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Copa Libertadores da América

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Copa Libertadores da América
CONMEBOL Libertadores Bridgestone

Logotipo atual
Dados gerais
Organização CONMEBOL
Edições 57
Outros nomes Libertadores
Local de disputa América do Sul
Sistema Grupos e Eliminatórias
Edição atual
editar

A Copa Libertadores da América ou Taça Libertadores da América (em espanhol: Copa Libertadores de América), cujo nome oficial atual é CONMEBOL Libertadores Bridgestone por motivos de patrocínio,[1] é a principal competição de futebol entre clubes profissionais da América do Sul, organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL). Em 1998 começou a ser patrocinada pela montadora japonesa Toyota,[2] quando em 2013 o patrocinador oficial da competição passou a ser a fabricante de pneus também japonesa Bridgestone.[1]

O nome do torneio é uma homenagem aos principais líderes da independência das nações da América do Sul: José Artigas, Simón Bolívar, José de San Martín, José Bonifácio de Andrada e Silva, D. Pedro I do Brasil, Antonio José de Sucre e Bernardo O'Higgins.[3] É uma das competições entre clubes mais prestigiosas no esporte juntamente com a Liga dos Campeões da Europa. Desde 1998, contou com a participação de clubes do México, porém, com as mudanças realizadas na competição a partir de 2017, provocou a saída dos clubes do México, que não concordaram com as mudanças principalmente relacionadas a conflitos no calendário entre o futebol mexicano e o sul-americano. No entanto a CONMEBOL respeitou a decisão da Liga MX, que organiza o Campeonato Mexicano, e deixou as "portas abertas" para o retorno do país em uma edição futura.[4]

Foi criado em 1960 sob o nome de Copa dos Campeões da América, já que apenas os campeões das associações de futebol da América do Sul em seus respectivos campeonatos participavam, a atual denominação foi adotada somente em 1965.[5] Da primeira edição em 1960 até 2004, o campeão da Libertadores enfrentava o campeão da Liga dos Campeões da Europa em uma ou duas partidas, competição chamada Copa Intercontinental ou ainda Copa Europeia/Sul-Americana. A partir de 2005, o campeão da Libertadores passou a disputar a Copa do Mundo de Clubes da FIFA a qual reúne os campeões de cinco continentes. O campeão também ganha uma vaga para a Recopa Sul-Americana do ano seguinte.

Em março de 2009, a CONMEBOL anunciou a criação de um torneio continental feminino, com a participação de 10 clubes sendo um de cada país associado. A primeira Copa Libertadores Feminina foi realizada no Brasil e teve como campeã o clube brasileiro Santos.[6] Dois anos depois, foi criada a Copa Libertadores Sub-20, a ser disputada por 12 clubes do continente e disputada por jogadores com até 20 anos de idade. A primeira edição realizou-se em junho de 2011, no Peru.[7]

Classificação

O clube colombiano Atlético Nacional na final da Libertadores de 2016 quando conquistou seu segundo título na competição.

A forma de classificação para a competição é geralmente baseada nos resultados dos campeonatos nacionais dos países do continente, assim como a Liga dos Campeões da UEFA, na Europa. Mas há confederações que se utilizam de torneios próprios, independentes dos campeonatos nacionais propriamente ditos, para definir pelo menos algumas vagas como a Copa do Brasil, no Brasil, desde 1989, a Liguilla Pré-Libertadores, no Uruguai, entre 1974 e 2009, e no Chile desde 1974 (com algumas interrupções), o Torneo del Inca, no Peru, em 2015, e a InterLiga, entre 2004 e 2010, e Supercopa MX, entre 2014 e 2016, no México.

