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Abraham Weintraub

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Abraham Weintraub
Abraham Weintraub
Ministro da Educação do Brasil
Período 8 de abril de 2019
até a atualidade
Presidente Jair Bolsonaro
Antecessor(a) Ricardo Vélez Rodríguez
Dados pessoais
Nome completo Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub
Nascimento 11 de outubro de 1971 (52 anos)
São Paulo, SP, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Pai: Mauro Weintraub
Alma mater Universidade de São Paulo

Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub (São Paulo, 11 de outubro de 1971)[1] é um economista e professor brasileiro.[2] Em 1º de janeiro de 2019, foi nomeado secretário-executivo da Casa Civil do governo Bolsonaro, sendo designado em 8 de abril de 2019 para o cargo de Ministro da Educação.[3]

Família e educação

Weintraub é graduado em ciências econômicas pela Universidade de São Paulo (USP) desde 1994,[4] tendo realizado seu MBA Executivo Internacional e o Mestrado em Administração (área de finanças) na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ademais, é professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).[5][6]

Executivo do mercado financeiro com mais de vinte anos de experiência, atuou como economista-chefe e diretor do Banco Votorantim e como sócio na Quest Investimentos. Foi integrante da equipe de transição do governo do presidente Bolsonaro e ocupou o cargo de secretário executivo da Casa Civil, sob o comando de Onyx Lorenzoni.[4]

Família

O pai de Abraham, o psiquiatra Mauro Weintraub, foi professor da Universidade de São Paulo (USP) e nos anos 80 escreveu um livro sobre cannabis, defendendo a dissociação da relação entre uso e criminalização, algo extremamente progressista para a época. O próprio Abraham já chegou a afirmar que o pai sofreu perseguição na época da ditadura militar por defender alunos que desapareciam durante o regime. Diferentemente do pai, Abraham e o irmão possuem uma postura mais conservadora; ambos fazem parte do Governo Bolsonaro.[7]

Tanto Abraham, como a esposa Daniela e o irmão Arthur, são professores do Departamento de Contabilidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pelo que foram acusados de nepotismo. Em carta endereçada ao departamento, Abraham defendeu-se afirmando: "É de amplo conhecimento que muitos concursos em Contabilidade e Atuariais acabam não recebendo nenhum interessado, dado que um bom profissional que atue nessas áreas (ou afins a essas) pode receber uma remuneração muito acima da oferecida pela Unifesp [...] pouco mais de R$ 3 mil por mês, [...] graças ao nosso sucesso profissional, não dependemos disso para manter nossos filhos".[8]

Em 2011, os irmãos Abraham e Arthur abriram um processo na Justiça de São Paulo tentando interditar o pai, Mauro Weintraub. O pedido foi julgado e indeferido pelo juiz Rui Porto Dias, que alegou não haver elementos suficientes que justificassem a interdição de Mauro Weintraub. Os irmãos recorreram da sentença, mas o tribunal negou provimento à apelação em março de 2016.[7]

Ministério da Educação

Nomeação

Após a demissão do ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez, o presidente Jair Bolsonaro nomeou Weintraub, em 8 de abril de 2019, como novo Ministro da Educação.[4] Pouco após uma reunião no Palácio do Planalto entre Bolsonaro e Vélez, o presidente afirmou:[9]

Comunico a todos a indicação do Professor Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação. Abraham é doutor,[nota 1] professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para agradecer ao prof. Velez pelos serviços prestados
— Jair Messias Bolsonaro

