Saltar para o conteúdo

Tigre: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Ger01 (discussão | contribs)
Correção e adição.
Ger01 (discussão | contribs)
Atividade social - adição.
Linha 50: Linha 50:
== Etimologia ==
== Etimologia ==
"Tigre" vem do [[Línguas iranianas|iraniano]], através do [[Língua grega|grego]] ''tígris'' e do [[latim]] ''tigre''<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 675</ref>.
"Tigre" vem do [[Línguas iranianas|iraniano]], através do [[Língua grega|grego]] ''tígris'' e do [[latim]] ''tigre''<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 675</ref>.

== ==
== Subespécies ==
== Subespécies ==


Linha 109: Linha 107:


== Características ==
== Características ==
Tigres têm corpos [[Músculo|musculosos]] com membros anteriores poderosos, grandes [[Cabeça|cabeças]] e [[cauda|caudas]] longas. A pelagem é densa e pesada; coloração varia entre tons de laranja e marrom com áreas ventrais brancas e listras pretas verticais distintos, cujos padrões são únicos para cada indivíduo.<ref name=":0">{{citar periódico|titulo = Panthera tigris|jornal = Mammalian Species|doi = 10.2307/3504004.|url = http://www.science.smith.edu/msi/pdf/i0076-3519-152-01-0001.pdf|acessadoem = |ultimo = Mazák|primeiro = V|numero = |volume = 152|paginas = 1-8|ano = 1981}}</ref><ref name=":1">{{citar livro|título = The Encyclopedia of Mammals|edição = 2ª|local = |editora = Oxford University Press|ano = |página = 18-21|isbn = 0-7607-1969-1.|autor = Miquelle, Dale.|editor = MacDonald, David}}</ref> Sua função é provável para camuflagem na [[vegetação]], como grama alta com fortes padrões verticais de luz e sombra.<ref name=":1" /><ref>{{citar periódico|titulo = Zebra stripes and tiger stripes: the spatial frequency distribution of the pattern compared to that of the background is significant in display and crypsis|jornal = Biological Journal of the Linnean Society|doi = 10.1111/j.1095-8312.1987.tb00442.x.|url = |acessadoem = |autor = Godfrey D.|coautores = Lythgoe J. N., Rumball D. A.|ano = 1987|paginas = 427–433|volume = 32|numero = 4}}</ref> O tigre é uma das poucas espécies de [[felino]] listrada; não se sabe por que os pontos são o padrão de camuflagem mais comum entre os felinos.<ref>{{citar periódico|ultimo = |primeiro = |titulo = Why the leopard got its spots: relating pattern development to ecology in felids|jornal = Proceedings of the Royal Society|doi = 10.1098/rspb.2010.1734|url = https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3061134/|acessadoem = |autor = Allen, William, L|coautores = Cuthill, Innes, C.; Scott-Samuel, Nicholas E.; Baddeley, Roland|pmid = 20961899|paginas = 1373–1380|numero = 1710|volume = 278|ano = 2010}}</ref> Listras do tigre também são encontrados na pele, de modo que, se fosse para ser raspada, seu padrão de revestimento distintivo ainda seria visível. Eles têm um forte crescimento juba do tipo de pele ao redor do [[pescoço]] e [[mandíbula|mandíbulas]] e [[bigode|bigodes]] longos, especialmente nos machos. As [[pupila|pupilas]] são circulares com as [[íris]] amarelas. As [[orelhas]] pequenas e arredondadas têm uma mancha branca proeminente na parte de trás, cercada por preto.<ref name=":0" /> Estas "marcas de olhos", aparentemente, têm um papel importante na comunicação.<ref>{{citar livro|título = The Deer and the Tiger: A Study of Wildlife in India|sobrenome = Schaller|nome = G|edição = |local = Chicago|editora = Chicago Press|ano = |página = |isbn = }}</ref>
Tigres têm corpos [[Músculo|musculosos]] com membros anteriores poderosos, grandes [[Cabeça|cabeças]] e [[cauda|caudas]] longas. A pelagem é densa e pesada; coloração varia entre tons de laranja e marrom com áreas ventrais brancas e listras pretas verticais distintos, cujos padrões são únicos para cada indivíduo.<ref name=":0">{{citar periódico|titulo = Panthera tigris|jornal = Mammalian Species|doi = 10.2307/3504004.|url = http://www.science.smith.edu/msi/pdf/i0076-3519-152-01-0001.pdf|acessadoem = |ultimo = Mazák|primeiro = V|numero = |volume = 152|paginas = 1-8|ano = 1981}}</ref><ref name=":1">{{citar livro|título = The Encyclopedia of Mammals|edição = 2ª|local = |editora = Oxford University Press|ano = |página = 18-21|isbn = 0-7607-1969-1.|autor = Miquelle, Dale.|editor = MacDonald, David}}</ref> Sua função é provável para camuflagem na [[vegetação]], como grama alta com fortes padrões verticais de luz e sombra.<ref name=":1" /><ref>{{citar periódico|titulo = Zebra stripes and tiger stripes: the spatial frequency distribution of the pattern compared to that of the background is significant in display and crypsis|jornal = Biological Journal of the Linnean Society|doi = 10.1111/j.1095-8312.1987.tb00442.x.|url = |acessadoem = |autor = Godfrey D.|coautores = Lythgoe J. N., Rumball D. A.|ano = 1987|paginas = 427–433|volume = 32|numero = 4}}</ref> O tigre é uma das poucas espécies de [[felino]] listrada; não se sabe por que os pontos são o padrão de camuflagem mais comum entre os felinos.<ref>{{citar periódico|ultimo = |primeiro = |titulo = Why the leopard got its spots: relating pattern development to ecology in felids|jornal = Proceedings of the Royal Society|doi = 10.1098/rspb.2010.1734|url = https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3061134/|acessadoem = |autor = Allen, William, L|coautores = Cuthill, Innes, C.; Scott-Samuel, Nicholas E.; Baddeley, Roland|pmid = 20961899|paginas = 1373–1380|numero = 1710|volume = 278|ano = 2010}}</ref> Listras do tigre também são encontrados na pele, de modo que, se fosse para ser raspada, seu padrão de revestimento distintivo ainda seria visível. Eles têm um forte crescimento juba do tipo de pele ao redor do [[pescoço]] e [[mandíbula|mandíbulas]] e [[bigode|bigodes]] longos, especialmente nos machos. As [[pupila|pupilas]] são circulares com as [[íris]] amarelas. As [[orelhas]] pequenas e arredondadas têm uma mancha branca proeminente na parte de trás, cercada por preto.<ref name=":0" /> Estas "marcas de olhos", aparentemente, têm um papel importante na comunicação.<ref name=":9">{{citar livro|título = The Deer and the Tiger: A Study of Wildlife in India|sobrenome = Schaller|nome = G|edição = |local = Chicago|editora = Chicago Press|ano = |página = |isbn = }}</ref>