A Libertadores tem uma primeira fase na qual um número de clubes, atualmente 12, são emparelhados em uma série de "mata-matas". Os seis sobreviventes juntam-se aos clubes restantes na segunda fase, na qual são divididos em grupos de quatro. Os times dos grupos da segunda fase jogam entre si em turno e returno. Os dois melhores de cada grupo classificam-se para a fase eliminatória, na qual o time com a melhor campanha enfrenta o pior segundo colocado, o 2º melhor joga contra o penúltimo dos segundos colocados, e assim por diante. A disputa acontece então em um novo sistema "mata-mata", assim como as quartas-de-final, semifinais e a final. Entre 1960 e 1987 os campeões da edição anterior entravam na competição na fase semifinal, tornando muito mais fácil a retenção do título. A partir de 1988 o campeão da edição anterior passou a entrar na terceira fase. Apenas a partir da edição de 2000, o campeão do ano anterior passou a disputar desde a fase de grupos, precisando obter vaga para a fase eliminatória, como os demais participantes.

Em seus primeiros anos, apenas os campeões nacionais das principais nações participavam, mas os vice-campeões foram permitidos na década de 1970. A competição acabou aumentada para 21, 32, 36, 38 e agora contará com 44 clubes.

A partir de 2010 o campeão da Copa Sul-Americana passou a ter uma vaga na Libertadores do ano seguinte, ocupando uma das vagas previamente estabelecidas para cada confederação (5 para Brasil e Argentina, e 3 para as demais confederações).[8]

A partir de 2017 a competição passou a ter 44 equipes e duas fases preliminares antes da fase de grupos, garantindo mais duas vagas extras para o Brasil e uma para a Argentina, Chile e Colômbia, além da vaga do campeão da Copa Sul-Americana direto na fase de grupos (até 2016 entrava na primeira fase).[9]

As vagas são distribuídas da seguinte maneira:

Vagas País Classificação
1
Campeão da Copa Libertadores do ano anterior
1
Campeão da Copa Sul-Americana do ano anterior
6  Argentina Primeiro a quinto lugar no Campeonato Argentino (5)
Campeão da Copa Argentina (1)
4  Bolívia Campeão do Torneo Apertura do Campeonato Boliviano (1)
Campeão do Torneio Clausura do Campeonato Boliviano (1)
Pontuação geral na temporada (2)
7  Brasil Primeiro a sexto lugar no Campeonato Brasileiro (6)
Campeão da Copa do Brasil (1)
4  Chile Campeão do Torneio Clausura do Campeonato Chileno (1)
Campeão do Torneio Apertura do Campeonato Chileno (1)
Campeão da Copa Chile (1)
Play-off entre os vice-campeões da temporada (1)
4  Colômbia Campeão do Torneio Apertura do Campeonato Colombiano (1)
Campeão do Torneio Finalización do Campeonato Colombiano (1)
Pontuação geral na temporada (2)
4 Equador Campeão e vice-campeão do Campeonato Equatoriano (2)
Pontuação geral na temporada (2)
4  Paraguai Campeão do Torneio Apertura do Campeonato Paraguaio (1)
Campeão do Torneio Clausura do Campeonato Paraguaio (1)
Pontuação geral na temporada (2)
4  Peru Primeiro a quarto lugar no Campeonato Peruano (4)
4 Uruguai Campeão do Campeonato Uruguaio (1)
Vice-Campeão do Campeonato Uruguaio (1)
Pontuação geral na temporada (1)
Campeão do Torneo de Transición (1)
4  Venezuela Campeão e vice-campeão do Campeonato Venezuelano (2)
Pontuação geral na temporada (2)

Os times de pior campanha de cada país, com exceção de Argentina, Chile e Colômbia onde está incluído o segundo de pior campanha e do Brasil onde se inclui também a terceira pior campanha, totalizando 16 times, jogam duas fases de mata-mata, sobrando 4 equipes que se juntam às 28 restantes na fase de grupos da Copa.

No México, uma das vagas era definida num jogo realizado entre os campeões do Torneio Apertura e do Clausura do país. No Brasil, entre os anos de 2000 a 2002, uma das vagas ficava com o campeão da Copa dos Campeões, competição oficial da CBF, atualmente não mais disputada.

História

O clube uruguaio Peñarol foi o primeiro campeão da Libertadores. Aqui, a equipe que venceu a edição de 1961 com destaque para o atacante equatoriano Alberto Spencer (o segundo agachado, da esquerda para a direita).

