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[[Ficheiro:OrladeMaraba.jpg|thumb|esquerda|250px|A cidade de Marabá |
[[Ficheiro:OrladeMaraba.jpg|thumb|esquerda|250px|A explosão demográfica na cidade de Marabá teve como consequência a periferização e a ocupação irregular de áreas de [[várzea]]. Os rios em períodos de cheia alagam partes da cidade, e deixam desabrigadas inúmeras pessoas.]] |
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Marabá, cidade em constante expansão, que com sua área de 15.092,268 km², sua expansão se define pela divisão da cidade por causa dos rios Tocantins e Itacaiunas, a cidade fica com aspecto de ser espalhada. |
Marabá, cidade em constante expansão, que com sua área de 15.092,268 km², sua expansão se define pela divisão da cidade por causa dos rios Tocantins e Itacaiunas, a cidade fica com aspecto de ser espalhada. |
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Estima-se que nesta cidade residam em torno de 233.462 habitantes, divididos em 118.148 homens e 115.314 mulheres, de acordo com pesquisas do [[IBGE]] em [[2010]]<ref name="IBGE_Pop_2010" />, porém o Ministério da Saúde aumenta esse número em 5% quando são repassados recursos do Sistema Único de Saúde ([[SUS]]) para a cidade, elevando-o para 245.135 moradores. Uma população bastante miscigenada, praticamente todos os Estados brasileiros estão representados em Marabá, com maior volume de |
Estima-se que nesta cidade residam em torno de 233.462 habitantes, divididos em 118.148 homens e 115.314 mulheres, de acordo com pesquisas do [[IBGE]] em [[2010]]<ref name="IBGE_Pop_2010" />, porém o Ministério da Saúde aumenta esse número em 5% quando são repassados recursos do Sistema Único de Saúde ([[SUS]]) para a cidade, elevando-o para 245.135 moradores. Uma população bastante miscigenada, praticamente todos os Estados brasileiros estão representados em Marabá, com maior volume de nordestinos, mas goianos, paulistas e mineiros também vieram tentar a sorte e acabaram fixando moradia no município<ref name="maraba.pa.gov.br">A Cidade {{citar web |url=http://www.maraba.pa.gov.br/a_cidade.htm|titulo= Dados|data= Abril de 2009 |publicado= Prefeitura Municipal de Marabá|acessodata=13 de maio de 2010}}</ref><ref name="marabá dados">Pátio Marabá {{citar web |url=http://www.patiomaraba.com.br/?leo=maraba|titulo= Informações |
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Revisão das 15h32min de 1 de março de 2011
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Município do Brasil | |||
Acima a esquerda esta a orla de Marabá; acima á direita está a Igreja de São Félix de Valois; no centro está a ponte rodoferroviária sobre o Rio Tocantins; abaixo á esquerda está a Praça da criança; abaixo á direita está a Praça Duque de Caxias. | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | Favante Deo ad astra vehimvr "Com a ajuda de Deus aos astros chegaremos" | ||
Gentílico | marabaense | ||
Localização | |||
Localização de Marabá no Pará | |||
Localização de Marabá no Brasil | |||
Mapa de Marabá | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Pará | ||
Municípios limítrofes | Itupiranga, Jacundá e Rondon do Pará (ao Norte). São Geraldo do Araguaia, Curionópolis, Parauapebas e São Félix do Xingu (ao Sul). Bom Jesus do Tocantins e São João do Araguaia (ao Leste) e Senador José Porfírio (ao Oeste). | ||
Distância até a capital | 485 km | ||
História | |||
Fundação | 5 de abril de 1913 (111 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Maurino Magalhães de Lima (PR, 2009 – 2012) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 15 092,268 km² | ||
População total (IBGE/2010[2]) | 233 462 hab. | ||
Densidade | 15,5 hab./km² | ||
Clima | Equatorial (Af Am) | ||
Altitude | 84 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000 [3]) | 0,714 — alto | ||
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 3 593 892,005 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 17 974,31 |
Marabá é um município brasileiro do estado do Pará. Pertencente à mesorregião do Sudeste Paraense e à microrregião homônima, localiza-se a sul da capital do estado, distando desta cerca de 485 quilômetros. Sua localização tem por referência, o ponto de encontro entre dois grandes rios, Tocantins e Itacaiunas, formando uma espécie de "y" no seio da cidade, vista de cima. É formada basicamente por seis núcleos urbanos interligados por rodovias.
O povoamento da região de Marabá se deu nos fins do século XIX, com a chegada de imigrantes goianos e maranheses. A emancipação municipal ocorreu em 1913, com seu desmembramento do município de Baião. O desenvolvimento do município durante um grande período foi dado pelo extrativismo vegetal, mas com a descoberta da reserva mineral de Carajás, Marabá se desenvolveu muito rapidamente, tornando-se um município com forte vocação industrial, agrícola e comercial[5]. Hoje Marabá é interligada por três rodovias ao território nacional (BR-222, BR-230 e a PA-150), por via aérea, ferroviária e fluvial[6].
Atualmente o município é o quarto mais populoso do Pará, contando com aproximadamente 233.462 mil habitantes segundo o IBGE/2010[2], e com o 4º maior PIB do estado, com 3.593.892.005 mil[4]. É o principal centro socioeconômico do sudeste paraense e uma das cidades mais dinâmicas do Brasil[7]
Marabá tem como característica sua grande miscigenação de pessoas e culturas, que faz jus ao significado popular do seu nome: "filho da mistura"[nota 1]. A cidade também é conhecida como Cidade Poema, pois seu nome foi inspirado no poema Marabá de Gonçalves Dias[8].
Etimologia
A etimologia da palavra “Marabá” é de um termo indígena que significa filho do prisioneiro ou estrangeiro ou ainda, fruto da índia com o branco[9].
