Saltar para o conteúdo

CDS – Partido Popular: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Upoorde (discussão | contribs)
m Preenchimento de informação em falta.
Etiquetas: Revertida Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 17: Linha 17:
| membros = 38 455<ref name="membership">{{citar jornal|título= CDS de Assunção conquistou mais de 4000 novos militantes |jornal=[[Diário de Notícias]] |data=10 de março de 2018 |url=https://www.dn.pt/portugal/interior/cds-de-assuncao-conquistou-mais-de-4-000-novos-militantes-9175303.html|acessodata=10 de março de 2018}}</ref>
| membros = 38 455<ref name="membership">{{citar jornal|título= CDS de Assunção conquistou mais de 4000 novos militantes |jornal=[[Diário de Notícias]] |data=10 de março de 2018 |url=https://www.dn.pt/portugal/interior/cds-de-assuncao-conquistou-mais-de-4-000-novos-militantes-9175303.html|acessodata=10 de março de 2018}}</ref>
|ideologia = [[Democracia cristã]]<ref>[http://www.parties-and-elections.eu/portugal.html Parties and Elections in Europe - 2019] (em inglês)</ref> <br> [[Conservadorismo]]<ref>[http://www.parties-and-elections.eu/portugal.html Parties and Elections in Europe - 2019] (em inglês)</ref>
|ideologia = [[Democracia cristã]]<ref>[http://www.parties-and-elections.eu/portugal.html Parties and Elections in Europe - 2019] (em inglês)</ref> <br> [[Conservadorismo]]<ref>[http://www.parties-and-elections.eu/portugal.html Parties and Elections in Europe - 2019] (em inglês)</ref>
| espectro =
| espectro =[[Direita (política)|Direita]]
| hino = "Para a Voz de Portugal ser Maior"<ref>https://visao.sapo.pt/opiniao/cronofoto/2016-03-23-Dina-e-o-fraquinho-por-Manuel-Monteiro-1</ref>
| hino = "Para a Voz de Portugal ser Maior"<ref>https://visao.sapo.pt/opiniao/cronofoto/2016-03-23-Dina-e-o-fraquinho-por-Manuel-Monteiro-1</ref>
| af_europeia = [[Partido Popular Europeu]]
| af_europeia = [[Partido Popular Europeu]]

Revisão das 20h32min de 17 de novembro de 2020

 Nota: Para o CDS espanhol, veja Centro Democrático e Social (Espanha). Para outros usos de Partido Popular, veja Partido Popular.
CDS – Partido Popular
Partido do Centro Democrático Social
Partido Popular
CDS – Partido Popular
Presidente Francisco Rodrigues dos Santos
Vice-presidente Filipe Lobo d’Ávila
Artur Lima
António Carlos Monteiro
Francisco Laplaine Guimarães
Paulo Jorge Duarte Rodrigues
Sílvio Rui Cervan
Fundação 19 de julho de 1974
Sede Santa Maria Maior, Lisboa
Ideologia Democracia cristã[1]
Conservadorismo[2]
Espectro político Direita
Publicação Folha CDS[3]
Ala de juventude Atualmente: Juventude Popular (JP)
Anteriormente: Juventude Centrista (JC)
Membros (2018) 38 455[4]
Afiliação internacional União Democrática Internacional
Afiliação europeia Partido Popular Europeu
Grupo no Parlamento Europeu Grupo do Partido Popular Europeu
Assembleia da República
5 / 230
Parlamento Europeu
1 / 21
Assembleia Legislativa da Madeira
3 / 47
Assembleia Legislativa dos Açores
3 / 57
Presidentes de Câmaras Municipais
6 / 308
Vereadores Municipais
256 / 2 086
Cores Azul
Hino "Para a Voz de Portugal ser Maior"[5]
Página oficial
www.cds.pt

CDS é a sigla de Centro Democrático Social, o primeiro nome do partido.

O CDS – Partido Popular (CDS–PP)[6][7][8] é um partido político português conservador[9] inspirado pela democracia cristã,[9] aberto também a liberais clássicos. Fundado em 19 de Julho de 1974, com o nome Partido do Centro Democrático Social (CDS), por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Victor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto.[10] Mais tarde, mudaria o nome apenas para Partido Popular (mantendo a sigla CDS–PP), e depois para a denominação utilizada presentemente.

O CDS integrou diversos governos, sempre em coligação: quando dirigido por Diogo Freitas do Amaral coligou-se com o PS de Mário Soares (II); com o PSD, de Francisco Sá Carneiro, e o PPM, de Gonçalo Ribeiro Telles, constituindo a Aliança Democrática (VI e VII); sob a liderança de Paulo Portas, novamente com o PSD, após as eleições legislativas de 2002 (XV, com José Durão Barroso, e XVI com Pedro Santana Lopes) e, mais recentemente, com o PSD de Pedro Passos Coelho, na sequência das eleições legislativas de 2011 e 2015 (XIX e XX governos, respetivamente).

O partido é membro da União Internacional Democrata[11] e do Partido Popular Europeu. O CDS–PP tem algumas organizações autónomas que perfilham os seus ideais políticos. Entre elas, a Juventude Popular e a Federação dos Trabalhadores Democratas-Cristãos (FTDC).

Nas eleições legislativas de 2005 foram eleitos pelas suas listas 12 deputados. O resultado foi considerado fraco pelo líder do partido, Paulo Portas, que apresentou a sua demissão nesse dia mas que viria depois a ser de novo o presidente. Nas eleições legislativas de 2009, foram eleitos pelas suas listas 21 deputados. Este resultado foi considerado uma grande vitória pelo CDS–PP, que se tornou assim na terceira força política na Assembleia da República (AR).[12] Com as eleições legislativas de 2011, o CDS-PP conseguiu reforçar a sua força parlamentar, passando de 21 para 24 deputados, resultado de aumento percentual dos votos de 10,4% para 11,7%. Nas eleições de 2015 o CDS-PP concorreu coligado com o PSD (coligação Portugal à Frente), tendo elegido 18 deputados. Nas eleições legislativas de 2019, o CDS-PP perdeu 13 deputados, sendo reduzido a 5 e atingindo o seu pior resultado de sempre: 4,25%.

Base de apoio

O eleitorado do CDS-PP é diverso, reunindo o partido um maior peso eleitoral nas regiões do Norte, do Centro e do Algarve e pelo contrário uma expressão eleitoral mais reduzida no Alentejo.

Alguns dos seus eleitores tendem, em eleições legislativas, a transferir o seu voto para o Partido Social-Democrata (no chamado "voto útil"). Este fenómeno foi observável em 1987, com as eleições legislativas e europeias realizadas simultâneamente, tendo o CDS–PP registado um resultado inferior a 5% nas legislativas, e de aproximadamente 15% nas europeias.

O partido, autonomamente, tem uma reduzida expressão autárquica, no entanto participa em coligação (usualmente com o Partido Social Democrata) na governação de dezenas de autarquias.

A sua base de apoio integra tanto cidadãos da direita conservadora, democratas-cristãos e neoliberais.

História

A fundação

Diogo Freitas do Amaral foi o primeiro líder do CDS, partido que acabou por abandonar mais tarde.

O Partido do Centro Democrático Social foi fundado a 19 de Julho de 1974, baseado nos princípios da democracia-cristã, do conservadorismo e do liberalismo clássico. Entre os seus principais fundadores contavam-se nomes tão sonantes como Diogo Freitas do Amaral, Victor Sá Machado e Adelino Amaro da Costa.

Quando da fundação do partido, Portugal vivia momentos profundamente conturbados. Três meses antes, a Revolução dos Cravos tinha deposto o regime autoritário liderado por António de Oliveira Salazar e, mais tarde, por Marcelo Caetano, de que alguns dirigentes vieram a integrar o partido. A revolução trouxe também um clima de instabilidade e de grandes tensões sociais.

Mas a sua oposição à convocação da «maioria silenciosa» planeada para 28 de Setembro contribuíram para o CDS sobreviver, ao contrário de grupos direitistas, como o Partido do Progresso (MFP/PP) e o Partido Liberal.[13]

Numa altura em que ser de direita era considerado pela maior parte da população um ato de fascismo, o CDS declarou-se rigorosamente ao centro, mas já então contava com grande parte da direita portuguesa nas suas fileiras, incluindo membros do antigo regime. No dia 13 de Janeiro de 1975, os responsáveis do CDS entregaram no Supremo Tribunal de Justiça a documentação necessária à legalização do partido. O primeiro congresso foi a 25 de Janeiro de 1975 no Palácio de Cristal, no Porto. Foi nesse mesmo congresso que o cerco por militantes de extrema-esquerda marcou um dos episódios de maior confronto da vida política da democracia portuguesa e, apesar do qual, prosseguiu. O CDS é, juntamente com o PS e o PSD, uma das forças políticas a quem se credita o esforço da estabilização política após o PREC com obtenção de uma democracia liberal em oposição aos intentos alegadamente totalitários de parte das forças políticas revolucionárias neste conturbado período. Não obstante isto, são várias as acusações e alegadas implicações de notáveis do partido, no período do PREC, que terão contribuído para o contra-ataque às ofensas que as sedes do partido sofriam no Sul com recurso a movimentos populares, em especial no Norte, para a defesa de propriedades privadas, tendo por vezes recorrido para tal a vandalização e instigação de sedes de movimentos políticos de esquerda nesta região.

