Mogi das Cruzes: diferenças entre revisões
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'''Mogi das Cruzes''' é um [[Municípios do Brasil|município]] da [[Microrregião de Mogi das Cruzes]], na [[Mesorregião Metropolitana de São Paulo]], no [[Unidades federativas do Brasil|estado]] de [[São Paulo]], no [[Brasil]]. Está localizado na [[Região Metropolitana de São Paulo|região metropolitana]] da [[São Paulo (cidade)|capital paulista]].<ref name=":0">{{Citar web|url=http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2011/lei.complementar-1139-16.06.2011.html|titulo=Lei Complementar nº 1.139, de 16 de junho de 2011|acessodata=2016-10-07|obra=www.al.sp.gov.br}}</ref> Situa-se na [[Zona Leste de São Paulo#Sub-Regiões Leste e Sudeste da Grande São Paulo|Zona Leste da Grande São Paulo]].<ref name=":0" /> Segundo estimativas do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]], em 1º de julho de 2015 o município já contava com 424 633 habitantes. É também o maior e mais desenvolvido município da [[Região do Alto Tietê]]. |
'''Mogi das Cruzes''' é um [[Municípios do Brasil|município]] da [[Microrregião de Mogi das Cruzes]], na [[Mesorregião Metropolitana de São Paulo]], no [[Unidades federativas do Brasil|estado]] de [[São Paulo]], no [[Brasil]]. Está localizado na [[Região Metropolitana de São Paulo|região metropolitana]] da [[São Paulo (cidade)|capital paulista]].<ref name=":0">{{Citar web|url=http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2011/lei.complementar-1139-16.06.2011.html|titulo=Lei Complementar nº 1.139, de 16 de junho de 2011|acessodata=2016-10-07|obra=www.al.sp.gov.br}}</ref> Situa-se na [[Zona Leste de São Paulo#Sub-Regiões Leste e Sudeste da Grande São Paulo|Zona Leste da Grande São Paulo]].<ref name=":0" /> Segundo estimativas do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]], em 1º de julho de 2015 o município já contava com 424 633 habitantes. É também o maior e mais desenvolvido município da [[Região do Alto Tietê]]. |
Revisão das 14h36min de 5 de novembro de 2016
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4a/Disambig_grey.svg/20px-Disambig_grey.svg.png)
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | Bandeirantes Gens Mea "Procedo dos Bandeirantes" | ||
Gentílico | mogiano ou mogicruzense | ||
Localização | |||
![]() | |||
Localização de Mogi das Cruzes no Brasil | |||
Mapa de Mogi das Cruzes | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | São Paulo | ||
Região metropolitana | São Paulo | ||
Municípios limítrofes | Santa Isabel (N e O), Guararema (N), Arujá (N e L), Itaquaquecetuba (L), Biritiba-Mirim, Santo André e Suzano (O e S), Bertioga e Santos (S) | ||
Distância até a capital | 63 km[1] | ||
História | |||
Fundação | 1 de setembro de 1560 (463 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Marcus Melo (PSDB, 2017–2020) | ||
Características geográficas | |||
Área total [2] | 713,291 km² | ||
População total (estatísticas IBGE/2015[3]) | 429 321 hab. | ||
• Posição | SP: 13º | ||
Densidade | 601,9 hab./km² | ||
Clima | subtropical (Cwa) | ||
Altitude | 742 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010 [4]) | 0,801 — muito alto | ||
PIB (IBGE/2011[5]) | R$ 9 646 383 mil | ||
• Posição | BR: 62º | ||
PIB per capita (IBGE/2011[5]) | R$ 24 595,82 | ||
Sítio | www.mogidascruzes.sp.gov.br (Prefeitura) www.cmmc.sp.gov.br (Câmara) |
Mogi das Cruzes é um município da Microrregião de Mogi das Cruzes, na Mesorregião Metropolitana de São Paulo, no estado de São Paulo, no Brasil. Está localizado na região metropolitana da capital paulista.[6] Situa-se na Zona Leste da Grande São Paulo.[6] Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 1º de julho de 2015 o município já contava com 424 633 habitantes. É também o maior e mais desenvolvido município da Região do Alto Tietê.
Topônimo
"Mogi" é um nome de origem tupi antiga: significa "rio das cobras", através da junção de moîa, mboîa, "cobra" e 'y, "rio",[7] referindo-se ao Tietê, o qual, em seu alto curso, cruza o município. Ao longo dos anos, a grafia M'Boijy foi alterada para Boigy, depois para Mogy, Mogi e finalmente para Moji.
