Dinamarca: diferenças entre revisões
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A origem de Dinamarca está perdida na pré-história. Sua fortaleza mais velha é datada do {{séc|VII}}, ao mesmo tempo que o novo alfabeto rúnico. A Dinamarca foi unida por [[Haroldo I da Dinamarca|Harold Bluetooth]] ([[Harald Blåtand]]) por volta de 980. Após o {{séc|XI}}, os dinamarqueses ficaram conhecidos como [[Vikings]], colonizando, invadindo e negociando em toda a Europa.{{Carece de fontes|geo|data=maio de 2012}} |
A origem de Dinamarca está perdida na pré-história. Sua fortaleza mais velha é datada do {{séc|VII}}, ao mesmo tempo que o novo alfabeto rúnico. A Dinamarca foi unida por [[Haroldo I da Dinamarca|Harold Bluetooth]] ([[Harald Blåtand]]) por volta de 980. Após o {{séc|XI}}, os dinamarqueses ficaram conhecidos como [[Vikings]], colonizando, invadindo e negociando em toda a Europa.{{Carece de fontes|geo|data=maio de 2012}} |
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Em vários momentos da história, a Dinamarca controlou a [[Inglaterra]], [[Noruega]], [[Suécia]], [[Islândia]], parte das [[Ilhas Virgens]], partes da costa Báltica e o que é agora o norte da [[Alemanha]]. Scania era parte da Dinamarca na maior parte de sua história mas foi perdida para a Suécia em [[1658]]. A união com a Noruega foi dissolvida em [[1814]], quando Noruega entrou em uma nova união com a Suécia (até 1905). O movimento liberal e nacional dinamarquês teve seu momento culminante em 1830, e após as revoluções europeias de [[1848]], a Dinamarca tornou-se uma [[monarquia constitucional]] em [[1849]]. Depois da [[Guerra dos Ducados|segunda guerra de Schleswig]] em 1864, a Dinamarca foi forçada a ceder Schleswig-Holstein à [[Prússia]] em uma derrota que deixou marcas profundas na identidade nacional dinamarquesa. Após este ponto, a Dinamarca adoptou uma política de neutralidade, permanecendo neutra na [[Primeira Guerra Mundial]]. Em 9 de abril de [[1940]], a Dinamarca foi invadida pela Alemanha Nazista (operação Weserübung) e permaneceu ocupada durante toda a [[Segunda Guerra Mundial]], apesar de alguma resistência interna. Após a guerra, tornou-se membro da [[OTAN]] e, em 1973, da [[Comunidade Económica Europeia]] (hoje [[União Europeia]]).{{Carece de fontes|geo|data=maio de 2012}} |
Em vários momentos da história eu joão aufredo peido durante o almoço, a Dinamarca controlou a [[Inglaterra]], [[Noruega]], [[Suécia]], [[Islândia]], parte das [[Ilhas Virgens]], partes da costa Báltica e o que é agora o norte da [[Alemanha]]. Scania era parte da Dinamarca na maior parte de sua história mas foi perdida para a Suécia em [[1658]]. A união com a Noruega foi dissolvida em [[1814]], quando Noruega entrou em uma nova união com a Suécia (até 1905). O movimento liberal e nacional dinamarquês teve seu momento culminante em 1830, e após as revoluções europeias de [[1848]], a Dinamarca tornou-se uma [[monarquia constitucional]] em [[1849]]. Depois da [[Guerra dos Ducados|segunda guerra de Schleswig]] em 1864, a Dinamarca foi forçada a ceder Schleswig-Holstein à [[Prússia]] em uma derrota que deixou marcas profundas na identidade nacional dinamarquesa. Após este ponto, a Dinamarca adoptou uma política de neutralidade, permanecendo neutra na [[Primeira Guerra Mundial]]. Em 9 de abril de [[1940]], a Dinamarca foi invadida pela Alemanha Nazista (operação Weserübung) e permaneceu ocupada durante toda a [[Segunda Guerra Mundial]], apesar de alguma resistência interna. Após a guerra, tornou-se membro da [[OTAN]] e, em 1973, da [[Comunidade Económica Europeia]] (hoje [[União Europeia]]).{{Carece de fontes|geo|data=maio de 2012}} |