Primeiros anos de oposição

Depois de 11 de Março de 1975, o regime que então tentava dominar o país definiu como principais vetores as questões sociais, a intervenção na economia e a tutela militar. Tudo isto, somado ao COPCON (organização militar criada em 1974) e ao questionamento dos modelos democráticos ocidentais, levou o CDS a declarar-se partido de oposição. Os seus 16 deputados votaram sozinhos contra a Constituição de 1976, no dia 2 de Abril, também pelo facto de esta incluir no seu preâmbulo que Portugal é um país "a caminho do socialismo", frase que ainda contém.[14]

Nas eleições de 1976, o CDS conseguiu os seus objetivos ao ultrapassar o PCP e conseguir eleger 42 deputados.

Governo PS–CDS

O CDS chegou pela primeira vez ao poder em aliança parlamentar com o Partido Socialista. O II Governo Constitucional tomou posse a 23 de Janeiro de 1978, e incluía três ministros do CDS: Rui Pena (Reforma Administrativa), Sá Machado (Negócios Estrangeiros) e Basílio Horta (Comércio e Turismo), além de cinco secretários de Estado. Terminou o seu mandato a 29 de Agosto de 1978.

A Aliança Democrática (AD)

Adelino Amaro da Costa, um dos fundadores do CDS e Ministro da Defesa da AD, faleceu no desastre de Camarate.

Em 1979 o partido propôs a criação de uma frente eleitoral ao Partido Social-Democrata e ao Partido Popular Monárquico. Essa proposta deu origem à Aliança Democrática, conhecida por AD, que, liderada por Francisco Sá Carneiro (PSD), venceu as eleições legislativas de 1979 e de 1980.

Nos governos da AD o CDS foi representado por cinco ministros e dez secretários de estado, tendo o presidente do partido, Diogo Freitas do Amaral, sido nomeado vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros (mais tarde, vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa Nacional).

Na noite de 4 de Dezembro de 1980, o primeiro-ministro de Portugal, Francisco Sá Carneiro, o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, Snu Abecassis, Maria Manuel Amaro da Costa, António Patrício Gouveia e os pilotos Jorge Albuquerque e Alfredo de Sousa morreram num trágico despenhamento de avião em Camarate. Oficialmente tratou-se de um acidente, no entanto há muitos que ainda hoje suspeitam de atentado, tendo o assunto ficado conhecido como Caso Camarate.

Assim, o presidente do CDS, Freitas do Amaral, foi chefe de governo interino (como vice-primeiro-ministro) até à nomeação de um novo governo, desta vez, liderado por Francisco Pinto Balsemão. O VII Governo Constitucional tomou posse a 9 de Janeiro de 1981 e terminou o seu mandato a 4 de Setembro do mesmo ano, seguindo-se o VIII Governo Constitucional, liderado novamente por Pinto Balsemão, e que terminou o seu mandato a 9 de Junho de 1983, após Freitas do Amaral, depois de desentendimentos no seio da AD, se ter demitido do Governo e da presidência do partido, acabando assim com a coligação.

Uma oposição de vinte anos: 1982–2002

Francisco Lucas Pires liderou o CDS entre 1983 e 1985.

Após a desintegração da AD, no fim de 1982, e depois da demissão de Freitas do Amaral, o partido procurava novo líder e novas estratégias. No V Congresso do partido, em Fevereiro de 1983, Francisco Lucas Pires saiu vitorioso, concorrendo contra Luís Barbosa.

Face aos fracos resultados eleitorais de 6 de Outubro de 1985, o líder do partido, Lucas Pires, apresentou a sua demissão. O seu sucessor foi o professor Adriano Moreira, que, confrontado com novos resultados negativos, decidiu não se recandidatar. Assim, o fundador Freitas do Amaral voltou à presidência em plena era cavaquista, em que o partido estava reduzido a 4 (mais tarde 5) deputados. Manter-se-ia no cargo até 1992.

Em 1992 uma nova geração tomou conta do CDS. Em Março, no X Congresso do partido, foi eleito o ex-presidente da Juventude Centrista, Manuel Monteiro. Um ano depois, um congresso extraordinário adiciona a expressão "Partido Popular" ao nome do partido.[15] A denominação atual foi fixada no XIII Congresso, em Fevereiro de 1995.[16]

Nas legislativas de 1995 o CDS–PP apresenta uma recuperação eleitoral, conseguindo eleger 15 deputados. No entanto, em 1997, após fracasso eleitoral nas autárquicas, Manuel Monteiro apresenta a sua demissão, sendo convocado o XVI Congresso em Braga, em que Paulo Portas sai vencedor após derrotar Maria José Nogueira Pinto. Paulo Portas propôs a reconciliação dentro do partido e um regresso à matriz democrata-cristã. Nas legislativas de 1999, o CDS–PP consegue manter o seu grupo parlamentar de 15 deputados.

Após grande derrota eleitoral nas autárquicas de 2001, o então primeiro-ministro socialista António Guterres apresentou a sua demissão, dando lugar a novas eleições.

Paulo Portas foi o líder de maior longevidade no CDS-PP.

A Coligação Democrática

O PSD venceu as eleições legislativas de 2002 com maioria relativa. Dadas as circunstâncias, vinte anos depois voltou a celebrar um acordo de coligação para governar Portugal. No novo governo, o CDS–PP teve direito a três ministérios: Paulo Portas na Defesa Nacional, Bagão Félix como ministro do Trabalho e Celeste Cardona sobraçando a pasta da Justiça.

No Verão de 2004, Durão Barroso foi presidir à Comissão Europeia, tendo o presidente da República Jorge Sampaio nomeado um novo governo PSD/CDS–PP, agora liderado por Pedro Santana Lopes. O novo governo gozou de fraca popularidade e, após quatro meses, o presidente da República dissolveu a Assembleia da República que apoiava em maioria o governo. Novas eleições foram convocadas para fevereiro de 2005.

Legislativas de 2005

O CDS-PP partia sozinho e com grandes expectativas para as eleições legislativas. Esperando beneficiar do resultado da governação dos seus ministros e da sua participação nos governos de coligação, o partido lançou-se para metas ambiciosas: Manter-se como terceira força política, impedir a maioria absoluta do PS e atingir os 10% dos votos expressos. Todos os objetivos falharam, tendo o CDS-PP perdido dois deputados. Isto, aliado à grande derrota do PSD, levou Paulo Portas a demitir-se e a convocar novo congresso.

"Portugal 2009"

Convocado novo congresso, os candidatos tardaram em aparecer. Surgiram então dois candidatos: Telmo Correia e José Ribeiro e Castro. O primeiro era visto como claro favorito,[carece de fontes?] representando a linha da continuidade de Paulo Portas. Apesar do favoritismo inicial, Ribeiro e Castro conquistou surpreendentemente o congresso, tendo a sua moção, "2009", saído eleita. No dia seguinte Ribeiro e Castro foi eleito presidente do CDS.

Oposição e instabilidade interna: 2005–2007

Comício do CDS–PP em Janeiro de 2005, no Europarque, Santa Maria da Feira, com mais de 5000 pessoas.

A surpreendente vitória de José Ribeiro e Castro, após a saída de Paulo Portas, não agradou a muitos elementos do partido, levando a um período de crescente instabilidade interna. José Ribeiro e Castro foi reeleito nas primeiras eleições diretas do partido, e, mais tarde, reeleito em Congresso, contra João Pinho de Almeida, então presidente da Juventude Popular.

O facto de o grupo parlamentar, escolhido pelo anterior presidente, Paulo Portas, não integrar o novo presidente do partido (então eurodeputado) nem elementos da nova direção, conduziu a que Ribeiro e Castro não tivesse condições de visibilidade pública no combate ao governo semelhantes às dos outros líderes da oposição. A articulação da maioria dos deputados com Paulo Portas, que revelava a vontade de regressar à liderança do partido, foi tornando cada vez mais difícil a tarefa da direção de Ribeiro e Castro e agravando uma imagem permanente de instabilidade interna. Ribeiro e Castro ainda vence um novo Congresso (extraordinário) em Maio de 2006, mas o clima de desacerto e confronto entre o grupo parlamentar e a direção do partido tornou claro que haveria novo embate a seguir ao referendo à despenalização do aborto, em 2007.