O [[crânio]] é semelhante ao do [[leão]], embora a região frontal geralmente não é tão achatada, com uma região postorbital ligeiramente mais longa.. O crânio de um leão tem aberturas [[nasal|nasais]] mais amplas. No entanto, devido à variação em crânios das duas espécies, a estrutura da mandíbula inferior é um indicador mais fiável da espécie.<ref>{{citar livro|título = Mlekopitaiuščie Sovetskogo Soiuza. Vysšaia Škola, Moskva (Traduzido para o inglês - Mammals of the Soviet Union Part 2: Carnivora (Hyaenas and Cats)|edição = |local = Washington DC|editora = Smithsonian Institute and the National Science Foundatiom|ano = 1972|página = 95 - 202|isbn = |autor = Geptner, V|coautores = G., Sludskii, A. A|volume = II|idioma = Russo}}</ref> O tigre também tem dentes bastante robustos; os caninos um pouco curvados são os mais longos entre os felinos vivos, com uma altura coroa de até 9 [[centímetros]].<ref name=":1" />
O [[crânio]] é semelhante ao do [[leão]], embora a região frontal geralmente não é tão achatada, com uma região postorbital ligeiramente mais longa.. O crânio de um leão tem aberturas [[nasal|nasais]] mais amplas. No entanto, devido à variação em crânios das duas espécies, a estrutura da mandíbula inferior é um indicador mais fiável da espécie.<ref>{{citar livro|título = Mlekopitaiuščie Sovetskogo Soiuza. Vysšaia Škola, Moskva (Traduzido para o inglês - Mammals of the Soviet Union Part 2: Carnivora (Hyaenas and Cats)|edição = |local = Washington DC|editora = Smithsonian Institute and the National Science Foundatiom|ano = 1972|página = 95 - 202|isbn = |autor = Geptner, V|coautores = G., Sludskii, A. A|volume = II|idioma = Russo}}</ref> O tigre também tem dentes bastante robustos; os caninos um pouco curvados são os mais longos entre os felinos vivos, com uma altura coroa de até 9 [[centímetros]].<ref name=":1" />
Linha 143: Linha 141:
Ao contrário de muitos felinos, os tigres são nadadores fortes e muitas vezes intencionalmente banham-se em [[lagoas]], [[Lago|lagos]] e [[rio|rios]], como forma de se refrescar no calor do dia. Entre os grandes felinos, apenas a [[onça-pintada]] compartilha um gosto semelhante para a água.<ref name="Shoe">Shoemaker, A.H., Maruska, E.J. and R. Rockwell (1997) [http://www.nagonline.net/HUSBANDRY/Diets%20pdf/Zoo%20Guidelines%20for%20Keeping%20Large%20Felids%20in%20Captivity.pdf Minimum Husbandry Guidelines for Mammals: Large Felids]. American Association of Zoos and Aquariums</ref> Eles podem cruzar rios de até 7 km de diâmetro e podem nadar até 29 km em um dia.<ref name=":7" /> Eles são capazes de carregar ou capturar a presa na água.
Ao contrário de muitos felinos, os tigres são nadadores fortes e muitas vezes intencionalmente banham-se em [[lagoas]], [[Lago|lagos]] e [[rio|rios]], como forma de se refrescar no calor do dia. Entre os grandes felinos, apenas a [[onça-pintada]] compartilha um gosto semelhante para a água.<ref name="Shoe">Shoemaker, A.H., Maruska, E.J. and R. Rockwell (1997) [http://www.nagonline.net/HUSBANDRY/Diets%20pdf/Zoo%20Guidelines%20for%20Keeping%20Large%20Felids%20in%20Captivity.pdf Minimum Husbandry Guidelines for Mammals: Large Felids]. American Association of Zoos and Aquariums</ref> Eles podem cruzar rios de até 7 km de diâmetro e podem nadar até 29 km em um dia.<ref name=":7" /> Eles são capazes de carregar ou capturar a presa na água.


