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Paraíso Tropical: diferenças entre revisões

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Revisão das 12h11min de 18 de novembro de 2009

Enigma
Informação geral
Formato Telenovela
Duração 01h10min(aproximadamente)
Criador(es) César Maciel
Elenco Adriana Esteves
Fábio Assunção
Mariana Ximenez
Reynaldo Gianecchini
Fernanda Montenegro
Tony Ramos
Glória Menezes
Lima Duarte
Aracy Balabanian
Victor Fasano
ver mais
País de origem  Brasil
Idioma original português
Episódios 179 capítulos
Produção
Diretor(es) Carlos Araújo
Denise Saraceni
Tema de abertura Sábado em Copacabana, Maria Bethânia
Transmissão original 5 de março de 200728 de setembro de 2007
Ligações externas
Site oficial

Paraíso Tropical foi uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida entre 5 de março e 28 de setembro de 2007, às 21 horas, tendo contado com 179 capítulos.

Foi escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares com a colaboração de Sérgio Marques, Ângela Carneiro, Maria Helena Nascimento, Nelson Nadotti, João Ximenes Braga e Marília Garcia, e dirigida por Amora Mautner, Vinícius Coimbra, Maria de Médicis, Cristiano Marques e Roberto Vaz, com direção geral de José Luiz Villamarim e Dennis Carvalho, e direção de núcleo de Dennis Carvalho. Foi ao ar substituindo Páginas da Vida de Manoel Carlos e substituída por Duas Caras, de Aguinaldo Silva. A trama foi indicada ao Emmy 2008 na nova categoria de melhor novela.[1] O International Emmy Awards, ou simplesmente Emmy, é o equivalente ao Oscar da televisão internacional.

Apresentou Alessandra Negrini e Fábio Assunção como protagonistas, Glória Pires, Tony Ramos e Camila Pitanga como co-protagonistas e Wagner Moura e Alessandra Negrini como os antagonistas centrais; sendo que a atriz Alessandra Negrini interpretou as gêmeas Paula e Taís.

Em Portugal, foi a produção mais curta dentre as novelas das oito da Globo desde Suave Veneno, de Aguinaldo Silva, que foi ali apresentada com cerca de 130 capítulos. No Brasil, "Suave Veneno" teve 209 capítulos, então ali "Paraíso Tropical" foi a novela mais curta do horário desde a novela Explode Coração, de Glória Perez, que teve 155 capítulos.


História

Sinopse

Predefinição:Spoiler Antenor Cavalcanti é um empresário poderoso, frio, filho de um ex-presidiário trambiqueiro, Belisário, de quem quer distância. Perdeu seu único filho, Marcelo, quando este tinha dezesseis anos. Vê no filho de seu caseiro Nereu, o jovem Daniel Bastos, o possível herdeiro de suas empresas. Casado com Ana Luísa, Antenor tem uma amante, a bela Fabiana, advogada do Grupo Cavalcanti. Ele ainda se envolve com outras mulheres. Antenor decide expandir seus negócios. Ele agora pretende também atuar no ramo de resorts. O ambicioso Olavo, resolve lutar pelo posto de herdeiro do patrão e conquistar tal posição a qualquer preço. Seu principal obstáculo está em Daniel, rapaz de excelente caráter, que, além de bonito e charmoso, é inteligente e competente. Numa viagem à Bahia, para fechar a compra de um belíssimo terreno à beira-mar para o primeiro resort do Grupo, Daniel conhece e se apaixona por Paula Viana, gerente de uma pequena e charmosa pousada. O casal planejará ser feliz em alguma pousada do Nordeste, trabalhando sem se estressar muito, mas eis que surge Olavo, disposto a qualquer coisa para não deixar que o poder no Grupo Cavalcanti caia nas mãos do filho de um empregado. E, assim, seus golpes levarão à separação de Daniel e Paula.

