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Cher nasceu em [[El Centro]], [[Califórnia]], às 7h25min do dia [[20 de maio]] de [[1946]].<ref name="wargs">[http://www.wargs.com/other/sarkisian.html ''Ancestry of Cher'']</ref> Seu pai, John Paul Sarkisian, era um refugiado [[Armênios|armênio]] que trabalhava como [[caminhoneiro]].<ref name="mahalo">{{citar web|url=http://www.mahalo.com/cher |titulo=Cher |língua=inglês |publicado=mahalo.com |acessodata=6 de abril de 2009}}</ref> Sua mãe, Georgia Holt (nascida Jackie Jean Crouch no [[Condado de Sharp]], [[Arkansas]], em [[20 de junho]] de [[1927]]), era uma garçonete e aspirante a atriz e modelo oito vezes divorciada.<ref name="filmr">{{Citar web |url=http://www.filmreference.com/film/23/Cher.html |título=Cher Biography (1946-) |língua=inglês |publicado=Filmreference.com |acessodata=26 de maio de 2010}}</ref> Cher possui ascendência [[Povo alemão|alemã]], [[Armênios|armênia]], [[Cherokees|cherokee]], [[inglesa]] e [[irlandesa]]. Seu pai abandonou o lar quando ela tinha dois anos de idade em decorrência do vício em [[heroína]]. Ela foi criada principalmente com sua mãe, que por uma vez foi casada com o banqueiro Gilbert LaPiere, que a adotou e lhe deu seu sobrenome, e sua meio-irmã, a atriz [[Georganne LaPiere]].<ref>{{Citar web |url=http://www.cilicia.com/armo_article_cherarmeniatrip.html |título=Up front: In a Broken Land |língua=inglês |autor=Cheever, Susan |obra=People |publicado=cilicia.com |data=17 de maio de 1993 |acessodata=28 de janeiro de 2007}}</ref>
Cher nasceu em [[El Centro]], [[Califórnia]], às 7h25min do dia [[20 de maio]] de [[1911]].<ref name="wargs">[http://www.wargs.com/other/sarkisian.html ''Ancestry of Cher'']</ref> Seu pai, John Paul Sarkisian, era um refugiado [[Armênios|armênio]] que trabalhava como [[caminhoneiro]].<ref name="mahalo">{{citar web|url=http://www.mahalo.com/cher |titulo=Cher |língua=inglês |publicado=mahalo.com |acessodata=6 de abril de 2009}}</ref> Sua mãe, Georgia Holt (nascida Jackie Jean Crouch no [[Condado de Sharp]], [[Arkansas]], em [[20 de junho]] de [[1927]]), era uma garçonete e aspirante a atriz e modelo oito vezes divorciada.<ref name="filmr">{{Citar web |url=http://www.filmreference.com/film/23/Cher.html |título=Cher Biography (1946-) |língua=inglês |publicado=Filmreference.com |acessodata=26 de maio de 2010}}</ref> Cher possui ascendência [[Povo alemão|alemã]], [[Armênios|armênia]], [[Cherokees|cherokee]], [[inglesa]] e [[irlandesa]]. Seu pai abandonou o lar quando ela tinha dois anos de idade em decorrência do vício em [[heroína]]. Ela foi criada principalmente com sua mãe, que por uma vez foi casada com o banqueiro Gilbert LaPiere, que a adotou e lhe deu seu sobrenome, e sua meio-irmã, a atriz [[Georganne LaPiere]].<ref>{{Citar web |url=http://www.cilicia.com/armo_article_cherarmeniatrip.html |título=Up front: In a Broken Land |língua=inglês |autor=Cheever, Susan |obra=People |publicado=cilicia.com |data=17 de maio de 1993 |acessodata=28 de janeiro de 2007}}</ref>


Por conta dos graves problemas financeiros na família, Cher foi colocada em um colégio católico por um breve período de sua infância, sendo transferida para um [[orfanato]] por seis meses até ser resgatada pela mãe.<ref name="Fosterclub">{{Citar web |url=http://www.fosterclub.com/famous/cher |título=Cher |língua=inglês |publicado=FosterClub |acessodata=7 de dezembro de 2010}}</ref> Além da falta de dinheiro, sua adolescência foi conturbada por conta da [[dislexia]], doença grave que foi diagnosticada somente aos trinta anos de idade e que lhe fazia ter dificuldades na escola.<ref>{{Citar web |url=http://www.dyslexiamentor.com/famous/famousdyslexics_005.php |título=Famous People Who Overcame Dyslexia |língua=inglês |publicado=The Dyslexia Mentor |acessodata=28 de janeiro de 2007}}</ref> Aos quinze anos, e seguindo os passos da mãe, Cher deixou a ''Fresno High School'' e viajou para [[Los Angeles]] para estudar atuação, mas não obteve sucesso, uma vez que sua doença a impedia.<ref name="TV.com">{{Citar web |url=http://www.tv.com/cher/person/5400/biography.html |título=Cher Biography |língua=inglês |publicado=TV.com |acessodata=28 de janeiro de 2007}}</ref> Sem emprego, Cher passou a fazer bicos como empregada doméstica para quitar as dívidas e o aluguel do dormitório em que vivia com outras garotas mais velhas. Sobre sua origem pobre, Cher disse: {{quote2|Sentir fome nunca me aborreceu, o que me aborrecia era não ter roupas.|Cher.<ref>{{Citar web |url=http://www.netmarkt.com.br/frases/cher.html |título=Frases de Cher |publicado=netmarkt.com |acessodata=13 de novembro de 2010}}</ref>}} Durante essa época, Cher manteve um relacionamento com o ator [[Warren Beatty]].
Por conta dos graves problemas financeiros na família, Cher foi colocada em um colégio católico por um breve período de sua infância, sendo transferida para um [[orfanato]] por seis meses até ser resgatada pela mãe.<ref name="Fosterclub">{{Citar web |url=http://www.fosterclub.com/famous/cher |título=Cher |língua=inglês |publicado=FosterClub |acessodata=7 de dezembro de 2010}}</ref> Além da falta de dinheiro, sua adolescência foi conturbada por conta da [[dislexia]], doença grave que foi diagnosticada somente aos trinta anos de idade e que lhe fazia ter dificuldades na escola.<ref>{{Citar web |url=http://www.dyslexiamentor.com/famous/famousdyslexics_005.php |título=Famous People Who Overcame Dyslexia |língua=inglês |publicado=The Dyslexia Mentor |acessodata=28 de janeiro de 2007}}</ref> Aos quinze anos, e seguindo os passos da mãe, Cher deixou a ''Fresno High School'' e viajou para [[Los Angeles]] para estudar atuação, mas não obteve sucesso, uma vez que sua doença a impedia.<ref name="TV.com">{{Citar web |url=http://www.tv.com/cher/person/5400/biography.html |título=Cher Biography |língua=inglês |publicado=TV.com |acessodata=28 de janeiro de 2007}}</ref> Sem emprego, Cher passou a fazer bicos como empregada doméstica para quitar as dívidas e o aluguel do dormitório em que vivia com outras garotas mais velhas. Sobre sua origem pobre, Cher disse: {{quote2|Sentir fome nunca me aborreceu, o que me aborrecia era não ter roupas.|Cher.<ref>{{Citar web |url=http://www.netmarkt.com.br/frases/cher.html |título=Frases de Cher |publicado=netmarkt.com |acessodata=13 de novembro de 2010}}</ref>}} Durante essa época, Cher manteve um relacionamento com o ator [[Warren Beatty]].

Revisão das 23h28min de 20 de maio de 2011

 Nota: Para outros significados, veja Cher (desambiguação).
Cher
Cher na pré-estreia de Burlesque em 2011
Informação geral
Nome completo Cherilyn Sarkisian[nota 1]
Também conhecido(a) como Deusa do Pop, Bonnie Jo Manson, Cleo, Chér, Cher Bono
Nascimento 20 de maio de 1946 (78 anos)
Local de nascimento El Centro, Califórnia
 Estados Unidos
Gênero(s) Pop, rock, folk, disco, dance
Ocupação(ões) Cantora, atriz
Instrumento(s) Vocal
Extensão vocal Contralto profundo
Período em atividade 1963–presente
Outras ocupações Compositora, produtora musical e cinematográfica, apresentadora de televisão, roteirista, diretora, estilista, dançarina, empresária, desenhista de moda, modelo e escritora
Gravadora(s) Imperial (1965–1968)
Atlantic (1965–1967)
Atco (1969)
MCA (1971–1974)
Warner Bros. (1975–1977)
Casablanca (1978–1980)
Columbia (1982)
Geffen (1987–1992)
Warner Bros. (1995–presente)
Afiliação(ões) Sonny & Cher, Sonny Bono, Gregg Allman, Black Rose
Página oficial cher.com
Atividade 1965–presente
Cônjuge Gregg Allman (1975–1977)
Sonny Bono (1964–1975)
Oscares da Academia
Melhor atriz
1988 - Moonstruck
Emmys
Melhor especial de variedades, música ou comédia
2003 - Cher: The Farewell Tour
Globos de Ouro
Melhor atriz em televisão — comédia ou musical
1974 - The Sonny & Cher Comedy Hour
Melhor atriz coadjuvante
1984 - Silkwood
Melhor atriz — comédia ou musical
1988 - Moonstruck
Festival de Cannes
Melhor atriz
1985 - Mask

Cher (AFI[ˈʃɛər];[1] nome artístico de Cherilyn Sarkisian LaPiere; El Centro, 20 de maio de 1946) é uma cantora, atriz, apresentadora, diretora, produtora cinematográfica e musical e empresária estadunidense. Apelidada de Deusa do Pop (Goddess of Pop, em inglês), ela é vencedora de um Oscar, um Grammy, um Emmy, três Globos de Ouro e um prêmio do Festival de Cannes. Ela é a única pessoa na história a receber todos esses prêmios. Sua contribuição para a música, cinema, televisão e moda, juntamente com uma vida pessoal muito divulgada, fizeram dela uma figura global na cultura popular por mais de cinco décadas. Ela estreou na cena musical profissional aos dezessete anos como parte da dupla de pop rock Sonny & Cher, e começou sua carreira solo em 1964.