Um poema escrito por Gonçalves Dias inspirou Francisco Coelho a denominar o seu armazém de aviamento de Casa Marabá, no então povoado de Pontal. O armazém, na verdade um grande barracão, servia aos pioneiros de todo tipo de secos e molhados. Lá, segundo a tradição, Coelho comprava o caucho coletado, andiroba, copaíba, frutos da mata, caças diversas, e nos fundos mantinha um cabaré, com a venda de bebidas e shows com mulheres que ele mesmo mandava vir do extremo leste da Amazônia[10].
Somente em 1904 a subprefeitura do “Burgo do Itacaiúnas”, é transferida para o povoado de Pontal, na época com 1500 habitantes, com o nome de Marabá. É a primeira vez que esta denominação aparece em um documento oficial.
História
Colonização e Povoamento
O povoamento da bacia do Itacaiúnas tem na formação do município um papel importante, porque apesar dessa região ter sido explorada pelos portugueses ainda no século XVI, permaneceu sem ocupação definitiva durante quase 300 anos. Contudo desde tempos imemoriais a região tocantina do Pará foi habitada pelo grupo indígena Gavião do Oeste do povo Timbira, pertencete ao tronco linguístico Macro-Jê[11]. O grupo Gavião do Oeste, recusou o contato com o colonizador por muito tempo, só o aceitando no início da segunda metade do século XX. Somente a partir de 1892 é que, de fato, o espaço foi ocupado por colonizadores. Os primeiros a participarem da formação do povoado de Marabá em 1892 foram chefes políticos foragidos de guerrilhas que tinham como palco o norte de Goiás, mais precisamente a cidade de Boa Vista. O pioneiro Carlos Gomes Leitão, acompanhado de seus familiares e auxiliares de trabalho, deslocou-se para o sudeste do Pará, estabelecendo seu primeiro acampamento em localidade situada em terras margeadas pela confluência dos rios Tocantins e Itacaiúnas. Fixando-se em definitivo, depois de um ano de observações, na margem esquerda do Tocantins, cerca de 10 km rio abaixo do outro acampamento, em local a que denominou Burgo. Do ponto em que se instalara começou a abrir caminho mata adentro a procura de campos naturais que servissem para criação de bovinos. Em uma dessas incursões, um de seus trabalhadores desferiu um tiro casual em certa árvore ate então desconhecida, cujo tiro fê-la derramar em abundancia um liquido leitoso, que, certo tempo após tocar o solo, coagulou-se espontaneamente[12].
Em 1894, o imigrante goiano segue para a capital da província para ter reunião com o então presidente do Grão-Pará, José Paes de Carvalho, a quem solicitou colaboração, visto a necessidade de se colonizar o Sul da província, tendo sido contemplado com seis contos de reis em dinheiro e estoque de medicamentos que seriam particularmente empregados no combate à malária e outras doenças tropicais. Conseguido seu intento de ajuda e por terem os testes do leite vegetal endurecido comprovado que se tratara de legítima borracha de caucho, Leitão, de volta ao Burgo, difundiu a informação a todos da pequena colônia. No ano seguinte começavam a chegar às primeiras levas de pessoal para extração do caucho. O Maranhense e comerciante Francisco Coelho da Silva teria sido um dos primeiros a estabelecer-se no local, entre os rios Tocantins e Itacaiúnas. O objetivo era negociar com os extratores de Caucho, que passando pela foz do rio Itacaiúnas, subiam o rio Tocantins. Os registros atribuem a Francisco Coelho o nome da cidade. Ele teria instalado no local uma casa comercial cujo nome era uma homenagem ao poeta Gonçalves Dias[13].
Formação do Município
Desse entreposto comercial, onde o "Itacaiúnas desaguando no Tocantins, apertando uma faixa de terra em forma de península"[nota 2], surgia a cidade de Marabá. Por isso em Homenagem ao seu fundador, o nome oficial do bairro mais antigo da cidade é Francisco Coelho. Criado em 27 de fevereiro de 1913 por reivindicação da comunidade marabaense, o município só foi instalado formalmente em cinco de abril do mesmo ano, data que passou a ser comemorada como seu aniversário e só recebeu o título de cidade em 27 de outubro de 1923, através da lei estadual nº 2207. O primeiro Intendente Municipal, cargo à época correspondente ao de prefeito, foi o Coronel Antonio da Rocha Maia, escolhido e nomeado na data de cerimônia de instalação. As frentes migratórias para a região de Marabá, a partir de meados da década de 20, destinavam-se especialmente, a extração e a comercialização de castanha-do-pará e, desde os fins dos anos 30, no garimpo de diamante nos pedrais do rio Tocantins. A cidade recebia imigrantes vindos de várias regiões do Brasil, principalmente da Bahia, Ceará, Piauí, Goiás, Paraíba, Maranhão, mas também imigrantes Palestinos e Libaneses, constituindo uma camada importante na sociedade local. Em 1929, a cidade já se encontra iluminada por uma usina à lenha e em 17 de novembro de 1935 o primeiro avião pousa no aeroporto recém inaugurado na cidade. Nesse período, a cidade era composta por 450 casas e 1500 habitantes fixos[14].
Década de 70
Com a abertura da PA-70, em 1969, Marabá é ligada à rodovia Belém-Brasília. A implantação de infra-estrutura rodoviária fez parte da estratégia do governo federal de integrar a região ao resto do país. Além disso, o plano de colonização agrícola oficial, a instalação de canteiros de obras, especialmente a construção da Hidroelétrica de Tucuruí, a implantação do projeto Grande Carajás e a descoberta da mina de ouro de Serra Pelada, aceleraram e dinamizaram as migrações para Marabá nas décadas de 70 e 80. Em 1970, o município foi declarado Área de Segurança Nacional(Decreto-lei nº 1.131, de 30 de outubro de 1970), condição que perdurou até o fim da ditadura militar em 1985. Além da região ser estratégica para a política de integração, ela foi o ambiente da Guerrilha do Araguaia, resultando numa presença ostensiva das tropas do Exército Brasileiro, a cidade era uma das bases de operações das tropas Federais. Também em 1970 foi criado o PIN (Programa de Integração Nacional) que, dentre outras medidas, previa a construção da rodovia Transamazônica, cujo primeiro trecho foi inaugurado em 1971[15], juntamente com a criação de um posto do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Marabá.[5].