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== Geografia == |
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Revisão das 14h09min de 29 de junho de 2012
Reino da Dinamarca Kongeriget Danmark | |
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Bandeira | Brasão de armas |
Lema: Guds hjælp, folkets kærlighed, Danmarks styrke. (em dinamarquês: A ajuda de Deus, o amor do povo, a força da Dinamarca.) | |
Hino nacional: Der er et yndigt land | |
Gentílico: Dinamarquês (esa)[1] | |
![]() Localização da Dinamarca (em vermelho) No continente europeu (em cinza) Na União Europeia (em branco) | |
Capital | Copenhaga ou Copenhague 55°43′N 12°34′E |
Cidade mais populosa | Copenhaga |
Língua oficial | dinamarquês¹ |
Governo | Monarquia constitucional |
• Rainha | Margarida II |
• Primeira-ministra | Helle Thorning-Schmidt |
Formação | |
• Independência | Antes do século VIII |
Entrada na UE | 1 de janeiro de 1973 |
Área | |
• Total | 43 094 km² (134.º) |
• Água (%) | 1,6 |
População | |
• Estimativa para 2008 | 5 475 791 hab. (108.º) |
• Densidade | 129,16 hab./km² (78.º) |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2006 |
• Total | US$ : 198,5 bilhões(45.º) |
• Per capita | US$ : 37 000 (6.º) |
IDH (2010) | 0,866 (19.º) – muito alto[2] |
Gini (2008) | 21,7 |
Moeda | Coroa (krone) (DKK) |
Fuso horário | CET (UTC+1) |
• Verão (DST) | CEST (UTC+2) |
Cód. ISO | DNK |
Cód. Internet | .dk |
Cód. telef. | +45 |
Website governamental | Site Oficial da Dinamarca - em inglês |
¹ Co-oficial com o Inuktitut, na Gronelândia. |
A Dinamarca, oficialmente Reino da Dinamarca (em dinamarquês: Danmark, pron. [d̥ænmɑɡ̊], arcaico: [d̥anmɑ ː ɡ̊]) é um país escandinavo da Europa setentrional e membro sênior do Reino da Dinamarca. É o mais meridional dos países nórdicos, a sudoeste da Suécia e ao sul da Noruega, delimitado no sul pela Alemanha. As fronteiras da Dinamarca estão no Mar Báltico e no Mar do Norte. O país é composto por uma grande península, a Jutlândia, e muitas ilhas, sobretudo Zelândia (Sjælland), Funen (Fyn), Vendsyssel-Thy, Lolland, Falster e Bornholm, assim como centenas de ilhas menores, muitas vezes referidas como o Arquipélago Dinamarquês. A Dinamarca há muito tempo controla a entrada e a saída do mar Báltico, já que isso só pode acontecer através de três canais, que também são conhecidos como os "Estreitos Dinamarqueses".
A Dinamarca é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo. Possui um governo central e outros locais em 98 municípios. O país é membro da União Europeia desde 1973, embora não tenha aderido ao euro, e um dos membros fundadores da OTAN e da OCDE.
A Dinamarca, com uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social,[3] o país possui o mais alto nível de igualdade de riqueza do mundo. A Dinamarca tem o melhor clima de negócios no mundo, segundo a revista estadunidense Forbes.[4] De 2006 a 2008, pesquisas[5] classificaram a Dinamarca como "o lugar mais feliz do mundo", com base em normas de saúde, assistência social, e educação. O Índice Global da Paz de 2009 classificou a Dinamarca como o segundo país mais pacífico do mundo, depois da Nova Zelândia.[6] A Dinamarca também foi classificada como o país menos corrupto do mundo em 2008, pelo Índice de Percepção de Corrupção,[7] compartilhando o primeiro lugar com a Suécia e a Nova Zelândia.