Na década de 1960, Cher tornou-se um dos ícones femininos máximos da moda na cultura hippie, popularizando modelos como a minissaia e a calça boca-de-sino, de criação própria. Ela estabeleceu-se como apresentadora de televisão com o programa de variedades The Sonny & Cher Comedy Hour, uma das atrações de maior audiência da TV americana na década de 1970. Uma série de hits número um dos álbuns Gypsies, Tramps and Thieves (1971), Half Breed (1973), Dark Lady (1974) e Take Me Home (1979) aliados à sua forte influência no movimento de emancipação feminina e na criação do videoclipe a consagraram como ícone pop. Um bem recebido desempenho no filme Silkwood (br: Silkwood - O Retrato de uma Coragem; pt: Reacção em Cadeia) rendeu-lhe uma indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante em 1984. Ela atuou em uma série de filmes de sucesso nos anos seguintes, incluindo Mermaids (br/pt: Minha Mãe É uma Sereia), Mask (br: Marcas do Destino; pt: Máscara), The Witches of Eastwick (br/pt: As Bruxas de Eastwick) e Moonstruck (br/pt: Feitiço da Lua), pelo qual ganhou o Oscar de melhor atriz em 1988. No final da década de 1980, Cher se tornou uma figura dominante na música rock com a trilogia de álbuns Cher (1987), Heart of Stone (1989) e Love Hurts (1991).

Seu vigésimo terceiro álbum de estúdio, Believe (1998), é o álbum de dance music mais vendido de todos os tempos. Em 2002, a canção "Song for the Lonely" foi considerada o tema da perseverança americana diante dos ataques de 11 de setembro de 2001. Cher é a única artista a alcançar o primeiro lugar nas paradas da Billboard em cada uma das últimas seis décadas, e detêm o maior intervalo de tempo (33 anos) entre o primeiro e o último single número um por um artista solo no Hot 100. Ela divide com Barbra Streisand a distinção de ter sido premiada com o Oscar de melhor atriz e também ter gravado um single número um no Hot 100 da Billboard. Em 2005, Cher encerrou a Living Proof: The Farewell Tour como a turnê mundial mais bem sucedida da história por uma artista feminina solo. Após três anos de aposentadoria, ela assinou em 2008 um contrato de 180 milhões de dólares com o Caesars Palace para fazer uma série de shows em Las Vegas intitulada Cher at the Colosseum. Outros empreendimentos de Cher incluem ser desenhista de moda, modelo, escritora e dona de sua própria companhia de produção cinematográfica, Isis Productions.

Cher lançou até os dias de hoje 25 álbuns de estúdio e 76 singles, tendo vendido mais de 180 milhões de álbuns e 70 milhões de singles em carreira solo, totalizando 250 milhões de gravações vendidas no mundo todo. Em 2001, ela foi condecorada pelo Bambi Awards como a maior artista feminina de todos os tempos. Em 2007, o A&E a elegeu como a terceira atriz favorita de todos os tempos, atrás de Audrey Hepburn e Katharine Hepburn. Considerada uma das "75 Maiores Mulheres da História da Humanidade" pela revista Esquire por ser uma figura influente na música e no cinema contemporâneos, Cher é conhecida por reinventar continuamente sua música e imagem, mantendo um nível de autonomia dentro da indústria fonográfica. Ela é reconhecida como inspiração entre inúmeras personalidades do show business.

Origem e infância

Centro de El Centro, Estados Unidos, cidade natal de Cher

Cher nasceu em El Centro, Califórnia, às 7h25min do dia 20 de maio de 1911.[2] Seu pai, John Paul Sarkisian, era um refugiado armênio que trabalhava como caminhoneiro.[3] Sua mãe, Georgia Holt (nascida Jackie Jean Crouch no Condado de Sharp, Arkansas, em 20 de junho de 1927), era uma garçonete e aspirante a atriz e modelo oito vezes divorciada.[4] Cher possui ascendência alemã, armênia, cherokee, inglesa e irlandesa. Seu pai abandonou o lar quando ela tinha dois anos de idade em decorrência do vício em heroína. Ela foi criada principalmente com sua mãe, que por uma vez foi casada com o banqueiro Gilbert LaPiere, que a adotou e lhe deu seu sobrenome, e sua meio-irmã, a atriz Georganne LaPiere.[5]

Por conta dos graves problemas financeiros na família, Cher foi colocada em um colégio católico por um breve período de sua infância, sendo transferida para um orfanato por seis meses até ser resgatada pela mãe.[6] Além da falta de dinheiro, sua adolescência foi conturbada por conta da dislexia, doença grave que foi diagnosticada somente aos trinta anos de idade e que lhe fazia ter dificuldades na escola.[7] Aos quinze anos, e seguindo os passos da mãe, Cher deixou a Fresno High School e viajou para Los Angeles para estudar atuação, mas não obteve sucesso, uma vez que sua doença a impedia.[8] Sem emprego, Cher passou a fazer bicos como empregada doméstica para quitar as dívidas e o aluguel do dormitório em que vivia com outras garotas mais velhas. Sobre sua origem pobre, Cher disse:

Durante essa época, Cher manteve um relacionamento com o ator Warren Beatty.

Em 1963, Cher conheceu o produtor musical Sonny Bono, onze anos mais velho, em uma cafeteria de Los Angeles.[10] Ela estava desabrigada e desesperada por trabalho.[6] Os dois passaram a dividir o mesmo apartamento e rapidamente se tornaram amigos, comprometeram-se e casaram quando Cher completou dezoito anos, em outubro de 1964.[11]

Carreira

1963 — 1964: Início da carreira

Por intermédio de Sonny, Cher começou a trabalhar como backing vocal nas gravações do produtor Phil Spector, para artistas como The Righteous Brothers, The Crystals e The Ronettes, a fim de melhorar a sua situação financeira.[10] Spector ficou impressionado com sua voz grave e forte e decidiu lançá-la no cenário musical. A primeira gravação solo de Cher foi "Ringo, I Love You", dedicada a Ringo Starr (baterista dos Beatles) e lançada sob o pseudônimo de Bonnie Jo Manson.[12] Sua segunda tentativa foi "Dream Baby", escrita e produzida por Sonny Bono e lançada sob o nome de Cherilyn. Nenhum dos singles obteve sucesso comercial.[13] Os esforços de Spector não cessaram e ele decidiu unir Sonny e Cher sob o nome artístico de "Caesar & Cleo", um embrião da parceria que os consagraria mundialmente.[14][15]

1965 — 1969: O fenômeno hippie Sonny & Cher

Ver artigo principal: Sonny & Cher
Sonny & Cher durante o intervalo de um ensaio nos estúdios da ABC em Londres, Reino Unido, 1966

Antes de se tornar conhecido, o duo obteve repercussão na cena underground, assinando com a gravadora Atco Records e lançando um álbum sob o nome de "Caesar & Cleo" em tiragem limitada.[13] O primeiro álbum de Sonny & Cher, Look at Us, foi lançado no verão de 1965.[16] O compacto "I Got You Babe" chegou ao primeiro lugar nos Estados Unidos e no Reino Unido simultaneamente em agosto de 1965, transformando o casal excêntrico em febre por vezes comparada à Beatlemania.[17] Sonny e Cher, com suas franjas e calças coloridas, foram os principais precursores do movimento contracultural hippie.[18][19] Cher tinha dezenove anos de idade, Sonny trinta.[20]

Sobre a grafia "Chér"

Durante apresentação conjunta com a banda The Beatles e o cantor Elvis Presley no programa The Ed Sullivan Show, no outono de 1965, o apresentador pronunciou erroneamente seu nome como "Chur".[21]

Após o fato, que ocorreu em sua primeira aparição na televisão, a cantora passou a assinar seu nome com um acento agudo: Chér — um recurso tipográfico que foi mantido até 1974.[21]