Fatos Recentes
Em 1980 a cidade é assolada pela maior enchente da sua história, o Rio Tocantins sobe 17,42 metros. Em consequência disto há uma reformulação no planejamento, sobre crescimento e expansão urbana da cidade[16]. Em 1984, entra em funcionamento a Estrada de Ferro Carajás, e em 1988 dá início aos preparativos para a instalação de indústrias siderúrgicas, para produção de ferro-gusa, negócio que veio trazer grandes benefícios e expansão para o município.
Em 5 de abril 1990 é promulgada a Lei Orgânica do município de Marabá. A população do município aumentou significativamente durante a década de 90, e em meados de 1998 o número de habitantes fixos alcançava 157.884, no ano seguinte, a cidade, se firma como a sede de grandes eventos de repercussão nacional. Durante a gestão do então prefeito Geraldo Veloso o município passou por um acelerado processo de modernização estrutural, política e econômica, ganhando destaque pelo expressivo crescimento apresentado. Em consequência dessas reformas o município, durante os anos de 2002 até 2008, recebeu uma grande massa de investimentos, que culminou no fato da cidade ter se tornado um pólo industrial metal-mecânico. A população atual está em torno de 233.462 habitantes, segundo as estimativas oficiais, e o crescimento desses números é inevitável, já que a cidade está em processo de desenvolvimento acelerado e recebe muitas pessoas vindas de outras localidades[17].
Geografia
Ocupando uma área de 15.092,268km², Marabá conta atualmente com 233.462 habitantes, é a nona cidade mais populosa da Amazônia. A sede municipal apresenta as seguintes coordenadas geográficas: 05º 21' 54"Latitude Sul e 04º 07' 24"Longitude WGR. Localizada no sudeste do Pará, na microrregião de Marabá, limita-se com os municípios de: Itupiranga, Jacundá e Rondon do Pará (ao Norte). São Geraldo do Araguaia, Curionópolis, Parauapebas e São Félix do Xingu (ao Sul). Bom Jesus do Tocantins e São João do Araguaia (ao Leste) e Senador José Porfírio (ao Oeste).
Relevo
O Município apresenta uma ampla variação em sua altitude, com pontos máximos por volta de 700 metros, na porção ocidental do seu território nas proximidades da Serra dos Carajás, onde ainda se destacam as Serras do Cinzento e de Redenção, além de outras serras menores, localizados às margens do rio Tocantins. Suas formas de relevo estão englobadas pela unidade morfoestrutural denominada de Depressão Periférica do Sul do Pará, onde dominam os planaltos amazônicos[18] .
Vegetação
É bastante diversificada a cobertura vegetal do município de Marabá. Há um predomínio de floresta densa de montanha e também floresta aberta latifoliada e até mesmo regiões de campos. Por apresentar esta característica tão diversa o município detém um dos maiores patrimônios naturais do Brasil, abrigando em seu território grandes reservas florestais como a Reserva Biológica do Tapirapé, com 103.000 ha (1.030 km²), e a Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri, com 190.000 ha (1.900 km²), alem da Área Indígena Mãe-Maria, com 64.488.416 ha (644.88 km²), que fica próximo a sede municipal, esta pertencendo a cidade de Bom Jesus [19]
Hidrografia
O principal acidente hidrográfico é a bacia do Rio Itacaiunas, afluente pela margem esquerda do Rio Tocantins, em cuja foz encontra-se a sede municipal.
- Rio Tocantins – é um rio brasileiro que nasce no estado de Goiás, passando logo após pelos estados do Tocantins, Maranhão e Pará, até chegar na foz do Rio Amazonas, aonde este desemboca as suas águas.
- Rio Itacaiunas - Rio que nasce na Serra da Seringa no município de Água Azul do Norte, Estado do Pará, e é formado pela junção de dois rios, o da Água Preta e o Azul. Desemboca na margem esquerda do Rio Tocantins, próximos a cidade de Marabá.
- Existem ainda outros rios importantes que atravessam o território do município que são afluentes do Rio Itacaiúnas, como os rios Preto, Parauapebas, Vermelho, Aquiri, da Onça, Sororó, Tapirapé entre outros. [20]
Clima
O clima é equatorial quente e úmido, onde há somente duas estações: a chuvosa e a seca ou estiagem.
Por estar situada próxima á linha do equador, nome dado à linha imaginária que resulta da intersecção da superfície da Terra com o plano que contém o seu centro e é perpendicular ao eixo de rotação, a região de Marabá sofre influência de vários fatores macro-climáticos que originam: A convergência dos ventos alísios, a elevada evaporação e as altas temperaturas, assegurando umidades absolutas elevadas, permitem o transporte atmosférico de grandes massas de vapor de água, a umidade relativa do ar se mantêm elevada e a capacidade de geração de precipitação convectiva é elevada durante todo o ano.
- Temperatura mínima registrada: 15°C
- Temperatura máxima registrada: 44,2°C
Médias de temperaturas mensais e de precipitações de acordo com o "The Weather Channel."