Medidas adotadas

Logo após assumir o Ministério da Educação, foi anunciado um "corte" (termo utilizado pela mídia brasileira) de 30% em recursos destinados às despesas discricionárias de algumas universidades federais. "Universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas", disse o ministro ao jornal O Estado de S. Paulo.[11] Posteriormente a medida se estendeu a todas as universidades federais[12] para o 2.º semestre de 2019, sob a forma de bloqueio ou congelamento.[13] As despesas discricionárias correspondem a 13,83% do total orçamentário, havendo então um contingenciamento (termo usado pelo ministro e pelo Governo Federal) de 3,5% deste total — o que de fato representa 30% das despesas não-obrigatórias[14] — que devem ser liberados após setembro.[15][16][13] “O contingenciamento vai voltar agora, a partir de setembro. Isso vai gerar um alívio, e vai ser a prova de que houve contingenciamento e não corte. E aí quem falou que teve corte vai ter que se explicar”, disse o ministro na Câmara dos Deputados, no dia 4 de setembro do mesmo ano.[17]

Fazendo-se cumprir sua promessa, no dia 30 de setembro, o ministro Abraham Weintraub anunciou por meio de seu perfil oficial no twitter e posteriormente em coletiva de imprensa o descontigencimento de R$ 2 bilhões. Após o desbloqueio de verba a grande mídia passou a denominar o desbloqueio como descontigenciamento, atitude não adotada antes quando disse que o contigenciamento foi um corte.[18][19][20]

Em maio de 2019, uma notícia afirmava que os contingenciamentos estariam afetando a reconstrução do Museu Nacional, com um corte de 13,9 milhões da verba de 55 milhões reais destinada ao museu, a notícia tinha como base um levantamento feito pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).[21] Weintraub reagiu à notícia no dia seguinte em um vídeo publicado nas redes sociais. Com a música Singin' in the Rain de fundo, afirmou no vídeo que "está chovendo fake news", argumentando que a verba de 55 milhões de reais era originária de uma emenda parlamentar no Rio de Janeiro.[22][23]

Em setembro de 2019, o governo assinou uma medida provisória que cria uma carteirinha estudantil digital, a carteirinha estudantil valerá para estudante do ensino fundamental, médio ou superior e será liberada, de acordo com o governo, 90 dias após a assinatura da medida provisória para o ensino superior e em até seis meses para o ensino básico, a emissão da carteirinha será feita de maneira gratuita por meio de lojas de aplicativos de celular e, no caso de uma emissão física, por meio da Caixa Econômica Federal.[24] Atualmente, uma lei de 2013 prevê que a carteirinha seja emitida por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e outras entidades estudantis municipais, as entidades cobram 35 reais pela carteira, logo, essa medida foi vista por essas entidades como uma retaliação pelos protestos estudantis que as mesmas organizaram contra medidas relacionadas a educação no governo Bolsonaro.[25]

No final de setembro de 2019, Weintraub liberou um ofício, o qual chamou de "Escola Para Todos", onde sugere a todas as redes de ensino medidas para, segundo o ministro, combater o bullying, a propaganda partidária, a doutrinação e promover o respeito às diferenças e a tolerância religiosa.[26][27][28]

Em 18 de outubro de 2019 anunciou a liberação das verbas contingenciadas das universidades e institutos federais.[29]

Controvérsias

Filmar professores em aula

Em abril de 2019. Weintraub afirmou que filmar professores é um direito dos alunos em sala de aula, e que isso é liberdade individual de cada um.[30] Em contrapartida as declarações do ministro, juristas afirmaram que a filmagem de professores em aulas sem autorização pode violar direitos fundamentais dos educadores.[31]

Cortes no orçamento das universidades federais

Em meados de 2019, protestos estudantis foram organizados pela UNE, manifestando indignação com o corte de verbas, segundo os críticos, ou contingenciamento, no vocabulário do ministro[32] nas verbas às universidades federais. O ministro incentivou denúncias contra alunos e professores que divulgassem e promovessem os protestos dentro de escolas e faculdades. A declaração foi polêmica e foi repudiada por políticos e estudantes.[33][34][35] Em outubro de 2019 as verbas foram liberadas[29]

Ofensas a Emmanuel Macron

Em agosto de 2019, em meio a discussões verbais entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da França Emmanuel Macron, no contexto dos incêndios florestais na Amazônia naquele ano, Weintraub escreveu que os franceses elegeram um presidente "sem caráter" e que Macron era "apenas um calhorda oportunista buscando apoio do lobby agrícola francês."[36]

