Pitangueiras (bairro do Rio de Janeiro): diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 46: Linha 46:
{{DEFAULTSORT:Pitangueiras (Bairro Rio Janeiro)}}
{{DEFAULTSORT:Pitangueiras (Bairro Rio Janeiro)}}
[[Categoria:Bairros da Ilha do Governador]]
[[Categoria:Bairros da Ilha do Governador]]
[[Categoria:Bairros da Zona Norte do Rio de Janeiro]]


[[en:Pitangueiras (Rio de Janeiro)]]
[[en:Pitangueiras (Rio de Janeiro)]]

Revisão das 01h25min de 11 de abril de 2012

Pitangueiras
Bairro do Rio de Janeiro
Área 60,41 ha (em 2003)
Fundação 23 de julho de 1981
IDH 0,858[1](em 2000)
Habitantes 11 756 (em 2010)[2]
Domicílios 4 123 (em 2010)
Limites Cacuia, Praia da Bandeira e Zumbi
Distrito Ilha do Governador
Região Administrativa XX R.A.(Ilha do Governador)
Mapa

Pitangueiras, é um bairro de classe média alta e classe média da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Fica localizado dentro da Ilha do Governador.

Seu IDH, no ano 2000, era de 0,858, o 46º melhor da cidade do Rio de Janeiro.[3]

História

Possui uma área nobre no alto do morro da viúva, repleta de mansões e construções de classe média. O bairro é bastante arborizado, possui uma praia com seu nome e não possui comércio é estritamente residencial. Entretanto convive com uma favela em seu território, comunidade "Nossa Senhora das Graças".

Ao contrário do que se pensa, no bairro não existiam pitangueiras. A tradução do nome no dialeto indígena significa PYTY–NGUÊ-RA, “Apertado, Afogado”. No final do século XIX, havia uma fábrica de formicidas próxima a Ponta do Tiro, com atracadouro próprio, demolida em 1940.

No século XX, o bairro surge da ocupação ao longo da linha do mar e do caminho dos antigos bondes. Em 1920, é construído um forte na Ponta do Tiro, onde foram instalados um canhão e o mastro da bandeira. Em 1922, a Companhia de Melhoramentos da Ilha do Governador põe a circular o bonde elétrico, entre a Ribeira e o Cocotá, passando pelo bairro de Pitangueiras. Surgem os primeiros loteamentos na década de 1940, abrangendo as quadras das ruas Nambi e Engenheiro Maia Filho. Na década de 1950, seria loteado o morro do Zumbi, com a abertura das atuais ruas Profº Alberto Meyer, pracinha Cesário Aguiar, Santa Escolástica, pracinha Dirceu de Almeida, e outras.

Importante é a antiga estrada do Monjolo (atual rua do Monjolo), interligando a praia das Pitangueiras à estrada do Rio Jequiá. No alto do morro da Tapera, conjuntos habitacionais foram construídos, divididos com o bairro vizinho da praia da Bandeira, como os Condomínios Brisa Mar, Carrossel Dourado, e outros. No morro da Cacuia, em seu espigão voltado para a rua Monjolo e a estrada do Rio Jequiá, a grande comunidade denominada de morro Nossa Senhora das Graças ou “Boogie Woogie”, surgiu em 1927. O terreno era propriedade particular, seu antigo dono permitiu a construção de barracos, provocando grande expansão habitacional. Seus herdeiros não conseguiram a remoção dos moradores, e a comunidade ocupou todo o morro, numa área de 138.788,41 m². Os seus acessos principais se dão pela ruas Visconde de Lamare e Ibatuba. Próximo fica instalado o CIEP Olga Benário Prestes.

Em 1995, foi reformado o monumento da Ponta do Tiro, com a instalação definitiva de um Mastro com a Bandeira Brasileira. A praia das Pitangueiras não possui faixa arenosa.[4]

A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.

Ligações externas

Referências

Ícone de esboço Este artigo sobre geografia do estado do Rio de Janeiro é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.