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O seu nome batiza o [[Hospital Municipal Miguel Couto]], na cidade do Rio de Janeiro, referência nacional em [[ortopedia]] e em [[traumatologia]].
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É xenofobico nato, assim como o seu filho, Miguel Couto Filho.


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Revisão das 17h31min de 2 de maio de 2020

 Nota: Para outros significados, veja Miguel Couto (desambiguação).
Miguel de Oliveira Couto
Miguel Couto
Nascimento 1 de maio de 1865
Rio de Janeiro, Município Neutro
Morte 6 de junho de 1934 (70 anos)
Rio de Janeiro, Distrito Federal
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Médico clínico geral, político e professor

Miguel de Oliveira Couto (Rio de Janeiro, 1 de maio de 1865 — Rio de Janeiro, 6 de junho de 1934) foi um médico clínico geral, político e professor brasileiro.[1]

Vida

Filho de Francisco de Oliveira Couto e de Maria Rosa do Espírito Santo, pai de Miguel Couto Filho e de Elza Couto Bastos Netto. Diplomou-se pela Academia Imperial de Medicina em 1883, foi assistente da cadeira de Clínica Médica até doutorar-se em 1885. Membro-titular da Academia Nacional de Medicina desde 1886, foi eleito seu presidente em 1914 e reconduzido ao cargo até seu falecimento em 1934. Titular de três cátedras na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 1916.

Pesquisador na área de saúde pública, deixou extensa obra nesse setor. Desde 1927, presidente-honorário da Associação Brasileira de Educação. Na cerimônia em que lhe foi conferido o título, proferiu conferência cujo título se tornou um lema da associação na época: "No Brasil, só há um problema: a educação do povo". Deixou vasta obra, destacando-se: "Contribuição para o Estudo das Desordens Funcionais do Pneumogástrico na Influenza"; A Gangrena Gasosa Fulminante"; "Diagnóstico Precoce da Febre Amarela pelo Exame Espectroscópico da Urina" e "Lições de Clínica Médica".

Foi deputado na Assembleia Nacional Constituinte de 1934 eleito pelo então Distrito Federal. Defendeu o fim da Imigração japonesa no Brasil. O resultado foi a aprovação por larga maioria de uma emenda constitucional que estabelecia cotas de imigração sem fazer menção a raça ou nacionalidade e que proibia a concentração populacional de imigrantes. Segundo o texto constitucional, o Brasil só poderia receber, por ano, no máximo dois por cento do total de ingressantes da cada nacionalidade que havia sido recebida nos últimos cinquenta anos.[2] A política de cotas não afetou a imigração de europeus mas prejudicou a imigração de japoneses e, futuramente, de chineses e de coreanos.

Faleceu no dia 6 de junho de 1934, na sua cidade natal, em função de um ataque violento de “angina pectoris” em pleno exercício do mandato.

O seu nome batiza o Hospital Municipal Miguel Couto, na cidade do Rio de Janeiro, referência nacional em ortopedia e em traumatologia.

Referências

Ligações externas

Precedido por
Afonso Arinos
ABL - terceiro acadêmico da cadeira 40
1916 — 1934
Sucedido por
Alceu Amoroso Lima
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