Declarações sobre Lula da Silva e Dilma Rousseff

Em junho de 2019, um militar que integrava a comitiva do presidente Jair Bolsonaro para participar do G20 foi preso tentando transportar 39 kg de cocaína em um avião da FAB. Em sua conta no twitter, Weintraub escreveu: "No passado o avião presidencial já transportou drogas em maior quantidade. Alguém sabe o peso do Lula ou da Dilma?", o assunto foi um dos mais comentados nas redes sociais.[37] A deputada federal Gleisi Hoffman presidente do PT declarou que Weintraub “será acionado judicialmente pelas injúrias lançadas contra Dilma Rousseff e Lula”. A deputada Jandira Feghali classificou Weintraub como "desprezível" e "uma vergonha para o MEC, os trabalhadores da educação e o restante do país”.[38]

Histórico escolar

Em maio de 2019, foram publicadas imagens do histórico escolar de Weintraub no curso de economia na USP. As imagens mostravam que ele foi reprovado em nove matérias em apenas três semestres, teve várias notas zero e frequência baixa às aulas.[39] Weintraub reconheceu a veracidade do histórico e atribuiu seu mau desempenho a problemas familiares e de saúde. Ele também classificou o vazamento das imagens como "ilegal".[40]

Discussão no Pará

Em julho de 2019, Weintraub envolveu-se em uma discussão com manifestantes em Alter do Chão no Pará. Os manifestantes protestavam contra os cortes nas universidades federais. Weintraub tentou se defender, mas foi convencido a deixar o local após ser vaiado pelos presentes.[41] O MEC soltou uma nota repudiando o ato.[42] No mesmo dia, a ONG que promoveu a manifestação se defendeu no episódio dizendo que não teve intenção de humilhar ou hostilizar o ministro e sim de apenas manifestar.[43]

Erros gramaticais e ortográficos

Em um ofício enviado ao ministério da economia em agosto de 2019, Weintraub utilizou em duas ocasiões os termos "paralização" e "suspenção", que não existem em Português. Após a repercussão negativa, ele afirmou que "erros acontecem".[44] Entretanto, em maio de 2019, ele já havia trocado o nome do escritor Franz Kafka por "Kafta".[45] Em junho, tentando se referir aos "asseclas" do PT, escreveu "acepipes".[46] Em Janeiro de 2020, ao responder no Twitter uma nota do então deputado Eduardo Bolsonaro, utilizou a palavra "imprecionante", apagando a mensagem depois, mas não evitou mais uma vez a repercussão negativa de sua grafia.[47] Em fevereiro de 2020, escorregou em mais um de seus erros gramaticais: num de seus posts no Twitter, em que o mostrava dentro de um avião, escreveu o seguinte: "Aonde está a pompa e a liturgia do cargo? Na poltrona 16A...", o que na verdade era para ser escrito "Onde estão a pompa e a liturgia do cargo? Na poltrona 16A...". Na publicação, o ministro afirmava que suas viagens não eram privilegiadas. Após erro, a jornalista Vera Magalhães corrigiu-o. [48]

Interferência na Wikipédia

Através de um email, em junho de 2019 a assessoria de imprensa do Ministério da Educação tentou solicitar, sem sucesso, a exclusão do artigo de Weintraub na Wikipédia, alegando a existência de "interpretações dúbias".[49][50] No dia 13 de agosto do mesmo ano, o MEC enviou um novo email afirmando que tomaria "medidas judiciais cabíveis" caso a proteção que foi instaurada no seu artigo da Wikipédia não fosse removida.[51][52]

Respondendo a um requerimento de informações com seis questões, enviado pelo deputado Marcelo Freixo (PSOL), Weintraub admitiu em 18 de outubro de 2019, o uso de técnicos do MEC para apagar o seu verbete na Wikipédia, afirmando que seu verbete contém informações incompletas "sem a menção expressa às datas dos fatos" e "acaba induzindo o leitor a uma compreensão equivocada".[53][54]

