decisão do América-RJ de não jogar o Módulo Amarelo, alegando que deveriam ser respeitados os critérios de 1986 (o América-RJ ficou em 4º lugar no Campeonato Brasileiro de 1986). A matéria também cita a possibilidade de que seis clubes do Módulo Amarelo (América-RJ, Portuguesa, Vitória-BA, Sport-PE, Atlético Goianiense, Náutico) entrassem na Justiça. Em 1 de outubro de 1987, a CBF informou que a temporada de 1988 seria iniciada com o quadrangular entre campeão e vice do módulo verde e campeão e vice do módulo amarelo, definindo não apenas os representantes brasileiros na Libertadores, como também o campeão brasileiro. O então vice-presidente da CBF, Nabi Abi Chedid, disse ainda que havia um único regulamento do campeonato brasileiro, válido para os dois módulos.[95].

Segundo o Jornal do Brasil (Rio de Janeiro):[96] em 31/julho/1987 publicou (edição 114, página 23): "Confirmadas as 2 divisões com 32 clubes cada, sendo a principal dividida em 2 chaves de 16, a CBF prometeu divulgar na 1ª quinzena de Agosto a Tabela do Campeonato Brasileiro." Em 10/setembro/1987 (edição 155), o Jornal do Brasil publicou: "Outra acusação: de que venderam (o Clube dos 13 vendeu) à Rede Globo um campeonato que não é só deles, mas dos 32 clubes divididos nos 2 módulos; o vice-presidente Nabi Abi Chedid decidiu anunciar a Rodada do fim de semana e classificar de irresponsável a Rede Globo, por estar anunciando a transmissão de um jogo para sexta-feira, Palmeiras e Cruzeiro, quando na verdade ele está programado para sábado; Os integrantes do Grupo Amarelo exigem que a definição do título de campeão brasileiro seja entre os 2 primeiros colocados de seu módulo e os 2 primeiros colocados do Verde, integrados pelos principais clubes do país. Na véspera, isso parecia acordado. Mas como eles exigem que a decisão ocorra ainda este ano, e não no início de 1988, os representantes dos 13 reclamaram." Em 11/setembro/1987 (edição 156), o Jornal do Brasil publicou a cronologia dos fatos: "24 de julho: a CBF sugere nova fórmula para a disputa do Campeonato Brasileiro: 64 clubes, divididos em quatro módulos de 16. A proposta porém não atende aos interesses do Clube dos 13 já que a CBF pretende fazer a primeira divisão com 32 clubes, ou seja, os 16 do Módulo Verde (o Clube dos 13 mais Coritiba, Santa Cruz e Goiás) e mais os 16 do módulo amarelo. O campeão seria conhecido através de um quadrangular entre os 2 primeiros de cada módulo; 28 de Agosto: A CBF contra-ataca anuncia o Campeonato Brasileiro com 32 clubes, divididos em 2 módulos. Marca o jogo de abertura para o dia 5 setembro, entre São Paulo e Atlético; 03 de setembro: Otávio Pinto Guimarães anuncia o acordo entre CBF e os clubes, com 32 clubes na primeira divisão - 16 no módulo verde e 16 no módulo amarelo. O América porém lidera o movimento entre os integrantes do módulo amarelo: quer jogar também contra os do Módulo verde. Segundo a fórmula, vão se cruzar apenas os primeiros de cada módulo, e isso só no quadrangular final."

Segundo as edições do Jornal do Brasil de 31/julho, 10/setembro e 11/setembro, a fórmula da CBF (Primeira Divisão com 32 clubes em 2 Módulos de 16, com quadrangular entre os 2 primeiros de cada Módulo para definir o campeão) foi pela primeira vez sugerida pela CBF em 24 de julho de 1987, anunciada pela CBF em 28 de Agosto de 1987, com o acordo entre CBF e clubes anunciado pelo presidente da CBF em 03 de setembro de 1987.[8] Os jogos seriam iniciados em 11 de setembro de 1987.

O Módulo Amarelo era composto pelos seguintes clubes: América-RJ, Atlético-PR, Atlético-GO, Bangu-RJ, Ceará-CE, Criciúma-SC, CSA-AL, Guarani-SP, Internacional-SP, Joinville-SC, Náutico-PE, Portuguesa-SP, Rio Branco-ES, Sport-PE, Treze-PB e Vitória-BA. Como forma de protesto à não-observância das regras de 1986, o América decidiu boicotar o campeonato, deixando de comparecer aos jogos e perdendo todos por WO. Além disso, a Revista Placar, independentemente da posição da CBF, considerou o Módulo Verde como sendo a verdadeira primeira divisão.[97][98] A CBF organizou ainda outros dois módulos: Azul e Branco, que classificavam 12 equipes para a segunda divisão de 1988.

No Módulo Amarelo, os finalistas Sport e Guarani, após uma prorrogação, empataram nos pênaltis em 11 x 11 e dividiram o título em um acordo entre eles.[99] Para não contrariar o regulamento, sob risco de punição por parte da CBF,[100] o Guarani se dispôs a abdicar do título do módulo Amarelo. Os jornais Diário de Pernambuco e Jornal do Commercio informam que no dia 22 de janeiro de 1988 o Guarani abriu mão do título.[10] Segundo decisão de primeira instância da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco, a CBF, de posse do regulamento e critérios de desempate, declarou o Sport campeão com base na sua melhor campanha.[101]

Nabi Abi Chedid, segundo O Estado de S. Paulo de 09/12/1987 (página 16), garantiu que haveria o cruzamento entre módulos de qualquer jeito, sob pena de pesada punição aos clubes que se recusassem de participar.[102] Segundo o presidente da CBF, Octávio Pinto Guimarães, não havia nenhum problema na indefinição de quem seria o campeão do Módulo Amarelo (Sport ou Guarani); isso porque, segundo ele, tanto o campeão quanto o vice do Módulo Amarelo estariam classificados para o quadrangular final, de modo que seria irrelevante saber quem foi o campeão e quem foi o vice, adicionando também que o quadrangular seria para definir o campeão brasileiro, e que, se Flamengo e Internacional-RS se recusassem a jogar o quadrangular final, Sport e Guarani disputariam o título brasileiro entre si e representariam o Brasil na Libertadores.[103]