A língua nacional, o dinamarquês, é próxima do sueco e do norueguês, com os quais compartilha fortes laços históricos e culturais. 82,0% dos habitantes da Dinamarca e 90,3% da etnia dinamarquesa são membros da Igreja Estatal Luterana. Cerca de 9% da população tem nacionalidade estrangeira, uma grande parte deles são provenientes de outros países escandinavos.[carece de fontes]
História
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/5d/Dannevirke.english.png/180px-Dannevirke.english.png)
A origem de Dinamarca está perdida na pré-história. Sua fortaleza mais velha é datada do século VII, ao mesmo tempo que o novo alfabeto rúnico. A Dinamarca foi unida por Harold Bluetooth (Harald Blåtand) por volta de 980. Após o século XI, os dinamarqueses ficaram conhecidos como Vikings, colonizando, invadindo e negociando em toda a Europa.[carece de fontes]
Em vários momentos da história eu joão aufredo peido durante o almoço, a Dinamarca controlou a Inglaterra, Noruega, Suécia, Islândia, parte das Ilhas Virgens, partes da costa Báltica e o que é agora o norte da Alemanha. Scania era parte da Dinamarca na maior parte de sua história mas foi perdida para a Suécia em 1658. A união com a Noruega foi dissolvida em 1814, quando Noruega entrou em uma nova união com a Suécia (até 1905). O movimento liberal e nacional dinamarquês teve seu momento culminante em 1830, e após as revoluções europeias de 1848, a Dinamarca tornou-se uma monarquia constitucional em 1849. Depois da segunda guerra de Schleswig em 1864, a Dinamarca foi forçada a ceder Schleswig-Holstein à Prússia em uma derrota que deixou marcas profundas na identidade nacional dinamarquesa. Após este ponto, a Dinamarca adoptou uma política de neutralidade, permanecendo neutra na Primeira Guerra Mundial. Em 9 de abril de 1940, a Dinamarca foi invadida pela Alemanha Nazista (operação Weserübung) e permaneceu ocupada durante toda a Segunda Guerra Mundial, apesar de alguma resistência interna. Após a guerra, tornou-se membro da OTAN e, em 1973, da Comunidade Económica Europeia (hoje União Europeia).[carece de fontes]
Geografia
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/56/A_Danish_Perspective.jpg/180px-A_Danish_Perspective.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
A Dinamarca compartilha uma fronteira de 68 km com a Alemanha no sul e é cercada por 7 314km de mar (incluíndo pequenas baías e enseadas).[8] Possui área total de 43 094km². Desde 2000, a Dinamarca está ligada à Suécia através da Ponte do Øresund. A Dinamarca consiste na península da Jutlândia (Jylland) e de 443 ilhas com nome, das quais 76 são habitadas, e entre as quais as mais importantes são Fiónia e a Zelândia (Sjælland). A ilha de Bornholm localiza-se um pouco para leste do resto do país, no mar Báltico. Muitas das ilhas estão ligadas por pontes.[carece de fontes]
O país é, em geral, plano e com poucas elevações, os pontos mais elevados são o Møllehøj, o Ejer Baunehøj e o Yding Skovhøj, todos com altitude apenas uns centímetros acima dos 170 m. O clima é temperado, com invernos suaves e verões frescos. As cidades principais são a capital, Copenhague (na Zelândia), Aarhus (na Jutlândia) e Odense (em Fyn).[carece de fontes]
Clima
A Dinamarca encontra-se na zona de clima temperado. O inverno não é muito frio, com temperaturas médias em janeiro e fevereiro de 0 °C, e o verão é fresco, com uma temperatura média em agosto de 15,7 °C.[8] A Dinamarca tem uma média de 712mm de precipitação por ano; o outono é a estação do ano mais chuvosa e a primavera é a mais seca. Devido à sua localização geográfica, a duração dos dias varia muito na Dinamarca.[carece de fontes]
Subdivisões
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
A Dinamarca divide-se em cinco regiões (regioner, singular region, em dinamarquês) nas quais se distribuem 98 municípios. As regiões foram criadas em 1 de janeiro de 2007 como parte da Reforma Municipal Dinamarquesa de 2007 e substituem os treze antigos condados (amter). Na mesma data, os 270 municípios foram consolidados em 98.[carece de fontes]