Congresso CPAC São Paulo, 2019

No dia 12 de outubro de 2019, na conferência conservadora Brasil (CPAC), que aconteceu em São Paulo, Weintraub disse que o nazismo e a esquerda são "inimigo da classe média e da família". Criticou a política relativamente neutra de Arthur Chamberlain, que, nas palavras de Weintraub, não combateu o nazismo quando teve a oportunidade, antes que se transformasse em um perigo mundial. Ainda criticou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por ter aberto o caminho para eleição de Lula, comparando o FHC à doença imunológica AIDS, que vai destruindo um corpo saudável de forma lenta e gradual.[55]

Conflitos com a imprensa

Em outubro de 2019, Abraham Weintraub reclamou de um artigo da jornalista Isabela Palhares na edição do dia 7 do mesmo mês no jornal O Estado de S.Paulo sobre uma suposta entrega de ônibus escolares que tinham sido comprados na gestão anterior.[56] Abraham Weintraub respondeu à jornalista de forma provocadora em seu Twitter ao colocar entre aspas o fato de ela ser "jornalista".[57] A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) classificou as declarações de Weintraub como uma "tentativa de intimidação" e "expedientes antidemocráticos".[58] Em novembro de 2019, Abraham Weintraub, após ser questionado sobre possíveis irregularidades durante o "Enem", se recusou a conceder entrevista para os jornalistas.[59]

Drogas nas universidades federais

Em uma entrevista em novembro de 2019 Weintraub acusou de forma genérica as universidades federais brasileiras. Comparando as universidades com madraças, ele afirmou que nessas instituições haveria plantações de substâncias ilícitas como a maconha e também a produção de metanfetaminas nos laboratórios de química. As declarações foram repudiadas pela ANDIFES (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), que as considerou "desconcertantes" e que atuaria juridicamente para apurar eventuais crimes cometidos pelo ministro.[60][61] Posteriormente, Weintraub divulgou notícias sobre o assunto em suas redes sociais que foram verificadas pela Folha de S.Paulo e, segundo o jornal, não justificavam as alegações do ministro. A Sociedade Brasileira de Química e a Universidade de Brasília também repudiaram veementemente as declarações de Weintraub.[62][63] Mais tarde, em depoimento ao Congresso, reiterou as acusações, mas mostrou como prova reportagens sobre casos em que depois não seria comprovado o envolvimento das universidades.[64]

ENEM/SISU 2019–2020

Ver artigo principal: Erro nas notas do Enem 2019

Durante o ENEM e o SISU de 2019–2020, como Ministro da Educação, Weintraub iniciou uma campanha pessoal cujo slogan era "O melhor ENEM da história". No entanto, ocorreram vários problemas, incluindo a falência da gráfica que elaborou as provas,[65] vazamento de uma imagem da prova antes do seu encerramento, o que comprovaria que não houve o rigor necessário para evitar a entrada de dispositivos eletrônicos,[66] erros na correção,[67][68] mau funcionamento no sistema de inscrição do SISU,[69][70] acusação de solução errada do tratamento dado ao erro de correção e [71] judicialização do resultado.[72] Devido aos problemas, a divulgação dos resultados do SISU foi suspensa temporariamente.[73] Houve também vazamento dos resultados,[74] dificuldades de acessar a fila de espera,[75] e indícios de falhas na oferta de vagas para deficientes,[76] o que atrapalhou o processo das universidades que utilizam o SISU.[77] Após críticas, o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo iria apurar a origem das falhas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a hipótese de sabotagem não havia sido descartada.[78]

Notas

  1. Posteriormente, o presidente Bolsonaro corrigiu sua fala, afirmando que Weintraub não possuía doutorado, e sim mestrado.[10]