Segundo as normas ortográficas vigentes da língua portuguesa, este topônimo deveria ser grafado Moji pois prescreve-se o uso da letra "j" para a grafia de palavras de origem tupi-guarani. Assim, tanto o dicionário Houaiss como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística usam a grafia Moji. Historicamente, no entanto, o uso mais comum, apoiado pela administração pública e pela imprensa, é Mogi para o nome da cidade. Dois outros municípios que usam o nome de Mogi são Mogi Guaçu e Mogi Mirim.
Por se tratar de topônimo com tradição histórica secular e uso consagrado pelos brasileiros, a grafia com "g" também é aceita (assim como em "Sergipe"), de acordo com a norma ortográfica vigente em sua Base XI:
- Base XI - Nomes Próprios: regras do Formulário para aportuguesamentos e nomes próprios. Ressalva ao direito de manter a grafia original dos nomes próprios de pessoas e empresas. Exceção feita aos topônimos de tradição histórica, tais como "Bahia".
História
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/5e/E23_p21.jpg/300px-E23_p21.jpg)
Mogi das Cruzes começou como um povoado, por volta de 1560, servindo como um ponto de repouso aos bandeirantes e exploradores indo e vindo de São Paulo, entre eles Brás Cubas. Gaspar Vaz Guedes foi responsável pela abertura da primeira estrada entre a capital e Mogi, iniciando o povoado, posteriormente elevado à "Vila", com o nome "Vila de Sant'Ana de Mogi Mirim".[8] O fato foi oficializado em 1º de setembro de 1611. Em 13 de março de 1865 foi elevada à cidade, e em 14 de abril de 1874 à comarca.
Mogi das Cruzes acolhe colônias de todos os cantos do mundo, com destaque especial para a colonização japonesa, com uma grande quantidade de japoneses e seus descendentes (aproximadamente 20% segundo a prefeitura), que já estão em sua terceira geração no município. Além disso, o município possui uma considerável população nordestina, sendo que a maioria veio para a capital estadual e, depois, mudou-se para Mogi das Cruzes em busca de melhor qualidade de vida.[9][10]
Geografia
Mogi das Cruzes situa-se a uma altitude média de 780 metros. Seu ponto mais alto é o Pico do Urubu com 1 160 metros, localizado na Serra do Itapety. O município é cortado por duas serras: a Serra do Mar e a Serra do Itapety e ainda pelo Rio Tietê. Em seu território se encontram duas represas que fazem parte do Sistema Produtor do Alto Tietê, os reservatórios de Taiaçupeba e do rio Jundiaí.
Localização
Mogi das Cruzes está situada na região leste da Grande São Paulo, no Alto Tietê. O ponto de referência é o marco zero, um obelisco instalado na Praça Coronel Benedito de Almeida, em frente à Igreja Matriz Catedral Sant'Ana.
- Latitude: -23º31'23,7" sul.
- Longitude: -46º11'31,2" oeste.
- Altitude: 742 metros acima do nível do mar.
Os limites são Arujá a noroeste, Santa Isabel a noroeste e norte, Guararema a nordeste, Biritiba-Mirim a leste, Bertioga e Santos a sul, Santo André a sudoeste, Suzano a sudoeste e oeste e Itaquaquecetuba a oeste.
Após a capital, Mogi das Cruzes é o maior município em área da Grande São Paulo, com 713,291 quilômetros quadrados.
