Espanha
|
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Alcunhas?
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La Roja (A Vermelha) La Furia (A Fúria) La Furia Roja (A Fúria Vermelha) La Selección (A Seleção)
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Associação
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Real Federación Española de Fútbol
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Confederação
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UEFA (Europa)
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Material desportivo?
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Adidas
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Treinador
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Luis de la Fuente
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Capitão
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Álvaro Morata
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Mais participações
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Sergio Ramos (180)
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Melhor marcador?
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David Villa (59)
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FIFA
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Código
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ESP
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Ranking
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10[1]
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Melhor colocação
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1 (julho de 2008-junho de 2009; outubro de 2009-março de 2010; julho de 2010-julho de 2011; outubro de 2011-julho de 2014)[1]
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Pior colocação
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25 (março de 1998)[1]
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Elo
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Ranking
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6
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Melhor colocação
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1 (1920, 1921–1924, 1925, 2008–2009, 2010–2013)
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Pior colocação
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19 (1969 e 1991)
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editar
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A Seleção Espanhola de Futebol é organizada pela Real Federação Espanhola de Futebol. É uma das confederações fundadoras da FIFA e um dos países com mais participações em Copas do Mundo. Entre os seus títulos, destacam-se a Copa do Mundo de 2010, os campeonatos europeus de futebol de 1964, 2008 e 2012 e a medalha de ouro nas Olimpíadas de 1992, além de outras três de prata em 2000, 2020 e 1920.
Em 1999 a Seleção Espanhola Sub-20 ganhou o Campeonato Mundial Sub-20, realizado na Nigéria. Nesse mesmo ano conquistou a medalha de ouro na Universíada. Em 1991, 2003 e 2007 obteve o segundo lugar no Campeonato Mundial Sub-17. A Espanha é uma potência do futsal, sendo a bicampeã do mundo em 2000 e 2004.
A primeira vez em que a Espanha fez uma campanha de destaque no futebol foi em 1920, quando ganhou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos.
Em 1964, jogando em casa, conquistou seu primeiro título, a Eurocopa.
Quase vinte anos depois, em 1982, a Espanha sediaria uma Copa do Mundo e seria eliminada na segunda fase.
Em 1992, novamente em casa, a Espanha conquistaria a inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona.
Em 2000 nos Jogos Olímpicos de Sydney, o jovem destaque Xavi Hernández levaria os espanhóis a mais uma medalha de prata.
O início da Fúria
Em 2005, sob o comando do compatriota Luis Aragonés, a Espanha modificou sua forma de jogar futebol e conseguiu se classificar de forma segura para a Copa do Mundo da Alemanha em 2006, com um time recheado de jovens promessas como Cesc Fàbregas, David Villa, Fernando Torres, Andrés Iniesta, Xabi Alonso, Xavi, Puyol e Iker Casillas, além do consagrado e experiente Raúl.
Na Copa do Mundo de 2006 a Espanha foi bem para um time tão jovem. Com muita velocidade e passes precisos, mas ainda faltando um pouco de entrosamento e experiência, os espanhóis passaram de fase e enfrentaram a poderosa França de Zinédine Zidane e Thierry Henry nas oitavas de final. Apesar de entrar desacreditado, o time espanhol se postou bem em campo, fazendo com que a partida fosse bem disputada e agradou ao público, que aplaudiu o time espanhol na saída de campo mesmo com a derrota.
Dois anos mais tarde a Espanha conquistou o título da Eurocopa derrotando a Alemanha na final por 1 a 0, com gol marcado por Fernando Torres.
Após o título, o técnico Luis Aragonés deixou a seleção e Vicente del Bosque assumiu. Sob o comando de Del Bosque, a base deixada por Aragonés foi mantida e a Espanha logo passou a demonstrar um futebol muito forte, que pregava pelo domínio da posse de bola diante dos rivais.
Em 2009 a Espanha chegou como favorita ao título da Copa das Confederações. Após uma classificação sem dificuldades na fase de grupos, os espanhóis foram surpreendidos pelos Estados Unidos e foram eliminados da competição, ficando com o terceiro lugar.
O título mundial
Com um time badalado e seguindo o projeto de Vicente Del Bosque, a Espanha chegou à África do Sul como candidata ao título mundial. Na primeira rodada os espanhóis foram pegos de surpresa e foram derrotados pela Suíça por 1 a 0. Apesar da derrota na estreia, a "Fúria" conseguiu se recuperar e fechou a fase de grupos com duas vitórias sobre Honduras e Chile.