Tigres fêmeas jovens estabelecem seus primeiros territórios perto de sua mãe. A sobreposição entre o território da mãe e da filha reduz com o tempo. Os machos, no entanto, migram mais do que as fêmeas e partem em uma idade mais jovem para marcar sua própria área. Um macho jovem adquire território, quer pela procura de uma área desprovida de outros tigres machos, ou vivendo como um transiente no território de outro macho, até que ele é mais velho e forte o suficiente para desafiar o macho residente. Jovens do sexo masculino que procuram estabelecer-se compreendem, assim, a maior taxa de mortalidade (30-35% por ano) entre tigres adultos.<ref name=Mills04>{{Citar livro|autor=Mills, S. |ano=2004 |título=Tiger|página=89 |editora=BBC Books |local=Londres |isbn=1-55297-949-0}}</ref>
Tigres fêmeas jovens estabelecem seus primeiros territórios perto de sua mãe. A sobreposição entre o território da mãe e da filha reduz com o tempo. Os machos, no entanto, migram mais do que as fêmeas e partem em uma idade mais jovem para [[Território (animal)|marcar sua própria área]]. Um macho jovem adquire território, quer pela procura de uma área desprovida de outros tigres machos, ou vivendo como um transiente no território de outro macho, até que ele é mais velho e forte o suficiente para desafiar o macho residente. Jovens do sexo masculino que procuram estabelecer-se compreendem, assim, a maior taxa de mortalidade (30-35% por ano) entre tigres adultos.<ref name="Mills04">{{Citar livro|autor=Mills, S |ano=2004 |título=Tiger|página=89 |editora=BBC Books |local=Londres |isbn=1-55297-949-0}}</ref>

Para identificar o seu território, o macho marca árvores pulverizando [[urina]]<ref>{{citar periódico|titulo = Chemical Characterization of Territorial Marking Fluid of Male Bengal Tiger, Panthera tigris|jornal = Journal of Chemical Ecology|doi = 10.1007/s10886-008-9462-y|url = |acessadoem = |pmid = 18437496|autor = Burger, B. V.|coautores = Viviers, M. Z.; Bekker, J. P. I.; Roux, M.; Fish, N.; Fourie, W. B.; Weibchen, G.|volume = 34|numero = 5|ano = 2008|paginas = 659–671}}</ref><ref>{{citar periódico|titulo = Scent marking in free-ranging tigers, Panthera tigris|jornal = Animal Behaviour|doi = 10.1016/0003-3472(89)90001-8|url = |acessadoem = |autor = Smith, J. L.|coautores = David; McDougal, C.; Miquelle, D.|ano = 1989|volume = 37|numero = 1}}</ref> e secreções das glândulas [[anais]], bem como marcação das trilhas com [[fezes]] e também marcam as [[árvores]] ou o chão com as [[garras]]. As fêmeas também usam esses "arranhões", assim como a urina e marcação de fezes. Marcas de cheiro deste tipo permitem que um indivíduo descubra a identidade, [[sexo]] e estado reprodutivo de outro tigre. Fêmeas no cio sinalizam a sua disponibilidade através de marcação de cheiros com mais frequência e aumentando suas vocalizações.<ref>{{citar web|URL = http://www.arkive.org/tiger/panthera-tigris/|título = Tiger (Panthera tigris)|data = |acessadoem = 20 de junho de 2014|autor = |publicado = Arkive}}</ref>

Embora na maioria das vezes evitem um ao outro, os tigres não são sempre territoriais e as relações entre os indivíduos podem ser complexas. Um adulto de ambos os sexos, por vezes, irá compartilhar sua presa com os outros, mesmo com aqueles que podem não ser relacionados a eles. George Schaller observou um macho compartilhar uma [[caça]] com duas fêmeas e quatro filhotes. Ao contrário de leões machos, tigres machos permitem fêmeas e filhotes a se alimentar de o matar antes que o macho tenha terminado; todos os envolvidos geralmente parecem se comportar de forma amigável, em contraste com o comportamento concorrencial mostrado por uma alcateia de leões.<ref name=":9" /> Esta citação é do livro Tiger de Stephen Miller, descrevendo um evento testemunhado por Valmik Thapar e Fateh Singh Rathore no Parque Nacional Ranthambhore:<ref name="Mills04" />

{{Quote|text = Uma tigresa dominante chamada Padmini matou um [[nilgai]] macho de 250 kg - um grande antílope. Encontraram-na com a presa logo após o amanhecer com seus três filhotes de 14 meses de idade, e eles observavam ininterruptamente pelas próximas dez horas. Durante este período, a família foi acompanhada por duas fêmeas adultas e um macho adulto, todos descendentes de ninhadas anteriores de Padmini, e por dois tigres não relacionados, uma fêmea e outro não identificado. Às três horas, havia nada menos que nove tigres em volta da caça.|sign = Stephen Mills|fonte = Tiger}}


== Outros tigres ==
== Outros tigres ==

Revisão das 19h04min de 20 de junho de 2014

 Nota: Para outros significados, veja Tigre (desambiguação).
Como ler uma infocaixa de taxonomiaTigre[1]
Tigre-de-bengala (Panthera tigris tigris) no Parque Nacional Ranthambhore, na Índia.
Tigre-de-bengala (Panthera tigris tigris) no Parque Nacional Ranthambhore, na Índia.
Estado de conservação
Espécie em perigo
Em perigo (IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Domínio: Eukariota
Reino: Animalia
Sub-reino: Eumetazoa
Superfilo: Deuterostomia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Mammalia
Subclasse: Theria
Infraclasse: Placentalia
Superordem: Laurasiatheria
Ordem: Carnivora
Subordem: Feliformia
Família: Felidae
Subfamília: Pantherinae
Género: Panthera
Espécie: P. tigris
Nome binomial
Panthera tigris
(Linnaeus, 1758)
Distribuição geográfica
Mapa de distribuição do tigre em 1900 (em laranja) e após 1990 (em vermelho).
Mapa de distribuição do tigre em 1900 (em laranja) e após 1990 (em vermelho).
Subespécies
P. t. tigris

P. t. corbetti
P. t. jacksoni
P. t. sumatrae
P. t. altaica
P. t. amoyensis
P. t. virgata
P. t. balica
P. t. sondaica

Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Tigre

O tigre (Panthera tigris) é um mamífero da família dos felídeos. É um dos quatro "grandes gatos" do género Panthera. Os tigres são predadores carnívoros.