Clima
O clima do município, como em toda a Região Metropolitana de São Paulo, é o subtropical, tipo Cwa. O verão é pouco quente e chuvoso; o inverno, ameno e subseco. A média de temperatura anual gira em torno dos 17 °C, sendo o mês mais frio julho (média de 13 °C) e o mais quente fevereiro (média de 20 °C). O índice pluviométrico anual é de aproximadamente 1 600 milímetros. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), de 1961 a 1977 (até 31 de maio) a menor temperatura registrada em Mogi das Cruzes foi de 0,2 °C em 25 de agosto de 1962,[11] e a maior atingiu 34,7 °C em 22 de fevereiro de 1973.[12] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 132,1 milímetros em 27 de fevereiro de 1969.[13] O menor índice de umidade relativa do ar foi registrado na tarde de 25 de setembro de 1974, de 36%.[14]
Dados climatológicos para Mogi das Cruzes | |||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima recorde (°C) | 34 | 34,7 | 33,9 | 31,6 | 30,7 | 29,3 | 30,6 | 33,2 | 33,8 | 34 | 33,6 | 33,7 | 34,7 |
Temperatura máxima média (°C) | 27,5 | 27,2 | 26,8 | 24,7 | 22,8 | 22 | 21,6 | 23,5 | 24,5 | 24,6 | 25,3 | 26,3 | 24,7 |
Temperatura média (°C) | 19,8 | 19,9 | 19,6 | 17,4 | 15,3 | 13,5 | 13,1 | 14,4 | 16 | 16,3 | 17,8 | 18,8 | 16,8 |
Temperatura mínima média (°C) | 14,1 | 14,5 | 14,4 | 12,1 | 9,9 | 7,8 | 7,2 | 8,3 | 10 | 10,6 | 12,3 | 13,3 | 11,2 |
Temperatura mínima recorde (°C) | 6,8 | 7 | 7,4 | 2,2 | 0,4 | 0,9 | 0,3 | 0,2 | 4 | 5,5 | 5,4 | 6,4 | 0,2 |
Precipitação (mm) | 239 | 225 | 190 | 88 | 72 | 54 | 43 | 55 | 92 | 163 | 152 | 209 | 1 582 |
Dias com precipitação (≥ 1 mm) | 13 | 12 | 10 | 7 | 5 | 5 | 5 | 5 | 6 | 11 | 12 | 12 | 103 |
Umidade relativa (%) | 80,8 | 80,9 | 81,9 | 84,2 | 84,5 | 83,7 | 82,9 | 81,1 | 81,6 | 82,2 | 81,5 | 81,4 | 82,2 |
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (normal climatológica de 1961-1990;[15][16][17][18][19] recordes de temperatura: 01/1961 a 05/1977).[11][12] | |||||||||||||
Fonte 2: Climate Data (precipitação, 1982-2012).[20] |
Demografia
- População total:424.633[21]
- Rural: 18.456
- Densidade demográfica (hab./km²): 543,65
- Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 12,09 (dados de 2005)
- Expectativa de vida (anos): 71,08
- Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,15
- Taxa de alfabetização: 93,50%
- Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,801
- IDH-M Renda: 0,767
- IDH-M Longevidade: 0,725
- IDH-M Educação: 0,910
- (Fonte: IPEADATA)
Etnia
Cor/Raça | Percentagem |
---|---|
Branca | 52,1% |
Negra | 4,2% |
Parda | 28,8% |
Amarela | 14,8% |
Indígena | 0,1% |
Fonte: IBGE
Transportes
Trens
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/02/LinhaE_mogi.jpg/300px-LinhaE_mogi.jpg)
O município é servido pelos trens da Linha 11 da CPTM da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e conta com quatro estações ferroviárias:
- Estação Jundiapeba (distrito de Jundiapeba);
- Estação Brás Cubas (distrito de Brás Cubas);
- Estação Mogi das Cruzes (centro);
- Estação Estudantes (acesso às universidades mogicruzenses UMC e UBC, ao Mogi Shopping e ao terminal Rodoviário Geraldo Scavone).
Ônibus
Atualmente, duas empresas operam o sistema de ônibus urbano municipal: a CS Brasil e a Princesa do Norte, no Sistema Integrado Mogiano, o SIM, que é uma integração tarifária entre as linhas, através de um cartão eletrônico e dois terminais urbanos, o Terminal Central, que se interliga a Estação Mogi das Cruzes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e o Terminal Estudantes, que fica próximo da estação de mesmo nome, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e das universidades da cidade.
Também faz parte da Área 4 da Empresas Metropolitanas de Transportes Urbanos, com o Consórcio Unileste, com linhas intermunicipais, que ligam a cidade com as demais cidades da região do Alto Tietê e com a capital estadual.
Há ainda os ônibus rodoviários que partem do Terminal Rodoviário Geraldo Scavone, para a capital e litoral, além de outros estados.