Em setembro de 1958, o brasileiro José Ramos de Freitas, presidente da CONMEBOL, fez uma viagem à Argentina, para dentre outros assuntos tratar da criação de um campeonato sul-americano de clubes campeões,[10] e em outubro do mesmo ano o presidente da então Confederação Brasileira de Desportos João Havelange anunciou em Paris a criação da "Copa dos Campeões da América" (mais tarde chamada de Copa Libertadores) e da Copa Intercontinental, adicionando que naquele momento a ideia já contava com o apoio de Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Peru, e que seriam também convidados os demais países sul-americanos e possivelmente México, Estados Unidos e Canadá.[11][12][13][14] Em 5 de março de 1959, acontece em Buenos Aires, sede da 26ª Copa América, o 30º Congresso Ordinário da CONMEBOL. Reunidos no salão principal da Asociación del Fútbol Argentino (AFA), os dirigentes sul-americanos deram sinal positivo ao projeto de um "Campeonato de Campeões", apresentado por Chile e Brasil. No ano seguinte, em 1960, foi disputada a primeira edição, na qual se consagrou campeão o Club Atlético Peñarol, do Uruguai. O Brasil fora representado pelo Esporte Clube Bahia, campeão brasileiro de 1959.[15][16]

A ideia tinha um antecedente: em 1948, o Colo-Colo chileno, através do dirigente Róbinson Marín, e com apoio do então presidente da CONMEBOL, o chileno Luiz Valenzuela,[17][18] organizou com sucesso um torneio de campeões da América, o Campeonato Sul-Americano de Campeões, em que participaram os coroados de cada país de 1947: o clube local, Vasco da Gama (Brasil, que viria a se tornar campeão), River Plate (Argentina), Nacional (Uruguai), Emelec (Equador), Deportivo Municipal (Peru) e Litoral (Bolívia).

Os primeiros confrontos internacionais entre clubes na América do Sul haviam ocorrido no Rio da Prata no início do século XX. Argentinos e uruguaios iniciaram no ano de 1900 a disputa da Copa Competência, entre os clubes de ambas nações. Em 1905 começa a Copa de Honor Cusenier e em 1916 se põe em jogo a Copa Aldao, sendo o Nacional de Montevidéu o primeiro ganhador, ao vencer o Racing Club.

O clube argentino Estudiantes de La Plata, foi o primeiro time a ser campeão da Libertadores por três anos seguidos. Aqui, a equipe que conquistou a Copa Libertadores da América de 1968 com destaque para Carlos Bilardo (o segundo agachado, da esquerda para a direita).

No Congresso da CONMEBOL de 1958 no Rio de Janeiro, começou-se a trabalhar no projeto de um torneio entre os campeões sul-americanos, similar ao que desde 1955 se disputava na Europa. Inclusive a própria UEFA apoiou a instauração de uma competição entre clubes na América do Sul, com a intenção de enfrentar anualmente aos vencedores de ambas confederações (a Copa Intercontinental).

Finalmente o projeto da Copa Libertadores foi apresentado à CONMEBOL, sendo aprovado no Congresso. A moção recebeu o apoio da ampla maioria, com o voto contrário do Uruguai, e foi aprovada. Essa foi a última obra de governo do brasileiro José Ramos de Freitas como presidente da CONMEBOL, que após esse ato cedeu seu cargo ao novo presidente eleito, o uruguaio Fermín Sorhueta.

Com o início dado em Buenos Aires, ainda restavam definir inúmeras questões de organização, redigir um regulamento e nomear o torneio. Após outras várias reuniões se decidiu que participariam os campeões de cada país e que, diante da negativa do campeão em participar, o vice-campeão o substituiria. Também decidiram realizar a primeira edição somente se quatro equipes confirmassem sua participação. E finalmente resolveu-se dar à competição o nome de "Libertadores da América", em homenagem aos heróis independentistas da América do Sul.