Dados climatológicos para Marabá | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima média (°C) | 30,0 | 30,0 | 31,0 | 31,0 | 32,0 | 32,0 | 33,0 | 33,0 | 32,0 | 32,0 | 31,0 | 31,0 | 31,5 |
Temperatura mínima média (°C) | 22,0 | 22,0 | 22,0 | 22,0 | 22,0 | 21,0 | 21,0 | 21,0 | 22,0 | 22,0 | 22,0 | 22,0 | 21,7 |
Precipitação (mm) | 387,0 | 263,0 | 175,0 | 127,0 | 89,0 | 36,0 | 20,0 | 23,0 | 56,0 | 119,0 | 152,0 | 249,0 | 1 696,0 |
Fonte: [21] |
Demografia
Marabá, cidade em constante expansão, que com sua área de 15.092,268 km², sua expansão se define pela divisão da cidade por causa dos rios Tocantins e Itacaiunas, a cidade fica com aspecto de ser espalhada.
Estima-se que nesta cidade residam em torno de 233.462 habitantes, divididos em 118.148 homens e 115.314 mulheres, de acordo com pesquisas do IBGE em 2010[2], porém o Ministério da Saúde aumenta esse número em 5% quando são repassados recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para a cidade, elevando-o para 245.135 moradores. Uma população bastante miscigenada, praticamente todos os Estados brasileiros estão representados em Marabá, com maior volume de nordestinos, mas goianos, paulistas e mineiros também vieram tentar a sorte e acabaram fixando moradia no município[22][23]. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Marabá possuía 111.481 eleitores em 2006[24]. Marabá teve considerável crescimento populacional a partir de 1970, como pode verificar no gráfico abaixo.[2][25]
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Marabá é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo seu valor de 0.714. Considerando apenas a educação o valor do índice é de 0,826, enquanto o do Brasil é 0,849, o índice da longevidade é de 0,668 (o brasileiro é 0,638) e o de renda é de 0,647 (o do Brasil é 0,723).[26] Marabá possui a maioria dos indicadores abaixo da média segundo o PNUD. A renda per capita é de 15.857,00 reais, a taxa de alfabetização é 93,93% e a expectativa de vida é de 70,13 anos. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, é de 0.41,[27] sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor. A incidência da pobreza, medida pelo IBGE, é de 42,73% e a incidência da pobreza subjetiva é de 46,50%. A população marabaense é composta de 35,1% de brancos, 61,4% de pardos, 6,5% de pretos e 2% de pessoas de outras etnias.[28]
Religião
Na administração da Igreja Católica, o município é abrangido pela Arquidiocese de Belém do Pará[29]. Desde as suas origens Marabá tem muita ligação com São Félix de Valois, santo a quem atribuem o poder de livrar os cativos e perseguidos pelo mal.
A cidade possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, como a Igreja Luterana, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Metodista, a Igreja Adventista, a Igreja Batista, a Assembleia de Deus, a Igreja Universal do Reino de Deus, as Testemunhas de Jeová, entre outras[30]. Atualmente vem crescendo o número de protestantes em Marabá. As igrejas protestantes se espalham por todos os bairros da cidade, o que mostra a grande popularidade que estas igrejas conseguiram. Há 23 igrejas católicas na cidade e 84 igrejas protestantes.
Entre outras religiões, se destacam em Marabá em número de adeptos ao Judaísmo, ao Islamismo, Testemunhas de Jeová e Igreja Messiânica Mundial, religiões que vem apresentando um pequeno crescimento nos últimos anos. Atualmente o município possui 60,03% de católicos, 24,12% de protestantes, 0.27% de espíritas, 0.08% de Umbandistas, 0,09% Judaica, 0,07% de Oriental 9.82% não tem religião e 1.61% pessoas de outras religiões.[31]
Política
Administração
De acordo com a Constituição de 1988, Marabá está localizada em uma república federativa presidencialista. A forma de Estado foi inspirada no modelo estadunidense, no entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição romano-germânica do Direito positivo. O federalismo no Brasil é mais centralizado do que o federalismo estadunidense; os estados brasileiros têm menos autonomia do que os estados norte-americanos, especialmente quanto à criação de leis.[38] A administração municipal se dá pelo poder executivo e pelo poder legislativo.[39]
O primeiro representante do poder executivo e Intendente do município foi Antônio da Rocha Maia, nomeado logo após a emancipação do município. Em trinta e cinco mandatos, trinta e um prefeitos passaram pela prefeitura de Marabá. Nos últimos anos o cargo foi ocupado por Sebastião Miranda Filho, assumindo após a morte do prefeito Geraldo Veloso em 2001 e reeleito em 2004.[40] Em 2009 assumiu a prefeitura Maurino Magalhães de Lima (PR),[41] sendo investigado por caixa dois desde então[42].
A câmara de vereadores representa o poder legislativo. Sua bancada é formada por treze vereadores, e está composta da seguinte forma:[43] uma cadeira do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB); uma cadeira do Partido dos Trabalhadores (PT); uma cadeira do Partido Socialista Brasileiro (PSB); uma cadeira do Partido Verde (PV); uma cadeira do Partido Humanista da Solidariedade (PHS); uma cadeira do Partido Popular Socialista (PPS); uma cadeira do Democratas (DEM); uma cadeira do Partido Progressista (PP); duas cadeiras do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e duas cadeiras do Partido da República (PR).
O município de Marabá faz parte da Mesorregião do Sudeste Paraense e da Microrregião de Marabá. A microrregião de Marabá tinha uma população estimada em 2006 pelo IBGE em 259.514 habitantes e está dividida em cinco municípios, que além de Marabá tem: Brejo Grande do Araguaia, Palestina do Pará, São João do Araguaia, e São Domingos do Araguaia[44].
No contexto macro-político, Marabá sedia diversos órgãos federais e estaduais inclusive as sedes da Associação dos municípios do Araguaia e Tocantins e do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Araguaia e Tocantins. A cidade também sedia os fóruns sobre a temática da nova unidade federativa de Carajás[45].