Paula é filha da cafetina Amélia. Esta comanda um bordel no resort baiano, onde trabalham várias 'meninas', como Bebel. Com um certo desvio de caráter, mas sempre exuberante, ela se diz com muita "catiguria". Levada para o calçadão de Copacabana pelo cafetão Jáder, Bebel conhecerá o homem de sua vida: Olavo, e, juntos, os dois serão capazes de qualquer coisa.Apesar disso, Bebel tem bom coração, e fará tudo por Olavo porque realmente ama ele, mesmo ele sendo mau-caráter, muito cruel e perverso.

Até as vésperas da morte de Amélia,Paula acreditava ser sua filha com um cliente desconhecido de sua mãe, porém descobre que tem outra filiação. Já separada de Daniel, Paula parte para o Rio de Janeiro em busca de suas raízes, mais precisamente de Isidoro, o avô que desconhecia ter. Ela ainda não sabe, mas tem uma irmã gêmea idêntica; e uma não sabe da existência da outra. Antes de reencontrar sua amada, Daniel vai se deparar com Taís Grimaldi, idêntica a Paula. Carreirista e tão ambiciosa quanto Olavo, Taís vive na periferia da sociedade carioca, mendigando convites e notinhas com seu nome em colunas sociais e aplicando golpes no high society. E será ela o principal algoz da própria irmã. Taís é uma mulher fútil, mau-caráter, mentirosa e é capaz de tudo por dinheiro. Paula, sua irmã, é o total oposto.

Já os moradores de Copacabana estão, de alguma forma, ligados à rede hoteleira de Antenor. Entre eles, o quase quarentão Cássio, um tipo bem carioca, sempre de bem com a vida, mas que nunca quis um relacionamento sério com Lúcia, com quem teve um filho no passado que ele nem conhecia, Mateus. Lúcia é filha do jornalista Clemente e da professora Hermínia, seus maiores conselheiros. Sua personalidade forte e determinada, vai conquistar o frio Antenor, que se apaixonará de verdade por ela.

Outra ilustre moradora de Copacabana é Marion Novaes, mãe de Olavo e Ivan, um bad-boy desajustado. Promoter fútil, cínica, divertida, chique e esnobe, ambiciona fazer parte do glamouroso mundo da alta sociedade carioca. Para chegar lá, encontrou um atalho: produz eventos nos melhores hotéis da cidade. Marion procura as amizades necessárias para que as portas se abram. Bajula do jeito que pode as mulheres ricas e famosas, como a frágil Ana Luísa.

O Edifício Copamar agita o bairro. É lá que mora a família de Heitor Schneider. Sua mulher, a frívola Neli, é doida para trocar o Copamar por um apartamento em endereço mais nobre, num bairro como o Leblon, por exemplo. Despreza Umberto, namorado de sua filha mais velha, Joana, porque é garçom, mas investe pesado no romance da mais nova, Camila, com Fred, um jovem executivo paulistano que veio trabalhar no Grupo Cavalcanti, mais precisamente, no lugar de Heitor.

Mas o que agita o Copamar são as homéricas brigas entre Virgínia Batista e Iracema Brandão, a síndica moralista do prédio, que ela muito se orgulha de ter "posto nos eixos". Com seu espírito de liderança e valores bastante convencionais, Iracema valorizou o edifício, outrora parcialmente mal freqüentado. Virgínia é madrasta de Antenor, e apesar de já ter passado dos 60, tem o corpo em plena forma, sendo invejada por muitas mulheres da sociedade. Ninguém sabe porque se odeiam. As duas vão bater de frente a partir do momento em que Virgínia for morar no prédio.

Fim

Após Taís e Olavo armarem muitas ciladas para separar Paula e Daniel, os dois se casam e a gêmea má seqüestra a irmã no dia do matrimônio. Taís e seu amante e cúmplice Ivan atiram Paula no oceano, forjam um acidente no mar, e Taís se coloca no lugar de Paula. Porém, a gêmea boa é resgatada por Olavo, que a interna num hospício, e tenta mantê-la sempre dopada. O vilão descobre a farsa de Taís, e passa a chantageá-la para que ela faça Daniel assinar documentos, que podem ser usados para que Olavo abra uma conta no exterior com o nome do rival, e para lá, desvia dinheiro da empresa de Antenor. Daniel é acusado do crime, e ainda descobre que está morando com Taís. Ele resgata Paula, que volta ao Rio de Janeiro fingindo ser a irmã.