Em 19 de abril de 1960 jogou-se a primeira partida da história: Peñarol 7 a 1 contra o Jorge Wilstermann.

Posteriormente, em 1964, a iniciativa do diretor do Peñarol, Washington Cataldi, se aprovou que participassem da Copa os vice-campeões de cada país, com o qual o número se elevou para 20 competidores.

Carlos Bianchi se tornou o técnico mais vencedor da Libertadores, com conquistas em 1994, 2000, 2001 e 2003, e ganhou a alcunha de Mr. Libertadores (aqui, em uma homenagem feita pelos adeptos do clube argentino Boca Juniors, onde ganhou três títulos).

Até 2015, 25 equipes diferentes já conquistaram a taça. O clube mais bem sucedido no torneio é o argentino Independiente, incluindo quatro títulos seguidos em sete vezes de 1972 a 1975.

Ao longo dos anos, a concorrência tem mantido viva uma rivalidade entre os países concorrentes, especialmente entre Brasil, Argentina, Uruguai, Colômbia, Peru e Chile. Episódios de violência não são raros e a pressão para os jogadores em campo é enorme.

O Estudiantes de La Plata, da Argentina, se tornou o primeiro clube a vencer a taça em três anos consecutivos, em 1968, 1969 e 1970. Desde então, só o Independiente conseguiu superar esta marca.

Ficheiro:Copa Bridgestone Libertadores logo.png
Logotipo utilizado de 2013 até 2016.

De 1998 até 2007, a Copa Libertadores da América foi patrocinada pela Toyota Motor Corporation, sendo seu nome oficial durante esse período Copa Toyota Libertadores. Entre 2008 e 2012, a Copa passou a ser chamada de Copa Santander Libertadores, em função do patrocínio do banco espanhol Santander. Em 2012, mudou seu nome novamente para Copa Bridgestone Libertadores, em função da troca do patrocínio para a fabricante japonesa Bridgestone.[1]

Desde 1993, somente dois times conseguiram realizar a melhor campanha na primeira fase de grupos e serem campeões, feito do River Plate, da Argentina, em 1996, e do Atlético Mineiro, do Brasil, em 2013. Neste mesmo período o Corinthians foi o clube que por mais vezes obteve a melhor campanha na fase de grupos (três vezes).

Iniciando a partir de 2017, a CONMEBOL realizou significativas alterações no formato de disputa, como estender a competição entre os meses de fevereiro a novembro com a decisão realizada em jogo único, e em uma sede escolhida previamente, como acontece na Europa com a Liga dos Campeões. O anúncio foi feito pelo presidente da confederação, Alejandro Domínguez, através de um perfil na rede social Twitter.[19] Com isso mais vagas foram abertas para a competição e equipes eliminadas seráo transferidas para a Copa Sul-Americana, que também terá suas datas antecipadas e passará a ser realizada entre junho e dezembro. Um nova reunião irá ratificar as mudanças e deverão ser aprovadas pelo Comitê Executivo da entidade.[20] Das mudanças inicialmente propostas, apenas a final em jogo único não será imediatamente implementada.[21]

Essas últimas alterações na formula de disputa da competição provocou a saída dos clubes do México, que disputavam a Libertadores desde 1998, que não concordaram com as mudanças principalmente relacionadas a conflitos no calendário entre o futebol mexicano e o sul-americano.[22] No entanto a CONMEBOL respeitou a decisão da Liga MX, que organiza o Campeonato Mexicano, e deixou as "portas abertas" para o retorno do país em uma edição futura.[23][24]

Troféu

Ficheiro:CONMEBOL - Liberators Cup.png
Ilustração do atual troféu da Copa Libertadores da América.