Cidades-Irmãs
Cidades-irmãs é uma iniciativa do Núcleo das Relações Internacionais, que busca a integração entre a cidade e demais municípios nacionais e estrangeiros. A integração entre os municípios é firmada por meio de convênios de cooperação, que têm o objetivo de assegurar a manutenção da paz entre os povos, baseada na fraternidade, felicidade, amizade e respeito recíproco entre as nações. As Cidades-irmãs de Marabá são:
Subdivisões
Principais Avenidas
A cidade de Marabá é cortada por três grandes rodovias, sendo elas a PA-150, BR-222 e a BR-230, e ainda uma malha de ruas e avenidas urbanas muito grande. Abaixo estão as principais vias urbanas da cidade:
Bairros
Os bairros mais antigos de Marabá estão na Velha Marabá. Atualmente não é possível saber quantos bairros há em Marabá, a cidade vive um verdadeiro colapso urbano, há muitas invasões, além de inúmeros loteamentos.
Ao contrário de muitas cidades populosas, Marabá não é subdividida oficialmente em regiões administrativas e/ou subprefeituras. A cidade tem como característica a divisão territorial em núcleos devido aos grandes acidentes geográficos presentes em seu território. A cidade está distribuída em seis núcleos urbanos habitacionais e cinco distritos rurais.
- Núcleos Urbanos
- Núcleo Marabá Pioneira ou Velha Marabá
- Núcleo Cidade Nova
- Núcleo Nova Marabá
- Núcleo São Félix
- Núcleo Morada Nova
- Núcleo Industrial
Economia
O município de Marabá vivenciou vários ciclos econômicos. Até o início da década de 80 a economia era baseada no extrativismo vegetal. No início o extrativismo girava em torno do látex do caucho, cuja lucrativa exploração atraiu grande número de nordestinos. Desde o fim do século XIX(1892) até o final da década de 40, o extrativismo foi marcado pelo ciclo da borracha que contribuiu sobremaneira para a economia do Município e da região, porém, a crise da borracha levou o município a um novo ciclo, desta vez, o ciclo da Castanha-do-Pará, que liderou por anos a economia municipal. Houve também o ciclo dos diamantes, nas décadas de 20 e 40, que eram principalmente encontrados às margens do rio Tocantins. Com o despontamento da Serra Pelada e por situar-se na maior província mineral do mundo, Marabá também viveu o ciclo dos garimpos, que teve como destaque maior, a extração do ouro[46].
Desde o início da década de 70 o município passou a vivenciar a instalação do Projeto Grande Carajás, e posteriormente de Indústrias siderúrgicas, que dinamizaram bastante a economia local.
Setor Primário
Produção de Arroz, Feijão e Milho (2007)[47] | ||
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Produto | Área colhida (Hectares) | Produção (Tonelada) |
Arroz | 2.047 | 2.885 |
Feijão | 900 | 518 |
Milho | 5.450 | 6.864 |
Hoje, Marabá é o centro econômico e administrativo de uma vasta região da “fronteira agrícola amazônica”, a cidade tem um dos crescimentos econômicos mais expressivos do país. A pecuária com base na criação de gado bovino, é uma atividade de grande importância para o município, além de assegurar uma das formas de subsistência da população, proporciona o desenvolvimento regional e local, pela criação em grande escala, sendo comercializado nas diversas regiões brasileiras, e também no exterior. O rebanho local é destaque pela sua qualidade superior, sendo um dos mais expressivos rebanhos bovinos do Estado, resultado advindo do uso de tecnologia de ponta na seleção e fertilização. Possui Também rebanhos de suínos, equinos, ovinos e aves[48].
O setor pesqueiro também tem um papel fundamental na base econômica local, exportando seu excedente para todo o norte e nordeste. A agricultura é bastante diversificada, tendo produção cereais, leguminosas e oleaginosas, como o milho, arroz e feijão, de frutas, como a banana e o açaí, e extração de madeira[46].
Setor Secundário
Através da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará – CDI, foi instalado no final da década de oitenta, numa área de 1.300 hectares, o Distrito Industrial de Marabá – DIM, para criar a base de um polo siderúrgico visando o minério de ferro de Carajás, explorado pela Vale.
As indústrias Siderúrgicas e a intensa atividade pecuária foram responsáveis por uma grande devastação ambiental na região[49]. A atividade industrial das siderúrgicas exige grande quantidade de carvão, que leva a uma grande devastação da floresta nativa. Em consequência da pressão da opinião pública as indústrias foram obrigadas a modificar seu modelo de produção, investindo em reflorestamento e produção de carvão através do coco da palmeira babaçu[50].
Além, de contar com mais de 200 indústrias, sendo a siderurgia (ferro-gusa) a mais importante, havendo também a indústria madeireira, a indústria moveleira e a fabricação de telhas e tijolos[51]. A economia da cidade também conta com a produção de manganês e com a Agroindústria. Em Marabá, a Agroindústria trabalha com processamento de polpas, farinha de mandioca, beneficiamento de arroz, leite e palmito.
A instalação de aciarias veio dinamizar ainda mais a economia local, formando um pólo metal-mecânico, com vistas a verticalizar a produção mineral local. Há ainda projetos que virão durante e após a instalação das aciarias, dentre eles estão: O gasoduto Açailândia-Marabá e a construção do novo Porto da cidade.[52]
Setor Terciário
O setor de comércio e serviços também tem sua parcela de contribuição. Marabá conta com aproximadamente cinco mil estabelecimentos divididos entre comércio formado por micros, pequenas, médias e grandes empresas e serviços Hospitalares, Financeiros, Educacionais, de Construção Civil e de Serviços Públicos.[53] É um setor muito forte e que vem apresentando altos índices de crescimento. Isto devido à estratégia do governo do estado, de descentralizar os serviços da capital, portanto a cidade vem cada vez mais ganhando representatividade ao sediar inúmeras instituições públicas. O comércio da cidade é destaque, pois a cidade é um grande entreposto comercial regional do Sul e Sudeste do Pará[54].