A relação com o grupo parlamentar atingiu um ponto de ruptura em inícios de 2007, com a demissão do seu presidente, Nuno Melo, após novo ataque contra a direção do partido no Natal de 2006. Passado o referendo à despenalização do aborto, em fevereiro de 2007, com a vitória do "Sim", o ex-presidente do Partido, Paulo Portas, lança de imediato o movimento para reaver a liderança do partido e anuncia que era candidato à presidência do CDS–PP, desafiando Ribeiro e Castro para eleições diretas. Contudo, Ribeiro e Castro e os seus apoiantes viam na eleição por Congresso a única solução para esta disputa da liderança. Este diferendo evoluiu para sucessivos confrontos políticos e estatutários, que culminaram num lamentável episódio de agressões físicas e injúrias entre os membros do Conselho Nacional, reunido em Óbidos, fazendo com que Maria José Nogueira Pinto abandonasse o partido. Maria José Nogueira Pinto ainda acusou Paulo Portas de deslealdade e de estar por detrás da instabilidade no partido, bem como disse ter sido alvo de agressões físicas da parte do deputado Hélder Amaral.

As eleições acabaram por ser diretas e Paulo Portas saiu vencedor com 72% dos votos. Uma situação que foi seguida de grande mediatismo pelas constantes acusações dentro e fora do partido de irregularidade e eventual ilegalidade, segundo os estatutos do próprio partido, para a realização de eleições diretas.

Segunda liderança de Paulo Portas

A segunda liderança de Paulo Portas, iniciada em 2007, acabou por levar o partido a subir na Assembleia Regional dos Açores, nas eleições regionais, tendo o CDS sido o partido que mais subiu.

Nas eleições europeias de 2009, apesar de todas as sondagens apontarem para uma perda significativa do CDS, este subiu em quase todos os distritos.

Nas eleições legislativas de 2009, realizadas no dia 27 de Setembro de 2009, o CDS–PP conseguiu ser a terceira força política na Assembleia da República (AR), ao conquistar 592 997 votos (10,43% dos votos expressos) e 21 assentos parlamentares.[12] Foi considerada uma grande vitória para o CDS–PP e, particularmente, para o seu líder, Paulo Portas, sobretudo face às projeções negras que muitas sondagens preconizavam para o partido e que terão sido evocadas pelo próprio como prejudiciais à campanha, apesar de vários politólogos de esquerda e direita terem atribuído um efeito positivo às más sondagens dada a diminuição do chamado "efeito do voto útil", no qual existe uma habitual transferência de votos dos eleitores habituais do CDS para o PSD, mobilizando o eleitorado típico do CDS para o voto neste invés de no PSD para a criação de uma maioria absoluta favorável aos sociais-democratas.

Este aumento do número de deputados do CDS permitiu trazer ao Parlamento "novas caras" como sejam Assunção Cristas, Filipe Lobo d'Ávila, João Pinho de Almeida, Cecília Meireles Graça e Michael Seufert.

Governo de coligação PSD–CDS (2011-15)

Em 2011, o CDS voltou a registar franco crescimento eleitoral, tendo subido de 10,4% para 11,7% e elegido 24 deputados nas legislativas. Face aos resultados eleitorais do PSD, que não conseguiu maioria absoluta, foi celebrada nova coligação com o CDS, formando assim o XIX Governo Constitucional.

Nas eleições legislativas regionais na Madeira de 2011, o CDS subiu de 5% e 2 deputados para 17,6% e 9 deputados, tendo ainda sido o partido que registou a maior subida e passando a ser a segunda força política nesta mesma região. Em 2015 verificou-se uma ligeira queda no arquipélago para 13,7% e 7 deputados, mantendo-se como a segunda força política da Madeira.

Nas eleições autárquicas de 2013, o partido obteve também resultados positivos, conseguindo dezenas de autarquias em coligações com o PSD, e concorrendo individualmente conseguiu subir o número de uma para cinco autarquias, num total de 47 mandatos.

Em 25 de abril de 2015, no decorrer das comemorações dos 41 anos da Revolução dos Cravos, o líder do Partido Social Democrata, Pedro Passos Coelho e o líder do CDS, Paulo Portas anunciaram uma coligação pré-eleitoral entre os partidos para as eleições legislativas de 2015.[17] No início de Junho de 2015 foi anunciado o nome da coligação, Portugal à Frente.[18]

Regresso à oposição - Assunção Cristas

Ficheiro:Francisco Rodrigues dos Santos.png
Francisco Rodrigues dos Santos é o actual presidente do CDS-PP.

Assunção Cristas foi eleita para a presidência do partido no congresso realizado a 12 e 13 de março de 2016, realizado em Gondomar,[19] sendo a primeira mulher a dirigir o CDS-PP, tendo concorrido em lista única.

Liderança de Francisco Rodrigues dos Santos

Francisco Rodrigues dos Santos foi eleito para a presidência do partido no 28.º congresso realizado a 26 e 27 de janeiro de 2020, realizado em Aveiro. Nascido em Coimbra, o ex-aluno do Colégio Militar foi até dezembro de 2020 membro da direção do Sporting Clube de Portugal. Frequentou igualmente a FDUL.[20][21]

Francisco Rodrigues dos Santos defendeu o regresso à criminalização do aborto em Portugal. Recusa pertencer à Opus Dei. Defendeu também que a designação de "casamento entre pessoas do mesmo sexo" fosse outra, sem especificar a designação que defende. É contra o retorno ao serviço militar obrigatório.[22]

Juventude Popular

A Juventude Popular (JP) é a organização política e autónoma de juventude do CDS-PP. Criada em 4 de Novembro de 1974, com o nome de Juventude Centrista (JC), destacou-se no "Verão Quente" de 1975 como intenso opositor aos movimentos de esquerda que tentavam construir em Portugal um projecto de inspiração progressista e eram na maioria contra a propriedade privada.[23] Adotou o nome Juventude Popular (JP) em 1998.[24]

Correntes e tendências

Largo Adelino Amaro da Costa, sede do partido.


Resultados eleitorais

Eleições legislativas

Data Líder Cl. Votos % +/- Deputados +/- Status Notas
1975 Freitas do Amaral 4.º 434 879
7,61 / 100,00
16 / 250
Assembleia Constituinte
1976 Freitas do Amaral 3.º 876 007
15,98 / 100,00
Aumento8,37
42 / 263
Aumento26 Oposição (1976-1978)
Governo (1978)
Oposição (1978-1980)
1979 Freitas do Amaral Aliança Democrática
43 / 250
Aumento1 Governo
1980 Freitas do Amaral
46 / 250
Aumento3 Governo
1983 Lucas Pires 4.º 716 705
12,56 / 100,00
30 / 250
Baixa16 Oposição
1985 Lucas Pires 5.º 577 580
9,96 / 100,00
Baixa2,60
22 / 250
Baixa8 Apoio parlamentar
1987 Adriano Moreira 5.º 251 987
4,44 / 100,00
Baixa5,52
4 / 250
Baixa18 Oposição
1991 Freitas do Amaral 4.º 254 317
4,43 / 100,00
Baixa0,01
5 / 230
Aumento1 Oposição
1995 Manuel Monteiro 3.º 534 470
9,05 / 100,00
Aumento4,62
15 / 230
Aumento10 Oposição
1999 Paulo Portas 4.º 451 453
8,34 / 100,00
Baixa0,71
15 / 230
Estável Oposição
2002 Paulo Portas 3.º 477 350
8,72 / 100,00
Aumento0,38
14 / 230
Baixa1 Governo
2005 Paulo Portas 4.º 416 415
7,24 / 100,00
Baixa1,48
12 / 230
Baixa2 Oposição
2009 Paulo Portas 3.º 592 997
10,43 / 100,00
Aumento3,19
21 / 230
Aumento9 Oposição
2011 Paulo Portas 3.º 653 987
11,70 / 100,00
Aumento1,27
24 / 230
Aumento3 Governo
2015 Paulo Portas Portugal à Frente
18 / 230
Baixa6 Oposição
2019 Assunção Cristas 5.º 216 448
4,25 / 100,00
5 / 230
Baixa13 Oposição