Etimologia

"Tigre" vem do iraniano, através do grego tígris e do latim tigre[3].

Subespécies

Gravura representando o esqueleto de um tigre.

Há nove subespécies distintas de tigre, três das quais estão extintas. Ocupavam historicamente uma extensa área que englobava a Rússia, Sibéria, Irã, Cáucaso, Afeganistão, antiga Ásia Central Soviética, Subcontinente indiano, China, todo o sudeste da Ásia e Insulíndia (ilhas de Sumatra, Java e Bali). Hoje em dia, se encontram extintos em muitos países da Ásia. Estas são as subespécies sobreviventes, em ordem decrescente de população selvagem:

Tigre-siberiano

(Panthera tigris altaica)

Tigre-siberiano.
Tigre bebendo água

Encontram-se em vales com encostas rochosas do rio Amur. Está agora confinado a uma pequena área no leste da Rússia, onde é protegido. Antigamente habitava a Coreia, Manchúria (região nordeste da China), sudeste da Sibéria e leste da Mongólia.

Desde os anos 1920, não são mais vistos na Coreia do Sul. Em liberdade, existem entre trezentos e quinhentos indivíduos no momento. Muitas populações não são geneticamente viáveis, por estarem sujeitas a cruzamentos consanguíneos. É a maior das subespécies de tigre e o maior felino existente hoje em dia. O tamanho é variável com a subespécie, pesando, na grande maioria das vezes, entre 250 e 330 quilogramas, de forma que pode haver indivíduos menores e maiores que esse intervalo de peso. Tem cerca de 2,40 a 3,15 metros de comprimento, somados ainda com a cauda de 1,10 ou 1,20 metros. O maior exemplar já catalogado na natureza tinha 423 quilogramas e o maior em cativeiro tinha 452 quilogramas. A sua dieta é formada principalmente de suínos selvagens, mas, após o declínio destas presas, têm vindo a caçar veados. Podem, ainda, caçar outros mamíferos, como ursos-pardos, mas seu espólio anual é de no máximo onze por cento. Caçam, também, aves, répteis e peixes.

Arrastam a carcaça de um alce de novecentos quilogramas para o lugar que mais lhe agrada. Diferentemente das outras subespécies de tigre, vive em uma área de clima frio formada por florestas boreais (de carvalhos e coníferas) e, por conta disso, tem uma pelagem mais clara e menos listras, para poder se confundir com o arvoredo seco de que se rodeia durante a caça.

Tigre-do-sul-da-china

(Panthera tigris amoyensis) - É a mais criticamente ameaçada das subespécies, caminhando rapidamente à extinção. Até o começo dos anos 1960, havia, aproximadamente, 4 000 tigres na República Popular da China. Na época, eram mais numerosos até que os tigres da Sibéria e de Bengala.

Em 1959, Mao Tse Tung, na época do "grande salto adiante", declarou os tigres uma praga. Seguiu-se, então, uma brutal perseguição aos tigres, reduzindo-os a duzentos indivíduos em 1976. Há apenas 59 exemplares em cativeiro, todos na República Popular da China, mas que descendem de somente seis exemplares. A diversidade genética necessária para manter a espécie já não existe, indicando que uma possível extinção está próxima. Os tigres podem gerar de oito a doze crias por mãe e a sua gestação dura cerca de dezessete meses. Ao nascer, as crias podem ter vinte centímetros de comprimento, catorze centímetros de altura e trinta quilogramas. A expectativa média de vida de um tigre é de vinte anos.

Tigre-da-indochina

(Panthera tigris corbetti) - É encontrado no Camboja, Laos, sudeste da China, Malásia, Mianmar, Tailândia e Vietnã

Tigre-de-sumatra

Panthera tigris se banhando.

(Panthera tigris sumatrae) - É encontrado somente na ilha de Sumatra. A população selvagem estimada é de quatrocentos a quinhentos animais, presentes predominantemente nos cinco parques nacionais da ilha. Pesquisas genéticas recentes revelaram a presença de um marcador genético único, indicando que pode-se desenvolver uma nova espécie, caso não se torne extinta. Isto sugere que o tigre-de-sumatra deve ter uma enorme prioridade de conservação.

Tigre-de-bengala

(Panthera tigris tigris) - É encontrado nas florestas e savanas de Bangladesh, Butão, Nepal, Índia, Myanmar. É o animal nacional da Índia e de Bangladesh. A população selvagem estimada desta subespécie é de 3 000 a 4 600 indivíduos, a maioria vivendo na Índia e em Bangladesh. No entanto, muitos conservacionistas indianos, após algumas crises recentes, como a de Sariska, duvidam de tal número, achando que ele é otimista demais. Eles acreditam que o verdadeiro número do tigres-de-bengala na Índia possa ser menor que 2 000, já que muitas das estatísticas são baseadas em identificação de pegadas, o que muitas vezes gera um resultado distorcido. Nos últimos anos, técnicas mais confiáveis foram usadas (como a fotografia através de câmeras camufladas no ambiente selvagem) e mostraram que o verdadeiro número é de cerca de duzentos indivíduos. Sua dieta consiste em gauros (a maior espécie de bovídeo do Subcontinente Indiano), várias espécies de cervos, javalis e pítons. Em alguns casos, chegam a alimentar-se de crocodilos e, em casos extremos, de elefantes e rinocerontes adultos. A gestação demora de 98 a 113 dias. Têm, em média, entre um e três filhotes. É um animal solitário, unindo-se a outro indivíduo apenas durante a época de acasalamento. Sua área de domínio vai de 44 (fêmea) até 52 quilômetros quadrados (macho). O peso médio é entre 150 e 299 quilogramas. No entanto, o maior tigre-de-bengala encontrado no ambiente selvagem pesava 389 quilogramas.