Infra-estrutura urbana
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Marabá conta com uma grande infra-estrutura urbana. O serviço de água e esgoto de Marabá é feito pela Cosanpa - Saneamento do Pará.[65] A água consumida pelos habitantes de Marabá é proveniente dos rios Tocantins e Itacaiunas,[66] que passa por tratamento nas estações de tratamento de água do município.
A energia elétrica é fornecida pela empresa Celpa,[67] que possui quatro subestações, uma no bairro Folha 9, uma no bairro Jardim Vitória, uma no bairro Morada Nova e outra no Distrito Industrial[68]. A subestação Morada Nova, em Marabá, é o centro distribuidor da rede Norte-Sul do sistema Eletrobrás, que fornece energia ao Sudeste do Brasil.
Marabá conta com 18 agências bancárias, com operações de crédito na casa dos R$ 288.112,00 mil, e a poupança com R$ 109.804,00 mil[69], além de dois centros de distribuição dos correios.[70]
Segurança
Devido ao forte crescimento econômico, que impulsiona grandes correntes migratórias, aliado a ineficácia estatal de gerir políticas públicas de qualidade, principalmente para a juventude, Marabá vem apresentando altos índices de violência[71]. A cidade foi considerada a 11ª com maiores taxas de homicídio do Brasil, segundo a pesquisa do Instituto Sangari[72], e a 2ª entre as cidades onde os jovens brasileiros estão mais expostos à criminalidade, segundo o Ministério da Justiça e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública[71].
De acordo com o relatório da Organização dos Estados Ibero-Americanos, o município ainda apresenta altos índices de violência no campo, tendo como principais fatores: a grilagem de terras, o desmatamento ilegal e a pressão do agronegócio por mais terras somados à fraca atuação do Estado são os principais ingredientes para que a violência prolifere na região[73]. O município ainda é um dos campeões de incidência de trabalho escravo, que somado aos indicadores de homicídios no campo coloca a cidade entre as líderes do ranking de violência no meio rural[73].
Educação
Marabá conta com escolas em praticamente todas as regiões do município, contudo a educação está longe do ideal. As escolas da rede estadual contam com infra-estrutura precária, e em sua maioria encontram-se sucateadas. A rede municipal de ensino conta com escolas em melhores condições alcançando a meta do IDEB de 2015 para o município (4,1)[74], no entanto, na avaliação geral, o ensino ainda é de má qualidade.
No que tange a educação profissional e superior, o município conta com duas universidades públicas, a Universidade Federal do Pará e a Universidade do Estado do Pará, e com o Instituto Federal do Pará, e ainda com mais cinco faculdades privadas. Há inda vários centros de formação técnica como a Obra Kolping do Brasil, a escola agrotécnica municipal e o SENAI. A cidade em breve irá contar com a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, ela será um desmembramento da Ufpa e a sede da nova universidade ficará em Marabá[75].
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Saúde
Segundo dados do IBGE/2005, Marabá possui 58 estabelecimentos de saúde, sendo 30 deles públicos, entre hospitais, pronto socorro, postos de saúde e serviços odontológicos. A cidade possui 198 leitos para internação em estabelecimentos de saúde, sendo 123 públicos e 75 privados[25]. Há também o Centro de Referência á Saúde da Mulher (CRISMU) e o Hospital da Guarnição de Marabá (HGuMba), subordinada á 23ª Bda Inf Sl, sendo um dos melhores hospitais da região[77].
Contudo os dados não refletem a qualidade da saúde no município. O Hospital Municipal de Marabá (HMM) é o responsável pelo atendimento ao público de Marabá e de toda a região, mas suas condições estruturais não permitem um ótimo atendimento devido à intensa demanda. Em 2007 foi inaugurado o Hospital Regional do Sudeste do Pará, com a intenção de desafogar o Hospital Municipal, entretanto, a demanda já havia crescido e o hospital não mais atendia o exigido[78].
Comunicações
Marabá possui muitos meios de comunicação destacando-se os jornais. Os mais tradicionais são o Correio do Tocantins, criado em janeiro de 1983, pelo jornalista Mascarenhas Carvalho da Luz,[79] e o Jornal Opinião Marabá, criado em 1995 pelo jornalista João Salame Neto e o publicitário Cláudio Feitosa Felipeto,[80]. Há também os Jornais, Diário de Carajás pertencente ao Grupo RBA de Comunicação e o Jornal Livre[81]. Muitos jornais de Marabá circulam também em Belém e no Sudeste do Pará. Circulam no município também os jornais O Liberal, Diário do Pará, Jornal Amazônia, entre outros. Há quatro rádios na cidade: Liberal FM, Diário FM, Rádio Clube AM e Rádio Itacaiunas AM.[82].
Em Marabá há serviços de internet discada e banda larga (ADSL e via rádio) sendo oferecido por vários provedores[83]. A telefonia fixa é feita por operadoras como Embratel, TIM, Telefônica e Oi. As operadoras Vivo, TIM, Claro e Oi oferecem serviço telefônico móvel com portabilidade[84]. O DDD de Marabá é 94 e o CEP de toda a cidade é 68500-000.
Transportes
Marabá tem uma boa malha rodoferroviária que a liga a várias cidades do interior paraense e até a capital. Marabá é servida pelo Aeroporto João Correa da Rocha (IATA: MAB - ICAO: SBMA), que fica em Marabá, sendo um dos mais movimentados do Norte. Atualmente a frota de veículos em Marabá é de 47.898, sendo 14.008 automóveis, 2.862 caminhões, 355 caminhões-tratores, 4.808 caminhonetes, 20.060 motos, 345 ônibus e apenas 3 tratores agrícolas[85]. As rodovias Transamazônica, BR-222 e PA-150 passam pela área do município de Marabá, entretanto as três rodovias são muito requisitadas, causando muito trânsito e transtornos aos motoristas.[86].