Com a explosão do "fenômeno Sonny & Cher", a dupla viajou por vários países com a turnê The Wondrous World Tour.[16] Embora no início sofresse de medo de palco, Cher logo superou a fobia e se firmou como a parte mais importante da dupla. Com seus figurinos inusitados e aparência exótica, ela foi um dos mais influentes ícones da moda na época e o maior expoente feminino da cultura hippie.[19] Cher popularizou a minissaia, as unhas coloridas, a franja e a calça boca-de-sino, de criação própria, entre adolescentes e mulheres jovens, e adotou um comportamento provocativo, dirigindo piadas relacionadas ao seu parceiro em shows.[22]

Entre 1965 e 1967, Sonny & Cher emplacaram uma série de hits nas paradas mundiais, incluindo "Baby Don't Go" (n° 1 no Canadá), "Little Man" (n° 1 na França, Bélgica, Suíça, Holanda e Noruega) e "The Beat Goes On" (n° 2 na França).[23] A dupla registrou onze hits no Top 40 da Billboard entre 1965 e 1972, incluindo seis hits Top 10, e vendeu 80 milhões de álbuns e singles mundialmente.[24]

Paralelamente à dupla, Cher iniciou sua carreira solo com o lançamento do álbum All I Really Want to Do (1965), descrito pela crítica como "um dos mais fortes álbuns de folk pop da década". Os trabalhos subsequentes, The Sonny Side of Chér (1966), Chér (1966), With Love, Chér (1967), Backstage (1968) e 3614 Jackson Highway (1969), tiveram vendas expressivas, embora fossem compostos em sua maioria por regravações de outros artistas. Em 1966, "Bang Bang (My Baby Shot Me Down)" (n° 2), uma canção de influência cigana, alcançou o Top 5 nos dois lados do Atlântico, Estados Unidos e Reino Unido, ao mesmo tempo.[13] Outros artistas a regravar a canção incluem Frank Sinatra, Nancy Sinatra, Cliff Richard, Carla Bruni e Petula Clark. Cher lançou ainda os clássicos "All I Really Want to Do" (n° 9), "Alfie" (da trilha sonora do filme de Lewis Gilbert), "Sunny" (n° 2 na Noruega e Holanda) e "You Better Sit Down Kids" (n° 7); esse último foi alvo de controvérsia por falar abertamente sobre o divórcio, um assunto tabu para a época.[13] Durante esse período, Cher foi nomeada a "America's Sweetheart" ("Queridinha da América", em tradução livre) pela imprensa americana.[17]

Em 1967, Sonny e Cher estrelaram o filme Good Times.[25] A trilha sonora continha o sétimo hit Top 10 de Cher no Canadá, "It's the Little Things" (n° 3). Dois anos depois, a dupla fez sua segunda incursão no cinema, com Bono escrevendo e produzindo o filme Chastity.[25] O único filho de Sonny e Cher juntos, Chaz Bono, nasceu Chastity Bono em 4 de março de 1969.[26] Com a reviravolta cultural que ocorreu no final da década de 1960, o folk suave e o estilo de vida livre de drogas de Sonny e Cher tornaram-se "careta" para uma geração que cultuava o rock psicodélico, o sexo explícito e o uso de entorpecentes.[13] Em 1969, a dupla iniciou um ambicioso projeto em resorts de Las Vegas, um show no qual faziam interpretações visuais e teatrais das canções.[13] Um caça-talentos da CBS esteve presente em um dos concertos e notou o potencial que o casal tinha para a TV.[27]

1970 — 1975: Estrelato na TV e na música e The Cher Show

Cher como destaque em uma capa de 1975 da revista Time, vestindo uma criação do estilista Bob Mackie

Em 1970, Sonny & Cher estrelaram o especial de televisão, The Sonny & Cher Nitty Gritty Hour, uma mistura de programa de auditório, humorístico e musical.[28] A atração foi um sucesso e despertou a atenção do chefe de programação da CBS Fred Silverman, que ofereceu à dupla seu próprio programa de TV.[29] The Sonny & Cher Comedy Hour estreou em 1971 como parte da programação de verão da emissora.[29] Sobre a recepção do público, Silverman disse: "Foi uma explosão. Você poderia contar com os dedos de uma mão o número de vezes que isso aconteceu na história da televisão."[29] O programa retornou ao horário nobre no final daquele ano e foi um sucesso sem precedentes, mantendo-se por quatro anos consecutivos entre as atrações de maior audiência da emissora e recebendo quinze indicações ao Emmy.[30] A dupla reviveu sua carreira musical com os hits "All I Ever Need Is You" (n° 1 no Hot Adult Contemporary Tracks), em 1971, e "A Cowboy's Work Is Never Done" (n° 4), em 1972.[31]

Dando prosseguimento à sua carreira solo, Cher assinou com a gravadora Kapp Records para o lançamento do álbum Gypsies, Tramps and Thieves (1971), descrito como "a transição de um ídolo adolescente para uma mulher sexualmente poderosa".[13] A canção-título chegou ao primeiro lugar nos Estados Unidos e é o single mais vendido de 1971.[32] O segundo compacto extraído do álbum, "The Way of Love", alcançou a segunda posição no Hot Adult Contemporary Tracks.[32] O álbum recebeu ainda uma indicação ao Grammy na categoria de melhor álbum pop e vendeu 7,5 milhões de cópias.[33] Nos anos seguintes, Cher lançou uma série de álbuns, incluindo Foxy Lady (1972), que continha o hit "Living In a House Divided" (n° 2 no Hot Adult Contemporary Tracks); e Bittersweet White Light (1973), uma coleção de regravações de clássicos das décadas de 1920, 1930 e 1940. Em 1973, Cher retornou ao primeiro lugar no Billboard Hot 100 com a canção "Half Breed". O álbum de mesmo nome recebeu certificado de ouro nos Estados Unidos.[34]

Seu décimo primeiro álbum de estúdio, Dark Lady (1974), produziu três singles: a canção-título, seu quarto número um nos Estados Unidos; "Train of Thought" (n° 9) e "I Saw a Man and He Danced with His Wife" (n° 3 no Hot Adult Contemporary Tracks).[35] Durante esse período, Cher atraiu uma nova geração de fãs devido ao seu estilo glam pop.[25] O reconhecimento resultou no apelido de "Deusa do Pop" ("Goddess of Pop"), dado por Elton John quando este lhe entregou o prêmio de "Melhor Atriz em Televisão - Comédia ou Musical" durante a cerimônia do Globo de Ouro de 1974, proclamando-a "a verdadeira deusa da cultura pop americana".[17][36][37][38]

Durante a terceira temporada do Sonny & Cher Comedy Hour, o casamento de Sonny e Cher estava visivelmente chegando ao fim.[13] A dupla anunciou a separação em maio de 1974, culminando no fim de uma das maiores parcerias do show business e no cancelamento do programa de TV, até então uma das atrações de maior rentabilidade e audiência da CBS.[39] O que se seguiu foi um divórcio público e desagradável, finalizado em 27 de junho de 1975.[40] Nesse ano, Cher foi manchete de capa das principais publicações dos Estados Unidos e posou cinco vezes para a capa da Vogue americana. Tomaram força rumores sobre a disputa da guarda de Chastity e um casamento com o cantor Elvis Presley.[41] Em março de 1975, Cher concedeu uma entrevista à Time, a primeira desde o anúncio da separação de Sonny Bono. A edição está entre as de maior tiragem da história da revista, atingindo a soma de cinco milhões de exemplares vendidos. A capa, que estampa Cher em um vestido criado pelo estilista Bob Mackie com os seios parcialmente à mostra, foi considerada em 2007 pela revista GQ como "uma das peças de arte masculina mais influentes dos últimos cinquenta anos". Sobre o divórcio de Sonny, Cher disse:

Bono lançou seu próprio programa, The Sonny Comedy Revue, no outono de 1974, enquanto Cher também anunciou planos para apresentar sua própria série de variedades.[8][43] O show de Bono foi abruptamente cancelado, no entanto, após seis semanas.[29] The Cher Show estreou em 16 de fevereiro de 1975, ocupando o primeiro lugar no ranking de audiência da Nielsen.[44] A atração recebeu seis indicações ao Emmy, e teve como convidados The Jackson 5, Janet Jackson, Ray Charles, Elton John, David Bowie, Tina Turner, Bette Midler e Patti LaBelle, entre outros.[45] The Cher Show representou uma das primeiras e mais notáveis manifestações da história da TV americana relacionadas ao movimento de emancipação feminina. Os conjuntos ousados criados por Cher em parceria com Bob Mackie, definidos pela exposição do umbigo e das costas e a valorização dos seios, tornaram-se uma das mais populares tendências de moda da década de 1970.[29] Paralelamente ao sucesso na televisão, Cher lançou uma trilogia de álbuns com boas vendagens pela Warner: Stars (1975), I'd Rather Believe in You (1976) e Cherished (1977).[25]

1975 — 1982: Era disco, controvérsia sexual e Black Rose

Ficheiro:Prisoner (album).jpg
As imagens de divulgação do álbum Prisoner (1979) causaram forte reação de grupos conservadores por sua conotação sexual