Resultados por círculos eleitorais

Resultados por círculo eleitoral
Açores
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 3.º 5 118
3,5 / 100,0
0 / 6
1976 3.º 13 537
10,7 / 100,0
Aumento7,2
0 / 6
Estável
1979 3.º 9 518
7,3 / 100,0
Baixa3,4
0 / 5
Estável
1980 3.º 5 467
4,5 / 100,0
Baixa2,8
0 / 5
Estável
1983 3.º 5 020
4,7 / 100,0
Aumento0,2
0 / 5
Estável
1985 4.º 6 710
6,5 / 100,0
Aumento1,8
0 / 5
Estável
1987 3.º 3 129
3,3 / 100,0
Baixa3,2
0 / 5
Estável
1991 3.º 3 591
3,4 / 100,0
Aumento0,1
0 / 5
Estável
1995 3.º 9 971
9,4 / 100,0
Aumento6,0
0 / 5
Estável
1999 3.º 5 219
5,6 / 100,0
Baixa3,8
0 / 5
Estável
2002 3.º 7 521
8,4 / 100,0
Aumento2,8
0 / 5
Estável
2005 3.º 3 675
4,0 / 100,0
Baixa4,4
0 / 5
Estável
2009 3.º 9 798
10,3 / 100,0
Aumento6,3
0 / 5
Estável
2011 3.º 10 944
12,1 / 100,0
Aumento1,8
0 / 5
Estável
2015 4.º 3 654
3,9 / 100,0
Baixa8,2
0 / 5
Estável
2019 4.º 4 014
4,8 / 100,0
Aumento0,9
0 / 5
Estável
Aveiro
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 3.º 36 602
11,1 / 100,0
2 / 14
1976 3.º 72 638
22,5 / 100,0
Aumento11,4
4 / 15
Aumento2
1979 Aliança Democrática
1980
1983 3.º 56 115
16,4 / 100,0
2 / 15
1985 3.º 47 501
13,5 / 100,0
Baixa2,9
2 / 15
Estável
1987 3.º 18 794
5,3 / 100,0
Baixa8,2
0 / 15
Baixa2
1991 3.º 22 624
6,1 / 100,0
Aumento0,8
1 / 14
Aumento1
1995 3.º 48 383
12,6 / 100,0
Aumento6,5
2 / 14
Aumento1
1999 3.º 49 196
13,6 / 100,0
Aumento1,0
2 / 15
Estável
2002 3.º 47 131
12,9 / 100,0
Baixa0,7
2 / 15
Estável
2005 3.º 38 001
9,8 / 100,0
Baixa3,1
1 / 15
Baixa1
2009 3.º 50 687
13,0 / 100,0
Aumento3,2
2 / 16
Aumento1
2011 3.º 49 523
12,9 / 100,0
Baixa0,1
2 / 16
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 4.º 20 045
5,7 / 100,0
1 / 16
Beja
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 6.º 2 821
2,2 / 100,0
0 / 6
1976 4.º 5 004
4,2 / 100,0
Aumento2,0
0 / 6
Estável
1979 Aliança Democrática
1980
1983 4.º 4 719
4,1 / 100,0
0 / 5
1985 5.º 2 471
2,2 / 100,0
Baixa1,9
0 / 5
Estável
1987 5.º 2 011
2,0 / 100,0
Baixa0,2
0 / 5
Estável
1991 5.º 2 245
2,3 / 100,0
Aumento0,3
0 / 4
Estável
1995 4.º 3 495
3,6 / 100,0
Aumento1,3
0 / 4
Estável
1999 4.º 3 313
3,9 / 100,0
Aumento0,3
0 / 3
Estável
2002 4.º 3 063
3,7 / 100,0
Baixa0,2
0 / 3
Estável
2005 5.º 2 562
2,9 / 100,0
Baixa0,8
0 / 3
Estável
2009 5.º 4 696
5,7 / 100,0
Aumento2,8
0 / 3
Estável
2011 4.º 5 462
7,3 / 100,0
Aumento1,6
0 / 3
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 5.º 1 480
2,3 / 100,0
0 / 3
Braga
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 3.º 60 754
18,0 / 100,0
3 / 15
1976 3.º 86 148
25,2 / 100,0
Aumento7,2
4 / 15
Aumento1
1979 Aliança Democrática
1980
1983 3.º 69 051
18,3 / 100,0
3 / 16
1985 4.º 55 331
14,0 / 100,0
Baixa4,3
2 / 16
Baixa1
1987 4.º 23 854
5,9 / 100,0
Baixa8,1
1 / 17
Baixa1
1991 3.º 23 715
5,6 / 100,0
Baixa0,3
1 / 16
Estável
1995 3.º 48 430
10,7 / 100,0
Aumento5,1
1 / 16
Estável
1999 3.º 38 973
8,9 / 100,0
Baixa1,8
1 / 17
Estável
2002 3.º 42 074
9,3 / 100,0
Aumento0,4
1 / 18
Estável
2005 3.º 37 618
7,8 / 100,0
Baixa1,5
1 / 18
Estável
2009 3.º 48 158
9,7 / 100,0
Aumento1,9
2 / 19
Aumento1
2011 3.º 50 456
10,4 / 100,0
Aumento0,7
2 / 19
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 4.º 19 127
4,1 / 100,0
1 / 19
Bragança
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 3.º 13 533
13,5 / 100,0
0 / 4
1976 2.º 26 927
28,3 / 100,0
Aumento14,8
2 / 5
Aumento2
1979 Aliança Democrática
1980
1983 3.º 19 382
20,9 / 100,0
1 / 4
1985 3.º 15 773
17,1 / 100,0
Baixa3,8
1 / 4
Estável
1987 3.º 7 041
7,6 / 100,0
Baixa9,5
0 / 4
Baixa1
1991 3.º 7 452
8,2 / 100,0
Aumento0,6
0 / 4
Estável
1995 3.º 8 493
9,4 / 100,0
Aumento1,2
0 / 4
Estável
1999 3.º 7 131
8,7 / 100,0
Baixa0,7
0 / 4
Estável
2002 3.º 9 213
10,9 / 100,0
Aumento2,2
0 / 4
Estável
2005 3.º 7 964
9,7 / 100,0
Baixa1,2
0 / 4
Estável
2009 3.º 10 541
12,6 / 100,0
Aumento2,9
0 / 3
Estável
2011 3.º 8 380
11,1 / 100,0
Baixa1,5
0 / 3
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 4.º 2 831
4,5 / 100,0
0 / 3
Castelo Branco
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 3.º 9 743
6,4 / 100,0
0 / 6
1976 3.º 28 257
19,9 / 100,0
Aumento13,5
2 / 7
Aumento2
1979 Aliança Democrática
1980
1983 3.º 18 264
13,2 / 100,0
1 / 6
1985 4.º 13 555
9,6 / 100,0
Baixa3,6
0 / 6
Baixa1
1987 5.º 6 396
4,7 / 100,0
Baixa4,9
0 / 6
Estável
1991 4.º 5 269
3,9 / 100,0
Baixa0,8
0 / 5
Estável
1995 3.º 9 863
7,2 / 100,0
Aumento3,3
0 / 5
Estável
1999 3.º 7 660
6,3 / 100,0
Baixa0,9
0 / 5
Estável
2002 3.º 8 491
7,1 / 100,0
Aumento0,8
0 / 5
Estável
2005 3.º 6 590
5,3 / 100,0
Baixa1,8
0 / 5
Estável
2009 4.º 9 839
8,4 / 100,0
Aumento3,1
0 / 4
Estável
2011 3.º 10 535
9,6 / 100,0
Aumento1,2
0 / 4
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 5.º 3 479
3,7 / 100,0
0 / 3
Coimbra
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 4.º 12 187
4,6 / 100,0
0 / 12
1976 3.º 29 967
12,5 / 100,0
Aumento7,9
1 / 12
Aumento1
1979 Aliança Democrática
1980
1983 4.º 25 375
10,2 / 100,0
1 / 11
1985 5.º 21 208
8,6 / 100,0
Baixa1,6
1 / 11
Estável
1987 4.º 11 025
4,5 / 100,0
Baixa4,1
0 / 11
Baixa1
1991 4.º 8 715
3,5 / 100,0
Baixa1,0
0 / 10
Estável
1995 3.º 17 976
7,1 / 100,0
Aumento3,6
0 / 10
Estável
1999 4.º 13 875
6,0 / 100,0
Baixa1,1
0 / 10
Estável
2002 3.º 15 629
6,7 / 100,0
Aumento0,7
0 / 10
Estável
2005 5.º 13 365
5,5 / 100,0
Baixa1,2
0 / 10
Estável
2009 4.º 20 711
8,7 / 100,0
Aumento3,2
1 / 10
Aumento1
2011 3.º 22 389
9,9 / 100,0
Aumento1,2
1 / 9
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 5.º 3 654
3,5 / 100,0
0 / 9
Évora
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 5.º 3 586
2,8 / 100,0
0 / 5
1976 4.º 9 645
8,0 / 100,0