Quadrangular final

Segundo O Estado de S. Paulo de 18/12/1987 (página 16), no dia anterior a CBF divulgou a tabela (as datas dos jogos) da Quarta fase (Quadrangular final) da competição, a ser disputada entre Flamengo, Internacional-RS, Guarani e Sport, com jogos a serem disputados entre 24 de janeiro e 10 de fevereiro de 1988, com a matéria dizendo que o Clube dos 13 não aceitava o cruzamento entre os clubes. A mesma matéria informa que o CND determinou que a CBF teria até 23 de janeiro de 1988 para convocar o Conselho Arbitral.[104] Segundo o mesmo jornal de 09/01/1988 (página 18), o presidente do CND, Manuel Tubino, afirmou que a realização do quadrangular final deveria ser decidida não pela CBF mas sim pelo Conselho Arbitral, deixando claro que o Arbitral deveria ser composto pelos 32 clubes que disputaram o Campeonato Brasileiro de 86.[105] Segundo o mesmo jornal de 15/01/1988 (página 16), o Clube dos 13 não queria a realização do quadrangular final, sendo que teria havido uma reunião entre os dirigentes do Clube dos 13 no dia anterior, na qual ficou acertado que o Flamengo abriria mão da vaga na Libertadores mas que o Internacional-RS tinha interesse na vaga e poderia vir a jogar um triangular com Sport e Guarani para definir os 2 representantes brasileiros na competição O Clube dos 13 também teria determinado que, se Sport e Guarani insistissem no cruzamento e acionassem a Justiça, o Clube dos 13 em represália os deixaria de fora da Primeira Divisão de 1988. Sport e Guarani, por sua vez, anunciaram que faziam questão do quadrangular, com Luciano Bivar do Sport dizendo que o Arbitral só poderia mudar o regulamento do campeonato por decisão unânime.[106]

No dia da realização do Conselho Arbitral, o presidente da FIFA, João Havelange, deu declarações criticando o CND e o Clube dos 13 por terem insistido na realização do referido Conselho. Havelange considerou ilegal a realização do Conselho Arbitral, criticando a CBF por ter aceitado a determinação feita pelo CND de que ocorresse o Conselho. Segundo as declarações de Havelange, a hierarquia do futebol brasileiro era: CBF, federações, clubes e ligas, dizendo que portanto a relação da CBF era com as federações, não com os clubes, e que os clubes não deveriam ter poder de mando sobre a CBF, como se propunha que ocorreria através do Conselho Arbitral. Havelange criticou a CBF por "não ter contido o movimento do Clube dos 13" e por ter aceitado a realização do Conselho Arbitral; segundo Havelange, a CBF tinha a lei ao seu lado para impedir a realização do Conselho Arbitral.[107]

Em 15/01/1988, 29 dos 32 clubes dos módulos Verde e Amarelo compareceram ao Conselho Arbitral. Segundo reportagem do Jornal do Brasil de 16/01/1988, Sport, Guarani, Náutico, Criciúma, Joinville, CSA e Treze votaram pela manutenção do cruzamento.[108] Por isso, a CBF manteve o quadrangular final, dado que o artigo 5º da Resolução 15/86 do CND exigia unanimidade para que houvesse alteração no regulamento. A decisão de não participar do quadrangular final (cruzamento) não foi uma decisão unicamente de Flamengo e Internacional-RS, mas sim uma decisão do Clube dos 13.[109]

Baseando-se no fato de que no Conselho Arbitral não foi alcançada a unanimidade que seria necessária para cancelar o cruzamento entre módulos, a CBF se negou a homologar o Flamengo como campeão brasileiro.[110]

No dia 29 de janeiro de 1988, a CBF realizou uma reunião em sua própria sede, com presidentes de quase todas as federações (apenas Fred de Oliveira, de Pernambuco, e Rubens Hoffmeister, do Rio Grande do Sul, não compareceram) para examinar as contas da CBF e tentar estabelecer uma punição para Flamengo e Internacional por não jogarem o quadrangular.[111][112][113] Sob protestos da torcida flamenguista, acampada na frente do prédio da CBF, a entidade recebeu voto de confiança de todos os presentes "por ter exigido o respeito ao regulamento do Campeonato Brasileiro".[113] No mesmo dia, o Clube de Regatas Flamengo entrou com um recurso na Justiça comum pedindo para não ser obrigado a jogar o cruzamento. O time carioca teve o pedido acatado pela juíza Tânia de Melo Bastos, da 1ª Vara Federal do Rio de Janeiro.[113] A CBF então ameaçou punir o time carioca não mais por deixar de disputar o quadrangular (afinal, o time estava respaldado judicialmente), mas por ingressar na Justiça Comum.[112][114]

Com isso, Sport e Guarani disputaram o quadrangular, vencendo os jogos contra Flamengo e Internacional por WO. A CBF declarou o Sport como campeão brasileiro de 1987, enquanto o Clube dos 13[115] fez o mesmo com o Flamengo. Porém, o clube do presidente do Clube dos 13 quando da Copa União, Carlos Miguel Aidar, o São Paulo Futebol Clube, não manteve posteriormente esta postura, como evidenciado pela sua postura quando da polêmica com o Flamengo pela "Taça das Bolinhas".[115][116]

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo de 12/05/1988, página 18, o Internacional chegou a cogitar propor a realização do quadrangular (entre ele, Flamengo, Sport e Guarani) naquele mês, por temor de que a CBF indicasse Guarani e Sport à Libertadores.[117]

Sobre o CND, em maio de 1988, este se posicionou favoravelmente ao Flamengo e ao Clube dos 13,[12] sendo que o presidente do CND, Manuel Tubino, havia antes (setembro/1987) declarado que tanto o Módulo Verde quanto o Módulo Amarelo eram a 1ª Divisão do Campeonato de 1987,[118] e declarado antes (janeiro/1988) que a realização do quadrangular final deveria ser decidida não pela CBF mas sim pelo Conselho Arbitral[119], que acabou mantendo o quadrangular por falta de unanimidade.[108] A FIFA anunciou que esperava que a CBF declarasse Sport e Guarani campeão e vice, respectivamente, do Campeonato Brasileiro de 1987, pondo-se em discordância ao CND e ao Clube dos 13.[12] Segundo o mesmo jornal (de 25/05/1988), Flamengo e Internacional iriam ao STJD, ao CND e à FIFA contra a decisão da CBF de considerar Sport e Guarani como campeão e vice do Campeonato Brasileiro de 1987. Segundo a mesma edição do jornal, o presidente da CBF Octávio Pinto Guimarães minimizou a possibilidade deste recurso do Flamengo ao CND e à Justiça Desportiva; segundo ele, o órgão (CND) não teria força de Justiça Desportiva e não poderia modificar as decisões da CBF. Octávio ainda ameaçou o Flamengo com penalidades, como não poder excursionar no exterior e ser excluído do Campeonato Carioca, caso recorresse à Justiça Comum.[120]