Três dias após a oficialização do divórcio de Sonny Bono, Cher casou com o roqueiro Gregg Allman, membro fundador da The Allman Brothers Band, em 30 de junho de 1975, protagonizando um acontecimento midiático de grande repercussão.[46] Eles tiveram um filho, Elijah Blue Allman, em 10 de julho de 1976.[47] A gravidez forçou o cancelamento do Cher Show durante sua segunda temporada.[48] Juntos, Gregg e Cher lançaram um álbum, Two the Hard Way, sob a assinatura de Allman and Woman. O projeto foi um fracasso de crítica e vendas.[25] Eles se divorciaram após dois anos de casamento em consequência do vício de Gregg em drogas.[49] Entre 1970 e 1978, Cher apareceu em mais de 400 capas de revistas, tornando-se a celebridade mais comentada da década de 1970. Ela fez um breve retorno ao horário nobre estrelando o especial de TV Cher… Special, em 1978, que recebeu três indicações ao Emmy.[50][51] Sonny e Cher se apresentaram juntos pela última vez no The Mike Douglas Show na primavera de 1979 (até a polêmica aparição da dupla no programa de David Letterman, em 1987), cantando um medley de "United We Stand" e "Without You".[52] No mesmo ano, ela mudou legalmente seu nome para Cher, sem sobrenome ou nome do meio.[3]

Em 1979, Cher continuou a se estabelecer como artista solo, voltando-se para o fenômeno das discotecas e assinando com a Casablanca Records para o lançamento do compacto "Take Me Home" (n° 1 no Hot 100 Singles Sales), seu sexto número um nos Estados Unidos.[53] As vendas do álbum homônimo foram impulsionadas pela imagem de Cher semi-nua caracterizada de guerreira viking na capa. Take Me Home foi um dos álbuns de disco music mais aclamados do gênero graças ao revolucionário uso de sons eletrônicos, que popularizou os sintetizadores na música pop. O álbum recebeu certificado de ouro pela RIAA e vendeu cinco milhões de cópias.[33][34] As imagens provocativas que eram sua marca registrada continuaram com o lançamento do álbum Prisoner (1979), cujo ela apareceu na capa completamente nua e envolta em correntes, estimulando a controvérsia entre grupos feministas devido às referências ao sadomasoquismo e bondage e à sua imagem de "escrava sexual".[54] O forte apelo visual exercido por ela durante essa fase a consagrou como "símbolo sexual".[55] Em março de 1979, a cantora estrelou o especial de TV Cher... And Other Fantasies, pelo qual se tornou uma das artistas fundadoras da era do videoclipe ao unir técnicas cênicas com o audiovisual.[56][57] "Hell on Wheels" é considerado um dos primeiros vídeos musicais da história a ser produzido no padrão da MTV mesmo antes de sua existência, e a creditou por elevar o videoclipe, até então um recurso pouco difundido, em uma uma concreta ferramenta promocional.[13] O vídeo também contribuiu para o surgimento da febre da patinação sobre rodas no início da década de 1980.[58] No mesmo ano, Cher embarcou em sua primeira turnê solo na América do Norte, a Take Me Home Tour. O show foi elogiado por seus figurinos e proposta vanguardista.[59]

Em 1980, Cher se desvencilhou da fama mundial e do estilo disco ao assumir o vocal da banda de rock alternativo Black Rose, ao lado do guitarrista Les Dudek.[60] O álbum homônimo recebeu críticas mistas relacionadas às letras de teor pesado e à sua sonoridade "suja" com essência punk rock. A banda fez uma pequena turnê em clubes do subúrbio de Los Angeles chamada The Black Rose Show. Seu estilo de se vestir – caracterizado por jaquetas de couro, espartilhos, calças capri rasgadas, correntes de prata, botas de cano alto, meias arrastão, jóias com a cruz cristã e cabelos repicados – tornou-se uma tendência de moda entre as novas bandas adeptas do movimento new wave.[22] Cher evitou que a banda saísse do circuito independente por conta de sua fama, contribuindo para a separação dos integrantes em 1981.[28] Refugiada no cenário underground, Cher lançou em 1981 o dueto com a banda Meat Loaf "Dead Ringer for Love", alcançando a segunda posição na Irlanda e a quinta posição no Reino Unido.[61] Em 1982, ela lançou seu décimo nono álbum de estúdio, I Paralyze, distribuído pela Columbia Records. O álbum foi o menos vendido de sua carreira, marcando sua última incursão musical em cinco anos.[62]

1982 — 1987: Carreira cinematográfica e estrelato em Hollywood

Cher na companhia da ex-primeira dama Nancy Davis Reagan em visita a Casa Branca, em outubro de 1985

Com as vendas de álbuns e a popularidade nas discotecas em declínio, Cher decidiu expandir sua carreira para o cinema. Logo se viu em uma difícil batalha, tentando conseguir papéis sérios para uma mulher agora na faixa dos trinta anos de idade e com pouca experiência na área. Ela enfrentou forte publicidade negativa dos críticos, que comentaram que "ela havia ido longe demais" e que sua carreira estava encerrada. Em 1982, Cher atuou pela primeira vez em uma produção da Broadway, Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean (br: James Dean: O Mito Sobrevive; pt: Volta Jimmy Dean, Volta Para Nós).[63], tendo sido escalada logo em seguida na versão em filme do espetáculo, que foi dirigida por Robert Altman e lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro.[64] Seu desempenho lhe garantiu um convite do diretor Mike Nichols para contracenar com Meryl Streep e Kurt Russell no drama Silkwood (br: O Retrato de uma Coragem; pt: Reacção em Cadeia; 1983), em que viveu um romance lésbico com a personagem de Streep. Apesar de representar um papel secundário, Cher dividiu a atenção de público e crítica com os atores principais, feito pelo qual recebeu sua primeira indicação ao Oscar, como melhor atriz coadjuvante. Ela também foi premiada com o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante.[65] Durante o discurso de aceitação, ela recordou a ocasião em que se sentou com o público pagante para a primeira exibição pública do filme:

Boneca de cera de Cher numa exposição em Hong Kong, China, de bonecos de cera de pessoas influentes dos Estados Unidos. A estátua veste um modelo similar ao que ela usou na 60ª cerimônia de entrega do Oscar em 1988

Em 1984, Cher cortou os cabelos no estilo moicano, com as laterais da cabeça raspadas e fios descoloridos no topo, gerando criticismo e o questionamento da seriedade de sua recém carreira como atriz. Com um visual agressivo e andrógino, simbolizando uma época que se abria para a diversidade sexual enquanto se retraía por conta da descoberta da AIDS, Cher se tornou referência mundial para o movimento power dressing, que também teve como ícones Grace Jones e Annie Lennox.[22]

Late Night with David Letterman

Em 22 de maio de 1986, Cher fez sua primeira aparição no programa Late Night with David Letterman.[67] Durante pré-entrevista com os produtores, ela se referiu ao apresentador com um termo pejorativo ao ser perguntada por que havia recusado tantos convites anteriores para aparecer em seu programa. Letterman a confrontou sobre isso no ar. Enquanto ela pensava em uma resposta adequada, ele insistiu: "Porque você achou que eu fosse...", ao que ela completou, "...um idiota."[68] Cher recebeu uma mistura de palmas e risos do público; Entretanto, ele rapidamente encerrou o assunto, classificando o incidente como "apenas diversão".

Cher retornou ao programa em 13 de novembro de 1987, reunindo-se pelo o que seria a última vez com o ex-marido Sonny Bono para cantar "I Got You Babe".[69] A apresentação ganhou o prêmio de "Melhor Momento Musical da História da TV" pelo TV Land Awards em 2007.[70]

A repercussão de seus trabalhos anteriores lhe rendeu o papel protagonista de Mask (br: Marcas do Destino; pt: Máscara; 1985), que estreou em terceiro lugar na bilheteria dos Estados Unidos.[71] Sua atuação como mãe de um garoto desfigurado foi avaliada como "emocionante" e a perpetuou como uma das atrizes mais adoradas de Hollywood, rendendo-lhe a Palma de Ouro de Melhor atriz no Festival de Cannes e sua quarta indicação ao Globo de Ouro.[72] No mesmo ano, Cher foi agraciada com o Hasty Pudding Woman of the Year Award pela Universidade Harvard, prêmio que elege as mulheres mais influentes do mundo em cada ano.[73]

Agora plenamente aceita como uma atriz de alto calibre, Cher foi recebida com louvor pela comunidade hollywoodiana. Seu nome era requisitado de tal forma que ela se viu estrelando três filmes ao mesmo tempo.[74] Ela foi escalada como a protagonista da comédia de humor negro The Witches of Eastwick (As Bruxas de Eastwick), com Jack Nicholson, Susan Sarandon e Michelle Pfeiffer; interpretou uma advogada no suspense Suspect (Sob Suspeita), com Dennis Quaid, e estrelou a comédia romântica Moonstruck (Feitiço da Lua), co-estrelada por Nicolas Cage e dirigida por Norman Jewison. Witches e Moonstruck figuraram entre as dez maiores bilheterias de 1987 e a consagraram como uma das atrizes de maior sucesso da década de 1980. Por sua atuação como uma contadora ítalo-americana em Moonstruck, Cher foi premiada com o Oscar de melhor atriz em 1988.[72] Ela também ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical e o People's Choice Award na categoria de Estrela Feminina Favorita.[72]

