Ramal do Canal de São Roque
Ramal do Canal de São Roque | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Comboio de mercadorias em Aveiro, em 1993. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Comprimento: | 2,431 km | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Bitola: | Bitola larga | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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O Ramal do Canal de São Roque era uma ferrovia portuguesa de via larga que ligava a Estação de Aveiro ao Canal de São Roque, perto das salinas, numa extensão de 2,431 km, sem obras de engenharia no seu curto percurso. Entrou ao serviço em Setembro de 1913.[1][2]
Caracterização
[editar | editar código-fonte]Este ramal era considerado uma dependência da Estação de Aveiro, tendo sido construído apenas para o transporte de mercadorias,[3] servindo para o escoamento dos produtos marítimos da Ria de Aveiro, especialmente o sal,[4] extraído das salinas de Aveiro.
Em termos de paisagem, era um caminho-de-ferro que proporcionava três variedades de panoramas: de um lado, as casas da cidade de Aveiro; em frente, a brancura das salinas, e de outro, os campos agrícolas verdejantes.
História
[editar | editar código-fonte]Este ramal foi construído pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses,[4] tendo sido aberto à exploração a 19 de Setembro de 1913.[carece de fontes]
Construção do Ramal de Aveiro - Mar
[editar | editar código-fonte]Em Novembro de 1926, estava prevista a construção de um segundo ramal a partir da Estação de Aveiro, em via estreita, até Cantanhede, transitando junto ao Canal de São Roque.[5] Este ramal foi aberto ao serviço pela Companhia do Vouga em 1932, indo apenas até ao Canal de São Roque.[6]
Transição para a CP
[editar | editar código-fonte]O Decreto-Lei n.º 38246, de 9 de Maio de 1951, confirmou a concessão única da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, tendo o Ramal do Canal de São Roque sido listado como uma das vias férras de via larga que iriam ficar sobre a gestão daquela empresa.[7][8]
Deste ramal restam apenas os vestígios duma parte do percurso, numa zona possivelmente protegida[carece de fontes], onde não foi feita qualquer construção. Este ramal encontra-se desactivado desde a década de 1960.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ REIS et al, p. 12
- ↑ MARTINS et al, p. 252
- ↑ GALO, Jaime (1 de Janeiro de 1949). «Balanço Ferroviário de 1948» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 40 (1465): 6-8. Consultado em 13 de Dezembro de 2015
- ↑ a b SOUSA, José Fernando de (16 de Março de 1940). «Caminhos de Ferro e portos de mar» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 52 (1254): 161-162. Consultado em 13 de Dezembro de 2015
- ↑ «Linhas Portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 39 (934). 16 de Novembro de 1926. p. 335. Consultado em 13 de Dezembro de 2015
- ↑ SOUSA, José Fernando de (1 de Janeiro de 1933). «Os Caminhos de Ferro em 1932» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 46 (1081). p. 7-9. Consultado em 13 de Dezembro de 2015
- ↑ «Coordenação dos Transportes Terrestres» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 64 (1523). 1 de Junho de 1951. p. 119-124. Consultado em 10 de Março de 2015
- ↑ PORTUGAL. Decreto-Lei n.º 38246, de 9 de Maio de 1951. Ministério das Comunicações - Gabinete do Ministro, Publicado na Série I do Diário do Governo n.º 90, de 9 de Maio de 1951.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- MARTINS, João Paulo; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel de; LEVY, Maurício; AMORIM, Óscar (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. [S.l.]: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
- REIS, Francisco Cardoso dos; GOMES, Rosa Maria; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X