Rodovias
O município é cortado e servido pelas seguintes rodovias estaduais:
- SP-39 Estrada das Varinhas (Rodovia Engenheiro Cândido do Rego Chaves);
- SP-43 Estrada Quatinga-Barroso;
- SP-66 Estrada Velha São Paulo-Rio e Mogi-Guararema (Rodovia Henrique Eroles);
- SP-70 Rodovia Ayrton Senna;
- SP-88 Mogi-Dutra (Rodovia Pedro Eroles) e Mogi-Salesópolis-Pitas (Rodovia Prof. Alfredo Rolim de Moura);
- SP-98 Mogi-Bertioga (Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro);
- SP-102 Rodovia Prefeito Francisco Ribeiro Nogueira.
Educação
Mogi das Cruzes conta com duas universidades de grande porte, a Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e a Universidade Braz Cubas (UBC), duas faculdades (Clube Náutico Mogiano e Instituto de Filosofia e Teologia Paulo VI), uma unidade de educação a distância da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, e um campus da Faculdade de Tecnologia de Mogi das Cruzes (FATEC), sendo esta última vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.[22]
Em relação ao ensino técnico, a cidade abriga diversas escolas técnicas particulares e a ETEC Presidente Vargas, vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, fundada em 1948 e em funcionamento desde 1957.
Em relação ao ensino básico (ensino fundamental e ensino médio), de acordo como o Ministério da Educação, entre as dez escolas com médias mais elevadas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica da Região do Alto Tietê, cinco estão no município – incluindo a que conquistou o primeiro lugar entre as instituições do primeiro ciclo do ensino fundamental (1ª a 4ª série), a Escola Municipal Professor Jair Rocha Batalha, que obteve nota 6,5 em uma escala de 0 a 10. A nota coloca a escola entre as poucas do país com qualidade de escola de país desenvolvido. Para entrar neste seleto grupo, uma escola deve obter uma nota maior ou igual a 6 no IDEB.[23]
Saneamento básico
Levantamento pelo instituto Trata Brasil, com base nos dados fornecidos pelo Ministério das Cidades, mostra que o município de Mogi das Cruzes tem o 9ª melhor sistema de saneamento básico entre os 79 municípios brasileiros com mais de 300 000 habitantes. O município tem 96% de atendimento de água e 91% de atendimento de esgoto. Não é a primeira vez que o município por meio do SEMAE (Serviço Municipal de Águas e Esgotos de Mogi das Cruzes) ocupa uma boa posição nesse quesito: Mogi das Cruzes ocupou a 10ª posição em 2004 nessa mesma pesquisa.[24]. Deve-se acrescentar que a população de Mogi das Cruzes servida pelo abastecimento de água e esgoto está localizada em sua porção original de fundação e baixada. A parte serrana da cidade que inclui grande população em local considerado zona urbana notadamente junto rodovia Mogi Dutra/ Estrada da Mor alogia e outras estradas municipais não são servidas pelo abastecimento de água e esgoto.e ampliando na regiao oeste de mogi a implantacao da rede de esgoto nos bairros da divisa
Economia
Mogi das Cruzes tem uma economia muito diversificada. Possui uma agricultura muito forte: é o maior polo produtor de hortaliças, cogumelos, caqui, orquídeas e nêsperas do Brasil. Por outro lado, é uma cidade que vive uma expansão industrial forte, com 891 indústrias, entre elas a General Motors (GM), Júlio Simões Logística (JSL), a Valtra, controlada pela AGCO Corporation, que é a maior fabricante de tratores agrícolas do Brasil, a Imerys do Brasil, indústria química, a Kimberly Clark, empresa no setor de higiene e bem-estar e a Gerdau. O setor industrial emprega 20 mil pessoas. No setor de serviços, há 21 mil pessoas empregadas e duas das maiores empresas de telemarketing do País, a TIVIT e a Contractor, que empregam mais de 5 mil pessoas. No comércio, há 7 200 estabelecimentos comerciais e 17 mil pessoas empregadas.
A economia tem crescido 5% ao ano. Isso acontece exatamente pelo número de empresas que estão se instalando na cidade e por ter uma economia tão variada, que não permite que entre em crise. O orçamento cresceu mais de 10% entre dois anos recentes. Há 20 empresas em construção, 13 estão elaborando projetos, 13 empresas incubadas e duas estão em tramitação na prefeitura. Ao todo são 48 empresas que devem gerar 8 035 empregos diretos.
No espaço de 15 milhões de metros quadrados, a prefeitura oferece incentivos fiscais, que variam de acordo com o faturamento e geração de empregos do empreendimento e já abriga 35 indústrias, entre elas a GM Motors e a Kimberly Clark.