O mesmo jornal (O Estado de S. Paulo) de 15/06/1988 (página 16) deu conta de que Flamengo, Internaconal-RS e Clube dos 13 entrariam com recurso no CND de forma a reverter a decisão da CBF de homologar Sport e Guarani como campeão e vice de 1987, querendo que o órgão reconhecesse, por ato administrativo, a decisão do STJD que anulou a decisão de Octávio Pinto Guimarães de proclamar Sport e Guarani como campeão e vice de 1987. A mesma matéria de jornal afirma, contudo, que o presidente do STJD, Carlos Henrique Saraiva, concedeu liminar em Mandado de Garantia impetrado pelo Guarani. O mérito da solicitação do Guarani seria analisado em sessão extraordinária do STJD a ser realizada no dia posterior. A matéria também afirma que a maioria dos juízes do STJD era favorável ao Sport e ao Guarani.[121] O mesmo jornal de 23/06/1988 (página 20) traz declarações de dirigentes de Internacional e Flamengo de que pediriam a desfiliação do Sport por ter acionado a Justiça Comum, dizendo que processariam a CBF por perdas e danos caso esta indicasse Sport e Guarani à Libertadores de 1988; e informa que o CND considerava que Sport e Guarani não poderiam disputar a Libertadores.[122]

A CBF proclamou Sport e Guarani, respectivamente campeão e vice daquele ano,[123] como representantes do Brasil na Taça Libertadores da América. Em 02/07/1988, Sport e Guarani estrearam na Libertadores de 1988.[124]

A Copa União de 87 (Módulo Verde) organizada pelo Clube dos 13 foi recorde de audiência e teve público médio de 20.877 pagantes, o segundo maior da história do campeonato nacional.[125][126] No ano seguinte, o Campeonato Brasileiro voltaria a ser chamando novamente de Copa União, mantendo assim, o mesmo nome da competição que foi realizada pelo Clube dos 13. Em 2000, novamente o Campeonato Brasileiro é organizado pelo Clube dos 13. O torneio ficou conhecido como Copa João Havelange. No caso da Copa João Havelange de 2000, contudo, não houve divergências quanto ao regulamento, não houve ocorrências de WO, e o título do Vasco da Gama na Copa João Havelange é reconhecido pela CBF como título do Campeonato Brasileiro.

Decisões judiciais

Tendo o caso sido levado até a Justiça comum, esta decidiu, em sentença transitada em julgado, favoravelmente ao Sport Club do Recife. Assim, a sentença se tornou permanente para os fatos alegados e provados em juízo durante o processo. Porém, como é uma figura de segurança jurídica, diante de novos fatos a parte contrária pode questionar o transitado em julgado.[127][128]

Tanto a própria CBF quanto a FIFA podem, caso assim decidam, tomar ações contra os clubes que recorrem à Justiça Comum. A FIFA não interfere julgando ou determinando os títulos de qualquer clube de qualquer país que seja, mas ela também não considera que a Justiça Comum seja um órgão competente para julgar causas esportivas e pode punir os clubes que acionam esta justiça [129] [130] Porém, mesmo com o pedido do Flamengo à FIFA de intervenção no caso e de punição ao Sport[13], a FIFA optou por não se envolver no caso e não punir o Sport.[14][15] Em 21/05/1988, o jornal O Estado de S. Paulo publicou que a FIFA informou à CBF que ela era favorável a que a instituição brasileira homologasse Sport e Guarani como campeão e vice do Campeonato Brasileiro de 1987.[12] Em 18/12/2014, foi anunciado que o Flamengo iria novamente à FIFA contra o Sport-PE.[16]

Em 21 de fevereiro de 2011 a CBF decide, enfim, tentar pacificar a polêmica declarando Flamengo e Sport como campeões de 1987 tendo como vice-campeões, respectivamente, Internacional e Guarani.[131] O jornalista esportivo Paulo Vinícius Coelho em 2011 atribuiu esse reconhecimento da CBF a interesses e manobras políticas com a finalidade de enfraquecer o Clube dos 13, que estava em vias de organizar um novo processo de concorrência para a cessão de direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de Futebol. Paulo Vinícius Coelho não questionou a legitimidade do título para o Flamengo em 1987, mas questionou sim o reconhecimento pela CBF do título apenas em 2011.[132]

Antes de fevereiro de 2011, a CBF não falava em reconhecimento do título para o Flamengo. Dois meses antes, em 20/12/2010, a CBF emitiu a Resolução de Presidência 03/2010, reconhecendo as edições da Taça Brasil (1959-1968) e do "Robertão" (1967-1970) como edições do Campeonato Brasileiro. Nesta Resolução de Presidência a CBF publicou uma nova lista de clubes campeões brasileiros, e o Sport era o único clube que constava como campeão brasileiro de 1987.[133][134]

Quando em 21/02/2011 a CBF reconheceu o Flamengo como campeão brasileiro de 1987, apresentou a justificativa de que a decisão foi "tomada depois de novos e convincentes argumentos apresentados pelo departamento jurídico do Flamengo", dando "reconhecimento de que em 1987 houve dois campeonatos brasileiros, que tiveram Sport e Flamengo como campeões". Ou seja: desde 24/07/1987[50][135][136][137] até 2011[134], a CBF sempre insistiu que ambos os módulos, Verde e Amarelo, eram duas metades da primeira divisão de um único campeonato. Em 2011, com base em "novos e convincentes argumentos apresentados pelo departamento jurídico do Flamengo", argumentos esses que não foram divulgados nem pela CBF nem pelo Flamengo para avaliação se de fato são "novos e convincentes" , a CBF resolveu alterar sua palavra sobre o assunto, palavra que já vinha desde 1987 até 2011 sempre na direção de que em 1987 só houve um campeão brasileiro e que este era o Sport. Segundo a CBF, a decisão de 2011 de reconhecer o Flamengo como co-campeão brasileiro de 1987 foi tomada com base em "abalizados pronunciamentos jurídicos", pronunciamentos jurídicos que não são identificados, citados ou transcritos pela CBF em sua Resolução de Presidência que reconheceu o Flamengo como campeão brasileiro de 1987. Nessa Resolução de Presidência, a CBF admitiu que o objetivo do reconhecimento não era fazer "fria justiça" aos fatos históricos "doesse a quem doesse", mas sim pacificar a controvérsia para que ninguém ficasse insatisfeito: "considerando que o objetivo da CBF, como entidade de grau máximo da estrutura organizacional do futebol brasileiro, ao editar a citada RDP 03/2010, era o de pacificar tema controvertido de longa data, capaz de suscitar desarmonia..." Na ocasião do reconhecimento do título pela CBF em 2011, a diretoria do Flamengo argumentou também que teria havido 2 campeonatos brasileiros distintos em 1987; ou seja, assim como a CBF, na ocasião do reconhecimento a Diretoria do Flamengo alterou sua posição histórica sobre o assunto. Antes, a argumentação do Flamengo e do Clube dos 13 para terem se negado ao cruzamento entre Módulos era que o Módulo Amarelo seria uma espécie de "segunda divisão" enquanto o Módulo Verde seria a primeira divisão; a argumentação do Flamengo para ter se negado ao cruzamento não era que os Módulos Verde e Amarelo seriam 2 campeonatos brasileiros distintos.[138]