Aumento5,2
0 / 6
Estável
1979 Aliança Democrática
1980
1983 4.º 5 395
4,5 / 100,0
0 / 5
1985 5.º 3 890
3,3 / 100,0
Baixa1,2
0 / 5
Estável
1987 5.º 2 316
2,1 / 100,0
Baixa1,2
0 / 4
Estável
1991 4.º 2 953
2,8 / 100,0
Aumento0,7
0 / 4
Estável
1995 4.º 5 453
5,2 / 100,0
Aumento2,4
0 / 4
Estável
1999 4.º 4 683
5,1 / 100,0
Baixa0,1
0 / 4
Estável
2002 4.º 4 171
4,6 / 100,0
Baixa0,5
0 / 3
Estável
2005 5.º 3 594
3,7 / 100,0
Baixa0,9
0 / 3
Estável
2009 5.º 5 858
6,4 / 100,0
Aumento2,7
0 / 3
Estável
2011 4.º 7 513
8,7 / 100,0
Aumento2,3
0 / 3
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 5.º 2 535
3,4 / 100,0
0 / 3
Faro
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 5.º 6 889
3,4 / 100,0
0 / 9
1976 4.º 13 010
6,8 / 100,0
Aumento3,4
0 / 9
Estável
1979 Aliança Democrática
1980
1983 4.º 14 428
7,4 / 100,0
0 / 9
1985 5.º 12 146
6,1 / 100,0
Baixa1,3
0 / 9
Estável
1987 5.º 5 910
3,1 / 100,0
Baixa3,0
0 / 9
Estável
1991 4.º 5 435
2,8 / 100,0
Baixa0,3
0 / 8
Estável
1995 3.º 16 497
8,3 / 100,0
Aumento5,5
0 / 8
Estável
1999 4.º 13 091
7,3 / 100,0
Baixa1,0
0 / 8
Estável
2002 3.º 15 539
8,3 / 100,0
Aumento1,0
0 / 8
Estável
2005 5.º 11 537
5,8 / 100,0
Baixa2,5
0 / 8
Estável
2009 4.º 21 596
10,7 / 100,0
Aumento4,9
1 / 8
Aumento1
2011 3.º 25 561
12,7 / 100,0
Aumento2,0
1 / 9
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 6.º 6 578
3,8 / 100,0
0 / 9
Guarda
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 3.º 24 731
19,5 / 100,0
1 / 6
1976 1.º 39 120
32,1 / 100,0
Aumento12,6
2 / 6
Aumento1
1979 Aliança Democrática
1980
1983 3.º 28 135
23,8 / 100,0
1 / 5
1985 3.º 23 139
19,5 / 100,0
Baixa4,1
1 / 5
Estável
1987 3.º 7 827
6,6 / 100,0
Baixa12,9
0 / 5
Baixa1
1991 3.º 6 676
5,9 / 100,0
Baixa0,7
0 / 4
Estável
1995 3.º 11 265
9,9 / 100,0
Aumento4,0
0 / 4
Estável
1999 3.º 10 014
9,8 / 100,0
Baixa0,1
0 / 4
Estável
2002 3.º 9 657
9,6 / 100,0
Baixa0,2
0 / 4
Estável
2005 3.º 7 035
7,0 / 100,0
Baixa2,6
0 / 4
Estável
2009 3.º 11 433
11,2 / 100,0
Aumento4,2
0 / 4
Estável
2011 3.º 10 436
11,2 / 100,0
Estável
0 / 4
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 4.º 3 823
5,0 / 100,0
0 / 3
Leiria
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 3.º 16 322
6,8 / 100,0
1 / 11
1976 3.º 43 213
19,4 / 100,0
Aumento12,6
2 / 11
Aumento1
1979 Aliança Democrática
1980
1983 3.º 38 556
16,2 / 100,0
2 / 11
1985 4.º 29 332
12,2 / 100,0
Baixa4,0
1 / 11
Baixa1
1987 3.º 14 608
6,0 / 100,0
Baixa6,2
0 / 11
Baixa1
1991 3.º 11 527
4,8 / 100,0
Baixa1,2
0 / 10
Estável
1995 3.º 27 863
11,4 / 100,0
Aumento6,6
1 / 10
Aumento1
1999 3.º 23 099
9,9 / 100,0
Baixa1,5
1 / 10
Estável
2002 3.º 23 460
9,8 / 100,0
Baixa0,1
1 / 10
Estável
2005 3.º 22 043
8,9 / 100,0
Baixa0,9
1 / 10
Estável
2009 3.º 31 260
12,6 / 100,0
Aumento3,7
1 / 10
Estável
2011 3.º 31 819
12,8 / 100,0
Aumento0,1
1 / 10
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 4.º 11 905
5,3 / 100,0
0 / 10
Lisboa
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 4.º 60 691
4,8 / 100,0
3 / 55
1976 4.º 157 554
13,2 / 100,0
Aumento8,4
8 / 58
Aumento5
1979 Aliança Democrática
1980
1983 4.º 148 379
11,7 / 100,0
7 / 56
1985 5.º 104 010
8,1 / 100,0
Baixa3,6
4 / 56
Baixa3
1987 5.º 45 465
3,7 / 100,0
Baixa4,4
2 / 56
Baixa2
1991 4.º 49 194
4,0 / 100,0
Aumento0,3
2 / 50
Estável
1995 4.º 118 547
9,4 / 100,0
Aumento5,4
5 / 50
Aumento3
1999 4.º 97 028
8,5 / 100,0
Baixa0,9
4 / 49
Baixa1
2002 4.º 96 543
8,5 / 100,0
Estável
4 / 48
Estável
2005 5.º 97 659
8,2 / 100,0
Baixa0,3
4 / 48
Estável
2009 3.º 126 088
11,0 / 100,0
Aumento2,8
5 / 47
Aumento1
2011 3.º 161 227
13,8 / 100,0
Aumento2,8
7 / 47
Aumento2
2015 Portugal à Frente
2019 6.º 48 502
4,4 / 100,0
2 / 48
Madeira
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 3.º 12 669
10,0 / 100,0
0 / 6
1976 3.º 15 310
13,3 / 100,0
Aumento3,3
1 / 6
Aumento1
1979 3.º 14 005
11,0 / 100,0
Baixa2,3
0 / 5
Estável
1980 3.º 8 298
6,7 / 100,0
Baixa4,3
0 / 5
Estável
1983 3.º 9 734
8,2 / 100,0
Aumento1,5
0 / 5
Estável
1985 4.º 9 463
7,8 / 100,0
Baixa0,4
0 / 5
Estável
1987 3.º 6 200
5,2 / 100,0
Baixa2,6
0 / 5
Estável
1991 3.º 7 602
6,1 / 100,0
Aumento0,9
0 / 5
Estável
1995 3.º 17 157
12,9 / 100,0
Aumento6,8
0 / 5
Estável
1999 3.º 13 209
10,9 / 100,0
Baixa2,0
0 / 5
Estável
2002 3.º 15 185
12,1 / 100,0
Aumento2,2
0 / 5
Estável
2005 3.º 9 215
6,6 / 100,0
Baixa5,5
0 / 6
Estável
2009 3.º 15 244
11,1 / 100,0
Aumento4,5
1 / 6
Aumento1
2011 3.º 19 101
13,7 / 100,0
Aumento2,6
1 / 6
Estável
2015 5.º 7 536
6,0 / 100,0
Baixa7,7
0 / 6
Baixa1
2019 3.º 7 852
6,1 / 100,0
Aumento0,1
0 / 6
Estável
Portalegre
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 5.º 4 040
4,0 / 100,0
0 / 4
1976 3.º 13 375
13,9 / 100,0
Aumento9,9
0 / 4
Estável
1979 Aliança Democrática
1980
1983 4.º 6 715
7,5 / 100,0
0 / 4
1985 5.º 4 603
4,9 / 100,0
Baixa2,6
0 / 3
Estável
1987 5.º 2 652
3,1 / 100,0
Baixa1,8
0 / 3
Estável
1991 4.º 2 734
3,3 / 100,0
Aumento0,2
0 / 3
Estável
1995 4.º 5 182
6,3 / 100,0
Aumento3,0
0 / 3
Estável
1999 4.º 4 180
5,9 / 100,0
Baixa0,4
0 / 3
Estável
2002 4.º 4 419
6,5 / 100,0
Aumento0,6
0 / 3
Estável
2005 5.º 2 988
4,2 / 100,0
Baixa2,3
0 / 2
Estável
2009 5.º 5 286
8,0 / 100,0
Aumento3,8
0 / 2
Estável
2011 4.º 6 247
10,1 / 100,0
Aumento2,1
0 / 2
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 5.º 1 961
3,8 / 100,0
0 / 2
Porto
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 3.º 74 685
8,9 / 100,0
3 / 36
1976 3.º 129 732
15,7 / 100,0
Aumento6,8
6 / 38
Aumento3
1979 Aliança Democrática
1980
1983 4.º 111 007
12,5 / 100,0
5 / 38
1985 5.º 89 976
9,8 / 100,0
Baixa2,7
4 / 39
Baixa1
1987 5.º 36 997
4,0 / 100,0
Baixa5,8
1 / 39
Baixa3
1991 4.º 38 882