A Groenlândia e as ilhas Faroé integram o Reino da Dinamarca, mas gozam de autonomia e uma grande medida de auto-governo; ambas possuem dois membros, cada, no parlamento dinamarquês.[carece de fontes]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2a/Kingdom_of_Denmark_map.png/220px-Kingdom_of_Denmark_map.png)
Região | Capital | Cidade mais populosa |
População | Área (km²) | Densidade pop. (por km²) |
Condados correspondentes (1970-2006) |
---|---|---|---|---|---|---|
Capital (Hovedstaden) | Hillerød | Copenhague | 1.636.749 | 2.561 | 639,1 | Copenhague e Frederiksborg, e os municípios de Copenhague, Frederiksberg e Bornholm |
Jutlândia Central (Midtjylland) | Viburgo | Aarhus | 1.227.428 | 13.053 | 94,0 | Ringkjøbing, quase todo o condado de Aarhus, a porção meridional do condado de Viburgo e a setentrional do condado de Vejle |
Jutlândia do Norte (Nordjylland) | Aalborg | Aalborg | 576.972 | 8.020 | 71,9 | Jutlândia do Norte, a porção setentrional do condado de Viborg e uma pequena parte do condado de Aarhus |
Zelândia (Sjælland) | Sorø | Roskilde | 816.118 | 7.273 | 112,2 | Roskilde, Storstrøm e a Zelândia Ocidental |
Dinamarca do Sul (Syddanmark) | Vejle | Odense | 1.189.817 | 12.191 | 97,5 | Fiônia, Ribe, Jutlândia do Sul e a metade meridional do condado de Vejle |
Dinamarca | Copenhaga | Copenhaga | 5.447.084 | 43.093 | 126,4 | O país como um todo |
Demografia
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9b/Denmark-demography.png/180px-Denmark-demography.png)
Etnias
De acordo com censos de 2009, 90,5% da população da Dinamarca era descentente da etnia dinamarquesa. O restante eram imigrantes — ou descententes de imigrantes — vindos da Bósnia e Herzegovina, países vizinhos e Ásia. A população da Dinamarca é de 5 475 791 pessoas, com uma densidade demográfica de 129,16 habitantes por km².[8] Grande parte da população encontra-se no litoral, principalmente em áreas próximas a capital Copenhague.
O dinamarquês é falado em todo o país, embora um pequeno grupo perto da fronteira alemã também fale alemão.
Religião
Religião na Dinamarca (The ARDA) Tabela das crenças religiosas dos dinamarqueses link | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Cristianismo | 85,0% | ||||||
Agnosticismo | 9,1% | ||||||
Islão | 3,7% | ||||||
Ateísmo | 1,4% | ||||||
Outras crenças | 0,8% |
De acordo com estatísticas oficiais de 2011, 80,4% da população dinamarquesa são membros da Igreja da Dinamarca,[9] uma igreja luterana que, segundo a Constituição, é a religão oficial do país. O restante professa predominantemente outras confissões cristãs, e há ainda cerca de 3% de muçulmanos.[carece de fontes]
Durante muitos anos apenas o Luteranismo era permitido na Dinamarca, mas em 1682, o Estado reconheceu três outras religiões: a Igreja Católica, a Igreja Reformada e o Judaísmo. Apenas nos últimos séculos é que se nota a entrada de muçulmanos no país.[carece de fontes]
Segundo dados de 2005, 31% dos dinamarqueses acreditam na existência de um Deus, enquanto 49% disseram acreditar na existência de algum espírito reinante e 19% declararam não acreditar em nenhum Deus ou espírito. Uma outra pesquisa de 2005 aponta a Dinamarca como o terceiro país com mais ateus e agnósticos no mundo.[10]
Sociedades religiosas e igrejas não precisam do reconhecimento do Estado para serem praticadas e pode ser concedido o direito de realizar casamentos e outras cerimônias sem este reconhecimento.[carece de fontes]
Cidades mais populosas
Dinamarca Maiores cidades da Dinamarca - GeoNames | Cidades mais populosas da |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
![]() Copenhague ![]() Aarhus | |||||||||||
Posição | Localidade | Região | Pop. | ||||||||
1 | Copenhague | Capital | 518,574 | ||||||||
2 | Aarhus | Central | 303,318 | ||||||||
3 | Odense | Sul | 187,929 | ||||||||