No dia 14 de junho de 2011 a CBF acata a decisão da 10ª Vara da Justiça Federal de Primeira Instância da Seção Judiciária de Pernambuco e revoga a resolução que considerava também o Flamengo como campeão. Assim sendo o Sport Club do Recife volta a ser reconhecido como único campeão brasileiro de futebol de 1987.[139][140][141][142] O clube carioca ainda pode recorrer e afirmou que iria fazê-lo.[143] A sentença da 10ª Vara Federal de Pernambuco sobre o Campeonato Brasileiro de 1987 está disponível para a leitura e traz a cronologia dos fatos conforme apreciados pela Justiça.[144]

No dia 29 de novembro de 2011 a Justiça de Pernambuco, em segunda instância, nega o recurso do Flamengo. O clube carioca afirmou que iria recorrer ao STJ.[145] Em 08/04/2014, o STJ manteve o Sport-PE como único campeão brasileiro de 1987.[11]

Em 2015, a disputa chega à mais alta Corte do país, o Supremo Tribunal Federal. O relator do caso será o Ministro Marco Aurélio Mello, assumido torcedor do Flamengo, porém não tendo se declarado impedido.[146]

Em 2015, a CBF divide o título em seu "Guia Oficial" e em 2016, o STF não aceita.

A CBF contrariou a situação atual imposta pelo Superior Tribunal Federal e estampou em seu novo guia oficial a divisão do título. A informação consta na 12ª página da edição de 2015, publicada no segundo semestre, relatando todos os campeões nacionais unificados. [147] A entidade reconhece o Sport como campeão de 1987, apesar da mesma entender que o reconhecimento do titulo de campeão nacional de 1987 também ao Flamengo não iria contrariar os limites da coisa julgada, com a CBF demonstrando assim que não concordou a partir de então com a decisão judicial e que a acatava apenas pela obrigação de cumprir a ordem estipulada pelo Superior Tribunal Federal(STF). Em 04 de março de 2016, o STF não aceitou a divisão do título considerando o Sport como único campeão de 1987.[148]

Composição dos módulos

Classificação final da Copa Brasil 1986
Time Módulo que
jogou em 1987
1 São Paulo São Paulo Verde
2 São Paulo Guarani Amarelo
3 Minas Gerais Atlético Mineiro Verde
4 Rio de Janeiro America Amarelo
5 Bahia Bahia Verde
6 Rio de Janeiro Fluminense Verde
7 São Paulo Corinthians Verde
8 Minas Gerais Cruzeiro Verde
9 Santa Catarina Criciúma Amarelo
10 São Paulo Palmeiras Verde
11 São Paulo Portuguesa Amarelo
12 São Paulo Inter de Limeira Amarelo
13 Rio de Janeiro Flamengo Verde
14 Santa Catarina Joinville Amarelo
15 Rio de Janeiro Vasco da Gama Verde
16 Rio Grande do Sul Grêmio Verde
17 Rio Grande do Sul Internacional Verde
18 Paraná Atlético Paranaense Amarelo
19 São Paulo Santos Verde
20 Espírito Santo (estado) Rio Branco-ES Amarelo
21 Rio de Janeiro Bangu Amarelo
22 São Paulo Ponte Preta Azul
23 Goiás Goiás Verde
24 Paraíba Treze Amarelo
25 Ceará Ceará Amarelo
26 Alagoas CSA Amarelo
27 Pernambuco Santa Cruz Verde
28 Pernambuco Sport Amarelo
29 Goiás Atlético Goianiense Amarelo
30 Bahia Vitória Amarelo
31 Pernambuco Náutico Amarelo
32 Rio de Janeiro Botafogo Verde
33 Pernambuco Central Branco
34 Amazonas Nacional-AM Branco
35 Mato Grosso do Sul Comercial-MS Nenhum
36 Distrito Federal (Brasil) Sobradinho Branco
44 Paraná Coritiba Verde
Campeão e classificado para a Taça Libertadores da América de 1987
Vice-campeão e classificado para a Taça Libertadores da América de 1987
Eliminados nas semifinais
Eliminados nas quartas-de-final
Eliminados nas oitavas-de-final
Eliminados na segunda fase
Rebaixados na segunda fase
Eliminado na primeira fase (grupos A-D)

Módulo Verde

Ver Resultados do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1987
XXXI Campeonato Brasileiro de Futebol
"I Copa União" Copa Brasil 1987 – Módulo Verde
Dados
Participantes 16
Organização CBF
Período 11 de setembro13 de dezembro
Gol(o)s 223
Partidas 126
Média 1,77 gol(o)s por partida
Campeão Rio de Janeiro Flamengo
Vice-campeão Rio Grande do Sul Internacional
Melhor marcador Müller (São Paulo) – 10 gols
Melhor ataque (fase inicial) 21 gols:
Melhor defesa (fase inicial) Minas Gerais Atlético Mineiro – 5 gols:
Público 2 630 502
Média 20 877 pessoas por partida

Fórmula de disputa

Primeira Fase: 16 clubes, jogando todos contra todos em turno único, mas organizados em duas chaves de 8 para efeito de classificação. Na primeira etapa (8 rodadas), os clubes da chave A jogam contra os da chave B; na segunda etapa (7 rodadas), todos os jogos são entre clubes da mesma chave. Em cada uma das duas etapas, classifica-se para a próxima fase o primeiro colocado de cada chave.

Fase Final (com semifinais e final): sistema eliminatório, em ida-e-volta. No caso de um mesmo clube ter vencido a sua chave nas duas etapas da fase anterior (abrindo vaga, portanto, para o segundo colocado da segunda etapa), este joga por dois empates na semifinal. Nos demais confrontos, dois empates (ou empate na soma dos placares dos dois jogos) levaria a prorrogação e disputa de pênaltis.