Referências

  1. Borgmann, Juliana Elisa Matte. «Abraham Weintraub, um segundo 'olavete' no MEC para gerir a "terra arrasada"». www.ihu.unisinos.br. Consultado em 30 de abril de 2019 
  2. Magenta, André Shalders e Matheus (6 de novembro de 2018). «Um general, dois bombeiros e muitos economistas: conheça a equipe de transição de Bolsonaro» 
  3. Venaglia, Guilherme (8 de abril de 2019). «Abraham Weintraub é o novo ministro da Educação». Consultado em 8 de abril de 2019. Arquivado do original em 8 de abril de 2019 
  4. a b c «Bolsonaro dá posse a Weintraub e diz esperar jovens mais bem preparados que os pais e avós». portal.mec.gov.br. Consultado em 14 de abril de 2019 
  5. ML, Eudes (8 de abril de 2019). «Bolsonaro demite ministro da Educação». Consultado em 15 de abril de 2019 
  6. Scofield Jr., Gilberto & Moraes, Maurício (8 de abril de 2019). «Lupa». Consultado em 15 de abril de 2019 
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  8. «PERFIL: Quem é o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub». O Globo. 8 de abril de 2019. Consultado em 23 de maio de 2019 
  9. «Bolsonaro demite Vélez e nomeia Abraham Weintraub como ministro da Educação». G1. 8 de abril de 2019. Consultado em 1 de Julho de 2019 
  10. «Bolsonaro demite Vélez e nomeia Abraham Weintraub como ministro da Educação». G1. 8 de abril de 2019. Consultado em 4 de julho de 2019 
  11. «MEC cortará verba de universidades por "balbúrdia", diz ministro». www.nsctotal.com.br. Consultado em 5 de maio de 2019. Os cortes atingem as chamadas despesas discricionárias 
  12. Dia, O. (1 de maio de 2019). «MEC estende corte de 30% para todas as universidades». O Dia - Brasil. Consultado em 17 de agosto de 2019 
  13. a b «O que já é verdade e o que ainda é ameaça nos cortes da educação». Terra. 15 de maio de 2019. Consultado em 17 de maio de 2019 
  14. https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2019/05/10/weintraub-senado-orcamento-mec/
  15. «Entenda por que o corte anunciado pelo MEC nas universidades federais é de 3,5%». O Globo. 11 de maio de 2019. Consultado em 15 de maio de 2019 
  16. Fernandes, Talita (9 de maio de 2019). «Em live com Bolsonaro, Weintraub explica cortes da Educação com 'chocolatinhos'». Folha de S. Paulo. Consultado em 11 de maio de 2019 
  17. «Contingenciamento nas universidades será revertido este mês, diz Weintraub». Gazeta do Povo. 4 de setembro de 2019. Consultado em 5 de setembro de 2019 
  18. «MEC anuncia descontingenciamento de cerca de R$ 2 bilhões». O Globo. Consultado em 30 de setembro de 2019 
  19. «MEC anuncia desbloqueio de R$ 2 bi; cerca de R$ 3,8 bi continuam congelados». Uol. Consultado em 30 de setembro de 2019 
  20. «O DESCONTINGENCIAMENTO». Abraham Weintraub. Consultado em 30 de setembro de 2019 
  21. «Verbas para reconstrução do Museu Nacional terão corte de R$ 11,9 milhões». G1. 29 de maio de 2019. Consultado em 3 de julho de 2019 
  22. Weintraub, Abraham (23 de maio de 2019). «Mais uma #FakeNews. Agora, sobre o contingenciamento de verbas no Museu Nacional, do Rio de Janeiro. Descubra a verdade!pic.twitter.com/dPE520ndGR». @AbrahamWeint. Consultado em 3 de julho de 2019 
  23. «'Está chovendo fake news', diz ministro da Educação ao som de 'Cantando na Chuva'». noticias.uol.com.br. 31 de maio de 2019. Consultado em 3 de julho de 2019 
  24. «Governo federal lança carteira estudantil digital». Agência Brasil. 6 de setembro de 2019. Consultado em 7 de setembro de 2019 
  25. «Bolsonaro lança carteirinha estudantil digital e UNE diz que é retaliação». Congresso em Foco. 6 de setembro de 2019. Consultado em 7 de setembro de 2019 
  26. «MEC envia ofício às escolas para combater 'doutrinação' partidária». Poder360. 23 de setembro de 2019. Consultado em 13 de outubro de 2019 