Tigre-malaio

(Panthera tigris jacksoni) - Presente exclusivamente no sul da Península Malaia. Até 2004, não era considerada como uma subespécie de tigre. Até então, era tido como parte da subespécie indochinesa. Tal classificação mudou em função de um estudo do Laboratório de Estudos da Diversidade Genômica, parte do Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos. Segundo estimativas, a população de tigres malaios selvagens é de 600 a 800 indivíduos, sendo a maior população de tigres após o tigre-de-bengala. É um ícone nacional na Malásia, aparecendo no brasão e no logotipo de instituições do país.

Tigre-de-bali

(Panthera tigris balica) - Sua ocorrência era limitada à ilha de Bali, na Indonésia. Estes tigres foram caçados até a extinção. O último exemplar de tigre balinês deve ter sido morto em Sumbar Kima, no oeste de Bali, em 27 de setembro de 1937 e era uma fêmea adulta. Nenhum tigre balinês era mantido em cativeiro. De todas as subespécies, era a menor de todas, chegando a pesar menos da metade dos tigres siberianos.

Tigre-de-java

(Panthera tigris sondaica) - Era limitado à ilha indonésia de Java. Esta subespécie foi extinta na década de 1980, como resultado de caça e destruição de seu habitat. Mas a extinção desta subespécie tornou-se extremamente provável já na década de 1950, quando havia menos de 25 animais em estado selvagem. O último animal selvagem foi avistado em 1979.

Tigre-do-cáspio ou tigre-persa †

(Panthera tigris virgata) - Tornou-se extinto na década de 1960, com o último sendo visto em 1961[4]. Era encontrado no Afeganistão, Irã, Iraque, Mongólia, União Soviética e Turquia. De todas as subespécies de tigre era a mais ocidental, sendo a subespécie utilizada no coliseu de Roma. No começo do século XX, foi alvo de perseguição por parte do governo da Rússia czarista (que acreditava não haver mais espaço para o tigre na região) por conta de um programa de colonização da área. Esta subespécie é dada como extinta, mas existem casos de registros visuais não confirmados.

Subespécies Inválidas

Além das subespécies citadas acima, existem algumas subespécies que ainda não foram reconhecidas pela taxonomia.

  • Tigre-coreano (Panthera tigris coreensis) - Habitava a Península da Coreia e o sul da Manchúria, áreas das quais o tigre se encontra extinto desde meados do século XX. Considerado parte do tigre siberiano.
  • Tigre-de-xinjiang (Panthera tigris lecoqi) - Estudado e classificado por Schwarz em 1916. É considerado parte do tigre do Cáspio. Vivia no noroeste da China, mais precisamente na província de Xinjiang.
  • Tigre-do-turquestão (Panthera tigris trabata) - Tal como o tigre de Xinjiang foi estudado e classificado por Schwarz em 1916 e é considerado parte do tigre-do-cáspio. Vivia em áreas dos atuais Cazaquistão, Uzbequistão, Quirguistão e Tajiquistão.

Características

Tigres têm corpos musculosos com membros anteriores poderosos, grandes cabeças e caudas longas. A pelagem é densa e pesada; coloração varia entre tons de laranja e marrom com áreas ventrais brancas e listras pretas verticais distintos, cujos padrões são únicos para cada indivíduo.[5][6] Sua função é provável para camuflagem na vegetação, como grama alta com fortes padrões verticais de luz e sombra.[6][7] O tigre é uma das poucas espécies de felino listrada; não se sabe por que os pontos são o padrão de camuflagem mais comum entre os felinos.[8] Listras do tigre também são encontrados na pele, de modo que, se fosse para ser raspada, seu padrão de revestimento distintivo ainda seria visível. Eles têm um forte crescimento juba do tipo de pele ao redor do pescoço e mandíbulas e bigodes longos, especialmente nos machos. As pupilas são circulares com as íris amarelas. As orelhas pequenas e arredondadas têm uma mancha branca proeminente na parte de trás, cercada por preto.[5] Estas "marcas de olhos", aparentemente, têm um papel importante na comunicação.[9]

O crânio é semelhante ao do leão, embora a região frontal geralmente não é tão achatada, com uma região postorbital ligeiramente mais longa.. O crânio de um leão tem aberturas nasais mais amplas. No entanto, devido à variação em crânios das duas espécies, a estrutura da mandíbula inferior é um indicador mais fiável da espécie.[10] O tigre também tem dentes bastante robustos; os caninos um pouco curvados são os mais longos entre os felinos vivos, com uma altura coroa de até 9 centímetros.[6]

O mais velho tigre em cativeiro registrado viveu por 26 anos. Um exemplar selvagem, não tendo predadores naturais, poderia, em teoria, viver até uma idade comparável.[11]

Tamanho

Os tigres são os mais variáveis ​​em tamanho de todos os grandes felinos, muito mais do que os leões.[12] O tigre-de-bengala e o siberiano são os mais altos no ombro e, assim, considerados os maiores felinos vivos, classificando com o extinto tigre-cáspio entre os maiores que já existiram.[13] Um tigre macho adulto médio do norte da Índia ou da Sibéria supera um leão macho adulto médio de cerca de 45,5 kg.[12] Os machos variam em comprimento total 250-390 cm e pesam entre 90 e 306 kg com comprimento do crânio variando entre 31,6-38,3 cm. As fêmeas variam em comprimento total entre 200 e 275 cm, pesando entre 65-167 kg com comprimento do crânio variando entre 26,8-31,8 cm.[14] Em ambos os sexos a cauda representa cerca de 0,6 a 1,1 M de comprimento total.[5]