Primeira Fase

Primeira Etapa
Chave A
Time PG J V E D GP GC SG
1 Atlético Mineiro¹ 14 8 6 2 0 14 3 11
2 Grêmio 12 8 5 2 1 8 1 7
3 Palmeiras 9 8 4 1 3 6 7 -1
4 Botafogo 9 8 2 5 1 6 4 -2
5 Bahia 7 8 3 1 4 6 10 -4
6 Flamengo 7 8 2 3 3 6 8 -2
7 Santa Cruz 6 8 1 4 3 4 10 -6
8 Corinthians 5 8 1 3 4 4 9 -5
Chave B
Time PG J V E D GP GC SG
1 Internacional 10 8 4 2 2 10 2 8
2 Fluminense 9 8 3 3 2 7 6 1
3 Cruzeiro 8 8 1 6 1 4 5 -1
4 Vasco da Gama 7 8 3 1 4 10 7 3
5 Goiás 7 8 3 1 4 5 8 -3
6 São Paulo 6 8 2 2 4 7 7 0
7 Coritiba 6 8 2 2 4 6 10 -4
8 Santos 6 8 1 4 3 3 9 -6
PG - pontos ganhos; J - jogos; V - vitórias; E - empates; D - derrotas;
GP - gols pró; GC - gols contra; SG - saldo de gols
Segunda Etapa
Chave A
Time PG J V E D GP GC SG
1 Atlético Mineiro¹ 11 7 4 3 0 7 2 5
2 Flamengo² 10 7 4 2 1 10 4 6
3 Palmeiras 7 7 3 1 3 5 6 -1
4 Botafogo 6 7 2 2 3 5 5 0
5 Grêmio 6 7 2 2 3 6 7 -1
6 Bahia 6 7 1 4 2 5 8 -3
7 Santa Cruz 5 7 2 1 4 6 10 -4
8 Corinthians 5 7 1 3 3 5 7 -2
Chave B
Time PG J V E D GP GC SG
1 Cruzeiro 12 7 5 2 0 12 1 11
2 São Paulo 11 7 5 1 1 14 5 9
3 Fluminense 8 7 3 2 2 7 6 1
4 Coritiba 6 7 2 2 3 9 12 -3
5 Vasco da Gama 6 7 2 2 3 7 11 -4
6 Santos 5 7 1 3 3 4 8 -4
7 Internacional 4 7 1 2 4 2 8 -6
8 Goiás 4 7 0 4 3 3 7 -4
PG - pontos ganhos; J - jogos; V - vitórias; E - empates; D - derrotas;
GP - gols pró; GC - gols contra; SG - saldo de gols

¹ O Atlético-MG, por ter ficado na primeira colocação nas duas etapas, entra na semifinal com o direito de dois empates.

² O Flamengo se classificou na sua chave por ter somado mais pontos na segunda etapa.

Segunda Fase

Semi-Finais

Jogo de Ida

29 de novembro Flamengo 1 - 0 Atlético Mineiro Maracanã, Rio de Janeiro

Bebeto Gol marcado
29 de novembro Internacional 0 - 0 Cruzeiro Beira-Rio, Porto Alegre

Jogo de Volta

2 de dezembro Atlético Mineiro 2 - 3 Flamengo Mineirão, Belo Horizonte

Chiquinho Gol marcado
Sérgio Araújo Gol marcado
Gol marcado Zico
Gol marcado Bebeto
Gol marcado Renato Gaúcho
2 de dezembro Cruzeiro 0 - 1 Internacional Mineirão, Belo Horizonte

Gol marcado Amarildo (Prorrogação)

Finais

Jogo de Ida

6 de dezembro Internacional 1 - 1 Flamengo Beira-Rio, Porto Alegre

Amarildo (32 mim. do 1º tempo) Gol marcado Gol marcado Bebeto (30 mim. do 1º tempo) Público: 63,228 pagantes
Árbitro: Ulisses Tavares da Silva Filho (SP)
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Inter no Jogo de Ida

Taffarel; Luiz Carlos Winck, Aluísio, Nenê e Paulo Roberto (Norton); Norberto, Luís Fernando e Balalo; Hêider, Amarildo e Brites. Técnico: Ênio Andrade.

Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Flamengo no Jogo de Ida

Zé Carlos; Jorginho, Leandro, Edinho e Leonardo; Andrade, Aílton e Zico (Flávio); Renato, Bebeto (Henágio) e Zinho. Técnico: Carlinhos.

Jogo de volta

13 de dezembro Flamengo 1 - 0 Internacional Maracanã, Rio de Janeiro

Bebeto (16 mim. do 1º tempo) Gol marcado Público: 91,034 pagantes
Árbitro: José de Assis Aragão (SP)
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Flamengo no Jogo de Volta

Zé Carlos; Jorginho, Leandro, Edinho e Leonardo; Andrade, Aílton e Zico (Flávio); Renato, Bebeto e Zinho. Técnico: Carlinhos.

Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Inter no Jogo de Volta

Taffarel; Luiz Carlos Winck, Aluísio, Nenê e Paulo Roberto (Beto); Norberto, Luís Fernando e Balalo; Hêider (Manu), Amarildo e Brites. Técnico: Ênio Andrade.

Classificação final

Môdulo Verde
Times Pts J V E D GP GC SG
1 Flamengo 24 19 9 6 4 22 15 7
2 Internacional 18 19 6 6 7 14 12 2
3 Atlético Mineiro 25 17 10 5 2 23 9 14
4 Cruzeiro 21 17 6 9 2 16 7 9
5 Grêmio 18 15 7 4 4 14 8 6
6 São Paulo 17 15 7 3 5 21 12 9
7 Fluminense 17 15 6 5 4 14 12 2
8 Palmeiras 16 15 7 2 6 11 13 -2
9 Botafogo 15 15 4 7 4 11 9 2
10 Vasco da Gama 13 15 5 3 7 17 18 -1
11 Bahia 13 15 4 5 6 11 18 -7
12 Coritiba 12 15 4 4 7 15 22 -7
13 Goiás 11 15 3 5 7 8 15 -7
14 Santa Cruz 11 15 3 5 7 10 20 -10
15 Santos 11 15 2 7 6 7 17 -10
16 Corinthians 10 15 2 6 7 9 16 -7
Disputaram a Final do Môdulo Verde
Chegaram as Semi-finais
Eliminados Na 1ª fase

Módulo Amarelo

Ver Resultados do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1987
XXXI Campeonato Brasileiro de Futebol
"I Copa União" Copa Brasil 1987 – Módulo Amarelo
Dados
Participantes 16
Organização CBF
Período 13 de setembro13 de dezembro
Gol(o)s 207
Partidas 113
Média 1,83 gol(o)s por partida
Campeão Pernambuco Sport e
São Paulo Guarani
Vice-campeão Título dividido
Melhor marcador Evair (Guarani) – 9 gols
Melhor ataque (fase inicial) 19 gols:
Melhor defesa (fase inicial) Pernambuco Sport – 6 gols

Também chamado de Taça Roberto Gomes Pedrosa, contou com a participação de Guarani, Criciúma, Joinville, América-RJ,[149] Inter de Limeira, Portuguesa, Atlético-PR, Rio Branco-ES, Bangu, Treze, Ceará, CSA, Náutico, Atlético-GO, Sport e Vitória.