1987 — 1990: Cher, Heart of Stone e retorno ao sucesso musical

O navio de guerra USS Missouri (BB-63), onde Cher filmou o videoclipe de "If I Could Turn Back Time". As gravações ocorreram em 1º de julho de 1989, enquanto o navio estava ancorado no Estaleiro Naval de Long Beach

Em 1987, aos 41 anos de idade, Cher reviveu sua carreira musical sob intensa expectativa do público e da indústria após um hiato de cinco anos.[48] Agora sob a Geffen Records, a cantora lançou o álbum Cher (1987), marcando sua estreia no gênero heavy metal, com contribuições de Diane Warren, Jon Bon Jovi, Richie Sambora, Desmond Child e Michael Bolton.[75] O primeiro compacto extraído do álbum, "I Found Someone" (n° 4), foi um dos grandes sucessos do verão de 1988.[76] As batidas agressivas, guitarras distorcidas e vocal forte e autoritário transformaram Cher em uma sensação entre os jovens.[77] Os compactos "We All Sleep Alone", em parceria com a banda Bon Jovi, "Skin Deep" e "Main Man" mantiveram seu nome em rotatividade nas paradas da Billboard. O álbum recebeu certificado de platina nos Estados Unidos e vendeu sete milhões de cópias em todo o mundo.[34][62]

Em 1987, ela também lançou sua primeira fragrância, Uninhibited.[78]

Em junho de 1989, Cher gravou o videoclipe de "If I Could Turn Back Time", onde aparece a bordo do navio de guerra USS Missouri e simula movimentos sexuais para uma multidão de marinheiros, vestindo o icônico maiô decotado em "V" assinado por Bob Mackie que deixava à mostra uma tatuagem de borboleta em suas nádegas.[79] O vídeo foi o primeiro da história a ser banido pela MTV, por conta do seu teor considerado "sexualmente explícito".[80] A censura gerou controvérsia por parte do público e protestos foram organizados em frente à sede da emissora.[81] Diante da incontrolável popularidade do videoclipe, o canal retomou sua decisão e passou a exibi-lo a partir das nove horas da noite.[82] A canção foi incluída em seu vigésimo primeiro álbum de estúdio, Heart of Stone.[83] O The New York Times descreveu o álbum como um "marco" na "evolução do glam metal", e declarou que "no mundo do entretenimento, há Cher e então há todo o resto". Heart of Stone recebeu certificado de três vezes platina pela RIAA e vendeu onze milhões de cópias em todo o mundo, com três milhões de cópias vendidas somente nos Estados Unidos.[34][62] Cinco singles foram lançados do álbum, incluindo "If I Could Turn Back Time" (n° 1 no Hot Adult Contemporary Tracks, Austrália e Noruega), que alcançou o Top 10 em nove países e liderou as paradas australianas por sete semanas não consecutivas;[84] "After All" (n° 1 no Hot Adult Contemporary Tracks), um dueto com o cantor Peter Cetera indicado ao Oscar de melhor canção original pelo filme Chances Are (br: O Céu se Enganou), e "Just Like Jesse James" (n° 8).[53] No final da década de 1980, Cher se tornou uma das principais referências no cenário do rock feminino.[85][86][87]

Com o sucesso de Heart of Stone, o interesse do público e da imprensa por Cher era crescente. Seu relacionamento com o padeiro Rob Camilletti, dezoito anos mais novo, e o seu suposto passado como ator de filmes pornográficos, ganharam as páginas de tablóides do mundo.[80] Ela também foi a principal vítima da frenética perseguição por paparazzi que se iniciava naquela época.[80] Certa vez, tentando se esquivar de fotógrafos que invadiam sua casa, a cantora acabou agredindo um - fato que a levou para os tribunais e serviu de cena para o clipe de "Heart of Stone".[80] O vídeo, que mostra sua complicada relação com a fama, foi amplamente discutido e obteve alta repercussão na mídia.[88] Sua primeira turnê mundial como artista solo, a Heart of Stone Tour, começou em agosto de 1989. A turnê visitou cidades da América do Norte, Europa e Oceania e foi uma das mais lucrativas do ano, faturando 67 milhões de dólares em 66 shows esgotados.[89] O pico de popularidade e sucesso comercial que Cher havia alcançado na época gerou uma alta demanda por ingressos, estendendo a turnê até novembro de 1990. Neste ano, ela estrelou o especial de TV Cher – Live at the Mirage, filmado durante um concerto ao vivo em Las Vegas.[90]

1990 — 1993: Mermaids, Love Hurts e Love Hurts Tour

Após três anos analisando propostas para o papel que sucederia seu primeiro Oscar, Cher estrelou o campeão de bilheteria Mermaids (Minha Mãe É uma Sereia, 1990), com Bob Hoskins, Winona Ryder e Christina Ricci. Ela recebeu doze milhões de dólares pela participação no filme, tornando-se uma das estrelas mais bem pagas de Hollywood. Cher contribuiu para a trilha sonora com a música "The Shoop Shoop Song (It's in His Kiss)". A canção chegou ao primeiro lugar na Áustria, Irlanda, Nova Zelândia, Noruega, Espanha e Reino Unido, onde permaneceu no topo por cinco semanas, e alcançou o Top 10 em outros quatorze países.[53] O compacto vendeu sete milhões de cópias, sendo o mais vendido por uma artista feminina em 1991 no Reino Unido.[91]

Cher terminou seu contrato com a Geffen lançando o álbum Love Hurts (1991). A revista Rolling Stone aclamou o álbum como "a parte final de uma histórica (...) trilogia de álbuns de rock". O álbum obteve grande impacto em todo mundo, especialmente no Reino Unido, onde estreou e permaneceu no primeiro lugar por seis semanas consecutivas.[92] Ao contrário de seus antecessores, Love Hurts recebeu menos atenção nos Estados Unidos, onde foi certificado ouro; nos países europeus, recebeu certificado de multi-platina.[34] O álbum vendeu doze milhões de cópias no mundo inteiro.[33] Nos Estados Unidos, "Love and Understanding" foi o compacto de maior sucesso do álbum, alcançando a terceira posição no Hot Adult Contemporary Tracks da Billboard. Na Europa, Cher consolidou seu sucesso com o lançamento dos hit singles "Save Up All Your Tears", "Could've Been You" e "Love Hurts"; este último, o maior hit do álbum no continente, vendeu 500.000 cópias e chegou à segunda posição na Noruega em 1992.[53] "Love Hurts" fez parte da trilha sonora internacional da telenovela Vamp da Rede Globo, levada ao ar em 1991.[93]

Um grande sucesso do álbum homônimo, atingiu a primeira posição no Brasil e o Top 10 em vários países europeus.

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A Love Hurts Tour começou em abril de 1992 e continuou por quase sete meses. A turnê foi recebida com forte reação de grupos religiosos pelo uso de símbolos cristãos como a árvore da vida, o coração sagrado e a cruz cristã, além de outras simbologias como esculturas de anjos negros e o olho da providência, em apresentações de cunho erótico que retratavam fetiches sexuais.[94] O show contou com enormes estruturas montadas para o palco e espetáculos de dança, pirotecnia e explosões. O crítico Michael Snyder do San Francisco Chronicle fez uma avaliação positiva do show, observando que "a linha tênue entre shows de rock em estádios e extravagâncias teatrais em grande escala foi apagada". A turnê arrecadou 31 milhões de dólares em 29 shows. No mesmo ano, a coletânea européia Greatest Hits: 1965-1992 se tornou um sucesso comercial, ocupando a primeira posição no Reino Unido por sete semanas não consecutivas. O álbum recebeu certificado de diamante na Europa e vendeu sete milhões de cópias, tornando-se a coletânea por um artista solo mais vendida na história do continente.[33][34] Na Alemanha, Cher recebeu o prêmio ECHO de cantora mais bem sucedida do ano.[95] Mais tarde, foi noticiado que Cher havia contraído a síndrome da fadiga crônica, causada pela infecção do vírus Epstein-Barr, em decorrência do trabalho ininterrupto durante os últimos anos.[96] Cher estava esgotada física, mental e emocionalmente.[97]

1993 — 1998: Not.com.mercial e It's a Man's World

Castelo de Marouatte em Bordéus, França, onde Cher compôs e gravou o álbum Not.com.mercial