Turismo
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0e/Parque_Centen%C3%A1rio_da_Imigra%C3%A7%C3%A3o_Japonesa.jpg/250px-Parque_Centen%C3%A1rio_da_Imigra%C3%A7%C3%A3o_Japonesa.jpg)
Um levantamento feito pela prefeitura constatou que o município tem cinco principais atrações turísticas: Pico do Urubu (Serra do Itapeti), Parque Centenário (César de Sousa), Parque Leon Feffer (Brás Cubas), Pedreira de Sabaúna e a Represa do Rio Jundiaí (Taiaçupeba). São locais de conhecimento dos habitantes locais, mas que não foram devidamente explorados.[25] O Parque Centenário da Imigração Japonesa foi inaugurado em 2008 pelo então prefeito Junji Abe, em comemoração aos 100 anos do estabelecimento da colônia japonesa na cidade e no país.[26]
O Parque Natural Municipal Francisco Affonso de Mello – Chiquinho Veríssimo, na Serra do Itapeti, pode ser considerado um grande viveiro da flora e fauna nativas da Mata Atlântica. Atende com visitas monitoradas com agendamento prévio.
Além dessas atrações naturais e parques, Mogi das Cruzes conta desde 13 de junho de 2009 com um "Expresso Turístico". Trata-se de uma locomotiva da CPTM que puxa dois vagões fabricados na década de 1960, entre as estações da Luz e Mogi das Cruzes.[27]
Arte e cultura
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7b/Largodocarmo_mogidascruzes.jpg/300px-Largodocarmo_mogidascruzes.jpg)
Mogi das Cruzes possui produção cultural nas mais variadas vertentes artísticas. Possui dois teatros municipais: o Theatro Vasques, inaugurado em 1902 e recentemente restaurado, localizado no Largo do Carmo, e o Teatro Doutor Bóris Grinberg, inaugurado em 2007, localizado no bairro Nova Mogilar.
O "Salão da Primavera" - exposição artística de quadros sobre o tema - é um dos mais antigos da região. São diversas academias de dança, companhias teatrais, músicos, pintores, fotógrafos, escritores.
Também é da cidade o grupo teatral mais antigo da Região do Alto Tietê, o "TEM - Teatro Experimental Mogiano" fundado em 1965, onde atuou Ricardo Blat.
O cartunista Maurício de Sousa, apesar de nascido no município vizinho de Santa Isabel, iniciou sua produção artística durante o período em que morou em Mogi das Cruzes, produções estas distribuídas nos veículos de mídia do município e da região. Vários de seus personagens mais famosos foram inspirados em habitantes de Mogi das Cruzes.
Além disso, existe, em Mogi das Cruzes, uma antiga música para orquestra e coro composta no Brasil. Trata-se da Ladainha de Nossa Senhora Aparecida, composta por Faustino Xavier do Prado, mestre de capela da igreja do Carmo de Mogi das Cruzes, no início do século XVIII (entre 1725 e 1740).
Seguindo essa tradição musical, há em Mogi, atualmente, duas bandas sinfônicas e uma orquestra sinfônica: a Banda Sinfônica Jovem Mario Portes, que tem como regente o maestro Felipe Bordignon; a Banda Sinfônica de Mogi, que tem como regente o maestro Daniel Bordignon; e a Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes, que tem como regente o maestro Lelis Gerson.
O CECAP - Centro Cultural Antônio do Pinhal, fundado em 15 de dezembro de 2006, desenvolve um conjunto de atividades artísticas culturais, oferecendo gratuitamente o curso de História da Arte do Século XX, que resgata a história da arte e o artista mogiano.
Religião
De acordo com o Censo 2010[28][29], a religião católica apostólica romana constitui 51,47% da população, os segmentos evangélicos 35%, a religião espírita 11% e os demais segmentos religiosos, juntamente com os habitantes que se declaram sem religião, somam 2,53%.
Esportes
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/d/de/Mogi_Basquete.png)
O Mogi das Cruzes Basquete, por razões de patrocínio, Mogi das Cruzes/Helbor, ou simplesmente Mogi Basquete, é um clube de basquete brasileiro com sede em Mogi das Cruzes, São Paulo
O basquete profissional de Mogi das Cruzes surgiu em 1995,[1][2] e começou a brilhar em 1996, quando a equipe se chamava Mogi/Report/Eroles e conquistou o Campeonato Paulista, vencendo na final o tradicional time do Cougar/Franca.[3] Na semifinal havia batido o outro time francano, o Dharma/Yara/Franca. Ainda neste ano participa pela primeira vez do Campeonato Brasileiro, terminando na sexta colocação.