Fórmula de disputa

16 equipes foram divididas em dois grupos (neste caso, o critério para a divisão dos grupos foi a região). O sistema de classificação foi idêntico ao Módulo Verde.

Caso duas equipes tenham o mesmo número de pontos e estejam na zona de classificação às semifinais, disputam um jogo de desempate.

No grupo A, se classificaram Atlético Paranaense (vencedor do 1º turno) e Guarani (vencedor do 2º turno).

No grupo B, se classificaram Sport Recife (vencedor dos dois turnos) e Bangu (vice no 2º turno). O Sport entra na semifinal com um ponto extra.

Primeira fase

Confrontos da Primeira Etapa
  ARJ BAN CEA CSA NAU SPT TRE VIT
AGO WO-0 1-0 1-0 3-1 2-1 0-0 3-1 0-0
ATP 0-WO 1-2 0-1 1-1 2-0 1-1 0-0 1-2
CRI WO-0 1-0 1-2 1-2 2-0 3-0 2-1 2-1
GUA 0-WO 0-0 1-0 0-1 4-2 2-0 1-3 0-1
ILI 0-WO 1-0 1-0 0-2 0-1 4-0 2-1 0-0
JOI 0-WO 1-1 1-0 3-2 2-1 0-1 0-0 3-1
POR WO-0 1-0 1-1 4-0 2-1 1-1 1-0 2-1
RBR WO-0 1-0 1-1 0-1 0-1 0-1 2-1 0-0
Para ler a tabela,
os escores em negrito indicam as partidas onde a
equipe da linha horizontal foi a mandante.
Jogo de desempate-1º lugar Grupo A
Guarani 0 x 2 Atlético-PR
Primeira Etapa
Chave A
Time PG J V E D GP GC SG
1 Atlético Paranaense 11 8 4 3 1 9 5 4
2 Guarani 11 8 5 1 2 10 6 4
3 Criciúma 10 8 5 0 3 10 9 1
4 Portuguesa 10 8 4 2 2 11 6 5
5 Atlético Goianiense 10 8 4 2 2 8 6 2
6 Inter de Limeira 9 8 4 1 3 6 7 -1
7 Rio Branco-ES 8 8 3 2 3 5 5 0
8 Joinville 6 8 2 2 4 7 10 -3
Chave B
Time PG J V E D GP GC SG
1 Sport 13 8 5 3 0 13 2 11
2 Vitória 9 8 3 3 2 8 6 2
3 Bangu 8 8 3 2 3 5 5 0
4 Náutico 6 8 3 0 5 8 13 -5
5 Treze 6 8 2 2 4 8 10 -2
6 Ceará 6 8 2 2 4 5 7 -2
7 CSA 5 8 2 1 5 7 15 -8
8 America 0 8 0 0 8 0 8 -8
PG - pontos ganhos; J - jogos; V - vitórias; E - empates; D - derrotas;
GP - gols pró; GC - gols contra; SG - saldo de gols
Confrontos da Segunda Etapa-Chave A
  AGO ATP CRI GUA ILI JOI POR RBR
AGO 3-0 0-2 1-0 1-0 0-0 1-0 0-0
ATP 3-0 1-1 0-0 1-1 1-2 0-1 1-1
CRI 0-2 1-1 2-0 0-0 2-0 0-0 3-0
GUA 1-0 0-0 2-0 0-0 0-2 2-0 2-3
ILI 1-0 1-1 0-0 0-0 0-0 1-0 0-0
JOI 0-0 1-2 2-0 0-2 0-0 1-0 0-0
POR 1-0 0-1 0-0 2-0 1-0 1-0 0-1
RBR 0-0 1-1 3-0 2-3 0-0 0-0 0-1
Confrontos da Segunda Etapa-Chave B
  BAN CEA CSA NAU SPT TRE VIT
BAN 2-0 0-0 3-0 2-0 0-0 3-1
CEA 2-0 2-0 1-0 2-1 0-2 1-0
CSA 0-0 2-0 1-1 0-1 2-1 0-0
NAU 3-0 1-0 1-1 0-1 2-1 2-2
SPT 2-0 2-1 0-1 0-1 2-1 0-0
TRE 0-0 0-2 2-1 2-1 2-1 1-1
VIT 3-1 1-0 0-0 2-2 0-0 1-1
Para ler as tabelas,
os escores em negrito indicam as partidas onde a
equipe da linha horizontal foi a mandante.
Jogo de desempate-2º lugar Grupo B
Bangu 1(4) x 1(3) Vitória
Segunda Etapa
Chave A
Time PG J V E D GP GC SG
1 Guarani 10 7 4 2 1 9 3 6
2 Criciúma 9 7 3 3 1 8 3 5
3 Atlético Paranaense 8 7 2 4 1 8 5 3
4 Portuguesa 7 7 3 1 3 3 4 -1
5 Inter de Limeira 7 7 1 5 1 2 2 0
6 Rio Branco-ES 6 7 2 2 3 4 7 -3
7 Joinville 5 7 1 3 3 2 6 -4
8 Atlético Goianiense 4 7 1 2 4 1 7 -6
Chave B
Time PG J V E D GP GC SG
1 Sport 9 6 4 1 1 6 4 2
2 Bangu 8 6 3 2 1 8 3 5
3 Vitória 8 6 2 4 0 7 4 3
4 Treze 6 6 2 2 2 7 6 1
5 Náutico 4 6 1 2 3 5 9 -4
6 Ceará 4 6 2 0 4 4 7 -3
7 CSA 3 6 0 3 3 2 6 -4
PG - pontos ganhos; J - jogos; V - vitórias; E - empates; D - derrotas;
GP - gols pró; GC - gols contra; SG - saldo de gols

Obs.:
1.Os jogos de desempate não são incluídos na tabela de classsificação;
2.Nos jogos do América-RJ foi dada vitória por WO (1x0) à equipe que o enfrentaria.

