Ramal Internacional de Valença
Ramal Internacional de Valença | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Ponte rodo-ferroviária sobre o Rio Minho. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Bitola: | Bitola larga | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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O Ramal Internacional de Valença, denominado em Espanha Línea Guillarei-Valença do Minho,[2] é uma ferrovia internacional, em bitola ibérica, que liga a Linha do Minho em Valença, no noroeste de Portugal, com o sistema ferroviário espanhol na estação de Guilharei, no sudoeste da Galiza. Foi concluída com a inauguração da Ponte Rodo-Ferroviária de Valença, em 25 de Março de 1886,[3] estabelecendo assim a ligação entre a Linha do Minho, do lado português, e a Linha Monforte de Lemos-Redondela, do lado galego.
História
[edit | edit source]Construção e inauguração
[edit | edit source]Em Espanha, a linha entre Tui e Vigo-Urzáiz entrou ao serviço em 17 de Março de 1878, pela Compañía Medina-Zamora-Orense-Vigo, que também inaugurou, nesse ano, a ligação entre Tui e Caldelas.[4] Por seu turno, a Linha do Minho chegou a Valença em 6 de Agosto de 1882, construída pelo Governo Português.[3][5][6]
A construção da Ponte Rodo-Ferroviária de Valença, que possibilitou o atravessamento do Rio Minho, iniciou-se em 1885,[7] tendo a inauguração tido lugar no dia 25 de Março de 1886, estabelecendo, desde logo, a ligação com a rede ferroviária espanhola na Galiza.[3][8][5][9]
Serviços
[edit | edit source]No Verão de 1975, a transportadora Red Nacional de Ferrocarriles Españoles (RENFE) operava, neste troço, serviços mistos de mercadorias e passageiros, de tipologia omnibus, entre Guillarey, Tui e Valença, rebocados por locotractoras das séries 7000 e 5000; o tráfego de mercadorias tinha, naquela altura, de ser realizado daquela forma, devido à reduzida capacidade de carga da ponte internacional.[10] Também se realizaram, por esta ligação, até aos finais da Década de 1980, comboios de passageiros, rebocados por locomotivas das Séries 10.300 ou 10.800 da Red Nacional de Ferrocarriles Españoles, por serem as únicas unidades desta operadora autorizadas a atravessar a Ponte Rodo-Ferroviária de Valença; estes foram os únicos serviços de passageiros efectuados por locomotivas da Série 10300.[10]
Actualmente circulam pelo ramal dois serviços de passageiros:
- Celta: comboio internacional rápido operado com automotoras da CP (geralmente da série 592 ou 592.2) que liga as estações de Porto-Campanhã e Vigo-Guixar.
- Regional Internacional: operado com automotoras da RENFE (geralmente da série 596), faz serviço entre as estações de Valença e Vigo-Guixar, efectuando paragens em Tui, Guilharei, Porrinho e Redondela.
Fotografias
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Comboio no ramal internacional (Ponte de Tui-Valença)
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Comboio no ramal internacional (Ponte de Tui-Valença)
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Ramal à altura da ponte
Ver também
[edit | edit source]Referências
- ↑ Mapa de Ferrocarriles de Galicia Arquivado em 28 de agosto de 2017, no Wayback Machine. (a Junho de 2006), Asociación Compostelana de Amigos do Ferrocarril
- ↑ «Ayuda Líneas Estaciones» (PDF). ADIF. Arquivado do original (PDF) em 23 de setembro de 2010
- ↑ a b c TORRES, Carlos Manitto (16 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». Lisboa: Gazeta dos Caminhos de Ferro. Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1684). 92 páginas
- ↑ «Hoja de Marcha». Madrid: Gabinete de Información y Difusión de RENFE. Via Libre (em espanhol) (173). 37 páginas. Junho de 1978
- ↑ a b Martins et al, 1996:12
- ↑ História de Portugal em Datas, 1994:227
- ↑ Santos, 1989:329
- ↑ «Cronologia». Comboios de Portugal. Consultado em 15 de Julho de 2011
- ↑ REIS et al, p. 12
- ↑ a b TUR, Lluís Prieto i (Setembro–Dezembro de 1991). «Locomotoras de Maniobras en RENFE». Barcelona: Associació d'Amics del Ferrocarril-Barcelona. Carril (em espanhol) (34): 44, 48
Bibliografia
[edit | edit source]- História de Portugal em Datas. [S.l.]: Círculo de Leitores, Lda. e Autores. 1994. 480 páginas. ISBN 972-42-1004-9
- LAINS, Pedro, e SILVA, Álvaro Ferreira da (2005). História Económica de Portugal 1700-2000. O Século XIX. II de 3 2.ª ed. Lisboa: ICS-Imprensa de Ciências Sociais. 491 páginas. ISBN 972-671-139-8
- MARTINS, João Paulo, BRION, Madalena, SOUSA, Miguel de, LEVY, Maurício, AMORIM, Óscar (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. [S.l.]: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
- REIS, Francisco Cardoso dos; GOMES, Rosa Maria; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
- SANTOS, José Coelho (1989). O Palácio de Cristal e Arquitectura de Ferro no Porto em Meados do Século XIX. Porto: Fundação Engenheiro António de Almeida. 387 páginas