O tamanho do corpo de diferentes populações parece estar correlacionada com o clima - regra de Bergmann - e pode ser explicado pela termorregulação.[5] Grandes tigres-siberianos machos podem atingir um comprimento total de mais de 3,5 m ao longo das curvas do corpo e 3,3 m do nariz ao traseiro em linha reta, e podem pesar até 306 kg. Este é consideravelmente maior do que o peso de 75-140 kg alcançado pelos menor subespécie vivente, o tigre-de-sumatra. No ombro, tigres podem ficar variavelmente entre 0,7-1,22 m de altura.[15] O peso recorde atual no meio selvagem era 389 kg para um tigre-de-bengala morto em 1967.[13][16]

Eles são uma espécie especial dimorfismo sexual, as fêmeas sendo consistentemente menores que os machos. A diferença de tamanho entre machos e fêmeas é proporcionalmente maior nos subespécie maior do tigre, com os machos pesando até 1,7 vezes mais do que as fêmeas.[17] Os machos também têm almofadas das patas dianteiras mais largas do que as fêmeas, possibilitando o sexo ser identificado através das pegadas.[17]

Variações de cor

Um alelo conhecido encontrado apenas nas subespécie de Bengala produz o tigre-branco, um variante de cor registrado primeiro no início do século 19 e estima-se ser encontrado em 1 de 10.000 nascimentos naturais.Geneticamente, a brancura é recessiva: um filhote é branco apenas quando ambos os pais são portadores do alelo para brancura.[18] Não é albinismo, pigmento é evidente em listras do tigre-branco e em seus olhos azuis.[6] A mutação responsável muda um único aminoácido na proteína transportadora SLC45A2. [19]

Os tigres brancos são mais freqüentemente criados em cativeiro, onde o relativamente pequeno conjunto de genes pode levar a endogamia. Foram feitas tentativas para cruzar tigres brancos e laranjas para remediar esta situação, muitas vezes misturando subespécies no processo. A endogamia gerou tigres brancos uma maior probabilidade de nascer com defeitos físicos, tais como fenda palatina, escoliose (curvatura da coluna vertebral) e estrabismo.[18] Mesmo aparentemente tigres-brancos saudáveis ​​geralmente não vivem tanto quanto seus homólogos laranjas.[20]

Outro gene recessivo cria o tigre-dourado , às vezes conhecido de "morango". Tigres-dourados têm pelagem dourado-claro mais espessa do que o normal, pernas claras e listras de um laranja fraco. Poucos tigres-dourados são mantidos em cativeiro. Eles são, invariavelmente, pelo menos em parte, tigres-de-bengala. Alguns tigres dourados carregam o gene do tigre-branco[21], e, quando esses dois tigres acasalam, eles podem produzir alguns descendentes brancos sem listras. Embora um efeito pseudo-melanístico - listras largas que obscurecem o fundo laranja - tenha sido visto visto em algumas peles, verdadeiros "tigres-negros" não foram autenticados, com a possível exceção de um espécime morto examinado em Chittagong, em 1846. Estes tigres totais ou parcialmente melanísticos, se existirem, são consideradas mutações intermitentes ao invés de uma espécie distinta.[22][23] Há relatos ainda não confirmados de um "azul" ou cor-de-ardósia, o tigre-maltês. No entanto, enquanto alguns felinos exibem essa coloração como um revestimento sólido, não há configuração genética conhecida que resultaria em listras pretas sobre um fundo azul-cinzento.[22]

Distribuição e habitat

No passado, os tigres foram encontrados em toda a Ásia, desde o Cáucaso e do Mar Cáspio até a Sibéria e as ilhas indonésias de Java, Bali e Sumatra. Restos fósseis indicam tigres também estavam presentes em Bornéu e Palawan nas Filipinas, durante o final do Pleistoceno e Holoceno.[24][25]

Durante o século 20, os tigres foram extintos na Ásia ocidental e estavam restritos a bolsões isolados nas partes restantes de sua gama. Eles foram extirpados na ilha de Bali, em 1940, em torno do Mar Cáspio na década de 1970, e em Java em 1980. Este foi o resultado da perda de habitat e a matança contínua de tigres e de suas presas. Hoje, a sua distribuição fragmentada e parcialmente degradada estende da Índia, a oeste, a China e o Sudeste Asiático. O limite norte da área de distribuição é próximo ao rio Amur, no sudeste da Sibéria. A única grande ilha que ainda habitam é Sumatra. Desde o início do século 20, a distribuição geográfica do tigre encolheu 93%. Na década de 1997-2007, a área estimada conhecida da presença de tigres diminuiu 41%.[26][27]

Os tigres podem ocupar uma grande variedade de tipos de habitats, mas geralmente exigirá cobertura suficiente, a proximidade de água, e uma abundância de presas. Em comparação com o leão, o tigre prefere vegetação mais densa, para o qual a coloração de camuflagem é ideal, e onde um único predador não está em desvantagem em comparação com múltiplos felinos em uma alcateia de leões.[6] Um outro requisito de habitat é a existência de tocas devidamente isoladas, que podem consistir de cavernas, grandes árvores ocas, ou vegetação densa.[11] Tigres-de-bengala em particular vivem em muitos tipos de florestas, incluindo úmidas, vegetações perenes, e a vegetação semiperene de Assam e Bengala Oriental; manguezal pantanoso do delta do Ganges; a floresta estacional decidual do Nepal, e as florestas semi-áridas do Ghats Ocidentais. Em várias partes de sua escala que habitam ou habitaram pastagens parcialmente abertas e savanas, assim como as florestas de taiga e habitats rochosos.