Nas oitavas de final a Espanha envolveu e dominou o Portugal de Cristiano Ronaldo. Apesar do placar apertado de 1 a 0, o domínio foi amplamente espanhol e os portugueses não deram um susto sequer durante a partida. O gol foi marcado por David Villa.
Nas quartas de final contra o Paraguai o desfecho foi o mesmo: domínio amplo do time espanhol e vitória com placar apertado de 1 a 0 com gol de David Villa.
Na semifinal uma vitória apertada novamente sobre a Alemanha, com decisivo do zagueiro Puyol.
Na final o meia Iniesta se consagra como ídolo máximo da Seleção Espanhola após marcar o gol da vitória apertada de 1 a 0 sobre a Holanda na prorrogação. Tal feito faz com que Iniesta seja aplaudido em quease todos os estádios do território espanhol.
Além do título, o atacante David Villa foi um dos artilheiros do mundial com 5 gols marcados, Casillas foi eleito o melhor goleiro e Del Bosque; o melhor técnico.
A formação que conquistou o título inédito era: Casillas, Puyol, Piqué, Sergio Ramos, Capdevila; Xabi Alonso, Xavi, Iniesta, Fábregas; David Villa e Fernando Torres.
Bicampeonato Europeu
Em 2012, praticamente com a mesma formação, a Espanha levanta o troféu de bicampeã consecutiva da Eurocopa, desta vez goleando a Itália por 4 a 0 na final. O meia Iniesta foi eleito o Bola de Ouro da competição (Melhor jogador), o atacante Fernando Torres foi artilheiro com 4 gols e Del Bosque foi novamente o melhor técnico.
Fracasso no Brasil
Na Copa das Confederações FIFA 2013 no Brasil, a Espanha, favorita ao título, chegou à decisão depois de golear o Taiti por 10 a 0 e eliminar a Itália nos pênaltis, mas acabou derrotada pelos donos da casa por 3 a 0 no Maracanã.
Na estreia pela Copa do Mundo FIFA 2014, a Espanha foi goleada pela Holanda na Arena Fonte Nova, por 5 a 1, num dia iluminado de Arjen Robben e Robin van Persie. Na segunda rodada, perdeu para o Chile por 2 a 0. Já eliminada, a Espanha venceu a Austrália por 3 a 0 e se despediu do Mundial.
Eliminação na Euro e fim da era del Bosque
Na Eurocopa de 2016 a Espanha foi derrotada pela Croácia de virada, por 2 a 1, na terceira rodada, e terminou a fase de grupos em segundo lugar. Nas oitavas de final foi eliminada pela Itália por 2 a 0.
Após a eliminação, Vicente Del Bosque deixou o comando da Seleção Espanhola depois de 8 anos no cargo. Em seu lugar assumiu o também compatriota Julen Lopetegui.
Demissão e nova eliminação
Reformulada, a Espanha teve bom desempenho nas Eliminatórias para a Copa do Mundo FIFA de 2018 e se classificou para o Mundial invicta. Depois disso, a seleção espanhola chegou a ser apontada como uma dos favoritas ao título mundial.
Mas, apenas dois dias antes da Copa começar, a Federação Espanhola demitiu o técnico Julen Lopetegui. O motivo da demissão foi que o treinador acertou com o Real Madrid para assumir o clube após a Copa, o que não agradou a Federação.
Com a demissão do técnico, a Espanha, de favorita, passou a ser uma incógnita para a Copa de 2018. O ex-jogador Fernando Hierro foi escolhido para ser o técnico da equipe no Mundial.
Na Copa, a Espanha estreou fazendo um grande jogo com Portugal, que terminou empatado em 3 a 3. Depois, a Espanha teve dificuldades diante do Irã, mas conseguiu vencer por 1 a 0. No terceiro jogo, a Espanha quase foi derrotada pelo Marrocos, mas conseguiu empatar em 2 a 2, garantindo a classificação para a próxima fase.
Nas oitavas de final, a Espanha enfrentou a Rússia, dona da casa. A Espanha era considerada favorita no jogo, mas a partida terminou só empatada em 1 a 1, forçando a disputa por pênaltis. Os russos venceram por 4 a 3 nos pênaltis, eliminando a Espanha do Mundial.
Após a eliminação, o meia Iniesta, campeão mundial em 2010, anunciou sua aposentadoria da seleção. O técnico Fernando Hierro também deixou a equipe.
- v. ^ Indica empate incluindo jogos eliminatórios decididos nos pênaltis ou em prorrogações em que a Espanha se classificou.