Segunda Fase

Semi-Finais

Jogo de ida

29 de novembro Atlético Paranaense 0 - 0 Guarani Couto Pereira, Curitiba

Público: 4,853 pagantes e 827 não pagantes
Árbitro: Arnaldo David Cezar Coelho (RJ)
25 de novembro Bangu 3 - 2 Sport Moça Bonita, Porto Alegre

Gol marcado Marildo (16 mim. do 1º tempo)
Gol marcado Paulinho Criciúma (3 mim. do 2º tempo)
Gol marcado Edivaldo (43 mim. do 2º tempo)
Gol marcado Betão (24 mim. do 1º tempo ) (pen)
Gol marcado Augusto (24 mim. 2º tempo)

Jogo de volta

2 de dezembro Guarani 1 - 0 Atlético Paranaense Brinco de Ouro, Campinas

Gol marcado Boiadeiro (8 mim. 1º tempo da prorrogação) Público: (2,747 pagantes e 138 menores)
Árbitro: Arnaldo David Cezar Coelho (RJ)
29 de novembro Sport 3 - 1 Bangu Ilha do Retiro, Recife

Gol marcado Zico (4 mim. do 1º tempo)
Gol marcado Betão (11 mim. do 1º tempo)
Gol marcado Nando (18 mim. do 1º tempo)
Gol marcado Marinho (45 mim. do 1º tempo)

Finais

Jogo de Ida

6 de dezembro Guarani 2 - 0 Sport Brinco de Ouro, Campinas

Gol marcado Evair (11 mim. e 27 mim. 1º tempo)[150] Público: 2,415 pagantes
Árbitro: Luís Carlos Félix (RJ)
Cores do Time
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Cores do Time
Guarani no Jogo de Ida

Sérgio Nery; Giba, Ricardo Rocha, Gilson Jader e Edson; Paulo Isidoro, João Carlos Maringá ;Boiadeiro, Catatau e Evair (Carlinhos) e João Paulo (Nei). Técnico: Pedro Rocha.

Cores do Time
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Sport no jogo de Ida

Flávio; Betão, Estevam, Marco Antônio e Zé Carlos Macaé ; Rogério (Antonio Carlos , Ribamar e Zico ; Robertinho, Nando (Augusto) e Neto. Técnico: Emerson Leão.

Jogo de Volta

13 de dezembro Sport 3 - 0 Guarani Ilha do Retiro, Recife

Gol marcado Nando (19 mim. do 1º tempo)
Gol marcado Macaé (16 mim. e 19 mim. do 2º tempo)
Público: 16,674 Pagantes
Árbitro: Josenil dos Santos Souza (MA)
Cores do Time
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Sport jogo de Volta

Flávio; Betão, Estevam, Marco Antônio e Zé Carlos Macaé ; Rogério (Antonio Carlos , Zico e Ribamar ; Nando (Augusto) e Neto. Técnico: Emerson Leão.

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Guarani jogo de Volta

Sérgio Nery; Giba, Ricardo Rocha, Gilson Jader e Edson; Paulo Isidoro, João Carlos Maringá ;João Paulo (Nei) , Catatau ; Evair (Carlinhos) e João Paulo. Técnico: Pedro Rocha.

Decisão por pênaltis 11 x 11.

(Após terminar a prorrogação sem gols, a decisão foi para os pênaltis. Quando a disputa estava em 11 x 11, Sport e Guarani entraram num consenso determinando o fim da disputa e a divisão do título.[99])

Classificação final

Módulo Amarelo
Times Pts J V E D GP GC SG
1 Sport 26 18 11 4 3 27 12 15
2 Guarani 24 19 10 4 5 21 14 7
3 Bangu 19 17 7 5 5 18 14 4
4 Atlético Paranaense 20 17 6 8 3 18 11 7
5 Vitória 18 15 5 8 2 16 11 5
6 Criciúma 17 14 7 3 4 17 12 5
7 Portuguesa 15 14 6 3 5 13 10 3
8 Inter de Limeira 14 14 4 6 4 7 9 -2
9 Treze 12 14 4 4 6 15 16 -1
10 Rio Branco-ES 12 14 4 4 6 8 12 -4
11 Atlético Goianiense 12 14 4 4 6 8 13 -5
12 Ceará 10 14 4 2 8 9 14 -5
13 Náutico 10 14 4 2 8 13 22 -9
14 Joinville 9 14 2 5 7 8 16 -8
15 CSA 8 14 2 4 8 9 21 -12
16 America 0 0 0 0 0 0 0 0
Disputaram a Final do Módulo Amarelo
Chegaram as Semi-finais
Eliminados Na 1ª fase

Fonte: http://www.rsssfbrasil.com/tablesae/br1987.htm (Inclui os jogos de desempate)

Quadrangular final (Módulo Verde + Módulo Amarelo)

Quadrangular Final
Times Pts J V E D GP GC SG
1 Sport 3 2 1 1 0 2 1 +1
2 Guarani 1 2 0 1 1 1 2 -1
3 Flamengo 0 WO 0 0 0 0 0 0
4 Internacional 0 WO 0 0 0 0 0 0
Campeão e classificado para Libertadores de 1988
Vice e classificado para Libertadores de 1988

Jogos

1ª rodada

24 de janeiro de 1988 Guarani 0 − w.o Flamengo Brinco de ouro, São Paulo

Gol marcado aos 0 minutos de jogo 0' (concedido 1 - 0 para o Guarani) Público: bilheterias não funcionaram, após 30 minutos esperando o Flamengo o Juiz Renato Marsíglia, declarou o Guarani vencedor 1 a 0 por W.O.[151]
Árbitro: Renato Marsíglia

24 de janeiro de 1988 Sport 0 − w.o Internacional Ilha do Retiro, Recife

Gol marcado aos 0 minutos de jogo 0' (concedido 1 - 0 para o Sport) Público: 0 Não se sabe

2ª rodada

27 de janeiro de 1988[152] Guarani 0 − w.o Internacional Brinco de ouro, São Paulo

Gol marcado aos 0 minutos de jogo 0' (concedido 1 - 0 para o Guarani) Público: 0 Não se sabe

27 de janeiro de 1988 Sport 0 − w.o Flamengo Ilha do Retiro, Recife

Gol marcado aos 0 minutos de jogo 0' (concedido 1 - 0 para o Sport) Público: 0 Não se sabe

3ª rodada

31 de janeiro de 1988[153] Guarani 1 - 1 Sport Brinco de Ouro

Catatau Gol marcado aos 62 minutos de jogo 62' (pen) Betão Gol marcado aos 52 minutos de jogo 52' Público: 4,627 pagantes
Árbitro: Carlos Elias Pimentel (RJ)

GUARANI: Sérgio Neri, Giba, Luciano, Ricardo Rocha e Albéris (Gil Baiano); Paulo Isidoro, Nei (Carlinhos) e Marco Antônio Boiadeiro; Catatau, Mário Maguila e João Paulo. Técnico: Carbone.

SPORT: Flávio, Betão, Estevam, Marco Antonio e Zé Carlos Macaé; Rogério, Zico e Ribamar (Disco); Robertinho, Nando (Augusto) e Neco. Técnico: Jair Picerni.


31 de janeiro de 1988 Flamengo w.o − w.o Internacional

Público: Jogo cancelado, pois nenhum
dos times compareceu ao jogo.