Biologia e comportamento

Atividade social

Tigres adultos vivem em grande parte, solitariamente. Eles estabelecem e mantêm territórios. Adultos residentes de ambos os sexos geralmente limitam os seus movimentos ao território, dentro do qual eles satisfazem as suas necessidades e as de seus filhotes em crescimento. Os indivíduos que partilham a mesma área estão conscientes dos movimentos e atividades de cada um.[23] O tamanho do território depende, principalmente, da abundância de presas, e, no caso dos machos, do acesso às fêmeas. A tigresa pode ter um território de 20 km², enquanto os territórios dos machos são muito maiores, cobrindo 60 a 100 km². O alcance de um macho tende a se sobrepor ao de várias fêmeas, fornecendo-lhe um grande campo de potenciais parceiros de acasalamento.[28]

Ao contrário de muitos felinos, os tigres são nadadores fortes e muitas vezes intencionalmente banham-se em lagoas, lagos e rios, como forma de se refrescar no calor do dia. Entre os grandes felinos, apenas a onça-pintada compartilha um gosto semelhante para a água.[29] Eles podem cruzar rios de até 7 km de diâmetro e podem nadar até 29 km em um dia.[11] Eles são capazes de carregar ou capturar a presa na água.

Tigres fêmeas jovens estabelecem seus primeiros territórios perto de sua mãe. A sobreposição entre o território da mãe e da filha reduz com o tempo. Os machos, no entanto, migram mais do que as fêmeas e partem em uma idade mais jovem para marcar sua própria área. Um macho jovem adquire território, quer pela procura de uma área desprovida de outros tigres machos, ou vivendo como um transiente no território de outro macho, até que ele é mais velho e forte o suficiente para desafiar o macho residente. Jovens do sexo masculino que procuram estabelecer-se compreendem, assim, a maior taxa de mortalidade (30-35% por ano) entre tigres adultos.[30]

Para identificar o seu território, o macho marca árvores pulverizando urina[31][32] e secreções das glândulas anais, bem como marcação das trilhas com fezes e também marcam as árvores ou o chão com as garras. As fêmeas também usam esses "arranhões", assim como a urina e marcação de fezes. Marcas de cheiro deste tipo permitem que um indivíduo descubra a identidade, sexo e estado reprodutivo de outro tigre. Fêmeas no cio sinalizam a sua disponibilidade através de marcação de cheiros com mais frequência e aumentando suas vocalizações.[33]

Embora na maioria das vezes evitem um ao outro, os tigres não são sempre territoriais e as relações entre os indivíduos podem ser complexas. Um adulto de ambos os sexos, por vezes, irá compartilhar sua presa com os outros, mesmo com aqueles que podem não ser relacionados a eles. George Schaller observou um macho compartilhar uma caça com duas fêmeas e quatro filhotes. Ao contrário de leões machos, tigres machos permitem fêmeas e filhotes a se alimentar de o matar antes que o macho tenha terminado; todos os envolvidos geralmente parecem se comportar de forma amigável, em contraste com o comportamento concorrencial mostrado por uma alcateia de leões.[9] Esta citação é do livro Tiger de Stephen Miller, descrevendo um evento testemunhado por Valmik Thapar e Fateh Singh Rathore no Parque Nacional Ranthambhore:[30]

Uma tigresa dominante chamada Padmini matou um nilgai macho de 250 kg - um grande antílope. Encontraram-na com a presa logo após o amanhecer com seus três filhotes de 14 meses de idade, e eles observavam ininterruptamente pelas próximas dez horas. Durante este período, a família foi acompanhada por duas fêmeas adultas e um macho adulto, todos descendentes de ninhadas anteriores de Padmini, e por dois tigres não relacionados, uma fêmea e outro não identificado. Às três horas, havia nada menos que nove tigres em volta da caça.
— Stephen Mills

 Tiger

Outros tigres

Há outros animais que receberam o nome de tigre mas que, no entanto, não estão relacionados com este felino.