- Transporte aeroviário
Marabá conta com um aeroporto comercial em seu território, o Aeroporto João Correa da Rocha, a 6 km do centro da cidade, no Núcleo Cidade Nova, atendendo a toda região com vôos diários para Belém, Brasília e outros destinos.[87] Além do Aeroporto João Correa, localiza-se a cerca de 320 km da cidade o Aeroporto de Carajás, localizado no município de Parauapebas, sudeste do Pará.[88][89]
- Rodovias e Vias públicas
O principal acesso a outras cidades em Marabá é a BR-230, ou Rodovia Transamazônica, que a liga todo o Brasil, e também à rodovia estadual PA-150. Outro acesso de Marabá é feito pela rodovia BR-222, que liga a cidade a Região Nordeste do Brasil. A Avenida VP-8 interliga as rodovias da cidade e as regiões centrais á periferia. Assim como outras vias importantes como a Avenida Antônio Vilhena a Avenida Nagib Mutran e a Avenida Antônio Maia que é a principal avenida do centro da cidade.
- Transporte coletivo
Marabá possui cerca de 17 linhas de ônibus circulares que levam a praticamente todos os bairros da cidade. O valor da tarifa do ônibus circular é R$ 2,00[90]. Os principais problemas no transporte coletivo de Marabá são crônicos, a demora dos ônibus, a lotação e o sucateamento da frota, resultam em um grande número de usuários e o pequeno número de veículos circulantes na cidade.
- Transporte ferroviário
Marabá é atravessada pela Estrada de Ferro Carajás, que liga a Serra dos Carajás ao Porto de Itaqui no Maranhão sendo utilizada para o transporte de passageiros e minérios (principalmente o minério de ferro), a Estação Ferroviária de Marabá fica próxima á rodovia PA-150[91]. Essa Ferrovia atualmente está concedida á Vale, e está em fase de duplicação. O transporte de passageiros liga as cidades de Parauapebas à São Luís, sendo de grande importância para a cidade por se tratar de um transporte seguro e mais barato que a opção rodoviária.
Cultura e Lazer
Turismo
Uma das principais fontes de renda da cidade é o turismo. O município possui várias atrações turísticas, com destaque á seus grandes rios que além das praias oferece a pesca esportiva e a prática de esportes aquáticos.
- Praia do Tucunaré: Uma das melhores opções de lazer da cidade é um dos pontos turístico mais visitados. Emergente da vazante do rio Tocantins, logo após o período das chuvas a praia ocupa uma extensão de aproximadamente 5 km², sendo que três quartos são de areia fina e um quarto de formação vegetal. Situada em frente ao núcleo da Marabá Pioneira, as areias da ilha começam a ser avistadas em meados de abril, mas é na alta estação, em julho, que a procura é maior, tornando-a a atração principal.
- Parque Zoobotânico de Marabá: É uma grande área verde preservada que fica proximo a zona urbana da cidade. Ainda pouco visitado e conhecido, tem uma grande diversidade de fauna e flora.
- Praia do Geladinho: Localizada no bairro São Félix, surge também com a queda do nível das águas do rio Tocantins. Sua beleza natural ganha um toque especial com a visão da ponte rodoferroviária sobre o Rio Tocantins, que escoa o minério extraído da Serra dos Carajás.
- Igreja de São Félix de Valois: Foi a primeira capela construída em Marabá, como pagamento de uma promessa feita por Francisco Acácio à Nossa Senhora de Nazaré, na década de 20. A primeira construção foi destruída pela cheia de 1926 e outra igreja foi erguida no mesmo local. É o primeiro patrimônio histórico do município, tombado a 5 de abril de 1993. Localiza-se na Praça São Félix, no centro.
- Palacete Augusto Dias: Antiga sede do Poder Legislativo foi construída na década de 30 para servir à Prefeitura, à Câmara Municipal e ao Fórum. Será tranformado em um museu[92].
- Museu Municipal de Marabá:
O Museu Municipal está instalado na Fundação Casa da Cultura de Marabá e abrange os seguintes setores: Setor de Antropologia, Setor de Botânica, Setor de Geologia, Setor de Arqueologia e Setor de Zoologia. Além de sediar escola de Música, o arquivo público municipal, o Museu faz diversos estudos sobre a região do Sudeste do Pará, resgatando e preservando a história local. O Museu tem o apoio e orientação do Museu Paraense Emílio Goeldi, em relação ao treinamento dos técnicos e identificação do material, através de convênio. O Museu Municipal de Marabá é uma das instituições mais respeitadas do Brasil no âmbito da pesquisa, resgate e preservação ambiental e histórica[93].
Cultura e Costumes
- Culinária
A culinária marabaense se distingue um pouco da culinária paraense, mas tem muitos elementos desta, principalmente pelo fato de que todo o estado tem influencia indígena neste ponto. Porém, em Marabá, alguns pratos relevam-se em relação ao resto do Pará, tanto por fator cultural quanto por fator étnico. Um exemplo disso é que o povoamento teve participação ativa de nordestinos, mineiros, goianos, palestinos e libaneses,[94] que trouxeram para cá seus costumes e seus tipos de comida. São as principais iguarias da culinária local e as que se integraram aos costumes: Marizabel, Suco natural de Guaraná da Amazônia, Tucunaré ao leite de Castanha do Pará, Cozidão de Bagre, Pão de queijo, Tacacá, Esfirra, Arroz-doce e Cuzcuz. Há ainda muitos doces típicos: Bolo cabeça de negro, biscoitos de castanhas, castanha cristalizada, creme de cupu, Mungunzá e torta de castanha. [95]
- Música e Literatura
Devido a intensa migração, ter trazido brasileiros de todas as partes para a cidade, a cultura local diferenciou-se da cultura tradicional paraense, inclusive na música. É possível observar a preferência pelos gêneros sertanejo, forró e reggae, distanciando-se um pouco do brega que é estilo musical predominante no Pará[96].
