Partido da Mulher Brasileira: diferenças entre revisões
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== História == |
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Revisão das 20h32min de 21 de junho de 2022
Partido da Mulher Brasileira | |
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Número eleitoral | 35[1] |
Presidente | Suêd Haidar[1] |
Fundação | 13 de setembro de 2008 (15 anos)[carece de fontes] |
Registro | 29 de setembro de 2015 (8 anos)[1] |
Sede | Brasília, DF |
Ideologia | Antifeminismo[2] Centrismo[3] Igualitarismo[3] Direitos da Mulher[4] |
Espectro político | Centro-direita[2] |
Ala de juventude | Juventude do PMB (JPMB)[carece de fontes] |
Membros (2022) | 48.630 filiados[5] |
Governadores (2022) | 0 / 27 |
Prefeitos (2020)[6] | 1 / 5 568 |
Senadores (2022)[7] | 0 / 81 |
Deputados federais (2022)[8] | 0 / 513 |
Deputados estaduais (2018) | 3 / 1 024 |
Vereadores (2020)[9] | 46 / 56 810 |
Cores | Azul Branco Magenta |
pmb | |
Política do Brasil |
O Partido da Mulher Brasileira (PMB) é um partido político do Brasil. Foi fundado em 2008 e obteve registro definitivo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 29 de setembro de 2015, adotando o número eleitoral 35.[10][1] Foi renomeado para Brasil 35 em convenção do dia 24 de abril de 2021 a fim de se aproximar do presidente Jair Bolsonaro, então sem partido.[11][12] Em março de 2022 a renomeação foi negada pelo TSE.[13] Em maio de 2022 possuía 48.630 filiados.[5]
História
Em novembro de 2015, o partido recebeu seus primeiros filiados com mandato no Congresso Nacional. Foram eles, todos homens, os deputados Domingos Neto (pelo Ceará, egresso do Partido Republicano da Ordem Social [PROS]), Ezequiel Teixeira (pelo Rio de Janeiro, egresso do Solidariedade), Pastor Franklin (por Minas Gerais, egresso do então Partido Trabalhista do Brasil [PTdoB]), Toninho Wandscheer (pelo Paraná, egresso do Partido dos Trabalhadores [PT]), Valtenir Pereira (pelo Mato Grosso, egresso do PROS), Victor Mendes (pelo Maranhão, egresso do Partido Verde [PV]) e Weliton Prado (por Minas Gerais, egresso do PT).[14][15]
Em 11 de dezembro o partido já contava com 22 deputados, dentre os quais havia apenas duas mulheres, Brunny e Dâmina Pereira.[16] A representação feminina da bancada do partido, mesmo quando ela ainda contava com apenas dezoito deputados e duas deputadas, já era inferior à média da Câmara dos Deputados.[17] A significante migração de congressistas ao PMB, a maioria dos quais fora eleita por partidos de pouca expressão.[17] resultou em acusações de uso da verba do fundo partidário para a captação de deputados, o que o partido nega.[18][19] Em dezembro de 2015, o PMB filiou o seu primeiro senador, Hélio José (pelo Distrito Federal, egresso do Partido Social Democrático [PSD]).[20]
Em janeiro de 2016 estava entre as dez maiores legendas da Casa — ficando à frente de partidos tradicionais como Democratas (DEM), Partido Democrático Trabalhista (PDT), Republicanos, Partido Verde (PV), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Social Cristão (PSC).[17] Em dois meses a legenda desmoronou: 20 deputados subitamente abandonaram o PMB, mantendo o partido com apenas um parlamentar na Casa — tornando o PMB a menor legenda na Câmara, que terminou por abandonar a sigla em abril de 2018. O único nome do partido no Senado Federal, Hélio José (pelo Distrito Federal) também saiu do partido e migrou para o Movimento Democrático Brasileiro (MDB).[21]