Cher fez poucas aparições públicas no período de 1993 até 1995, salvo por uma colaboração para o cartoon da MTV Beavis and Butt-Head, na qual fez uma versão roqueira de "I Got You Babe". A cantora também fez aparições nos filmes de Robert Altman The Player (O Jogador, 1992) e Prêt-à-Porter (1994). Durante essa época, a publicação de factóides sobre sua vida pessoal tomou contornos enfáticos. Foi publicado que ela havia sucumbido ao próprio sucesso e entrado em princípio de depressão. No final de 1994, Cher se reclusou da mídia em uma viagem para a França, onde escreveu o álbum de rock alternativo Not.com.mercial. As letras eram autobiográficas e continham um impactante cunho realista, tratando de temas obscuros como o recente suicídio de Kurt Cobain e memórias perturbadoras de sua infância. O disco foi recusado pelos executivos da Warner Bros, que alegaram que o estilo das músicas não era comercial.[98] O lançamento ocorreu de forma independente em 2000 através de seu site oficial.[98][99] Em uma resenha online, a revista Rolling Stone descreveu "Fit to Fly", uma faixa do álbum, como "a melhor música de Cher de todos os tempos". A canção foi um tributo de Cher aos veteranos americanos da guerra.[100]

Em 1995, Cher atingiu o topo do UK Singles Chart por uma semana ao lado de Eric Clapton, Neneh Cherry e Chrissie Hynde com a canção natalina "Love Can Build a Bridge".[53] Todas as vendas do single foram revertidas para caridade.[101] Seu vigésimo segundo álbum, It's a Man's World, foi lançado em 1995 pela Warner. Concebido como um trabalho experimental, o álbum atingiu o Top 10 em várias nações européias e vendeu seis milhões de cópias.[33] Jose F. Promer do Allmusic disse que o álbum "reflete uma rica bagagem musical formada em trinta anos de estrada de forma intimista e acústica". Peter Robinson da revista Blender destacou o álbum como "o seu trabalho mais consistente", e observou que "o vocal da cantora soa relaxado e auto-confiante, evidenciando sua capacidade de explorar todas as vertentes do pop". A versão americana do álbum foi lançada no verão de 1996, com arranjos retrabalhados e sonoridade aproximada dos guetos americanos. A atmosfera hip hop e soul com batidas inspiradas na Motown foi descrita como "um fenômeno do R&B" pela crítica especializada.[102] O perfil do álbum foi impulsionado pelo desempenho dos singles "Walking in Memphis", que atingiu a segunda posição na Turquia, e "One by One", que chegou à sétima posição no Reino Unido e à sexta posição no Hot Dance Singles Sales.

Em 1996, Cher estrelou o filme Faithful (br: Fiel, Mas Nem Tanto; pt: Fielmente Teu) e retornou ao olho do público ao dirigir e co-estrelar o controverso e aguardado drama da HBO If These Walls Could Talk (br: O Preço de Uma Escolha; pt: Perseguidas), com Demi Moore e Sissy Spacek. O filme discutiu abertamente sobre o aborto e foi o seu primeiro trabalho como diretora de cinema.[53] Cher ganhou uma indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em um filme feito para a televisão. Em 1997, ela se tornou arrecadadora de fundos da Associação de Crianças com Crânio Facial e de instituições para tratamento da AIDS. A cantora foi uma das primeiras personalidades de Hollywood a se declarar publicamente ativista dos direitos LGBT, após a revelação da homossexualidade de sua filha ser duramente criticada pela imprensa.[103]

Sonny Bono morre

Estrela da dupla Sonny & Cher na Calçada da Fama de Hollywood

Cher estava em Londres em janeiro de 1998 quando um telefonema da filha Chastity trouxe a notícia da morte de Sonny Bono em um acidente de esqui.[104] Ele tinha 62 anos. Fotografada em lágrimas no Aeroporto de Heathrow, a mídia rapidamente a apontou como sua "viúva", apesar de terem se separado há 24 anos. Na época da sua morte, Bono, até então um popular congressista da Califórnia, era casado com sua quarta esposa, Mary Bono.[105] Cher fez a eulogia de Sonny em seu funeral. Em frente a uma audiência televisiva mundial, ela chorou e elogiou Bono, chamando-lhe de "o homem mais inesquecível que eu já conheci".[106] Ela o homenageou no especial da CBS Sonny & Me: Cher Remembers (1998), e disse que sua dor "é algo que eu nunca vou conseguir superar".[107] Em 1998, Sonny & Cher receberam sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood.[95] Cher apareceu no evento com Mary Bono, que aceitou o prêmio em nome de seu falecido marido.[108] Com a trágica noticia, foi reportado que Cher estava perto de anunciar sua aposentadoria. Mais tarde, a revista People escreveu que "ela transformou as lágrimas em inspiração para, como uma fênix, ressurgir das cinzas".

1998 — 2001: Believe, Do You Believe? Tour e legado de realizações

O vigésimo terceiro álbum de estúdio de Cher Believe (1998) marcou uma radical reinvenção em sua carreira.[109] A estrutura musical do álbum, predominantemente eletrônica, foi influenciada pela música techno e refletiu elementos da disco music embalados em uma estética jovem e contemporânea.[110] Believe é o álbum mais vendido de 1998 e o álbum de dance music mais vendido de todos os tempos, com vinte milhões de cópias vendidas até hoje.[33] O álbum foi certificado quatro vezes platina nos Estados Unidos e recebeu certificado de multi-platina em outros dezenove países, alcançando o primeiro lugar em quase todos os principais mercados da música.[34][111] A faixa-título foi lançada como o primeiro single do álbum e se tornou um enorme sucesso mundial, bem como o maior hit da carreira de Cher.[112] Até março de 1999, "Believe" havia atingido o número um em 23 países ao redor do mundo, tornando-se a canção com maior audiência acumulada nas rádios desde 1998 por uma artista feminina e o single mais vendido do ano.[113]

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"Believe" é notada pelo uso de um efeito sonoro na voz, conhecido atualmente como "Efeito Cher".

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"Believe" fez de Cher a mulher mais velha (aos 52 anos) a ter uma canção número um na era do rock, e deu a ela a distinção de ter o maior intervalo de tempo entre a primeira e a última interpretação número um (mais de 33 anos) e a maior diferença de tempo entre duas canções número um no Hot 100 (25 anos e dez dias).[114][115] Cher também é a única artista a alcançar o Top 10 do Hot 100 nas décadas de 1960, 1970, 1980 e 1990.[95] No UK Singles Chart, "Believe" ficou na primeira posição por sete semanas consecutivas, tornando-se o single mais vendido da história por uma artista feminina no Reino Unido.[95] A canção permaneceu em primeiro lugar na Austrália por treze semanas e no European Hot 100 Singles por quatorze semanas consecutivas.[116] "Believe" é o terceiro single mais vendido da história por uma artista feminina e o single de dance music mais vendido de todos os tempos, com dez milhões de cópias no mundo inteiro.[117] Três outros compactos foram lançados do álbum, com "Strong Enough" acompanhando e eventualmente eclipsando o sucesso de "Believe" na Europa, chegando à primeira posição na Dinamarca e atingindo o Top 5 na Áustria, Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Suíça e Reino Unido.[118] "All or Nothing" e "Dov'è L'amore" também foram hits sólidos na Europa e nas paradas gerais da Billboard.[119][120] Believe foi o primeiro álbum a ter quatro singles número um no Billboard Hot Dance Club Songs no mesmo ano, e foi nomeado ao Grammy nas categorias de "Melhor álbum pop", "Gravação do ano" e "Melhor gravação dance", vencendo a última.[53] O legado de Cher foi descrito pela Time como "Estrela da música, do cinema e do vídeo. Uma mulher que sobreviveu no show business por quatro décadas e vende discos como utensílios domésticos. Uma intérprete que dá o tom de uma geração. Uma performer que atravessa todas as fronteiras de estilo no palco".

Em 1998, Cher publicou sua primeira e única autobiografia The First Time, que levou dois anos para ser concluida e vendeu 200.000 cópias.[121] Em janeiro de 1999, Cher cantou o "The Star-Spangled Banner", o hino nacional norte-americano, em frente à audiência do megaevento de futebol americano Super Bowl XXXIII, tendo sua imagem transmitida ao vivo em rede mundial.[53] Em março, ela recebeu convite de honra do canal VH1 para dividir o palco com Elton John, Tina Turner, Whitney Houston, Chaka Khan, entre outros artistas no prestigiado especial VH1 Divas Live 2.[53] Mais tarde, em 1999, ela estrelou o drama de época de Franco Zefirelli Tea with Mussolini (Chá com Mussolini), mostrando uma atuação polida e suave que foi bem recebida pela crítica.[122] Sua Do You Believe? Tour começou em 16 de junho de 1999 e terminou em 4 de março de 2000.[59] Cher levou 4,5 milhões de pessoas aos estádios de 87 cidades em 122 shows, e arrecadou um total de 202 milhões de dólares.[123] A cantora Cyndi Lauper e o grupo Wild Orchid fizeram os shows de abertura.[124] A turnê deu origem ao especial de TV indicado ao Emmy Cher: Live at the MGM Grand in Las Vegas.[53] Em 30 de novembro de 1999, Cher lançou a compilação The Greatest Hits, comercializada apenas fora dos Estados Unidos, estreando em primeiro lugar na Alemanha, Áustria e Dinamarca e atingindo o Top 10 em todos os países da Europa.[125] No mesmo ano, ela lançou a coletânea If I Could Turn Back Time: Cher's Greatest Hits, comercializada exclusivamente nos Estados Unidos.[53]