Em 1997 o time mogiano chega às semi-finais do campeonato nacional, perdendo para o campeão daquele ano, o Cougar/Franca.
Em 1998, já como Mogi/Valtra Tratores a equipe é vice-campeã paulista, perdendo a final para o Mackenzie/Microcamp/Barueri, de Oscar Schmidt, com uma sexta de três pontos no último segundo do quinto jogo feita por Paulinho Villas Boas, ex-jogador do time mogiano.[4] No Campeonato Brasileiro a equipe chega novamente aos playoffs, perdendo nas quartas para o Rio Claro, terminando a competição na quinta colocação.
Entre 1999 e 2005 a equipe manteve-se entre as principais equipes do basquete brasileiro, conseguindo resultados expressivos, jogando com os nomes fantasiaValtra/UBC/D'avó e Mogi/UBC/D'avó. Em 2003, com o nome de Corinthians/UMC/Mogi, o time é mais uma vez vice campeão paulista, perdendo a final para o COC/Ribeirão Preto.[4] Em 2004 o time fica em 4º lugar no Campeonato Brasileiro, perdendo nas semifinais para o campeão daquele ano, o Unitri/Uberlândia.[5]Em 2005, no último ano em atividade, disputou o Campeonato Brasileiro.
Em 2011, no retorno às atividades, o time disputou o Torneio Novo Milênio, buscando uma vaga no Campeonato Paulista de Basquete, para isso, era preciso terminar entre os 4 primeiros colocados do campeonato, classificação conquistada com a chegada às semifinais do campeonato.[6] No retorno à elite do basquetebol paulista como Mogi/Sanifill, a equipe faz boa campanha e se classifica para a fase playoff, voltando a encontrar um rival tradicional e reeditando um clássico do basquete contra a equipe de Bauru, sendo eliminada por ela nas quartas de final. A equipe termina o Campeonato Paulista de 2011 em 8º lugar.[6][7]
Ainda em 2011, a equipe é convidada a disputar o torneio Basketball Days, na Holanda, chegando à final, sendo derrotada pela equipe da casa, o Landstede Basketball. Neste torneio teve dois jogadores premiados: o ala Guilherme Filipin e o ala-pivô Fernando Alvin.[8] Já em 2012, o Mogi Basquete participa da Copa Brasil Sudeste e termina com o 3º lugar, o que credenciou a equipe a participar da Super Copa Brasil,[9] competição que levaria o campeão e vice à elite do basquete brasileiro, o NBB. A equipe sediou e foi campeã invicta da Super Copa Brasil, realizada em maio, vencendo os times do Palmeiras, Campo Mourão (PR) e Sport Recife (PE) na fase classificatória. Garantiu classificação à Liga Nacional de Basquete temporada 2012/2013 vencendo o Lajeado (RS). Na final derrotou o Palmeiras, que também já havia garantido sua vaga no NBB.[10][11] No Campeonato Paulista a equipe novamente se classifica aos playoffs, sendo derrotada mais uma vez pela equipe de Bauru.
Em 24 de novembro de 2012 a equipe, com o nome fantasia de Mogi/Helbor, e com a presença do jogador Rafael Bábby no elenco, faz a sua estreia na Liga Nacional de Basquete.