4ª rodada

1 de fevereiro de 1988 Flamengo w.o - 0 Guarani Maracanã,Rio de Janeiro

Público: Jogo cancelado já que o Flamengo
não compareceu ao jogo.

1 de fevereiro de 1988 Internacional w.o - 0 Sport Beira-Rio, Porto Alegre

Público: Jogo cancelado já que o Internacional
não compareceu ao jogo.

5ª rodada

3 de fevereiro de 1988 Internacional w.o - 0 Guarani Beira-Rio, Porto Alegre

Público: Jogo cancelado já que o Internacional
não compareceu ao jogo.

3 de fevereiro de 1988 Flamengo w.o - 0 Sport Maracanã,Rio de Janeiro

Público: Jogo cancelado já que o Flamengo
não compareceu ao jogo.

6ª rodada

7 de fevereiro de 1988 Flamengo w.o − w.o Internacional

Público: Jogo cancelado, pois nenhum
dos times compareceu ao jogo.

7 de fevereiro de 1988 Sport 1 - 0 Guarani Ilha do Retiro
16:00 hs
Marco Antônio Gol marcado aos 64 minutos de jogo 64'[10] Público: 26,282 pagantes
Árbitro: Luís Carlos Félix

SPORT: Flávio, Betão, Estevam, Marco Antônio e Zé Carlos Macaé; Rogério, Ribamar (Augusto) e Zico; Robertinho, Nando e Neco. Técnico: Jair Picerni.

GUARANI: Sérgio Nery, Gil Baiano, Luciano, Ricardo Rocha e Albéris; Paulo Isidoro, Nei (Carlinhos) e Marco Antônio Boiadeiro; Catatau (Mário), Evair e João Paulo. Técnico: Carbone.

Final

  • O último jogo do quadrangular final por muitos é considerado uma final já que Flamengo e Internacional não disputaram o cruzamento dos módulos, porque cumpriram uma determinação do Clube dos 13 e do regulamento da Copa União que fora criado pela mesma entidade. A CBF (entidade máxima do futebol brasileiro) considerava inválida essa determinação.[154]

Nesta fase a CBF estabeleceu que houvesse um quadrangular entre os campeões do módulo amarelo e o campeão e vice do Módulo Verde para decidir qual seria o campeão de 87. Flamengo e Internacional não participaram desse quadrangular final criado pela CBF porque o Clube dos 13 considerou que o Módulo Amarelo séria a Série B de 1987 e não a série A. No fim do 2º jogo entre Sport e Guarani a torcida do Sport desceu em direção ao campo para comemorar o título.[154]

Módulos Azul e Branco (Série B)

Ver jogos do Módulo Azul e jogos do Módulo Branco

Os módulos Azul e Branco eram módulos regionais e equivaliam à segunda divisão. Cada módulo foi dividido em 6 grupos de 4 equipes. Os dois primeiros de cada grupo se classificaram para a próxima fase.

Na segunda fase, os vencedores de cada grupo enfrentaram os segundos colocados (grupo A x grupo B, grupo C X grupo D, grupo E x grupo F), em partidas de ida-e-volta.

Na terceira fase, os 6 vencedores dos confrontos anteriores se enfrentaram em um sistema ida-e-volta.

Na fase final, ocorreu um triangular entre as 3 equipes classificadas da fase anterior, em turno único, definindo o campeão do módulo.

Classificações finais

Módulo Azul
Time P J V E D GP GC SG
1 Rio de Janeiro Americano 3 2 1 1 0 2 0 2
2 Minas Gerais Uberlândia 2 2 1 0 1 2 2 0
3 Rio Grande do Sul Juventude 1 2 0 1 1 0 2 -2
Campeão e promovido à segunda divisão de 1988.
Módulo Branco
Time P J V E D GP GC SG
1 Mato Grosso do Sul Operário-MS 3 2 1 1 0 2 1 1
2 Pará Paysandu 2 2 1 0 1 3 2 1
3 Paraíba Botafogo-PB 1 2 0 1 1 0 2 -2
Campeão e promovido à segunda divisão de 1988.

O Americano foi declarado campeão do Módulo Azul e o Operário foi declarado campeão do Módulo Branco. Ambos têm o direito de permanecer na segunda divisão em 1988.

Campeão


Sport Club do Recife[134]
(1º título)

Referências

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  5. a b Jornal O Estado de S. Paulo, 13/08/1987, página 19.
  6. a b Jornal O Estado de S. Paulo, 16/08/1987,página 31.
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  11. a b Globoesporte.com (08/04/2014), acesso em 08/04/2014. STJ anula resolução da CBF e mantém Sport como único campeão de 1987.
  12. a b c d Jornal O Estado de S. Paulo de 21 de maio de 1988, página 23.
  13. a b UOL Esporte: "Fla viaja à Suíça por reconhecimento do título de 1987 e punição ao Sport". 05/07/2011
  14. a b Em carta enviada à CBF, Fifa diz que não lhe cabe julgar a polêmica de 87.
  15. a b Renato, sobre Taça das Bolinhas: 'Dá uma para cada e acaba com a briga’.
  16. a b Globoesporte, 18/12/2014.
  17. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome rsssf_86
  18. Revista Manchete de 1986 (1986). Bloch Editores http://books.google.com.br/books?ei=SgGnTvm6Ls7ngQe5_70W&ct=result&id=5NM9AQAAIAAJ&dq=divis%C3%A3o+regulamento+1987+manchete&q=vasco#search_anchor  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  19. Jornal do Brasil (5 de outubro de 1986). «Vasco começa a viver seus últimos momentos - Página: 51» 
  20. Jornal do Brasil (8 de outubro de 1986). «Em São Januário, no gol de Gersinho, o fim da agonia - Página: 34» 
  21. Revista Manchete de 1986 (1986). Bloch Editores http://books.google.com.br/books?ei=SgGnTvm6Ls7ngQe5_70W&ct=result&id=5NM9AQAAIAAJ&dq=divis%C3%A3o+regulamento+1987+manchete&q=eurico#search_anchor  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  22. Jornal O Estado de S. Paulo, 27/09/1986, página 20.
  23. Contando Taça Brasil de 1959-1968 e Campeonato Brasileiro a partir de 1970, sem contar o Robertão de 1967 a 1970, campeonato que não era aberto a clubes de todo o Brasil.
  24. Jornal O Estado de S. Paulo, 26/09/1986, pág.14
  25. Jornal O Estado de S. Paulo, 21/10/1986 (página 20).
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  39. Jornal O Estado de S. Paulo, 14/07/1987, página 14.
  40. a b c d e f g h i j k Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome news.google.com
  41. Jornal O Estado de S. Paulo, 14/07/1987, página 14.
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  154. a b Revista Placar. «Os Caprichos do Regulamento» 

Ver também

Ligações externas