Nas eleições municipais de 2016, o partido elegeu duas prefeitas (nos municípios de Anajás, no Pará, e Icó, no Ceará) e dois prefeitos (nos municípios de Itaboraí, no Rio de Janeiro, e Caucaia, no Ceará);[22] além de 216 vereadores pelo país.[9]
Nas eleições gerais de 2018, o partido elegeu apenas três deputados estaduais,[23] além de ter ajudado a eleger governadores e parlamentares de diversos partidos.[24] Como o PMB não superou a nova Cláusula de barreira ao não atingir 1,5% dos votos válidos nas eleições para a Câmara dos Deputados, passou a não ter acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.[25] No segundo turno da eleição presidencial o partido declarou voto em Fernando Haddad (PT), justificando que o candidato Jair Bolsonaro afundaria o país.[26] Em janeiro de 2019, o partido anunciou que faria "oposição consciente" ao governo Bolsonaro por entendê-lo como adversário das pautas indígenas e LGBTs.[26]
Nas eleições municipais de 2020, a então deputada estadual Marina do Modelo elegeu-se prefeita de Guapimirim (município do Rio de Janeiro) e tornou-se a única prefeita do PMB.[6] O partido também elegeu 46 vereadores pelo país, tendo um resultado pior que em 2016.[9] Ao ter recebido apenas 0,06% dos votos válidos para prefeitos no primeiro turno, o PMB ficou entre os partidos que podem tender a não atingir os 2,0% de votos válidos para deputados federais em 2022, esbarrando na segunda etapa da cláusula de barreira.[27]
Em março de 2021, o PMB tornou-se publicamente cotado como uma possível legenda para Jair Bolsonaro em 2022.[28] Segundo bolsonaristas, a presidente do partido havia prometido dar o controle total da legenda a Bolsonaro.[28] No mês seguinte,a convenção partidária do dia 24 aprovou a renomeação do partido para Brasil 35 de modo a se aproximar do político Jair Bolsonaro, então sem partido e com dificuldades no registro do Aliança pelo Brasil no TSE.[29][30]
Ideologia
A despeito do nome, o partido não se identifica como feminista, mas como “feminino”.[31] O partido se define como um partido de “mulheres progressistas”, “ativistas de movimentos sociais e populares” e que, com homens, “manifestaram sempre a sua solidariedade com as mulheres privadas de liberdades políticas, vítimas de opressão, da exclusão e das terríveis condições de vida”. Posiciona-se contra a legalização do aborto, salvo nas situações já previstos em lei, e no caso de inviabilidade do nascituro.[31] O PMB também apoia direitos dos homossexuais, e se opõe à "ideologia de gênero" em escolas, bem como a legalização das drogas.[32][33]
Organização
Número de filiados
Data | Filiados[5] | Crescimento anual | |
---|---|---|---|
dez./2015 | 34 | 34 | +100% |
dez./2016 | 38.242 | 38.208 | +112.376% |
dez./2017 | 40.397 | 2.155 | +6% |
dez./2018 | 42.847 | 2.406 | +6% |
dez./2019 | 42.803 | 44 | -0,1% |
dez./2020 | 48.509 | 5.706 | +13% |
dez./2021 | 47.284 | 1.225 | -2,5% |
Desempenho eleitoral
Eleições municipais
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Eleições estaduais
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Participação e desempenho do PMB nas eleições estaduais de 2018[24] | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Candidatos majoritários eleitos (8 governadores e 10 senadores).
Em negrito estão os candidatos filiados ao PMB durante a eleição.