4,1 / 100,0
Aumento0,1
1 / 37
Estável
1995 3.º 77 602
7,8 / 100,0
Aumento3,7
3 / 37
Aumento2
1999 3.º 68 951
7,5 / 100,0
Baixa0,3
3 / 37
Estável
2002 3.º 79 034
8,4 / 100,0
Aumento0,9
3 / 38
Estável
2005 3.º 68 824
6,9 / 100,0
Baixa1,5
2 / 38
Baixa1
2009 3.º 93 831
9,3 / 100,0
Aumento2,4
4 / 39
Aumento2
2011 3.º 99 338
10,0 / 100,0
Aumento0,7
4 / 39
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 6.º 31 181
3,3 / 100,0
1 / 40
Santarém
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 4.º 12 748
4,3 / 100,0
0 / 13
1976 4.º 37 699
13,9 / 100,0
Aumento9,6
2 / 13
Aumento2
1979 Aliança Democrática
1980
1983 4.º 27 310
10,0 / 100,0
1 / 12
1985 5.º 21 369
7,7 / 100,0
Baixa2,3
1 / 12
Estável
1987 5.º 9 674
3,6 / 100,0
Baixa4,1
0 / 12
Baixa1
1991 4.º 8 823
3,3 / 100,0
Baixa0,3
0 / 10
Estável
1995 4.º 23 466
8,7 / 100,0
Aumento5,4
1 / 10
Aumento1
1999 4.º 19 560
8,1 / 100,0
Baixa0,6
1 / 10
Estável
2002 4.º 20 410
8,4 / 100,0
Aumento0,3
1 / 10
Estável
2005 4.º 17 607
6,9 / 100,0
Baixa1,5
0 / 10
Baixa1
2009 4.º 27 660
11,2 / 100,0
Aumento4,3
1 / 10
Aumento1
2011 3.º 29 196
12,3 / 100,0
Aumento1,1
1 / 10
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 5.º 9 793
4,7 / 100,0
0 / 9
Setúbal
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 6.º 5 853
1,6 / 100,0
0 / 16
1976 4.º 15 724
4,4 / 100,0
Aumento2,8
0 / 17
Estável
1979 Aliança Democrática
1980
1983 4.º 20 578
5,1 / 100,0
1 / 17
1985 5.º 16 140
3,8 / 100,0
Baixa1,3
0 / 17
Baixa1
1987 5.º 7 401
1,9 / 100,0
Baixa1,9
0 / 17
Estável
1991 4.º 10 903
2,7 / 100,0
Aumento0,8
0 / 16
Estável
1995 4.º 31 261
7,2 / 100,0
Aumento4,5
1 / 17
Aumento1
1999 4.º 21 983
5,6 / 100,0
Baixa1,6
1 / 17
Estável
2002 4.º 27 216
6,9 / 100,0
Aumento1,3
1 / 17
Estável
2005 5.º 21 683
5,1 / 100,0
Baixa1,8
1 / 17
Estável
2009 5.º 38 378
9,2 / 100,0
Aumento4,1
1 / 17
Estável
2011 4.º 50 660
12,0 / 100,0
Aumento2,8
2 / 17
Aumento
2015 Portugal à Frente
2019 6.º 11 703
3,0 / 100,0
0 / 18
Viana do Castelo
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 3.º 20 313
14,5 / 100,0
1 / 6
1976 3.º 30 437
23,5 / 100,0
Aumento9,0
2 / 7
Aumento1
1979 Aliança Democrática
1980
1983 3.º 25 291
18,4 / 100,0
1 / 6
1985 3.º 23 368
16,6 / 100,0
Baixa1,8
1 / 6
Estável
1987 3.º 10 727
7,7 / 100,0
Baixa8,9
0 / 6
Baixa1
1991 3.º 10 081
7,2 / 100,0
Baixa0,5
0 / 6
Estável
1995 3.º 16 328
11,3 / 100,0
Aumento4,1
0 / 6
Estável
1999 3.º 19 249
14,0 / 100,0
Aumento2,7
1 / 6
Aumento1
2002 3.º 14 283
10,3 / 100,0
Baixa3,7
0 / 6
Baixa1
2005 3.º 16 205
11,4 / 100,0
Aumento1,1
1 / 6
Aumento1
2009 3.º 19 246
13,6 / 100,0
Aumento2,2
1 / 6
Estável
2011 3.º 18 129
13,4 / 100,0
Baixa0,2
1 / 6
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 4.º 7 576
6,2 / 100,0
0 / 6
Vila Real
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 3.º 10 065
7,2 / 100,0
0 / 6
1976 3.º 23 808
18,3 / 100,0
Aumento11,1
1 / 7
Aumento1
1979 Aliança Democrática
1980
1983 3.º 25 291
18,4 / 100,0
1 / 6
1985 3.º 16 375
12,5 / 100,0
Baixa5,9
1 / 6
Estável
1987 3.º 6 741
5,0 / 100,0
Baixa7,5
0 / 6
Baixa1
1991 3.º 6 692
5,1 / 100,0
Aumento0,1
0 / 6
Estável
1995 3.º 10 420
7,8 / 100,0
Aumento2,7
0 / 5
Estável
1999 3.º 8 507
6,8 / 100,0
Baixa1,0
0 / 5
Estável
2002 3.º 10 225
8,1 / 100,0
Aumento1,3
0 / 5
Estável
2005 3.º 8 509
6,8 / 100,0
Baixa1,3
0 / 5
Estável
2009 3.º 12 761
10,1 / 100,0
Aumento3,3
0 / 5
Estável
2011 3.º 10 373
8,7 / 100,0
Baixa1,4
0 / 5
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 4.º 4 510
4,5 / 100,0
0 / 5
Viseu
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1975 3.º 40 422
17,2 / 100,0
2 / 10
1976 2.º 67 864
31,2 / 100,0
Aumento14,0
4 / 11
Aumento2
1979 Aliança Democrática
1980
1983 3.º 46 015
20,7 / 100,0
2 / 10
1985 3.º 44 257
19,9 / 100,0
Baixa0,8
2 / 10
Estável
1987 3.º 15 852
7,0 / 100,0
Baixa12,9
0 / 10
Baixa2
1991 3.º 13 697
6,3 / 100,0
Baixa0,7
0 / 9
Estável
1995 3.º 24 904
11,5 / 100,0
Aumento5,2
1 / 9
Aumento1
1999 3.º 21 300
10,5 / 100,0
Baixa1,0
1 / 9
Estável
2002 3.º 22 374
10,6 / 100,0
Aumento0,1
1 / 9
Estável
2005 3.º 18 477
8,6 / 100,0
Baixa2,0
1 / 9
Estável
2009 3.º 28 867
13,4 / 100,0
Aumento4,8
1 / 9
Estável
2011 3.º 25 090
12,4 / 100,0
Baixa1,0
1 / 9
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 4.º 10 462
5,9 / 100,0
0 / 8
Europa
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1976 4.º 3 555
6,9 / 100,0
0 / 2
1979 Aliança Democrática
1980
1983 4.º 3 955
11,1 / 100,0
0 / 2
1985 4.º 4 074
17,3 / 100,0
Aumento6,2
0 / 2
Estável
1987 4.º 1 278
6,6 / 100,0
Baixa10,7
0 / 2
Estável
1991 4.º 894
3,0 / 100,0
Baixa3,6
0 / 2
Estável
1995 4.º 1 143
4,4 / 100,0
Aumento1,4
0 / 2
Estável
1999 4.º 829
3,2 / 100,0
Baixa1,2
0 / 2
Estável
2002 3.º 1 179
5,0 / 100,0
Aumento1,8
0 / 2
Estável
2005 4.º 794
3,4 / 100,0
Baixa1,6
0 / 2
Estável
2009 4.º 785
4,7 / 100,0
Aumento1,3
0 / 2
Estável
2011 3.º 993
5,5 / 100,0
Aumento0,8
0 / 2
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 5.º 5 296
3,0 / 100,0
0 / 2
Fora da Europa
Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1976 2.º 13 483
33,7 / 100,0
1 / 2
1979 Aliança Democrática
1980
1983 2.º 16 511
34,1 / 100,0
1 / 2
1985 2.º 12 829
37,9 / 100,0
Aumento3,8
1 / 2
Estável
1987 2.º 6 089
19,9 / 100,0
Baixa18,0
0 / 2
Baixa1
1991 2.º 4 613
14,6 / 100,0
Baixa5,3
0 / 2
Estável
1995 3.º 771
3,8 / 100,0
Baixa10,8
0 / 2
Estável
1999 3.º 593
3,5 / 100,0
Baixa0,3
0 / 2
Estável
2002 3.º 533
3,4 / 100,0
Baixa0,1
0 / 2
Estável
2005 3.º 470
3,5 / 100,0
Aumento0,1
0 / 2
Estável
2009 3.º 274
3,2 / 100,0
Baixa0,3
0 / 2
Estável
2011 3.º 615
4,1 / 100,0
Aumento0,9
0 / 2
Estável
2015 Portugal à Frente
2019 4.º 2 141
4,3 / 100,0
0 / 2

