Saltar para o conteúdo

Ramal de Rio Maior

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ramal de Rio Maior
Track turning from left Continuation to right
L.ª NorteLisboa-Santa Apolónia
Station on track
0,0 Vale de Santarém
Continuation to left Unknown route-map component "xABZrf"
L.ª NortePorto-Campanhã
Unknown route-map component "CPICrr" + Unknown route-map component "exKDSTa"
Unknown route-map component "CPICll" + Unknown route-map component "exDST"
Minas do Espadanal (Rio Maior)
Unknown route-map component "exCONTf" Unknown route-map component "exLUECKE"
C. F. M. Lena(proj. ab.)
Unknown route-map component "exLUECKE"
(proj. ab.)
Unknown route-map component "xABZrg" Continuation to right
L.ª OesteCacém
Stop on track
97,0 Dagorda-Peniche
Continuation to left Unknown route-map component "xABZrf"
L.ª OesteFigueira da Foz
Unknown route-map component "exKBHFe"
Peniche

O Ramal de Rio Maior é um antigo ramal ferroviário português que ligava as Minas do Espadanal (Rio Maior) ao Vale de Santarém (Linha do Norte), tendo estado planeado o terminal da linha em Peniche, com cruzamento com a Linha do Oeste em Dagorda.

Uma nova ferrovia seguindo aproximadamente o mesmo trajecto esteve prevista para 2014.[1]

História

No início da década de 1940, em plena II Guerra Mundial, Portugal é confrontado com a necessidade de incrementar a produção nacional de combustíveis fósseis. Para corresponder às exigências da época, o governo promove estudos da bacia de lignites de Rio Maior, elaborados pelos geólogos João Monteiro da Conceição e Georges Zbyszewski, através dos quais se comprova a viabilidade industrial das Minas do Espadanal, sendo-lhes atribuído um papel revelevante no plano nacional de produção de combustíveis.[2] Neste contexto, é inaugurada, em Abril de 1945, a linha-férrea Rio Maior – Vale de Santarém, com um imponente cais erguido nas imediações do plano de extracção das minas,[2] ligando estas à rede ferroviária nacional (Linha do Norte) em Vale de Santarém.

Esta linha funcionou até encerramento da Fábrica de Briquetes das Minas do Espadanal em 1965. São actualmente escassos os vestígios da sua existência.

Século XXI

Integrada no Plano de Acção para o Oeste e Lezíria do Tejo, com alcance até 2014, estava prevista para 2015 uma nova linha ferroviária ligando Caldas da Rainha (Linha do Oeste), Rio Maior (futura ligação Lisboa-Porto em alta velocidade), e Santarém (Linha do Norte, amarrando em Setil), orçamentada em 37 M€.[1] Este projecto foi suspenso em 2010, no âmbito da redução orçamental prevista pelo Plano de Estabilidade e Crescimento do governo, e devido ao facto de um estudo da Rede Ferroviária Nacional ter determinado que este troço não teria viabilidade económica.[3]

Referências

  1. a b “(Análise) TGV: Quem arrisca perder o comboio?” Guia do Empresário ’09 2009.11.20 (supl. de i 170 e de Região de Leiria 3792); caixa “Linha do Oeste modernizada”: p.22
  2. a b Centro de Estudos Riomaiorenses: “Memórias da Comunidade Mineira Riomaiorense - Jornada comemorativa dos 40 anos do encerramento das Minas do Espadanal2009.07.05
  3. Cipriano, Carlos; Ferreira, Fátima (9 de Julho de 2010). «Governo suspende modernização da linha do Oeste por causa da crise». Expresso. Consultado em 16 de Novembro de 2010 
Ícone de esboço Este artigo sobre transporte ferroviário é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.