Desmascarada, Taís chega a ser abandonada e agredida por Ivan. A vilã planeja fugir do Brasil, mas acaba assassinada misteriosamente na casa de Daniel e Paula, que chega a ser presa, acusada da morte de Taís. Olavo e Bebel planejam um golpe contra Antenor. A prostituta engravida do amante, seduz Antenor e mente que está grávida do empresário. Ele se casa com ela, e se afasta de Lúcia, sem saber que ela espera um filho dele. No último capítulo, Olavo é desmascarado por Daniel e morre após levar um tiro de Ivan, ao confessar que matou Taís, afinal, a vilã lhe chantageara: Ou Olavo lhe dava dinheiro, ou ela revelava que Ivan era filho de Antenor, e que ele pretendia matar todos os herdeiros do milionário. Ivan leva um tiro de Olavo também, e morre nos braços do pai. Marion torna-se camelô; Antenor e Lúcia fazem as pazes e Paula e Daniel têm duas filhas gêmeas. Bebel se dá super bem após se dar super mau: É presa e condenada a um ano de prisão pela falsificação do DNA, e ao sofrer e se prostituir na cadeia, ela sai de lá após cumprir pena, conhece um deputado milionário, ladrão e bem velho que trabalha na câmara de vereadores de Brasília. Bebel, sempre esperta, se casa com ele por interesse no dinheiro e vai para Brasília. Lá ela vira assessora parlamentar, roubando muitos euros,dólares e reais. Lá, vira amante de diversos políticos milionários e ela passa a ter vida de rainha e posa nua para várias revistas, sem jamais esquecer de Olavo e do aborto que sofreu na cadeia.

Predefinição:Spoiler-fim

Temas Recorrentes

  • Ambição desenfreada - Olavo, Taís, Bebel, Neli, Belisário, Marion, Ivan, Jader e Xavier.
  • Rivalidade - Olavo e Daniel, Taís e Paula, Bebel a Paula e Alice e Ivan e Olavo.
  • Traição - Antenor e Fabiana a Ana Luisa, Antenor e Bebel a Lúcia e Cássio e Taís a Lúcia.
  • Inveja - Olavo a Daniel, Taís a Paula, Bebel a Paula, Marion a Ana Luísa e Ivan a Olavo.
  • Assassinato - Olavo a Taís, Jáder e Ivan, Ivan a Olavo e Taís a Evaldo(Sem premeditação) e Paula(Tentativa).
  • Prostituição - Amélia, Bebel, Jáder e Walderez.
  • Falsa Paternidade - Heitor a Joana (que é filha de Jáder), Ivan (que é filho de Antenor) e Antenor ao filho de Bebel (que é de Olavo).
  • Separação de Casais - Ana Luísa e Antenor e Gustavo a Dinorá.
  • Obsessão por dinheiro - Olavo, Marion e Taís.
  • Filho adotivo - Marquinhos.