4 | Aalborg | Norte | 196,292 | ||||||||
5 | Esbjerg | Sul | 114,244 | ||||||||
6 | Vejle | Sul | 104,933 | ||||||||
7 | Randers | Central | 94,221 | ||||||||
8 | Kolding | Sul | 87,781 | ||||||||
9 | Horsens | Central | 81,565 | ||||||||
10 | Roskilde | Zelândia (região) | 80,687 |
Política
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7b/Queen_Magrethe_sep_7_2005.png/140px-Queen_Magrethe_sep_7_2005.png)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b7/Christiansborg%2C_Copenhagen.jpg/220px-Christiansborg%2C_Copenhagen.jpg)
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Em 1849, o Reino da Dinamarca passou a ser uma monarquia constitucional com a adaptação de uma nova constituição. O monarca é formalmente o chefe de estado, mas esse papel é em grande medida cerimonial. O poder executivo é exercido pelos ministros, sendo o primeiro-ministro um primeiro entre iguais (primus inter pares). O poder legislativo está investido no parlamento, conhecido como Folketing, que consiste de (não mais de) 179 membros. Os tribunais da Dinamarca são funcional e administrativamente independentes dos poderes executivo e legislativo.[carece de fontes]
A atual monarca da Dinamarca é a Rainha Margarida II. Seu filho, o Príncipe Frederico é o herdeiro do trono.
As eleições para o parlamento têm geralmente lugar a cada quatro anos, mas o primeiro-ministro pode convocar eleições antecipadas.
Economia
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/50/Copenhagen_aerial_view_by_night.jpg/220px-Copenhagen_aerial_view_by_night.jpg)
Segundo dados de 2011, a Dinamarca figura como a 31ª maior economia do mundo se considerarmos seu Produto Interno Bruto (PIB) nominal (estimado nesse mesmo ano em US$349,1 bilhões/mil milhões)[11], enquanto seu PIB medido de acordo com sua Paridade de Poder de Compra foi considerado o 52º maior do mundo em 2011 (calculado nesse período em US$208,8 bilhões/mil milhões)[12].
A economia da Dinamarca é dependente dos intercâmbios comerciais com os outros países e da capacidade de influência nas conjunturas internacionais e nos fatores econômicos. O valor das exportações e importações compõe cerca de um 1/3 do PIB do país. Grande parte dos intercâmbios comerciais são feitos com demais países da União Europeia. O sócio de comércio bilateral mais importante é a Alemanha, tendo uma boa interação económica com a Suécia e a Grã-Bretanha. Fora da UE, a Dinamarca mantém relações comerciais com a Noruega, os Estados Unidos e o Japão.[carece de fontes]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/97/Middelgrunden_wind_farm_2009-07-01_edit_filtered.jpg/220px-Middelgrunden_wind_farm_2009-07-01_edit_filtered.jpg)
Desde a Segunda Guerra Mundial, as exportações dinamarquesas têm-se expandido. A venda de produtos industriais ultrapassou a exportação agrária, ocupando um lugar cada vez mais importantes dentro da pauta de exportações da Dinamarca. No final dos anos 90, a exportação industrial constituiu aproximadamente 80% do valor total das vendas ao exterior, enquanto as vendas de produtos agrários representaram 11%. As áreas de ferramentas e maquinaria formam 26% do total das exportações industriais, os produtos químicos representam 12% e os produtos da indústria agroalimentícia, incluída carne de conserva, atendem a 4%. O forte crescimento económico da Dinamarca entre as décadas de 1960 e 1980 não refletiu num bom desempenho nos anos 90, o que influenciou numa ligeira queda na exportação na área de serviços.[carece de fontes]
Na pauta de importações, os principais produtos comprados são matérias-primas e produtos semi-fabricados, incluindo a energia. A compra de maquinaria e equipamentos de produção para indústria e comércio representa 67% do valor total de importações. Nos anos 80, a importação de energia caiu significativamente, devido ao aumento da produção interna de petróleo. Os outros 33% de importações são de produtos de consumo, especificamente automóveis.