  27. «Weintraub manda ofício para redes de ensino que retoma diretrizes do Escola sem Partido». Folha de S.Paulo. 23 de setembro de 2019. Consultado em 13 de outubro de 2019 
  28. «MEC envia ofício às escolas para 'melhorar ambiente' e combater 'doutrinação' e 'propaganda partidária'». G1. Consultado em 13 de outubro de 2019 
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  30. *Estadão. «Ministro da Educação diz que filmar professores em aula é direito dos alunos». 28 de abril de 2019. Consultado em 24 de novembro de 2019 
  31. *O Sul. «Filmar o professor não é um direito do aluno». 4 de maio de 2019. Consultado em 24 de novembro de 2019 
  32. Rossi, Marina (2 de junho de 2019). «Corte ou contingenciamento, quem está certo na guerra de narrativas da educação?». EL PAÍS. Consultado em 3 de julho de 2019 
  33. «MEC incentiva denúncias contra quem divulga e estimula protestos na escola». G1. 30 de maio de 2019. Consultado em 31 de maio de 2019 
  34. «MEC diz que professores, alunos e pais não podem divulgar protestos». Folha de S.Paulo. 30 de maio de 2019. Consultado em 31 de maio de 2019 
  35. «Nota do MEC é 'declaração de guerra' a estudantes, avaliam políticos; PGR vê violações à lei». Painel. 30 de maio de 2019. Consultado em 31 de maio de 2019 
  36. Ministro da Educação chama presidente francês de "calhorda oportunista"
  37. Weintraub diz que avião presidencial já transportou mais drogas
  38. PT vai processar Weintraub por comparar Lula e Dilma a drogas
  39. As espetaculares notas do ministro da Educação na USP
  40. Após boletins vazarem, ministro da Educação explica reprovações na USP
  41. Ministro da Educação, Abraham Weintraub discute com manifestantes no Pará
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  44. Ministro da Educação assume erros de português em ofício
  45. Weintraub troca Kafka por ‘kafta’
  46. Depoiis de trocar Kafka por Kafta Abraham Weintraub volta a trocar palavras e citar prato culinário
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  57. Weintraub, Abraham. «Hoje fui surpreendido pelo péssimo "jornalismo" de Isabela Palhares». @abrahamweint. Consultado em 31 de outubro de 2019 
  58. 9 de outubro de 2019 Ao tentar desqualificar repórter, ministro da Educação abre portas para ataques à profissional Abraji
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  60. Bermúdez, Ana Carla (22 de novembro de 2019). «Sem provas, Weintraub diz que federais têm plantações extensivas de maconha». UOL Educação. Cópia arquivada em 22 de novembro de 2019. Você tem plantações de maconha, mas não são três pés de maconha, são plantações extensivas de algumas universidades, a ponto de ter borrifador de agrotóxico. Porque orgânico é bom contra a soja para não ter agroindústria no Brasil, mas na maconha deles eles querem toda tecnologia a disposição. 
  61. «Declarações do ministro da Educação sobre as universidades federais». Andifes. 22 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 23 de novembro de 2019. Assim, diante dessas declarações desconcertantes, a ANDIFES está tomando as providências jurídicas cabíveis para apurar eventual cometimento de crime de responsabilidade, improbidade, difamação ou prevaricação. 
  62. «UnB rebate ministro da Educação e desmente plantação de maconha no campus». UOL Educação. 24 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 25 de novembro de 2019 
  63. Brant, Danielle; Cancian, Natália (24 de novembro de 2019). «Casos de drogas citados por Weintraub não têm elo com universidades federais». Folha de S.Paulo. Cópia arquivada em 25 de novembro de 2019 
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Ligações externas

Precedido por
Ricardo Vélez Rodríguez
Ministro da Educação do Brasil
2019 – atualidade
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