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Referências
- ↑ a b c d TSE. «TSE - Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 20 de abril de 2021
- ↑ a b Thiago de Araúho. «Em entrevista, Denise Abreu diz que "o PMB é antifeminista"». Exame. Consultado em 16 de julho de 2019
- ↑ a b «História do Partido da Mulher Brasileira – PMB». Site oficial do partido. Consultado em 16 de julho de 2019
- ↑ «An anti-feminist women's party (Um partido de mulheres anti-feministas)». Consultado em 16 de julho de 2019
- ↑ a b c «Estatísticas do eleitorado – Eleitores filiados». TSE. Consultado em 19 de junho de 2022
- ↑ a b c PATRI/Datapedia. «Resultados da eleição municipal de 2020 para as prefeituras». Consultado em 20 de abril de 2021
- ↑ Senado Federal. «Senadores em Exercício 55ª Legislatura (2019 - 2023)». Consultado em 20 de abril de 2021
- ↑ Câmara dos Deputados. «Bancada dos partidos». Consultado em 20 de abril de 2021
- ↑ a b c d G1 (17 de novembro de 2020). «DEM, PP e PSD aumentam número de vereadores no Brasil; MDB, PT, PSDB, PDT e PSB registram redução». Consultado em 20 de abril de 2021
- ↑ Folha de S.Paulo. «TSE aprova criação do Partido da Mulher Brasileira, 35ª legenda do país». Consultado em 30 de setembro de 2015
- ↑ «Partido que pode receber Bolsonaro para reeleição tem novo nome». R7.com. 23 de abril de 2021. Consultado em 24 de abril de 2021
- ↑ «Em conversas com Bolsonaro, Partido da Mulher Brasileira muda de nome para 'Brasil 35'». O Globo. 24 de abril de 2021. Consultado em 24 de abril de 2021
- ↑ «TSE nega recurso do Partido da Mulher para se chamar "Brasil"». Poder360. 6 de abril de 2022. Consultado em 6 de abril de 2022
- ↑ Os sete homens do Partido da Mulher Brasileira - Época
- ↑ Partido da Mulher Brasileira tem bancada só de homens - Zero Hora
- ↑ Bancada do PMB na Câmara dos Deputados - Site da Câmara
- ↑ a b c «Partido da Mulher Brasileira atrai 20 deputados em 2 semanas». O Globo. Consultado em 11 de dezembro de 2015
- ↑ «Partido da Mulher Brasileira oferece fundo para atrair deputados». Folha de S.Paulo. 29 de novembro de 2015. Consultado em 11 de dezembro de 2015
- ↑ «Partido da Mulher gera polêmica já na estreia». Estadão. 28 de novembro de 2015. Consultado em 11 de dezembro de 2015
- ↑ Redação e Rádio Senado (10 de dezembro de 2015). «Hélio José anuncia filiação ao Partido da Mulher Brasileira». Agência Senado. Consultado em 19 de dezembro de 2015
- ↑ «Após ascensão meteórica, novato PMB se torna menor partido do Congresso Nacional». Último Segundo. iG. Consultado em 7 de abril de 2016
- ↑ a b PATRI/Datapedia. «Resultados da eleição municipal de 2016 para as prefeituras». Consultado em 19 de abril de 2021
- ↑ EBC (28 de outubro de 2018). «Eleições 2018: Confira lista completa dos candidatos eleitos». Consultado em 20 de abril de 2021
- ↑ a b TSE. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 8 de março de 2021
- ↑ TSE (29 de janeiro de 2019). «TSE publica portaria com relação de partidos que terão acesso ao Fundo Partidário em 2019». Consultado em 20 de abril de 2021
- ↑ a b Naomi Matsui (8 de março de 2021). «Cogitado por Bolsonaro, PMB tachou declarações do presidente de homofóbicas e apoiou Haddad». Época. Consultado em 20 de abril de 2021
- ↑ Carolina Freitas (2 de dezembro de 2020). «Dezesseis partidos podem parar na cláusula de barreira em 2022». Valor Econômico. Consultado em 20 de abril de 2021
- ↑ a b Rodolfo Costa (12 de março de 2021). «Um partido para controlar: o que Bolsonaro pensa das seis legendas que diz "namorar"». Gazeta do Povo. Consultado em 20 de abril de 2021
- ↑ «Partido que pode receber Bolsonaro para reeleição tem novo nome». R7.com. 23 de abril de 2021. Consultado em 24 de abril de 2021
- ↑ «Em conversas com Bolsonaro, Partido da Mulher Brasileira muda de nome para 'Brasil 35'». O Globo. 24 de abril de 2021. Consultado em 24 de abril de 2021
- ↑ a b «"Não somos feministas", diz a presidente do Partido da Mulher Brasileira». Época. 9 de outubro de 2015. Consultado em 11 de dezembro de 2015
- ↑ «'De direita', Partido da Mulher Brasileira é oficializado pelo TSE». HuffPost Brasil. Consultado em 23 de março de 2016
- ↑ «Partido da Mulher Brasileira não levanta a bandeira feminista». Pública. Consultado em 23 de março de 2016