A energia renovável
A Dinamarca é, em termos relativos, o mais proeminente na fabricação e utilização de turbinas eólicas, com o compromisso assumido em 1970, para conseguir ter metade da produção energética do país ao vento. Atualmente gera mais de 20% de sua eletricidade através de turbinas eólicas, uma porcentagem maior do que qualquer outro país e é o quinto na produção total de energia eólica, apesar de ser o país número 56 em termos de consumo de energia.[carece de fontes]
Em dezembro de 2009 realizou a Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas 2009 (COP15), em Copenhague.[carece de fontes]
Cultura
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1b/US_Open_2009_4th_round_156.jpg/150px-US_Open_2009_4th_round_156.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Literatura
O dinamarquês mais conhecido é provavelmente Hans Christian Andersen, um escritor famoso principalmente devido aos seus contos de fadas, como As Roupas Novas do Imperador e O Patinho Feio.
Esportes
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
O esporte mais popular na Dinamarca é o hóquei no gelo, além do futebol.[13] Vela e outros desportos aquáticos são populares, assim como golfe e desportos indoor, como badminton, handebol, e várias formas de ginástica. O piloto de maior sucesso de todos os tempos nas 24 Horas de Le Mans, com 8 primeiros lugares, é Tom Kristensen e na estrada a Dinamarca ganhou vários campeonatos mundiais.
Outros desportistas notáveis da Dinamarca são: o artilheiro de futebol americano da National Football League Morten Andersen, os ciclistas Bjarne Riis, Rolf Sørensen, e Michael Rasmussen, os jogadores de badminton Peter Gade e Camilla Martin, o mesatenista Michael Maze, os jogadores de futebol Michael Laudrup, Brian Laudrup e Peter Schmeichel. A tenista Caroline Wozniacki a atual número 1 do ranking da WTA. A Dinamarca é também a casa e o local de nascimento do ex-campeão mundial da WBA e WBC, Mikkel Kessler, e da golfista Thomas Bjorn, que ganhou vários eventos internacionais.[carece de fontes]
Em 1992 a Seleção Dinamarquesa de futebol venceu o Campeonato Europeu. Em Copas do Mundo, a melhor colocação da Dinamarca foram as quartas-de-final de 1998.
Ver também
Referências
- ↑ Portal da Língua Portuguesa - Dicionário de Gentílicos e Topónimos
- ↑ «Ranking do IDH 2010». PNUD. Consultado em 4 de novembro de 2010
- ↑ Esping-Andersen, G. (1990). The three worlds of welfare capitalism. Princeton, NJ: Princeton University Press.
- ↑ «Forbes: Denmark has the best business climate in the world». Copenhagen Capacity. www.copcap.com. Consultado em 3 de agosto de 2009
- ↑ «ABC News: Great Danes: The Geography of Happiness». Abcnews.go.com. Consultado em 5 de maio de 2009
- ↑ Global Peace Index Rankings 2008. Vision of Humanity.
- ↑ «Transparency International, 2008 Corruption Perceptions Index». Transparency.org. Consultado em 20 de agosto de 2009
- ↑ a b c NICLASEN, Hanse Arne... et al. ; tradução LESSA, Ana... et al. Guia Ilustrado do Mundo - Norte da Europa Rio de Janeiro, Reader's Digest, 2002
- ↑ Membros da Igreja Dinamarquesa Acesso em 13 de janeiro de 2012
- ↑ Atheist Statistics (em inglês) Acesso em 13 de janeiro de 2012
- ↑ https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/fields/2195.html
- ↑ https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/fields/2001.html
- ↑ «Danish Football - The National Sport of Denmark». denmark.dk. Ministério das Relações Exteriores da Dinamarca. 4 de abril de 2012. Consultado em 4 de abril de 2012
Ligações externas
- Site Oficial da Dinamarca (em inglês, em francês, em alemão e em castelhano).
- «Embaixada da Dinamarca em Brasília»
- Mapa Interativo da Dinamarca (em inglês, em alemão, em francês e em castelhano).
- «Lista de Consulados da Dinamarca no Brasil»
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