Produção

  • Ambientada no Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana, a telenovela é a quarta colaboração entre o ator Fábio Assunção e o roteirista Gilberto Braga e apresenta a atriz Alessandra Negrini, pela primeira vez, como protagonista de uma telenovela do horário nobre. Vale salientar que Alessandra já fez uma protagonista, mas não no horário nobre; foi na novela Meu Bem Querer, do mesmo autor (Ricardo Linhares).
  • Durante boa parte do início de sua produção, a telenovela foi conhecida como Folhetim, em referência à música homonima de Chico Buarque que fala sutilmente sobre prostituição, e Copacabana, citando o bairro homônimo, cenário da vindoura produção. O título acabou sendo modificado para "Paraíso Tropical".
  • Malu Mader e Gilberto Braga iriam trabalhar pela oitava vez nessa telenovela, mas isso acabou não acontecendo.[2] O autor declarou que essa foi uma das novelas que ele criou a trama sem pensar nos seus atores favoritos, o contrário do que ele fez com outras de suas novelas, e não viu nenhum papel que se adequasse a Malu.
    Vista aérea de parte da Zona Sul da cidade. A praia de Copacabana à esquerda.
  • O esporte windsurf, utilizado por Gilberto Braga em Água Viva, voltou a ser explorado nesta novela.
  • Apesar de tratar de um tema forte, a prostituição no Rio de Janeiro, o autor Gilberto Braga minimiza a expectativa: "Cabe a nós, os criadores, encontrar um equilíbrio entre o que precisamos mostrar para contar a história e o que o telespectador médio está preparado para ver sem se chocar", diz ele.
  • Gilberto Braga e Ricardo Linhares — dois cinéfilos que estão em seu quinto trabalho juntos — dizem que não houve uma inspiração literária direta para a criação de "Paraíso Tropical", mas em geral sempre bebem na fonte de Balzac e dos filmes americanos dos anos 1940 a 60.
  • Quando o nome de Alessandra Negrini foi apresentado a Gilberto Braga como sugestão para substituir Cláudia Abreu, o autor afirmou não ter dúvidas quanto a competência da atriz para os papéis. Chegou a afirmar que não tinha escrito para ela, mas que as personagens foram feitas para ela, tamanha sua satisfação com o desempenho da atriz. Dennis Carvalho, o diretor da novela, também era só elogios à moça. Gilberto confessou que preferia vê-la como Paula.
  • O cenário nordestino foi bem explorado nos primeiros momentos da trama. Gravadas nas cidade baianas de Itacaré, Porto Seguro, Trancoso, Arraial D'Ajuda e Ilhéus, além de Porto de Galinhas, em Pernambuco, as cenas ocupam os 11 capítulos iniciais e retratam a fictícia cidade de Marapuã, na Bahia.,[3] na cidade de Ilhéus, Bahia.
  • Diferente de Celebridade, em que o núcleo popular morava no bairro do Andaraí, na zona norte carioca, Paraíso Tropical reúne os personagens, independente da condição financeira, em Copacabana, no Rio.
  • A Globo recriou em cidade cenográfica um trecho da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, principal cenário de "Paraíso Tropical", que explorou o turismo sexual. Na verdade, a Globo criou uma praia virtual. Segundo Dennis Carvalho, diretor-geral da novela, foram construídos no Projac a fachada do hotel do personagem de Tony Ramos, uma calçada igual à da avenida Atlântica e uma pista da via. Inúmeras ações da novela se deram nessa calçada. A grande novidade é que a Globo inseriu o restante da paisagem de Copacabana (a outra pista, o calçadão, a areia e o mar) em computador. Ou seja, cenas de "Paraíso Tropical" foram gravadas em cidade cenográfica, mas tiveram ao fundo a paisagem verdadeira de Copacabana, como se tudo estivesse realmente ocorrendo na badalada praia carioca. "A novela terá muitas cenas em Copacabana e não dá para gravar na praia toda semana e parar o trânsito. A solução foi recriar a praia em cidade cenográfica e inserir parte dela virtualmente", disse Carvalho na época.