Eleições europeias

Data Cabeça de Lista Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1987 Francisco Lucas Pires 3.º 868 718
15,40 / 100,00
4 / 24
1989 Francisco Lucas Pires 4.º 587 497
14,16 / 100,00
Baixa1,24
3 / 24
Baixa1
1994 Manuel Monteiro 3.º 379 044
12,45 / 100,00
Baixa1,71
3 / 25
Estável
1999 Paulo Portas 4.º 283 067
8,16 / 100,00
Baixa4,29
2 / 24
Baixa1
2004 João de Deus Pinheiro Força Portugal
2 / 24
Estável
2009 Nuno Melo 5.º 298 423
8,36 / 100,00
2 / 21
Estável
2014 Paulo Rangel Aliança Portugal
1 / 21
Baixa1
2019 Nuno Melo 5.º 205 048
6,19 / 100,00
1 / 21
Estável

Eleições presidenciais

Data Candidato
apoiado
1.ª Volta 2.ª Volta
Cl. Votos % Cl. Votos %
1976 Ramalho Eanes 1.º 2 967 137
61,59 / 100,00
1980 Soares Carneiro 2.º 2 325 481
40,23 / 100,00
1986 Freitas do Amaral 1.º 2 629 597
46,31 / 100,00
2.º 2 872 064
48,82 / 100,00
1991 Basílio Horta 2.º 696 379
14,16 / 100,00
1996 Cavaco Silva 2.º 2 595 131
46,09 / 100,00
2001 Ferreira do Amaral 2.º 1 498 948
34,68 / 100,00
2006 Cavaco Silva 1.º 2 773 431
50,54 / 100,00
2011 Cavaco Silva 1.º 2 231 956
52,95 / 100,00
2016 Marcelo Rebelo de Sousa 1.º 2 410 286
52,00 / 100,00

Eleições autárquicas (os resultados apresentados excluem os resultados de coligações que envolvem o partido)

Câmaras e Vereadores Municipais

Data Cl. Votos % +/- Presidente CM +/- Vereadores +/-
1976 4.º 692 869
16,61 / 100,00
36 / 304
317 / 1 908
1979 5.º 344 902
6,92 / 100,00
Baixa9,69
20 / 305
Baixa16
156 / 1 900
Baixa161
1982 5.º 386 527
7,53 / 100,00
Aumento0,61
27 / 305
Aumento7
185 / 1 913
Aumento29
1985 4.º 471 591
9,72 / 100,00
Aumento2,19
27 / 305
Estável
222 / 1 975
Aumento37
1989 4.º 451 163
9,12 / 100,00
Baixa0,60
20 / 305
Baixa7
179 / 1 997
Baixa43
1993 4.º 455 357
8,42 / 100,00
Baixa0,70
13 / 305
Baixa7
133 / 2 006
Baixa46
1997 4.º 302 763
5,65 / 100,00
Baixa2,77
8 / 305
Baixa5
83 / 2 021
Baixa50
2001 5.º 195 994
3,73 / 100,00
Baixa1,92
3 / 308
Baixa5
39 / 2 044
Baixa44
2005 5.º 165 697
3,07 / 100,00
Baixa0,66
1 / 308
Baixa2
30 / 2 046
Baixa9
2009 6.º 171 049
3,09 / 100,00
Aumento0,02
1 / 308
Estável
31 / 2 078
Aumento1
2013 6.º 152 073
3,04 / 100,00
Baixa0,05
5 / 308
Aumento4
47 / 2 086
Aumento16
2017 7.º 134 311
2,59 / 100,00
Baixa0,45
6 / 308
Aumento1
41 / 2 074
Baixa6

Assembleias Municipais

Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1976 4.º 685 574
17,24 / 100,00
1 053 / 5 135
1979 5.º 308 721
7,04 / 100,00
Baixa10,20
832 / 9 703
Baixa221
1982 5.º 379 833
7,81 / 100,00
Aumento0,77
1 003 / 9 897
Aumento171
1985 4.º 761 855
16,73 / 100,00
Aumento8,92
1 015 / 6 672
Aumento12
1989 4.º 443 731
9,35 / 100,00
Baixa7,38
712 / 6 753
Baixa303
1993 4.º 445 065
8,23 / 100,00
Baixa1,12
556 / 6 769
Baixa156
1997 4.º 395 209
7,37 / 100,00
Baixa0,86
437 / 6 807
Baixa119
2001 5.º 226 774
4,32 / 100,00
Baixa3,05
253 / 6 876
Baixa184
2005 6.º 175 943
3,26 / 100,00
Baixa1,06
190 / 6 695
Baixa63
2009 7.º 195 365
3,54 / 100,00
Aumento0,28
253 / 6 946
Aumento63
2013 6.º 159 921
3,20 / 100,00
Baixa0,34
224 / 6 487
Baixa29
2017 7.º 138 720
2,68 / 100,00
Baixa0,52
184 / 6 461
Baixa40

Assembleias de Freguesia

Data Cl. Votos % +/- Deputados +/-
1976 4.º 617 690
15,07 / 100,00
5 077 / 26 135
1979 5.º 306 332
7,18 / 100,00
Baixa7,89
4 661 / 40 110
Baixa416
1982 5.º 381 150
7,74 / 100,00
Aumento0,56
4 837 / 41 636
Aumento176
1985 4.º 507 499
10,52 / 100,00
Aumento2,78
4 531 / 31 941
Baixa306
1989 4.º 397 164
8,39 / 100,00
Baixa2,13
3 444 / 33 000
Baixa1 087
1993 4.º 418 998
7,78 / 100,00
Baixa0,61
2 719 / 33 458
Baixa725
1997 4.º 287 724
5,39 / 100,00
Baixa2,39
1 840 / 33 953
Baixa339
2001 6.º 189 838
3,62 / 100,00
Baixa1,77
970 / 34 569
Baixa870
2005 7.º 144 328
2,68 / 100,00
Baixa0,94
822 / 34 498
Baixa148
2009 7.º 128 947
2,33 / 100,00
Baixa0,35
693 / 34 672
Baixa129
2013 6.º 139 304
2,79 / 100,00
Aumento0,46
725 / 27 167
Aumento32
2017 7.º 122 679
2,37 / 100,00
Baixa0,42
628 / 27 019
Baixa97

Eleições regionais

Região Autónoma dos Açores

Data Cl. Votos % +/- Deputados +/- Status Notas
1976 3.º 8 291
7,6 / 100,0
2 / 43
Oposição
1980 3.º 5 379
4,5 / 100,0
Baixa3,1
1 / 43
Baixa1 Oposição
1984 3.º 8 442
7,9 / 100,0
Aumento3,4
2 / 44
Aumento1 Oposição
1988 3.º 7 472
7,9 / 100,0
Baixa0,8
2 / 51
Estável Oposição
1992 3.º 5 217
4,6 / 100,0
Baixa2,5
1 / 51
Baixa1 Oposição Aliança com PPM
1996 3.º 8 346
7,4 / 100,0
Aumento2,8
3 / 52
Aumento2 Apoio parlamentar
2000 3.º 9 605
9,6 / 100,0
Aumento2,2
2 / 52
Baixa1 Oposição
2004 Coligação Açores
2 / 52
Estável Oposição
2008 3.º 7 857
8,7 / 100,0
5 / 57
Aumento3 Oposição
2012 3.º 6 110
5,7 / 100,0
Baixa3,0
3 / 57
Baixa2 Oposição
2016 3.º 6 674
7,2 / 100,0
Aumento1,5
4 / 57
Aumento1 Oposição
2020 3.º 5 734
5,5 / 100,0
Baixa1,7
3 / 57
Baixa1 Governo