O troféu de clubes mais importante da América do Sul, a Copa Libertadores foi criada em 1959. O então presidente da entidade sul-americana, Férmin Sorhueta solicitou a Teófilo Salinas, membro do Comitê Executivo, a busca por uma taça para o torneio que teria início no ano seguinte, em 1960. Na capital peruana ela foi escolhida, foi desenhada por Alberto de Gásperi, um designer de origem italiana.[25]

O troféu oficial atual, construído na edição de 2009 apresenta 10 quilos e 25 gramas, cujo pedestal é constituído de madeira de cedro, com uma altura aproximada de 1 metro. Distribuída em 63 centímetros de prata 925 pura e 35 centímetros de madeira de cedro. A figura do jogador acima da taça é composta de bronze.[25] Na esfera da taça, abaixo da figura do jogador, estão representados os dez brasões dos países membros da Confederação Sul-Americana.

Um detalhe é que no início da década de 1960, o troféu não apresentava a base de madeira, onde hoje abriga as pequenas placas de metais com os distintivos dos clubes vencedores do torneio.

Direitos de transmissão

A Fox Sports, de propriedade do grupo norte-americano News Corporation, com sede na Argentina, é a principal detentora dos direitos de transmissão na América Latina e, ao mesmo tempo, a co-organizadora do torneio oferecendo prêmios em dinheiro aos clubes que passam em cada fase. A emissora adquiriu a Libertadores em 2002 após a falência da PSN, que transmitiu com exclusividade a Libertadores para o continente – no Brasil, foi o canal exclusivo para televisão por assinatura – por duas temporadas.[26][27] Como não havia um canal da Fox Sports no Brasil, a Copa Libertadores da América de 2002 não foi transmitida para o país.[28] A partir do ano seguinte, a Fox Sports repassou o torneio para o SporTV e a Rede Globo enquanto não possuía um canal próprio em território brasileiro.[29]

No Brasil, a Rede Globo detém os direitos para a TV aberta até a edição de 2018. Por contrato tem direito de transmitir até duas partidas envolvendo clubes brasileiros por semana, além da final.[30] A partir da edição 2012 da competição, a Fox Sports requisitou a exclusividade para TV fechada quando lançou seu canal do Brasil.[31] Desde 2013, a Fox Sports fez um acordo com o SporTV, no qual os dois canais compartilham o jogo principal da rodada, depois a Fox detém exclusividade de uma segunda escolha e o SporTV, da terceira.[29] Todos os demais jogos são exclusivos da Fox.[29] A partir da edição 2017, a transmissão em TV Fechada continuará sendo da Fox e do SporTV, porém com um novo sistema de compartilhamento, onde cada uma escolherá o jogo que irá transmitir – exceto a final – tendo direito cada uma de até 50% das partidas.[32][33]