  • A classificação da novela era para maiores de 14 anos devido as inúmeras cenas de sexo exibidas nos primeiros capítulos, que na maioria das vezes se passava no prostíbulo. Depois de uma pesquisa, concluiu-se que o público não estava gostando de tanto erotismo na novela, e devido à isso, o autor da trama resolveu suavizá-la, mas mesmo assim, a novela continuou classificada como imprópria para menores de 14 anos. A novela também teve os títulos provisórios de Folhetim e de Copacabana.
  • A atriz Cláudia Abreu iria interpretar as gêmeas Paula e Taís, mas, devido ao fato de ter ficado grávida pouco após o convite, teve de abdicar do papel. Várias atrizes foram cotadas para substituí-la, entre elas Camila Morgado, porém, o papel acabou ficando com Alessandra Negrini.[4] Com a escolha da atriz, as personagens tiveram seus nomes mudados para "Paula" e "Taís". Antes de levar o nome de Alessandra a Mário Lúcio Vaz, diretor artístico da Globo, a equipe primeiro ouviu a opinião de Fábio Assunção, que contracenaria com ela. Fábio prontamente aprovou a escolha.
  • Em entrevista ao jornal O Globo, o autor Gilberto Braga declarou que o ator Selton Mello foi a primeira opção para o vilão Olavo, só que Selton preferiu fazer cinema e o diretor, Dennis Carvalho, escalou Wagner Moura. Gilberto também disse que Antônio Fagundes foi a primeira opção para o personagem Antenor, mas devido à sua participação em Carga Pesada, Antônio não chegou a ser cotado para o papel.
  • A emissora divulgou que a previsão era de que a personagem Ana Luísa (Renée de Vielmond) permanecesse na novela até o capítulo 60 - ficou até o capítulo 66, retornando à novela no capítulo 111 -, e a advogada Fabiana (Maria Fernanda Cândido) até o capítulo 80 - ficou até o capítulo 76. A prostituta Telma (Ísis Valverde) participou de 10 capítulos e a cafetina Amélia (Suzana Vieira), de 7. O vilão Umberto (Sérgio Marone) ficou até o capítulo 71.
  • A personagem Bebel, uma prostituta, seria vivida por Mariana Ximenes, que recusou o papel, alegando estar cansada de emendar trabalhos na TV. Camila Pitanga foi escalada para viver a personagem, porém Gilberto Braga deixou claro que não achava ela capaz de fazer uma personagem tão má, mas que apostava no bom desempenho da atriz. Mesmo assim, Bebel foi interpretada por Camila brilhantemente. Essa franqueza com os atores já foi demonstrada pelo autor em Celebridade, em que ele disse que achava o Bruno Gagliasso muito "bonitinho", mas que não o achava capaz de fazer o personagem Inácio, filho do protagonista vivido pelo ator Marcos Palmeira. Porém o autor ficou surpreso com o desempenho do jovem ator, tanto que Bruno faz o vilão Ivan nesta novela. O mesmo em relação a Márcio Garcia, que fez o vilão Marcos de Celebridade. Gilberto afirmou que não pensava que Márcio fosse tão bom ator.
  • A atriz Joana Fomm viveria a personagem Marion Novais, mãe de Olavo e Ivan, porém a atriz teve que deixar o elenco por problemas de saúde, sendo então substituída por Vera Holtz, a convite do autor Gilberto Braga.
  • Carmem Verônica fez uma participação em "Paraíso Tropical" como Mary Montilla, mesma personagem que interpretou em Belíssima. É a primeira vez que uma personagem aparece em duas novelas de autores diferentes. Trata-se de uma homenagem de Gilberto Braga ao grande amigo Sílvio de Abreu.
  • A Trama ganhará reprise a partir de Outubro pelo canal de tv a cabo Globo Novelas a partir das 11h45 da manhã.
  • A trama mostrou diversas cenas de nudez feminina ao redor da trama (na verdade, de calcinha e sutiã):Camila Pitanga, Isis Valverde, Lidi Lisboa,Fernanda Machado e Deborah Secco apareceram diversas vezes só com a roupa de baixo.

