Portal:Década de 2020

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Conforme padronização da norma internacional para representação de data e hora da Organização Internacional de Padronização (ISO), a década de 2020, também referida como anos 2020, década de 20 ou ainda anos 20, compreende o período de tempo que iniciou-se em 1º de janeiro de 2020 e terminará em 31 de dezembro de 2029.

A década iniciou-se de forma turbulenta, com tensões entre os Estados Unidos e o Irã, a pandemia de COVID-19, o conflito entre Armênia e Azerbaijão pelo Alto Carabaque, o início da guerra do Tigré na Etiópia e a queda de Cabul com a retomada do Talibã no governo afegão, além da invasão russa na Ucrânia em 2022 e o fim do reinado de Isabel II.

O maior acontecimento do início da década foi a Pandemia de COVID-19, que causou um impacto de dimensões extremas em todo o mundo, tendo matado cerca de 20 milhões de pessoas durante o período em que a emergência de saúde pública esteve em vigor. Tal fato mudou o comportamento das pessoas, mais isoladas em casa em função das quarentenas que foram decretadas ao redor do mundo e também estão estimulando mudanças na vida profissional como o teletrabalho; na vida acadêmica, com o e-learning, e na vida pessoal, com o uso da tecnologia de videoconferência em função da necessidade do distanciamento social, além de causar adiamentos e mesmo cancelamento de vários eventos.

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A Resolução ES-11/4 da Assembleia Geral das Nações Unidas é a quarta resolução da décima primeira sessão especial de emergência da Assembleia Geral das Nações Unidas, adotada em 12 de outubro de 2022, na sequência da Resolução ES-11/3, adotada em 7 de abril de 2022. A Resolução ES-11/4 declara que os chamados "referendos" da Rússia nos oblasts de Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporizhzhia e a subsequente tentativa de anexação são inválidos e ilegais sob o direito internacional. Apela a todos os estados para que não reconheçam esses territórios como parte da Rússia. Além disso, exige que a Rússia "se retire imediata, completa e incondicionalmente" da Ucrânia, pois está a violar a integridade territorial e soberania. A resolução foi aprovada com uma esmagadora votação de 143 votos a favor, 5 contra e 35 abstenções. Esta resolução obteve mais votos a favor da condenação das ações da Rússia do que a Resolução ES-11/1, a resolução inicial sobre a invasão russa da Ucrânia que exigia que a Rússia retirasse as suas forças da Ucrânia.

De 23 a 27 de setembro de 2022, a Rússia realizou referendos de anexação nas regiões de Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporizhzhia, na Ucrânia. Os referendos são amplamente considerados como referendos falsos.

Voto Contagem Estados Porcentagem de votos Porcentagem de membros
143 Afeganistão, Albânia, Andorra, Angola, Antígua e Barbuda, Argentina, Austrália, Áustria, Bahamas, Bahrein, Bangladesh, Barbados, Bélgica, Belize, Benin, Butão, Bósnia-Herzegovina, Botswana, Brasil, Brunei, Bulgária, Camboja, Canadá, Cabo Verde, Chade, Chile, Colômbia, Comores, Costa Rica, Costa do Marfim, Croácia, Chipre, República Checa, República Democrática do Congo, Dinamarca, Dominica, República Dominicana, Equador, Egipto, Estónia, Fiji, Finlândia, França, Gabão, Gâmbia, Geórgia, Alemanha, Gana, Grécia, Granada, Guatemala, Guiné-Bissau, Guiana, Haiti, Hungria, Islândia, Indonésia, Iraque, Irlanda, Israel, Itália, Jamaica, Japão, Jordânia, Quênia, Kiribati, Kuwait, Letônia, Líbano, Libéria, Líbia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Madagascar, Malawi, Malásia, Maldivas, Malta, Ilhas Marshall, Mauritânia, Maurício, México, Micronésia, Moldávia, Mônaco, Montenegro, Marrocos, Mianmar, Nauru, Nepal, N etherlands, Nova Zelândia, Níger, Nigéria, Macedônia do Norte, Noruega, Omã, Palau, Panamá, Papua Nova Guiné, Paraguai, Peru, Filipinas, Polônia, Portugal, Catar, República da Coréia, Romênia, Ruanda, São Cristóvão e Nevis, São Lúcia, São Vicente e Granadinas, Samoa, San Marino, Arábia Saudita, Senegal, Sérvia, Seychelles, Serra Leoa, Cingapura, Eslováquia, Eslovênia, Ilhas Salomão, Somália, Espanha, Suriname, Suécia, Suíça, Timor-Leste, Tonga, Trinidad e Tobago, Tunísia, Turquia, Tuvalu, Ucrânia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Estados Unidos, Uruguai, Vanuatu, Iêmen, Zâmbia 78,14% 74,09%
5 Bielorrússia, República Popular Democrática da Coreia, Nicarágua, Federação Russa, Síria 2,73% 2,59%
35 Argélia, Armênia, Bolívia, Burundi, República Centro-Africana, China, Congo, Cuba, Eritreia, Eswatini, Etiópia, Guiné, Honduras, Índia, Cazaquistão, Quirguistão, Laos, Lesoto, Mali, Mongólia, Moçambique, Namíbia, Paquistão, África do Sul, Sudão do Sul, Sri Lanka, Sudão, Tajiquistão, Tailândia, Togo, Uganda, Tanzânia, Uzbequistão, Vietnã, Zimbábue 19,13% 18,13%
10 Azerbaijão, Burkina Faso, Camarões, Djibuti, El Salvador, Guiné Equatorial, Irã, São Tomé e Príncipe, Turcomenistão, Venezuela [a] 5,18%
Total 193 100% 100%
Fonte: registro de votação A/ES-11/4
  1. Venezuela was suspended from voting in the 76th session and the 11th emergency special session owing to its failure to pay dues in the previous two years, for which it did not receive a special waiver from the Assembly.