Campeões

Títulos por equipe

O Independiente é o maior vencedor, com 7 conquistas. Nesta foto, o time bicampeão da Libertadores em 1965.
Clube País Títulos Vices Aprov.
Independiente  Argentina 7 (1964, 1965, 1972, 1973, 1974,
1975 e 1984)
0 100%
Boca Juniors  Argentina 6 (1977, 1978, 2000, 2001,
2003 e 2007)
4 (1963, 1979, 2004 e 2012) 60%
Peñarol Uruguai 5 (1960, 1961, 1966, 1982 e 1987) 5 (1962, 1965, 1970, 1983 e 2011) 50%
Estudiantes  Argentina 4 (1968, 1969, 1970 e 2009) 1 (1971) 80%
Olimpia  Paraguai 3 (1979, 1990 e 2002) 4 (1960, 1989, 1991 e 2013) 43%
Nacional Uruguai 3 (1971, 1980 e 1988) 3 (1964, 1967 e 1969) 50%
São Paulo  Brasil 3 (1992, 1993 e 2005) 3 (1974, 1994 e 2006) 50%
Grêmio  Brasil 3 (1983, 1995 e 2017) 2 (1984 e 2007) 60%
River Plate  Argentina 3 (1986, 1996 e 2015) 2 (1966 e 1976) 60%
Santos  Brasil 3 (1962, 1963 e 2011) 1 (2003) 75%
Cruzeiro  Brasil 2 (1976 e 1997) 2 (1977 e 2009) 50%
Internacional  Brasil 2 (2006 e 2010) 1 (1980) 67%
Atlético Nacional  Colômbia 2 (1989 e 2016) 1 (1995) 67%
Palmeiras  Brasil 1 (1999) 3 (1961, 1968 e 2000) 25%
Colo-Colo  Chile 1 (1991) 1 (1973) 50%
Racing  Argentina 1 (1967) 0 100%
Flamengo  Brasil 1 (1981) 0 100%
Argentinos Juniors  Argentina 1 (1985) 0 100%
Vélez Sarsfield  Argentina 1 (1994) 0 100%
Vasco da Gama  Brasil 1 (1998) 0 100%
Once Caldas  Colômbia 1 (2004) 0 100%
LDU Quito Equador 1 (2008) 0 100%
Corinthians  Brasil 1 (2012) 0 100%
Atlético Mineiro  Brasil 1 (2013) 0 100%
San Lorenzo  Argentina 1 (2014) 0 100%
América de Cali  Colômbia 0 4 (1985, 1986, 1987 e 1996) 0%
Cobreloa  Chile 0 2 (1981 e 1982) 0%
Newell's Old Boys  Argentina 0 2 (1988 e 1992) 0%
Barcelona de Guayaquil Equador 0 2 (1990 e 1998) 0%
Deportivo Cali  Colômbia 0 2 (1978 e 1999) 0%
Universitario  Peru 0 1 (1972) 0%
Unión Española  Chile 0 1 (1975) 0%
Universidad Católica  Chile 0 1 (1993) 0%
Sporting Cristal  Peru 0 1 (1997) 0%
Cruz Azul  México 0 1 (2001) 0%
São Caetano  Brasil 0 1 (2002) 0%
Atlético Paranaense  Brasil 0 1 (2005) 0%
Fluminense  Brasil 0 1 (2008) 0%
Chivas Guadalajara  México 0 1 (2010) 0%
Nacional  Paraguai 0 1 (2014) 0%
Tigres UANL  México 0 1 (2015) 0%
Independiente del Valle Equador 0 1 (2016) 0%
Lanús  Argentina 0 1 (2017) 0%

Total de títulos por país

País Títulos Vices Aprov.
 Argentina 24 10 70,5%
 Brasil 18 15 54,5%
Uruguai 8 8 50%
 Colômbia 3 7 30%
 Paraguai 3 5 37,5%
 Chile 1 5 16,7%
Equador 1 3 25%
 México 0 3 0%
 Peru 0 2 0%
 Bolívia 0 0
 Venezuela 0 0

Equipes com mais participações

Participações[35] Clube
44 Uruguai Nacional e Uruguai Peñarol
39 Paraguai Olimpia
38 Paraguai Cerro Porteño
33 Argentina River Plate e Peru Sporting Cristal
32 Chile Colo-Colo
31 Bolívia Bolívar
29 Peru Universitario
26 Argentina Boca Juniors e Equador Emelec
25 Chile Universidad Católica
24 Equador Barcelona, Equador El Nacional e Peru Alianza Lima
23 Bolívia The Strongest
21 Chile Universidad de Chile e Venezuela Deportivo Táchira
20 Bolívia Oriente Petrolero e Colômbia Deportivo Cáli
19 Argentina Independiente, Colômbia América de Cáli e Colômbia Atlético Nacional
18 Brasil São Paulo
17 Bolívia Jorge Wilstermann, Brasil Grêmio, Brasil Palmeiras, Equador LDU Quito e Venezuela Caracas
16 Colômbia Millonarios, Paraguai Guaraní, Paraguai Libertad e Brasil Cruzeiro
15 Argentina San Lorenzo, Argentina Vélez Sársfield
14 Argentina Estudiantes e Uruguai Defensor Sporting
13 Brasil Corinthians, Brasil Flamengo, Brasil Santos, Chile Cobreloa e Colômbia Junior
12 Chile Unión Española
11 Argentina Rosario Central, Brasil Internacional, Colômbia Santa Fe e Venezuela Deportivo Petare
10 Equador Deportivo Quito