Exibição

  • A imprensa e o público não sabem, mais a primeira novela a ser inteiramente gravada e masterizada em Alta Definição foi Paraíso Tropical e não Duas Caras. A diferença é que Duas Caras foi a primeira novela a ser transmitida em HD. Paraíso Tropical foi preparada para o sinal digital em filmagem, cenário, maquiagem, iluminação, edição, mas o sinal foi adiado em 3 meses e só entrou no ar 2 dias depois da término da novela. Paraíso Tropical nunca foi exibida, mas está arquivada inteiramente em HD e no formato Widescreen na Rede Globo.[5]
  • Paraíso Tropical foi indicado ao prêmio Emmy 2008 na nova categoria de melhor novela.[1] O International Emmy Awards, ou simplesmente Emmy, é o equivalente ao Oscar da Televisão Internacional.
  • Graças aos índices excelentes de audiência que Paraíso Tropical deu em seus últimos meses de exibição, os executivos da Rede Globo quiseram esticar a trama em 42 capítulos. Se fosse esticada, a trama fecharia em 221 capítulos. Mas Gilberto Braga e Ricardo Linhares se opuseram, graças à lembrança de novelas que tiveram enormes barrigas (termo usado para definir uma enorme quantidade de capítulos em que quase nada acontece na história) por causa de esticamentos tão longos, como foi o caso de Terra Nostra.
  • Nos primeiros capítulos da novela, nos créditos iniciais apareciam como participações especiais Susana Vieira, Otávio Augusto e Rosamaria Murtinho, respectivamente Amélia, Osvaldo e Dolores, sendo que a personagem de Ísis Valverde, Telma, é maior que Dolores e ficou mais tempo na novela. A explicação é que Rosamaria Murtinho é uma atriz extremamente experiente, e Ísis ainda está em sua segunda novela. Também foram creditados como participações especiais: Paulo Betti, Ângela Vieira e Marcelo Laham, respectivamente Lucena, Cleonice e Hugo. Depois, a seção "participações especiais" deixou de ser apresentada, ficando assim de fora dos créditos nomes de atores que fizeram participações equivalentes às creditadas, como Leopoldo Pacheco, Victor Fasano, Lúcio Mauro e Ernani Moraes (que logo incluiu-se nos créditos simples).
  • O ator Ed Oliveira que interpretou o cafetão Cadelão, participou do primeiro capítulo como Valdir, um pescador que quase levou a jovem Elisa para seu barco e foi interpelado por Paula.
  • Assim como sua personagem Bebel, Camila Pitanga também foi convidada a posar nua. Diferente de Bebel que aceitou o convite, Camila não quis posar nua e recusou o convite da revista. No último capítulo, a personagem Bebel, de Camila Pitanga foge da policia numa perseguição que culmina em perder seu bebê. Só que Camila não sabia que estava grávida também na vida real, e fez a cena de risco, se jogando no chão sem saber. Ela ficou sabendo da gravidez 4 dias depois do fim da novela.
Classificação Indicativa não recomendado para menores de 14 anos
  • Tema: Ambição e prostituição
  • Recomendação: Não recomendada para menores de
  • Inadequações: Uso de linguagem obcena, nudez, relação íntima, casos extraconjugais, violência urbana, prática de crimes(roubo, homícidio, cárcere privado, falsidade ideológica, usurpação, desvio de dinheiro, estelionato), temas controverssos (prostituição e homossexualidade)

Audiência

  • Os números da audiência da novela fizeram com que a Globo iniciasse muito antes do previsto uma pesquisa entre as donas-de-casa para avaliar a telenovela.[6]
  • Graças aos índices excelentes de audiência que Paraíso Tropical deu em seus últimos meses de exibição, os executivos da Rede Globo quiseram esticar a trama em 42 capítulos. Se fosse esticada, a trama fecharia em 221 capítulos. Mas Gilberto Braga e Ricardo Linhares se opuseram.
  • Estréia: Em seu primeiro capítulo, teve a pior média de estréia de novela das oito, até então. Marcou 41 pontos no ibope sua sucessora Duas Caras superou esse ibope marcando 40 pontos de média superada novamente, posteriormente em A Favorita, que marcou apenas 35 pontos na estréia.[7]
  • Último capítulo: Seu último capítulo cravou uma média de 56 pontos, maior que o da antecessora, Páginas da Vida, que marcou 53 pontos.[8]
  • Média final: Teve média geral de 42,6 pontos, sendo que a média mínima requisitada pela emissora é de 40 pontos, sendo assim, Paraíso Tropical foi um grande sucesso das novelas das oito da emissora.[9][10]

Recepção

Prêmios

A trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares foi indicada a receber vários prêmios. Eles estão listados abaixo:

Repercussão

  • O Casseta & Planeta, Urgente!, satirizava a novela como Abismo Tropical pelos baixos índices de audiência nos primeiros meses da novela. A Globo reclamou e o título acabou sendo mudado para Paraíso do Bilau. Durante uma semana, a sátira foi rebatizada de PANraíso Tropical, devido aos Jogos Pan-Americanos de 2007, sediados no Rio de Janeiro.