- d. ^ Indica empate incluindo jogos eliminatórios decididos nos pênaltis ou em prorrogações em que a Espanha foi desclassificada.
- ii. ^ Não houve uma final oficial na Copa do Mundo de 1950. O campeão do torneio era decidido por um grupo final de quatro seleções (Uruguai, Brasil, Suécia e Espanha). Contudo, a vitória uruguaia de 2 a 1 sobre o Brasil (na partida conhecida como Maracanaço) era a partida decisiva e também a última do torneio. Por isso, o confronto é frequentemente classificado como "a final" da Copa do Mundo de 1950.
- *: A Espanha se retirou da Copa do Mundo FIFA de 1938 em virtude da Guerra Civil que ocorria no país na época.
- **: A Espanha se retirou da Eurocopa de 1960 pois se negou a enfrenar a Seleção Soviética, por ordem do governo do ditador Francisco Franco.
Os seguintes 26 jogadores foram convocados para os jogos das Eliminatórias da Euro 2024 contra a
Noruega e a
Escócia em 25 e 28 de março de 2023.
Atualizado até 18 de março de 2023
Negrito: Jogadores ainda em atividade
Atualizado em 16 de Dezembro de 2022[6]
Atualizado em 2 de Dezembro de 2022[7]
Nome
|
Período
|
Jogos
|
Vitórias
|
Empates
|
Derrotas
|
Gols feitos
|
Gols sofridos
|
% Média
|
Robson Alendorf
|
1920
|
5
|
4
|
0
|
1
|
9
|
5
|
80.00%
|
Julián Ruete
|
1921-1922
|
4
|
4
|
0
|
0
|
11
|
2
|
100.00%
|
José Ángel Berraondo
|
1921-1928
|
6
|
2
|
3
|
1
|
14
|
12
|
33.33%
|
Manuel Castro González
|
1921-1927
|
10
|
9
|
0
|
1
|
21
|
7
|
90.00%
|
José María Mateos
|
1922-1933
|
23
|
16
|
3
|
4
|
64
|
24
|
69.56%
|
Salvador Díaz Iraola
|
1922
|
1
|
1
|
0
|
0
|
4
|
0
|
100.00%
|
Luis Argüello Brage
|
1923
|
2
|
1
|
0
|
1
|
3
|
1
|
50.00%
|
Pedro Parages
|
1923-1924
|
3
|
1
|
1
|
1
|
3
|
1
|
33.33%
|
José García Cernuda
|
1923-1924
|
2
|
1
|
1
|
0
|
3
|
0
|
50.00%
|
Luis Colina Álvarez
|
1924
|
1
|
1
|
0
|
0
|
2
|
1
|
50.00%
|
José Rosich Rubiera
|
1924
|
1
|
1
|
0
|
0
|
2
|
1
|
50.00%
|
Julián Olave Videa
|
1924
|
1
|
1
|
0
|
0
|
2
|
1
|
50.00%
|
Fernando Gutiérrez Alzaga
|
1925
|
3
|
3
|
0
|
0
|
6
|
0
|
100.00%
|
Ricardo Cabot Montalt
|
1925
|
2
|
2
|
0
|
0
|
2
|
0
|
100.00%
|
Ezequiel Montero Román
|
1926-1927
|
4
|
3
|
0
|
1
|
9
|
5
|
75.00%
|
Fred Pentland
|
1929
|
1
|
1
|
0
|
0
|
?
|
?