Em 2014, a equipe se classifica para os playoffs do NBB pela primeira vez, sendo eliminado nas semifinais pelo Flamengo. A boa campanha credenciou o Mogi Basquete a disputar a Liga Sul-Americana de Basquete,[12] onde foi vice-campeão perdendo a final para a equipe do Bauru Basket.[13][14]
Em 2015, após 12 anos, a equipe mogiana voltou a disputar uma final de Campeonato Paulista,[15] mas ficou com o vice ao ser derrotada por São José por 2 X 1.[16] Em 2016, o Mogi participou pela primeira vez da Liga das Américas. Os mogianos conseguiram a vaga por ser o segundo melhor brasileiro na Liga Sul-Americana (Limeira tinha garantido a vaga na Liga das Américas 2016, mas encerrou suas atividades).[17] O time teve boa participação e terminou em terceiro lugar ao bater o Flamengo na disputa do bronze.[18]
Em 2016 o Mogi/Helbor conquistou o 1º lugar no Campeonato Paulista de Basquete ao vencer a equipe de Bauru, tornando-se bi-campeão vinte anos após a conquista do primeiro título paulista.[30]
Filhos Ilustres
- Dona Yayá (herdeira da abastada família Melo Freire, que legou todos os bens à Universidade de São Paulo (USP), bem como sua chácara ao poder executivo e legislativo de Mogi, universidades, tiro de guerra, shopping e centro cívico da cidade)
- Duca Rachid (escritora de telenovelas)
- Hélio Bicudo (jurista, político e militante dos direitos humanos)
- Luiz Bacci (jornalista e apresentador)
- Maikon Leite (futebolista)
- João Olavo Souza "Feijão" (tenista)
- Nelson Freitas (ator e humorista)
- Canarinho (humorista)
- Neymar Jr. (futebolísta)
- Maurício de Sousa (escritor e ilustrador de quadrinhos)
- Gigi Monteiro (fotógrafa, atriz e apresentadora de televisão)
Política municipal
O Poder Executivo da cidade de Mogi das Cruzes é representado pelo prefeito e seu gabinete de secretários, seguindo o modelo proposto pela Constituição Federal.
Ver também
Referências
- ↑ «Distâncias entre a cidade de São Paulo e todas as cidades do interior paulista». Consultado em 26 de janeiro de 2011
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2015). «Estimativa da população 2015 » população estimada » comparação entre os municípios: São Paulo». Consultado em 23 de fevereiro de 2016. Cópia arquivada em 23 de fevereiro de 2016
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 31 de julho de 2013
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2009». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 Texto "s%EDntese-das-informa%E7%F5es " ignorado (ajuda)
- ↑ a b «Lei Complementar nº 1.139, de 16 de junho de 2011». www.al.sp.gov.br. Consultado em 7 de outubro de 2016
- ↑ NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 588.
- ↑ «Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes»
- ↑ «Mogi News - Mogi: a terra de todos os mogianos»
- ↑ «Mogi News - Entidade preserva raízes nordestinas»
- ↑ a b «BDMEP - Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Mínima (°C) - Mogi das Cruzes». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 20 de julho de 2015
- ↑ a b «BDMEP - Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Máxima (°C) - Mogi das Cruzes». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 20 de julho de 2015
- ↑ «BDMEP - Série Histórica - Dados Diários - Precipitação (mm) - Mogi das Cruzes». Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa. Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 20 de julho de 2015
- ↑ «BDMEP - Série Histórica - Dados Horários - Umidade Relativa (%) - Mogi das Cruzes». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 20 de julho de 2015
- ↑ «Temperatura Média Compensada (°C)». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 20 de julho de 2015. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014
- ↑ «Temperatura Máxima (°C)». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 20 de julho de 2015. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014
- ↑ «Temperatura Mínima (°C)». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 20 de julho de 2015. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014
- ↑ «Número de Dias com Precipitação Maior ou Igual a 1 mm (dias)». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 20 de julho de 2015. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014
- ↑ «Umidade Relativa do Ar Média Compensada (%)». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 20 de julho de 2015. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014
- ↑ «Clima: Mogi das Cruzes». Climate Data. Consultado em 20 de julho de 2015
- ↑ «IBGE»
- ↑ «Mogi News - Aulas na Fatec de Mogi começam na segunda»
- ↑ «Mogi News - Ideb divulga ranking da qualidade de ensino»
- ↑ «Mogi News - Mogi é a 9ª melhor do brasil em saneamento»
- ↑ «Mogi News - Pesquisa revela cinco pontos turísticos»
- ↑ «Parque Centenário da Imigração Japonesa»
- ↑ «Mogi News - Expresso Turístico trouxe duas mil pessoas a Mogi em seis meses»
- ↑ «IBGE | Cidades | São Paulo | Mogi das Cruzes | Síntese das Informações». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 18 de fevereiro de 2016
- ↑ «População de Mogi das Cruzes - SP | População das Cidades». populacao.net.br. Consultado em 18 de fevereiro de 2016
- ↑ «Mogi das Cruzes/Helbor - Site Oficial - Mogi das Cruzes/Helbor vence Bauru e é campeão paulista». mogidascruzesbasquete.com.br. Consultado em 5 de novembro de 2016