Elenco

em ordem da abertura da novela.
Ator Personagem
Fábio Assunção Daniel Bastos
Alessandra Negrini Paula Viana Bastos / Taís Grimaldi
Wagner Moura Olavo Novaes
Camila Pitanga Bebel (Francisbel dos Santos)
Marcello Antony Cássio Gouvêia
Vera Holtz Marion Novaes
Bruno Gagliasso Ivan Corrêa Novaes
Beth Goulart Neli Veloso Schneider
Daniel Dantas Heitor Schneider
Isabela Garcia Dinorá Brandão Martelli
Marco Ricca Gustavo Martelli
Paulo Vilhena Fred (Frederico Navarro)
Débora Duarte Hermínia Vilela
Reginaldo Faria Clemente Vilela
Renée de Vielmond Ana Luísa Cavalcanti
Hugo Carvana Belisário Cavalcanti
Yoná Magalhães Virgínia Batista
Chico Diaz Jáder
Daisy Lúcidi Iracema Brandão
Rodrigo Veronese Lucas Aboim
Fernanda Machado Joana Veloso Schneider
Gustavo Leão Mateus Vilela Gouveia
Patrícia Werneck Camila Veloso Schneider Navarro
Edwin Luisi Lutero Sampaio
Guilhermina Guinle Alice Sampaio
Otávio Müller Vidal (Cupertino Vidal)
Carlos Casagrande Rodrigo Sampaio
Sérgio Abreu Tiago Batista
Marcelo Valle Sérgio Otávio
Luli Miller Gilda Batista
Lidi Lisboa Tatiana
José Augusto Branco Nereu Bastos
Eduardo Galvão Urbano Monteiro
Erika Mader Susaninha (Susana Vidal)
Jonathan Haagensen Cláudio Ferreira
Ernani Moraes Delegado Hélio
Roberto Maya Xavier
Ildi Silva Yvone
Roberta Rodrigues Eloísa
Nildo Parente Pacífico
Thaís Garayp Zoraide
Juliana Didone Fernanda Navarro
Yaçanã Martins Otília
Patrícia Naves Sheyla
Nívea Helen Cristina
Raquel Parpnelli Úrsula
Larissa Queiroz Rita
Flávia Pyramo Wilma
Maria Eduarda Odete
Sandro Ximenez Carlinhos
Fábio Nascimento Luciano
Marcos Otávio William
As crianças
Ator Personagem
Dudu Cury Júlio César Brandão Martelli
Vitor Novello Zé Luís (José Luís Grimaldi)
Thávyne Ferrari Márcia Maria Brandão Martelli
Participações especiais
Ator Personagem
Susana Vieira Amélia Viana
Rosamaria Murtinho Dolores
Maria Fernanda Cândido Fabiana
Otávio Augusto Osvaldo
Paulo Betti Lucena
Ângela Vieira Cleonice
Marcelo Laham Hugo
Deborah Secco Betina Moneteiro
Ísis Valverde Telma
Glória Pires como "Lúcia"
Tony Ramos como "Antenor"
Elenco de apoio

Músicas

  • O tema de abertura inicialmente seria Sábado em Copacabana, entoado por Maria Bethânia especialmente para a vinheta da novela, mas a Globo, em certo momento, chegou a cogitar ter como tema de abertura a música "Olha", na voz de Chico Buarque e Erasmo Carlos, num ritmo de bossa nova.[11] No fim, o tema de abertura acabou sendo mesmo "Sábado em Copacabana" e "Olha" tornou-se o principal tema romântico da produção, servido de fundo para o casal Paula e Daniel.
  • "Não Enche", na voz de Caetano Veloso, já havia sido utilizado por Gilberto Braga em outra trama, a minissérie Labirinto, em 1998. Em Paraíso Tropical, a mesma serve como tema da personagem Bebel.

