Pitangueiras (bairro do Rio de Janeiro): diferenças entre revisões
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Revisão das 01h25min de 11 de abril de 2012
Pitangueiras | |
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Bairro do Rio de Janeiro | |
Área | 60,41 ha (em 2003) |
Fundação | 23 de julho de 1981 |
IDH | 0,858[1](em 2000) |
Habitantes | 11 756 (em 2010)[2] |
Domicílios | 4 123 (em 2010) |
Limites | Cacuia, Praia da Bandeira e Zumbi |
Distrito | Ilha do Governador |
Região Administrativa | XX R.A.(Ilha do Governador) |
ver |
Pitangueiras, é um bairro de classe média alta e classe média da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Fica localizado dentro da Ilha do Governador.
Seu IDH, no ano 2000, era de 0,858, o 46º melhor da cidade do Rio de Janeiro.[3]
História
Possui uma área nobre no alto do morro da viúva, repleta de mansões e construções de classe média. O bairro é bastante arborizado, possui uma praia com seu nome e não possui comércio é estritamente residencial. Entretanto convive com uma favela em seu território, comunidade "Nossa Senhora das Graças".
Ao contrário do que se pensa, no bairro não existiam pitangueiras. A tradução do nome no dialeto indígena significa PYTY–NGUÊ-RA, “Apertado, Afogado”. No final do século XIX, havia uma fábrica de formicidas próxima a Ponta do Tiro, com atracadouro próprio, demolida em 1940.
No século XX, o bairro surge da ocupação ao longo da linha do mar e do caminho dos antigos bondes. Em 1920, é construído um forte na Ponta do Tiro, onde foram instalados um canhão e o mastro da bandeira. Em 1922, a Companhia de Melhoramentos da Ilha do Governador põe a circular o bonde elétrico, entre a Ribeira e o Cocotá, passando pelo bairro de Pitangueiras. Surgem os primeiros loteamentos na década de 1940, abrangendo as quadras das ruas Nambi e Engenheiro Maia Filho. Na década de 1950, seria loteado o morro do Zumbi, com a abertura das atuais ruas Profº Alberto Meyer, pracinha Cesário Aguiar, Santa Escolástica, pracinha Dirceu de Almeida, e outras.
Importante é a antiga estrada do Monjolo (atual rua do Monjolo), interligando a praia das Pitangueiras à estrada do Rio Jequiá. No alto do morro da Tapera, conjuntos habitacionais foram construídos, divididos com o bairro vizinho da praia da Bandeira, como os Condomínios Brisa Mar, Carrossel Dourado, e outros. No morro da Cacuia, em seu espigão voltado para a rua Monjolo e a estrada do Rio Jequiá, a grande comunidade denominada de morro Nossa Senhora das Graças ou “Boogie Woogie”, surgiu em 1927. O terreno era propriedade particular, seu antigo dono permitiu a construção de barracos, provocando grande expansão habitacional. Seus herdeiros não conseguiram a remoção dos moradores, e a comunidade ocupou todo o morro, numa área de 138.788,41 m². Os seus acessos principais se dão pela ruas Visconde de Lamare e Ibatuba. Próximo fica instalado o CIEP Olga Benário Prestes.
Em 1995, foi reformado o monumento da Ponta do Tiro, com a instalação definitiva de um Mastro com a Bandeira Brasileira. A praia das Pitangueiras não possui faixa arenosa.[4]
A denominação, delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985.