Cher atravessou a virada do século com uma nova linhagem de fãs e forte influência entre as estrelas da nova geração. Ela foi indicada em todas as principais premiações musicais no ano de 2000. Em maio, ela foi premiada por sua contribuição para a indústria fonográfica ao longo da vida pelo World Music Awards, recebendo o "Legend Award" por ter ultrapassado a marca de 100 milhões de álbuns vendidos.[95][126] Na Alemanha, tornou-se novamente a artista mais bem sucedida do ano e recebeu seu segundo prêmio ECHO (ela e a cantora Madonna são as únicas artistas a conseguir esse feito).[127] Ela também recebeu os prêmios de "Artista Feminina do Ano" e "Single do Ano" no Billboard Music Awards e o Blockbuster Entertainment Award de "Artista Feminina Favorita".[53] Em 2001, o Bambi Awards a agraciou com o título de "Maior Cantora da História da Música".[95] Em 16 de novembro de 2000, Cher fez uma participação como estrela convidada na série de TV Will & Grace, no episódio "Gypsies, Tramps and Weed" (nomeado após o hit de Cher "Gypsies, Tramps and Thieves").[53] Um dueto com o cantor Eros Ramazzotti na canção "Più Che Puoi" para o seu álbum StileLibero foi um hit europeu no verão de 2001.[128]

2001 — 2005: Living Proof e redenção artística

Com a indústria esperando outro grande sucesso, o primeiro álbum de Cher em quatro anos, Living Proof, foi recebido sob grande expectativa. O álbum não superou Believe em triunfo comercial ou artístico, mas foi um grande sucesso à sua própria maneira.[129] Living Proof gerou seis singles de sucesso nos EUA. Cinco deles ("Song for the Lonely", "The Music's No Good Without You", "A Different Kind of Love Song", "When the Money's Gone" e "Love One Another") atingiram o número um no Billboard Hot Dance Club Songs, quebrando o recorde de álbum com mais canções em primeiro lugar na parada.[130] O álbum foi lançado mundialmente em novembro de 2001 e vendeu 600.000 cópias na semana de estreia.[130] Nos Estados Unidos, o álbum chegou às lojas em fevereiro de 2002 e recebeu certificado de ouro.[34][131] Musicalmente, Living Proof foi estruturado como um set de clube com influência do synthpop das décadas de 1970 e 1980.[129] O disco massificou o uso do auto-tune, conhecido popularmente como "Efeito Cher", e do vocoder nas gravações de electropop e hip hop do início da década. O álbum recebeu duas indicações ao Grammy por "Melhor álbum dance" e "Melhor gravação dance".[129]

O primeiro single internacional do álbum, "The Music's No Good Without You", atingiu o primeiro lugar na Polônia, Noruega e Rússia.[129][132] No final de 2001, quando o planeta assistiu à degradação física e moral de um dos maiores patrimônios dos Estados Unidos, as Torres Gêmeas, Cher lançou o videoclipe de "Song for the Lonely".[18] A narrativa do vídeo exibe Cher caminhando pelas ruas de Nova Iorque desde o século XIX até os dias atuais, enquanto prédios são erguidos à medida que ela cruza as ruas da cidade.[132] A cantora é acompanhada por uma multidão de cidadãos americanos de diferentes tribos e épocas.[132] Intercalada com a tomada externa, ela surge em um fundo preto na figura de Deus. Repleto de críticas sociais e políticas, o vídeo foi aclamado como o símbolo da perseverança americana diantes dos atentados ao World Trade Center e ao Pentágono. A canção se tornou um clássico instantâneo na América do Norte, obtendo permanência recorde de 21 semanas em primeiro lugar no Hot Dance Singles Sales.[133] Cher escreveu uma dedicatória no encarte do álbum:

Nove das doze faixas do álbum figuraram entre as mais tocadas na Europa.[129] Até 2008, Living Proof vendeu oito milhões de cópias no mundo todo.[33] Em 2002, Cher estabeleceu presença dominante no mercado norte-americano, particularmente na cena club. Em maio, ela foi premiada pelo Billboard Music Awards na categoria de "Melhor Artista Dance" e recebeu um prêmio especial por seu legado artístico.[53] Em junho, Cher se apresentou novamente no especial VH1 Divas Las Vegas, com Shakira, Céline Dion e Cyndi Lauper, entre outras cantoras.[53] No mesmo ano, ela foi premiada pelo American Fashion Awards por sua "Influência na Moda".[134]

Living Proof: The Farewell Tour

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Cher se apresentando na Living Proof: The Farewell Tour, a turnê mais bem sucedida da história por uma artista feminina solo

Em junho de 2002, Cher anunciou planos para uma nova turnê mundial. A cantora sugeriu possível aposentadoria após os shows; ela disse que seria sua "última vez em turnê".[135] O plano inicial compreendia cerca de 50 shows nos Estados Unidos e na Europa, no entanto, mais de 200 novas datas foram adicionadas.[135] A Living Proof: The Farewell Tour foi descrita como "uma grandiosa ópera-pop" em tributo aos seus quarenta anos de carreira. O espetáculo de duas horas e meia de duração teve doze trocas de figurino e contou com a participação dos acrobatas do Cirque du Soleil.[136] Em uma resenha do show, o crítico musical Brad Filicky escreveu que, ao longo das décadas, "Cher se tornou conhecida como a camaleoa da música, mudando e ditando tendências à medida que entrava em mutação para se adaptar". Diante da crescente procura por ingressos, a turnê foi prorrogada por diversas vezes, cobrindo praticamente todo os EUA e Canadá (além de três shows na Cidade do México), várias cidades da Europa e as principais cidades da Austrália e Nova Zelândia. Em 2003, o especial de TV Cher: The Farewell Tour, gravado nos dias 7 e 8 de novembro de 2002 na American Airlines Arena em Miami, atraiu um público de 17,3 milhões de telespectadores, a maior audiência da NBC no ano, bem como o concerto mais visto da história da TV americana por uma artista solo.[137] No mesmo ano, Cher ganhou seu primeiro Emmy Award na categoria "Melhor especial de variedades, música ou comédia".[138]

Em 2003, Cher foi vista, como ela mesma, na comédia dos Farrelly Brothers Stuck on You (br: Ligado em Você; pt: Agarrado a Ti), com Matt Damon e Meryl Streep.[139] Ela satirizou sua própria imagem pública no filme, aparecendo na cama com um garoto de colegial.[139] Cher também gravou a canção "Bewitched, Bothered and Bewildered" em um dueto com o cantor Rod Stewart para o seu álbum As Time Goes By: The Great American Songbook 2.[53] Em abril do mesmo ano, The Very Best of Cher, uma coletânea dupla reunindo os principais singles de sua carreira, foi lançada.[53] O álbum chegou à quarta posição no Billboard 200 em 12 de maio de 2003, a posição mais alta ocupada por uma compilação no ano, e expandiu a longevidade de Cher na parada para 38 anos (contados desde All I Really Want to Do, de 1965), recebendo certificado de platina dupla nos Estados Unidos.[140][141][142][142] The Very Best of Cher permaneceu entre os mais vendidos no mundo por 125 semanas não-consecutivas e vendeu 7,5 milhões de cópias mundialmente.[33][34] Em fevereiro de 2004, Cher recebeu uma nova indicação ao Grammy na categoria "Melhor gravação dance" por "Love One Another".[53]

Cher encerrou a Farewell Tour em abril de 2005 no Hollywood Bowl. Contabilizando 5,8 milhões de espectadores em 325 shows ao redor de cinco continentes, com faturamento total de 400 milhões de dólares (descontados os shows cuja arrecadação foi doada às vítimas do tsunami de 2004 na Ásia), o concerto se tornou o mais bem sucedido de todos os tempos por um artista solo, com recorde absoluto de público, e o mais lucrativo por uma artista feminina solo até então.[143][144][145]

2006 — presente: Cher at the Colosseum, retorno ao cinema e vigésimo sexto álbum de estúdio

Anúncio com o show de Cher no Caesars Palace em Las Vegas

Em 10 de fevereiro de 2008, Cher, 61 anos, fez uma comentada aparição no 50th Grammy Awards, onde apresentou a performance das cantoras Beyoncé Knowles e Tina Turner.[146] Na mesma noite, ela anunciou que havia chegado a um acordo para realizar 200 shows em três anos no teatro Colosseum, localizado no Caesars Palace em Las Vegas.[147][148] A cantora recebeu 180 milhões de dólares pelo seu retorno.[138] O megainvestimento gerou um pré-faturamento de 278 milhões de dólares.[149][150] Seu novo show, intitulado Cher at the Colosseum, começou em 6 de maio de 2008.[151] A revista Neon definiu o concerto como "um desfile de moda definitivo", e reparou que o show "exibe, redescobre e relança tendências das últimas cinco décadas criadas pela cantora". O show inclui dezoito dançarinos, quatro acrobatas e vinte roupas desenhadas pelo estilista Bob Mackie. A coreografia é dirigida por Doriana Sanchez, que também trabalhou com Cher em suas três turnês anteriores.[152]