Trilha Sonora Nacional

Capa: Alessandra Negrini e Fábio Assunção

  1. Carvão - Ana Carolina (tema de Ana Luísa e Lucas)
  2. Impossível Acreditar Que Perdi Você - Toni Platão (tema de Joana)
  3. Ruas de Outono - Gal Costa (tema de Lúcia)
  4. Samba do Avião - Milton Nascimento (tema de locação: Copacabana)
  5. Você Não Sabe Amar - Nana Caymmi (tema de Taís)
  6. Você Vai Ver - Miúcha (tema de Dinorá e Gustavo)
  7. Sábado Em Copacabana - Maria Bethânia (tema de abertura)
  8. Olha - Erasmo Carlos e Chico Buarque (tema de Paula e Daniel)
  9. Cabide - Mart'nália (tema de Ivan)
  10. Não Enche - Caetano Veloso (tema de Bebel)
  11. Difícil - Marina Lima (Tema de Olavo e Bebel)
  12. Espatódea - Nando Reis (tema de Fred e Camila)
  13. Existe Um Céu - Simone (tema de Fabiana)
  14. Preciso Dizer Que Te Amo - Cazuza e Bebel Gilberto (tema de Camila e Mateus)
  15. É Com Esse Que Eu Vou - Elis Regina (tema de locação: Edifício Copamar)
  16. Vatapá - Danilo Caymmi (tema de locação: Bahia)
  17. Alcazar - Roger Henri (tema de Daniel e Paula)

Trilha Sonora Internacional

Capa: Camila Pitanga

  1. You Give Me Something - James Morrison (tema de Gilda)
  2. Last Request - Paolo Nuttini (tema de Mateus)
  3. P.D.A. (We Just Don't Care) - John Legend (tema de locação: Copacabana)
  4. Have You Ever Seen The Rain? - Rod Stewart (tema de Dinorá e Gustavo)
  5. Without You - Harry Nilsson (tema de Daniel e Paula)
  6. Me And Mrs. Jones - Michael Bublé (tema de Camila e Mateus)
  7. Since I Fell For You - Gladys Knight (tema de Heitor)
  8. You Go To My Head - Michael Bolton (tema de Lúcia e Cássio)
  9. Summerwind - Madeleine Peyroux (tema de Fred e Camila)
  10. Mon Manége à Moi (Tu Me Fais Tourner La Tête) - Etienne Daho (tema de Bebel e Olavo)
  11. Chaya Chaya - Nukleouz & DJ Seduction (tema de Bebel)
  12. The Thrill Is Gone - B.B. King (tema de Taís)
  13. 'Breezin' - George Benson & Al Jarreau (tema de Cássio)
  14. The Man I Love - Caetano Veloso (tema de Cássio e Joana)
  15. So Many Stars - Sérgio Mendes & Brasil '66 (tema geral)
  16. Dream Dancing - Ella Fitzgerald (tema de Antenor e Lúcia)
  17. I'm Sorry - Brenda Lee (tema de Neli)
  18. Vida Mía - Nora Rocca (tema de Virgínia e Belisário)

Ver também

Referências

  1. a b http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u455494.shtml
  2. Fabíola Reipert (11 de Setembro de 2006). Zapping: Gilberto Braga está chateado com Malu Mader. Folha Online. Folha de São Paulo.
  3. Carlos Ramos (12 de Novembro de 2006). Acessado em 2006-11-15
  4. http://www.estadao.com.br/arteelazer/tv/noticias/2006/ago/30/207.htm
  5. http://memoriaglobo.globo.com/Memoriaglobo/0,27723,GYN0-5273-250158,00.html
  6. MARTHE, Marcelo. Paraíso com jeito de Inferno. Revista Veja, São Paulo, n. 2001, p. 118-9, Abril de 2007.
  7. http://oglobo.globo.com/cultura/kogut/post.asp?t=paraiso-tropical&cod_Post=50217&a=12
  8. http://mdemulher.abril.com.br/tv-novelas-famosos/blogs/jorge-brasil/88173_post.shtml
  9. http://noticias.uol.com.br/ooops/ultnot/2008/09/18/ult2548u604.jhtm
  10. Nota: Fruto da somatória de todos as audiências de cada mês e divisão pelo total de meses que compõe a novela (7). A mesma coisa é feita com o share da novela: primeiro somam-se todos os números, depois divide-se pelo total de sete.
  11. Cláudia Dias(22 de janeiro de 2006). Paraíso Tropical já tem música de abertura. OFuxico. UOL. Acessado em 2007-03-05.

Ligações externas

Telenovelas das oito da Rede Globo

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