Por país

País Clube Participações[35]
 Argentina River Plate 33
 Bolívia Bolívar 31
 Brasil São Paulo 18
 Chile Colo-Colo 32
 Colômbia Deportivo Cáli 20
Equador Emelec 26
 México América e Chivas Guadalajara 7
 Paraguai Olimpia 39
 Peru Sporting Cristal 33
Uruguai Nacional e Peñarol 44
 Venezuela Deportivo Táchira 21

Ranking de pontos

De 1960 até 2017, foram realizadas 58 edições da Copa Libertadores da América.[36] Nesse período, os 30 maiores clubes pontuadores na competição, foram os seguintes:

Pos. Clube País Part Tít J V E D GP GC Pts Dif.
1 Nacional Uruguai 44 3 367 154 100 113 523 405 562 Estável
2 River Plate  Argentina 32 3 312 152 78 82 510 333 534 Aumento (1)
3 Peñarol Uruguai 44 5 351 155 78 118 531 431 543 Baixa (1)
4 Boca Juniors  Argentina 26 6 262 140 62 60 410 240 482 Estável
5 Olimpia  Paraguai 39 3 292 115 84 93 419 365 429 Estável
6 Cerro Porteño  Paraguai 38 0 287 102 84 101 377 381 390 Estável
7 América de Cali  Colômbia 19 0 196 89 55 52 287 211 322 Estável
8 Colo-Colo  Chile 32 1 225 90 52 83 326 314 322 Estável
9 Bolívar  Bolívia 31 0 223 88 50 85 328 337 314 Aumento (1)
10 São Paulo  Brasil 18 3 181 90 42 49 279 171 312 Baixa (1)
11 Grêmio  Brasil 17 3 169 87 36 46 256 156 297 Aumento (2)
12 Universidad Católica  Chile 25 0 210 80 56 74 324 302 296 Baixa (1)
13 Cruzeiro  Brasil 15 2 148 86 27 35 278 147 285 Baixa (1)
14 Palmeiras  Brasil 17 1 162 83 31 48 287 189 280 Aumento (1)
15 Universitario  Peru 29 0 213 67 67 79 253 285 268 Baixa (1)
16 Barcelona Equador 24 0 203 69 53 81 237 258 260 Aumento (1)
17 Atlético Nacional  Colômbia 19 2 163 68 41 54 223 186 245 Aumento (1)
18 Sporting Cristal  Peru 33 0 214 62 56 96 271 337 242 Baixa (1)
19 Independiente  Argentina 19 7 144 68 36 40 201 136 240 Baixa (1)
20 Vélez Sársfield  Argentina 15 1 131 67 32 32 187 116 233 Estável
21 Santos  Brasil 13 3 122 68 25 29 245 142 229 Aumento (3)
22 Emelec Equador 26 0 199 63 37 99 212 287 226 Aumento (2)
23 Estudiantes  Argentina 14 4 121 67 21 33 165 107 222 Aumento (1)
24 Deportivo Cali  Colômbia 20 0 154 61 32 61 217 206 215 Baixa (3)
25 Corinthians  Brasil 13 1 112 59 26 27 196 111 203 Estável
26 Universidad de Chile  Chile 21 0 153 56 32 63 118 222 200 Estável
27 Flamengo  Brasil 13 1 107 57 20 30 202 131 191 Aumento (3)
28 Internacional  Brasil 11 2 110 53 29 28 163 103 188 Baixa (1)
29 The Strongest  Bolívia 23 0 151 53 29 69 192 255 188 Aumento (2)
30 El Nacional Equador 24 0 146 53 28 65 177 208 187 Baixa (1)

Artilheiros

Ver também

Referências

  1. a b c «Inspirada na Uefa, Libertadores tem novo logo, e patrocinador 'perde força' após 20 anos». ESPN. 22 de dezembro de 2016. Consultado em 27 de outubro de 2016 
  2. «JUNTAS DESDE 1998, LIBERTADORES E TOYOTA RENOVAM PATROCÍNIO». MKT Esportivo. 12 de abril de 2017. Consultado em 27 de outubro de 2017 
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