Referências

  1. Wozencraft, W.C. (2005). Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.), ed. Mammal Species of the World 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 532–638. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  2. Chundawat, R.S., Habib, B., Karanth, U., Kawanishi, K., Ahmad Khan, J., Lynam, T., Miquelle, D., Nyhus, P., Sunarto, S., Tilson, R., Wang, S. (2011). Panthera tigris (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 20 de dezembro de 2012..
  3. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 675
  4. «Recently Extinct». www.bluelion.org. Consultado em 11 de Setembro de 2011 
  5. a b c d Mazák, V (1981). «Panthera tigris» (PDF). Mammalian Species. 152: 1-8. doi:10.2307/3504004. Verifique |doi= (ajuda) 
  6. a b c d e Miquelle, Dale. MacDonald, David, ed. The Encyclopedia of Mammals 2ª ed. [S.l.]: Oxford University Press. p. 18-21. ISBN 0-7607-1969-1. Verifique |isbn= (ajuda) 
  7. Godfrey D.; Lythgoe J. N., Rumball D. A. (1987). «Zebra stripes and tiger stripes: the spatial frequency distribution of the pattern compared to that of the background is significant in display and crypsis». Biological Journal of the Linnean Society. 32 (4): 427–433. doi:10.1111/j.1095-8312.1987.tb00442.x. Verifique |doi= (ajuda) 
  8. Allen, William, L; Cuthill, Innes, C.; Scott-Samuel, Nicholas E.; Baddeley, Roland (2010). «Why the leopard got its spots: relating pattern development to ecology in felids». Proceedings of the Royal Society. 278 (1710): 1373–1380. PMID 20961899. doi:10.1098/rspb.2010.1734 
  9. a b Schaller, G. The Deer and the Tiger: A Study of Wildlife in India. Chicago: Chicago Press 
  10. Geptner, V; G., Sludskii, A. A (1972). Mlekopitaiuščie Sovetskogo Soiuza. Vysšaia Škola, Moskva (Traduzido para o inglês - Mammals of the Soviet Union Part 2: Carnivora (Hyaenas and Cats) (em russo). II. Washington DC: Smithsonian Institute and the National Science Foundatiom. p. 95 - 202 
  11. a b c Novak, R. M (1999). Walker's Mammals of the World. 6ª ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. ISBN 0-8018-5789-9 
  12. a b Brakefield, T (1993). Big Cats: Kingdom of Might. [S.l.]: Voyageur Press. ISBN 0-89658-329-5 
  13. a b Gerald, Wood (1983). The Guinness Book of Animal Facts and Feats. [S.l.]: Guinness Superlatives. ISBN 978-0-85112-235-9 
  14. Luke, Hunter (2011). Carnivores of the World. [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 978-0-691-15228-8 
  15. Mazak, V (2004). Der Tiger. Westarp Wissenschaften Hohenwarsleben (em alemão). [S.l.: s.n.] ISBN 3-89432-759-6 
  16. Conover, Adele (Novembro de 1995). «The object at hand». Smithsonian Magazine. Consultado em 13 de junho de 2014 
  17. a b Matthiessen, Peter; Hornocker, Maurice (2001). Tigers In The Snow North Point Press ed. [S.l.: s.n.] ISBN 0-86547-596-2 
  18. a b Begany, Lauren (2009). Accumulation of Deleterious Mutations Due to Inbreeding in Tiger Population. [S.l.: s.n.] 
  19. Xu, X.; Dong, G. X.; Hu, X. S.; Miao, L.; Zhang, X. L.; Zhang, D. L.; Yang, H. D.; Zhang, T. Y.; Zou, Z. T.; Zhang, T. T.; Zhuang, Y.; Bhak, J.; Cho, Y. S.; Dai, W. T.; Jiang, T. J.; Xie, C.; Li, R.; Luo, S. J. (2013). «The Genetic Basis of White Tigers». Current Biology 23 (11). 11 (23). 1031 páginas. PMID 23707431. doi:10.1016/j.cub.2013.04.054 
  20. «White tiger facts». Indian Tiger Welfare Society. Consultado em 19 de junho de 2014 
  21. Tucker, Linda (2010). Mystery of the White Lions. [S.l.]: Hay House. p. 280. ISBN 1-4019-2721-1 
  22. a b Shuker, Karl P N (1989). Mystery Cats of the World. [S.l.]: Robert Hale. ISBN 0-7090-3706-6 
  23. a b McDougal, C (1977). The Face of the Tiger. Londres: Rivington Books and André Deutsch 
  24. Piper, P.J.; Earl of Cranbrook, Rabett, R.J. (2007). «Confirmation of the presence of the tiger Panthera tigris (L.) in Late Pleistocene and Holocene Borneo». Malayan Nature Journal. 53 (3): 259–267 
  25. Piper, P.J.; Ochoa, J., Paz, V., Lewis, H., Ronquillo, W.P. (2008). «The first evidence for the past presence of the tiger Panthera tigris (L.) on the island of Palawan, Philippines: extinction in an island population». Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology. 264: 123–127. doi:10.1016/j.palaeo.2008.04.003 
  26. Dinerstein, E.; Loucks, C., Wikramanayake, E., Ginsberg, Jo., Sanderson, E., Seidensticker, J., Forrest, J., Bryja, G., Heydlauff, A. (2007). «The Fate of Wild Tigers» (PDF). BioScience. 57 (6): 508–514. doi:10.1641/B57060 
  27. The Technical Assessment: Setting Priorities for the Conservation and Recovery of Wild Tigers: 2005–2015. Nova Iorque e Washington, DC, EUA: WCS, WWF, Smithsonian, and NFWF-STF. 2006  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  28. «Tiger». Smithsonian National Zoological Park 
  29. Shoemaker, A.H., Maruska, E.J. and R. Rockwell (1997) Minimum Husbandry Guidelines for Mammals: Large Felids. American Association of Zoos and Aquariums
  30. a b Mills, S (2004). Tiger. Londres: BBC Books. p. 89. ISBN 1-55297-949-0 
  31. Burger, B. V.; Viviers, M. Z.; Bekker, J. P. I.; Roux, M.; Fish, N.; Fourie, W. B.; Weibchen, G. (2008). «Chemical Characterization of Territorial Marking Fluid of Male Bengal Tiger, Panthera tigris». Journal of Chemical Ecology. 34 (5): 659–671. PMID 18437496. doi:10.1007/s10886-008-9462-y 
  32. Smith, J. L.; David; McDougal, C.; Miquelle, D. (1989). «Scent marking in free-ranging tigers, Panthera tigris». Animal Behaviour. 37 (1). doi:10.1016/0003-3472(89)90001-8 
  33. «Tiger (Panthera tigris)». Arkive. Consultado em 20 de junho de 2014 

Ligações externas

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Tigre

Predefinição:Bom interwiki Predefinição:Bom interwiki Predefinição:Link FA Predefinição:Link FA Predefinição:Link FA Predefinição:Link FA Predefinição:Link FA Predefinição:Link FA Predefinição:Link FA Predefinição:Link FA

Predefinição:Link FA Predefinição:Bom interwiki Predefinição:Bom interwiki Predefinição:Bom interwiki Predefinição:Bom interwiki Predefinição:Bom interwiki