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Jogos Olímpicos de Verão de 2020 (japonês: 第三十二回オリンピック競技大会; Hepburn: Dai Sanjūni-kai Orinpikku Kyōgi Taikai?), conhecidos oficialmente como os Jogos da XXXII Olimpíada, mais comumente Tóquio 2020, foi um evento multiesportivo realizado durante o verão de 2021 devido à pandemia de COVID-19, na região metropolitana de Tóquio, Japão. A escolha da sede foi feita durante a 125ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional, que aconteceu em Buenos Aires, Argentina, em 7 de setembro de 2013.

A região metropolitana de Tóquio sediou os Jogos Olímpicos de Verão de 1964, sendo assim, a primeira cidade a sediar os Jogos Olímpicos duas vezes na Ásia. Além disso, esta foi a quarta edição dos Jogos a serem realizados no Japão. Juntamente com os Jogos de Verão de 1964, o Japão já sediou duas vezes os Jogos Olímpicos de Inverno. A primeira vez foi Sapporo 1972 e a segunda vez foi Nagano 1998.

Sabias que...

Luz sobre

A Invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022,[nota 1] ou oficialmente pelo governo russo como a "Operação Militar Especial na Ucrânia",[nota 2][1] é uma invasão militar em larga escala lançada pela Rússia contra a Ucrânia, um de seus países vizinhos, a sudoeste, marcando uma escalada acentuada para um conflito que começou em 2014. Vários analistas chamaram a invasão de o maior confronto militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. A guerra gerou uma enorme onda migratória da Ucrânia e da Rússia, além de uma crise alimentar global, aumento no preço dos combustíveis e inflação.

Após a Revolução da Dignidade na Ucrânia em 2014, a Rússia anexou a Crimeia, enquanto as forças separatistas apoiadas pelo governo russo tomaram parte da região do Donbas no sudeste da Ucrânia. Desde o início de 2021, um acúmulo de presença militar russa ocorreu ao longo da fronteira Rússia-Ucrânia. Os Estados Unidos e outros países acusaram a Rússia de planejar uma invasão da Ucrânia, embora as autoridades russas repetidamente negassem que tinham essa intenção. Durante a crise, o presidente russo Vladimir Putin descreveu a ampliação da OTAN pós-1997 como uma "ameaça à segurança" de seu país, uma afirmação que a OTAN rejeita, e exigiu que a Ucrânia fosse permanentemente impedida de ingressar na OTAN. Putin também expressou opiniões irredentistas russas e questionou o direito de existir da Ucrânia. Antes da invasão, tentando fornecer casus belli, Putin acusou a Ucrânia de cometer "genocídio" contra seus cidadãos que falam russo, o que foi amplamente descrito como falso e infundado.

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  1. «Russia's Putin authorises 'special military operation' against Ukraine». Reuters. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 4 de março de 2022 
  1. em ucraniano: Російське вторгнення в Україну 2022 року, transl. Rosiiske vtorhnennya v Ukrayinu 2022 roku
  2. em russo: «специальная военная операция» на Украине, transl. «spetsial'naya voyennaya operatsiya» na Ukraine