|
100.00%
|
Amadeo García
|
1934-1936
|
12
|
6
|
2
|
4
|
30
|
15
|
50.00%
|
Eduardo Teus López
|
1941-1942
|
6
|
3
|
2
|
1
|
15
|
10
|
50.00%
|
Jacinto Quincoces
|
1945
|
2
|
1
|
1
|
0
|
6
|
4
|
50.00%
|
Luis Casas Pasarín
|
1946
|
1
|
0
|
0
|
1
|
0
|
1
|
0.00%
|
Pablo Hernández Coronado
|
1947-1962
|
6
|
2
|
0
|
4
|
9
|
10
|
33.33%
|
Guillermo Eizaguirre
|
1948-1956
|
19
|
8
|
6
|
5
|
40
|
33
|
42.10%
|
Félix Quesada
|
1951
|
3
|
1
|
2
|
0
|
9
|
6
|
33.33%
|
Luis Iceta
|
1951
|
3
|
1
|
2
|
0
|
9
|
6
|
33.33%
|
Paulino Alcántara
|
1951
|
3
|
1
|
2
|
0
|
9
|
6
|
33.33%
|
Ricardo Zamora
|
1952
|
2
|
1
|
1
|
0
|
6
|
0
|
50.00%
|
Pedro Escartín
|
1952-1961
|
12
|
7
|
3
|
2
|
18
|
10
|
58.33%
|
Luis Iribarren Cavanilles
|
1953-1954
|
4
|
1
|
2
|
1
|
8
|
6
|
25.00%
|
Ramón Melcón Bartolomé
|
1955
|
2
|
0
|
1
|
1
|
2
|
3
|
0.00%
|
José Luis del Valle
|
1955
|
1
|
1
|
0
|
0
|
3
|
0
|
100.00%
|
Emilio Jiménez Millas
|
1955
|
1
|
1
|
0
|
0
|
3
|
0
|
100.00%
|
Juan Touzón Jurjo
|
1955
|
1
|
1
|
0
|
0
|
3
|
0
|
100.00%
|
Manuel Meana
|
1957-1959
|
12
|
7
|
3
|
2
|
35
|
16
|
58.33%
|
José Luis Costa
|
1959-1960
|
12
|
8
|
0
|
4
|
35
|
21
|
66.66%
|
José Luis Lasplazas
|
1959-1960
|
12
|
8
|
0
|
4
|
35
|
21
|
66.66%
|
Ramón Gabilondo
|
1959-1960
|
12
|
8
|
0
|
4
|
35
|
21
|
66.66%
|
José Villalonga
|
1962-1966
|
22
|
9
|
5
|
8
|
35
|
28
|
40.90%
|
Domènec Balmanya
|
1966-1968
|
10
|
4
|
3
|
3
|
11
|
7
|
36.36%
|
Eduardo Toba
|
1968-1969
|
4
|
1
|
2
|
1
|
5
|
4
|
25.00%
|
Luis Molowny
|
1969
|
4
|
2
|
1
|
1
|
3
|
3
|
50.00%
|
Salvador Artigas
|
1969
|
4
|
2
|
1
|
1
|
3
|
3
|
50.00%
|
Ladislao Kubala
|
1969-1980
|
68
|
30
|
22
|
16
|
98
|
59
|
44.11%
|
José Santamaría
|
1980-1982
|
24
|
10
|
8
|
6
|
31
|
22
|
41.66%
|
Miguel Muñoz
|
1982-1988
|
63
|
32
|
16
|
15
|
104
|
60
|
50.79%
|
Luis Suárez
|
1988-1991
|
27
|
15
|
4
|
8
|
55
|
28
|
55.55%
|
Vicente Miera
|
1991-1992
|
8
|
4
|
2
|
2
|
11
|
7
|
50.00%
|
Javier Clemente
|
1992-1998
|
62
|
36
|
20
|
6
|
126
|
43
|
58.06%
|
José Antonio Camacho
|
1998-2002
|
44
|
28
|
9
|
7
|
105
|
37
|
63.63%
|
Iñaki Sáez
|
2002-2004
|
23
|
15
|
6
|
2
|
44
|
11
|
65.21%
|
Luis Aragonés
|
2004-2008
|
54
|
38
|
12
|
4
|
99
|
32
|
70.37%
|
Vicente del Bosque
|
2008-2016
|
114
|
87
|
10
|
17
|
257
|
79
|
76.32%
|
Julen Lopetegui
|
2016-2018
|
20
|
14
|
6
|
0
|
21
|
2
|
83.34%
|
Fernando Hierro
|
2018
|
3
|
1
|
2
|
0
|
6
|
5
|
33.33%
|
Luis Enrique
|
2018-
|
38
|
21
|
12
|
5
|
23
|
9
|
|
TOTAL
|
1920-2016
|
682
|
357
|
160
|
143
|
|
|
|
2020
- Seleção principal
- Seleção olímpica
- Legenda
Campeão invicto
- Eurocopa Sub-19: 11 (1952, 1954, 1995, 2002, 2004, 2006, 2007, 2011, 2012, 2015, 2019)
- Eurocopa Sub-17: 9 (1986, 1988, 1991, 1997, 1999, 2001, 2007, 2008, 2017)
- Meridian Cup: 4 (1999, 2001, 2003,2009)
TOTAL: 34 títulos
- Seleção Principal
- Seleção Sub-21
- Seleção Sub-20
- Seleção Sub-17
Referências
Seleção Espanhola de Futebol |
---|
|
---|
Confederações | | |
---|
Seleções masculinas | |
---|
Seleções femininas | |
---|
|