Em maio de 2008, Cher apareceu no The Oprah Winfrey Show para falar sobre seu novo show e apresentou seu hit "Take Me Home".[153] Ela também cantou "Proud Mary" em um dueto com Tina Turner, 33 anos após interpretarem a canção juntas pela primeira vez.[154] Em novembro de 2008, Cher apareceu no The Ellen DeGeneres Show, e confirmou que irá estrelar um filme intitulado The Drop-Out com o ator Johnny Knoxville.[155][156] A atriz também irá fornecer a voz de uma leoa na animação de Kevin James The Zookeeper, em 2011.[157] Em 2010, Cher emprestou suas habilidades de canto e interpretação para o filme Burlesque, um musical contemporâneo no qual ela atuou ao lado de Stanley Tucci e Christina Aguilera.[158][159] Ela contribuiu para a trilha sonora do filme com duas faixas inéditas, "Welcome to Burlesque" e "You Haven't Seen the Last of Me". Ela falou sobre as canções em sua página no Twitter:

"You Haven't Seen the Last of Me" ganhou o Globo de Ouro de "Melhor canção original" e chegou à primeira posição no Billboard Hot Dance Club Songs.[162] Esse fato dá a Cher o título de única artista com singles no primeiro lugar das paradas da Billboard em cada década desde 1960.[163] O filme foi lançado em 24 de novembro de 2010 e recebeu avaliações mistas da crítica.[164][165]

Cher participou do MTV Video Music Awards em 12 de setembro de 2010, apresentando o prêmio de "Vídeo do Ano" para a cantora Lady Gaga.[166][167] No mesmo ano, a revista Esquire a citou na lista das "75 maiores mulheres da história da humanidade".[168] Ela também foi eleita uma das "Mulheres do Ano de 2010" pela revista Glamour, e recebeu um prêmio especial por seu legado artístico.[169][170] Em 18 de novembro de 2010, a cantora foi imortalizada ao deixar a marca de seus pés e mãos na calçada do Grauman's Chinese Theatre em Hollywood.[171] Em 10 de dezembro de 2010, ela foi honrada com o "Prêmio Honorário por sua Trajetória Artística" na premiação Los 40 Principales, na Espanha.[172] Cher anunciou que está para gravar um álbum Rock/Country em Nashville, com, novamente, música(s) de Diane Warren, escritora de "You Haven't Seen The Last Of Me", "If I Could Turn Back Time", "Because You Loved Me" de Celine Dion e no estilo Country "How Do I Live?" de LeAnn Rhimes.[173][174]

Voz

A voz de Cher é classificada como contralto profundo e possui alcance de 3,5 oitavas (Lá 2 - Fá 6).

  • Notas mais graves: Lá 2 em "The Gunman", Dó 3 em "Love & Pain", "Two People Clinging to a Thread" e "Mama Looks Sharp"; Ré 3 em "Heart of Stone", "Song for You", "88 Degrees" e "Save the Children"; Mi 3 em "Kiss to Kiss", "How Long Has This Been Going On", "My Love" e "Nature Boy".
  • Notas mais agudas em voz de peito: Si 4 em "Take Me Home", "We All Sleep Alone", "Love and Understanding" e "Born With the Hunger"; Dó 5 em "Just Like Jesse James", "The Sun Ain't Gonna Shine Anymore", "The Music's No Good Without You", "Song for the Lonely", "Rain, Rain", "When You Walk Away", "Save Up All Your Tears", "Love Is a Lonely Place Without You" e "Bang Bang (My Baby Shot Me Down)"; Ré 5 em "Main Man", "Perfection", "The Power" e "Takin' Back My Heart"; Mi♭ 5 em "Real Love" e Mi 5 em "Save Up All Your Tears".
  • Notas mais agudas em voz de cabeça: Lá 5 em "A Different Kind of Love Song", Fá 5 em "Takin' Back My Heart" e Dó 6 e Fá 6 em "Just This One Time".
  • Nota mais longa: 20 segundos em "The Man I Love", do álbum Bittersweet White Light (1973).

Realizações e recordes

Discografia

Turnês

Filmografia

Cinema
Ano Filme Personagem Notas Ref.
1965 Wild on the Beach Ela mesma [188]
1967 Good Times Ela mesma [189]
1969 Chastity Chastity [190]
1982 Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean (br: James Dean, o Mito Sobrevive; pt: Volta Jimmy Dean, Volta Para Nós) Sissy Indicada — Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em cinema [38]
1983 Silkwood (br: Silkwood - O Retrato de uma Coragem; pt: Reacção em Cadeia) Dolly Pelliker Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em cinema
Indicada — Oscar de melhor atriz coadjuvante
Indicada — BAFTA de melhor atriz coadjuvante
[38]
1985 Mask (br: Marcas do Destino; pt: Máscara) Florence 'Rusty' Dennis Festival de Cannes — Prêmio de interpretação feminina
Indicada — Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático
[38]
1987 Suspect (br/pt: Sob Suspeita) Kathleen Riley [191]
The Witches of Eastwick (br/pt: As Bruxas de Eastwick) Alexandra Medford [192]
Moonstruck (br: Feitiço da Lua; pt: Feitiço da Lua) Loretta Castorini Oscar de melhor atriz
Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical
David di Donatello de melhor atriz estrangeira
Italian National Syndicate of Film Journalists — Melhor atriz em filme estrangeiro
Kansas City Film Critics Circle — Melhor atriz
Indicada — BAFTA de melhor atriz
[38]
1990 Mermaids (br: Minha Mãe É uma Sereia; pt: A Minha Mãe É uma Sereia) Rachel Flax [193]
1992 The Player (br/pt: O Jogador) Ela mesma [194]
1994 Prêt-à-Porter (br: Prêt-à-Porter; pt: Pronto-a-Vestir) Ela mesma [195]
1996 Faithful (br: Fiel, Mas Nem Tanto; pt: Fielmente Teu) Margaret [196]
1999 Tea with Mussolini (br/pt: Chá com Mussolini) Elsa Morganthal Strauss-Almerson [197]
2003 Stuck on You (br: Ligado em Você; pt: Agarrado a Ti) Cher/Honey Garriet [198]
2010 Burlesque Tess [199]
2011 The Drop-Out TBA [200]
The Zookeeper Leoa voz [201]
Becoming Chaz Cher [202]
Televisão
Ano Título Personagem Notas Ref.
1967 The Man from U.N.C.L.E. Ramona Episódio: "The Hot Number Affair" [203]
1968 Where the Girls Are Ela mesma [204]
1970 The Sonny & Cher Nitty Gritty Hour Ela mesma — apresentadora [205]
1971–1974 The Sonny & Cher Comedy Hour Ela mesma/vários personagens Globo de Ouro
Indicada — Emmy Award, quatro vezes
[38]
1975–1976 The Cher Show Ela mesma — apresentadora Indicada — Emmy Award [38]
1976–1977 The Sonny and Cher Show Ela mesma — apresentadora [206]
1978 Cher… Special Ela mesma Indicada — Emmy Award [38]
1979 Cher… And Other Fantasies Ela mesma [207]
1990 Cher Extravaganza: Live at the Mirage Ela mesma [208]
1996 If These Walls Could Talk (br: O Preço de uma Escolha; pt: Perseguidas) Dra. Beth Thompson também diretora
Indicada — Globo de Ouro
Indicada — Satellite Award
[38]
1998 Sonny and Me: Cher Remembers Ela mesma [209]
1999 VH1 Divas Live 2 Ela mesma [210]
Cher: Live at the MGM Grand in Las Vegas Ela mesma Indicada — Emmy Award [38]
2000 Will & Grace Ela mesma Episódio: "Gypsies, Tramps and Weed" [211]
2002 VH1 Divas Las Vegas Ela mesma [212]
Will & Grace Ela mesma (como Deus) Episódio: "A.I.: Artificial Insemination" [213]
2003 Cher: The Farewell Tour Ela mesma Emmy Award [38]
2010 Cher at the Colosseum Ela mesma A ser anunciado

Relação com países lusófonos

Portugal

Cher apresentou-se em Portugal pela primeira vez em 10 de outubro de 1995, durante a digressão promocional do álbum It's a Man's World. Ela foi entrevistada pelo apresentador Herman José no talk show Parabéns e declarou que, embora nunca tivesse visitado o país anteriormente, sabia que era um ótimo lugar para se passar as férias.[214] Cher cantou as canções "One by One" e "The Shoop Shoop Song (It's in His Kiss)".

Em 13 de dezembro de 1999, Cher realizou o seu primeiro concerto em Portugal durante a Do You Believe? Tour. O espetáculo aconteceu no Estádio da Tapadinha, em Lisboa.

Brasil

Cher nunca esteve no Brasil.

Em 2005, a empresa Time 4 Fun confirmou negociação para trazer a turnê Living Proof: The Farewell Tour ao Brasil. Conforme proposta apresentada ao escritório da cantora, o concerto seria realizado na cidade de Salvador, Bahia, em fevereiro de 2006. O show de abertura seria feito pela cantora Ivete Sangalo. A proposta foi declinada, uma vez que a turnê terminou em abril de 2005.

Ver também

Notas

  1. Nome de nascimento.

Referências

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