Região Autónoma da Madeira

Data Cl. Votos % +/- Deputados +/- Status
1976 3.º 10 185
9,5 / 100,0
2 / 41
Oposição
1980 3.º 8 016
6,5 / 100,0
Baixa3,0
1 / 44
Baixa1 Oposição
1984 3.º 7 420
6,1 / 100,0
Baixa0,4
1 / 50
Estável Oposição
1988 3.º 10 263
8,2 / 100,0
Aumento2,1
2 / 53
Aumento1 Oposição
1992 3.º 10 582
8,1 / 100,0
Baixa0,1
2 / 57
Estável Oposição
1996 3.º 9 950
7,3 / 100,0
Baixa0,8
2 / 59
Estável Oposição
2000 3.º 12 612
9,7 / 100,0
Aumento2,4
3 / 59
Aumento1 Oposição
2004 3.º 9 691
7,0 / 100,0
Baixa2,7
2 / 68
Baixa1 Oposição
2007 4.º 7 519
5,3 / 100,0
Baixa1,7
2 / 47
Estável Oposição
2011 2.º 25 974
17,6 / 100,0
Aumento12,3
9 / 47
Aumento7 Oposição
2015 2.º 17 514
13,7 / 100,0
Baixa3,9
7 / 47
Baixa2 Oposição
2019 3.º 8 246
5,8 / 100,0
Baixa7,9
3 / 47
Baixa4 Governo

Presidentes

Adriano Moreira liderou o CDS entre 1986 e 1988

Militantes eleitos para altos cargos do Estado

Presidentes da Assembleia da República

Primeiros-Ministros

Denominações

Desde a sua constituição em 1974 o partido alterou a sua denominação, conforme o quadro a seguir:

Quadro Cronológico das Denominações
Congresso Acordão Diário da República Denominação Sígla Símbolo Obs.
Constituição
19 de julho de 1974
Supremo Tribunal de Justiça
13 de janeiro de 1975
Partido do Centro Democrático Social
CDS preto  a)
XI Congresso Extra.º
23 de janeiro de 1993
N.º 282/93, Tribunal Constitucional
30 de março de 1993
N.º 100/93, II Série
9 de abril de 1993
Partido do Centro Democrático
Social – Partido Popular
CDS-PP preto c/ "CDS" e
"Partido Popular"
 b)
XIII Congresso
11 de fevereiro de 1995
N.º 131/95, Tribunal Constitucional
15 de março de 1995
N.º 83/95, II Série
7 de abril de 1995
Partido Popular
CDS–PP azul e amarelo c/
"Partido Popular"
 c)
Conselho Nacional
17 de junho de 2009
N.º 343/09, Tribunal Constitucional
8 de julho de 2009
N.º 159/09, II Série
18 de agosto de 2009
CDS – Partido Popular
CDS–PP azul e branco  d)

Notas:

  • a) Dados dos Estatutos[31] e da História do Partido[32] na página oficial do CDS–PP, e Diário da República da posterior alteração de 1993.[33]
  • b) O pedido de registo da denominação "Centro Democrático Social – Partido Popular" e sigla "CDS – Partido Popular" foi inicialmente indeferido,[34] sendo posteriormente aprovada a denominação "Partido do Centro Democrático Social – Partido Popular" e a sigla "CDS–PP".[33]
  • c) Mudança de denominação para apenas "Partido Popular", mas mantendo a mesma sigla.[35][36]
  • d) Alteração da designação e do símbolo do Partido, para efeitos de boletim de voto nas Eleições Nacionais.[37][38]

Símbolos do partido

Símbolo do CDS (1975-1993)
Símbolo do CDS-PP (1993-2009)

Ver também

Referências

  1. Parties and Elections in Europe - 2019 (em inglês)
  2. Parties and Elections in Europe - 2019 (em inglês)
  3. Pagina web "Folha CDS". cds.pt. Recuperado em 27 de junho 2015
  4. «CDS de Assunção conquistou mais de 4000 novos militantes». Diário de Notícias. 10 de março de 2018. Consultado em 10 de março de 2018 
  5. https://visao.sapo.pt/opiniao/cronofoto/2016-03-23-Dina-e-o-fraquinho-por-Manuel-Monteiro-1
  6. «Acórdão N.º 343/2009». TC - Tribunal Constitucional. 8 de Julho de 2009. Consultado em 22 de Setembro de 2009 
  7. CDS – Partido Popular (CDS–PP) é o nome oficial, registado no Tribunal Constitucional
  8. Estatutos do Partido, no artigo 1.º: "… denomina-se Partido Popular, usará a sigla CDS–PP…
  9. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Nordsieck
  10. Conforme consta da "História do CDS-PP" publicada na página oficial do partido na Internet
  11. «Membros da União Internacional Democrata». Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2017 
  12. a b «Legislativas 2009 - Resultados Globais». Site do Ministério da Justiça de Portugal. Consultado em 7 de outubro de 2009. Arquivado do original em 3 de setembro de 2011 
  13. Do CDS ao CDS-PP: o Partido do Centro Democrático Social e o seu papel na política portuguesa, por Richard A. H. Robinson* Análise Social, vol.xxxi, (138), 1996, 958
  14. «Constituição da República Portuguesa». parlamento.pt. Consultado em 21 de maio de 2010 
  15. Ver acórdão do Tribunal Constitucional aceitando a alteração e fixando os dados relativos ao partido assim: "Denominação: Centro Democrático Social — Partido Popular; Sigla: CDS — Partido Popular".
  16. Conforme consta do acórdão do Tribunal Constitucional em que este aceita a alteração para: "Denominação: Partido Popular; Sigla: CDS-PP".
  17. «Acordo fechado. PSD e CDS vão juntos às legislativas». Diário de Notícias 
  18. «Coligação para as Legislativas chama-se "Portugal à Frente"». Expresso (Portugal) 
  19. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome p2016
  20. Rodrigues, Sofia (26 de janeiro de 2020). «Novo líder do CDS: "Seremos um partido que se tornará sexy"». Público. Consultado em 1 de fevereiro de 2020  Parâmetro desconhecido |hora= ignorado (|tempo=) sugerido (ajuda)
  21. Rodrigues, Sofia (26 de janeiro de 2020). «Francisco Rodrigues dos Santos, o jovem que também agrada aos antigos». Público. Consultado em 1 de fevereiro de 2020  Parâmetro desconhecido |hora= ignorado (|tempo=) sugerido (ajuda); Parâmetro desconhecido |Fotografia= ignorado (ajuda)
  22. Antunes ; Santos ; Fernandes, Rui Pedro ; Catarina ; Luís Vaz (24 de fevereiro de 2020). «Chicão: "Não estamos a propor uma alteração à lei do aborto"» (Entrevista). Observador. Observador. Consultado em 1 de fevereiro de 2020  Parâmetro desconhecido |author-separator= ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido |hora= ignorado (|tempo=) sugerido (ajuda)
  23. Falcão, Catarina. «40 anos do assalto ao comício da Juventude Centrista e da tomada da sede do CDS». Observador. Consultado em 13 de setembro de 2017 
  24. «Associações Juvenis | Lista de Associações | JP - Juventude Popular». juventude.cm-braga.pt. Consultado em 13 de setembro de 2017 
  25. «Tendência Esperança em Movimento (TEM) do CDS vai ter provedor do militante - DN». www.dn.pt. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  26. «Declaração de Princípios – TEM/CDS». Consultado em 18 de agosto de 2020 
  27. «Estrutura organizacional – TEM/CDS». Consultado em 18 de agosto de 2020 
  28. «O que é a TEM? – TEM/CDS». Consultado em 18 de agosto de 2020 
  29. «Abel Matos Santos, o porta-voz da minoria mais conservadora». Jornal Expresso. Consultado em 18 de agosto de 2020 
  30. «Presidentes do Partido». CDS - Partido Popular. Consultado em 20 de setembro de 2010. Arquivado do original em 7 de setembro de 2013 
  31. «Estatutos do Partido Popular» (PDF). CDS–PP. Consultado em 12 de maio de 2009 
  32. «A história do CDS–PP». Partido Popular. Consultado em 12 de maio de 2009 
  33. a b «Diário da República N.º 100/93, II Série» (PDF). 29 de abril de 1993. Consultado em 12 de maio de 2009 
  34. «Acordão N.º 246/93». Tribunal Constitucional. 18 de março de 1993. Consultado em 12 de maio de 2009 
  35. «Acordão N.º 131/95». Tribunal Constitucional. 15 de março de 1995. Consultado em 12 de maio de 2009 
  36. «Diário da República N.º 83/95, II Série» (PDF). 7 de abril de 2009. Consultado em 12 de maio de 2009 
  37. «Acordão N.º 343/09». Tribunal Constitucional. 8 de julho de 2009. Consultado em 12 de maio de 2009 
  38. «Diário da República N.º 159/09, II Série» (PDF). 18 de agosto de 2009. Consultado em 12 de maio de 2009 

Ligações externas


O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre CDS – Partido Popular