A Influencia de outras culturas se deu também no campo da literatura[97]. As misturas decorrentes das migrações têm ocasionado a produção de uma literatura e de uma arte diferente e de qualidade, ou seja, uma significação positiva dos desdobramentos da migração como produtividade cultural enriquecida pelos cruzamentos. Os principais expoentes da literatura local são Ademir Braz[98] e Frederico Morbach.
- Festas populares
Festas Juninas
No mês de junho, Marabá busca preservar as tradições ao comemorar os festejos juninos. A Secretaria Municipal de Cultura abre inscrições para os grupos de bois-bumbá, quadrilhas roceiras e alegóricas, que fazem o espetáculo maior da festa caipira. Tradicionalmente a festa acontece na Praça São Félix, mas foi inovado em 1999, com apresentações em outros núcleos da cidade, com desfiles dos participantes na Av. Antônio Maia, em direção ao Arraial da Praça, onde se encontram montadas barracas de comidas típicas e bebidas, completando o sucesso da festa[99].
Festejo de São Félix de Valois
São Félix de Valois é o Padroeiro de Marabá. Todos os anos, uma festa é feita em sua homenagem. Durante dez dias, na praça da primeira igreja erguida na cidade acontecem quermesses com música ao vivo, comidas típicas, bingos, leilões entre outras opções.
A procissão que complementa as homenagens ao padroeiro acontece no dia 20 de novembro e percorre as ruas da Marabá Pioneira[100].
Eventos
A cidade de Marabá sedia inúmeros eventos de repercussão nacional tais como:
- Ficam – Feira da Indústria, Comércio e Arte de Marabá
Durante o período da feira, que acontece no mês de setembro, há shows com atrações regionais e nacionais, ações promocionais em estandes de empresas e praça de alimentação oferecendo comidas típicas. Cerca de 60 mil visitantes passam pelo evento[101].
- Feirarte – Feira de Arte e Artesanato de Marabá
Teve início em novembro de 1997 e ocupou espaço no calendário de eventos da cidade. Tem como objetivo comercializar e divulgar os produtos artesanais e das artes do município e região, que fazem a grande atração da feira com exposição de quadros, esculturas, pinturas em tecido e porcelana, artesanato em palha, vime, couro, madeira, vidro, gesso, barro, bordados em crochê e tapeçaria.[102].
- Expoama
A Exposição Agropecuária de Marabá acontece no Parque de Exposições de Marabá e tem início sempre na primeira semana de julho. É um dos eventos mais prestigiados da cidade. Atrações artísticas a nível nacional, como duplas sertanejas, bandas de axé e de pop rock se apresentam na festa[103]. Um evento que oferece grandes oportunidades de negócios e de divulgação do trabalho de empresas dos mais diversos segmentos.
Semanas antes de sua abertura, as maiores fazendas e estabelecimentos comerciais organizam equipes para uma cavalgada que se inicia logo ao raiar do dia e acaba sendo uma abertura simbólica dessa grande festa. A cada ano novos investidores apresentam seus produtos e serviços durante a exposição. A Expoama já ganhou notoriedade em todo o Brasil ao mostrar as excepcionais condições que a maior cidade do sul e sudeste do Pará oferece para implantação de novos negócios. Assim como a possibilidade de investimentos no agronegócio, o foco principal[104].
- Maraluar
O Maraluar é uma das maiores atrações do verão marabaense. Trata-se de um luau que ocorre na Praia do Tucunaré, onde todos os participantes se vestem ao estilo havaiano. O Maraluar é animado por bandas que se revezam desde o início da festa, às 11 da noite até o raiar do sol do dia seguinte.[105]
Esportes
Em Marabá a pratica de esportes vem ganhando cada vez mais espaço entre a população. Ações públicas e de entidades privadas buscam promover o hábito. A principal modalidade praticada é a corrida rústica, mas há também pratica de Voleibol[106], Basquete, Kart, de Paraquedismo[107], Exploração de Cavernas[108], Futebol, entre outros.
Futebol
Em Marabá destaca-se o Águia de Marabá fundado em 22 de janeiro de 1982[109], em 2008, foi campeão da Taça Cidade de Belém, e em 2010, campeão da taça Estado do Pará do Campeonato Paraense de Futebol, contudo ficou somente com o vice-campeonato nas duas edições. O time ainda disputa o Campeonato Brasileiro - série C, na edição de 2008 foi 5º colocado, quase conseguindo acesso á série B[110] e na edição da Série C de 2010, também passou perto do acesso[111]. O clube Gavião Kyikatejê, também manda seus jogos na cidade. O Principal estádio da cidade é o Zinho Oliveira, onde o Águia de Marabá e o Gavião Kyikatejê, mandam seus jogos pelos campeonatos oficiais.
Notas
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- Jornais
- Correio do Tocantins. Marabá-PA
- Jornal Opinião. Marabá-PA
- O Liberal Belém-PA
- Diário do Pará Belém-PA
- O Estado de São Paulo São Paulo-SP
- Revistas
- MEDEIROS, Júlia de - Marabá: O Tigre Amazônico . Revista Veja
- Livros
- EMMI, Marília Ferreira A oligarquia do Tocantins e o domínio dos castanhais. UFPA/NAEA, 1999.
- GOMES, Flávio Alcaraz - Transamazônica, a Redescoberta do Brasil. Editora Cultura, 1972.
- JADÃO, Paulo Bosco Rodrigues - História de Marabá. Editora S/N, 1984.
- MORAES, Almir Queiroz de - Pelas Trilhas de Marabá. Editora Chromo Arte, 1998.
- Sites
- Marabá 97 Anos. Portal de Marabá Marabá-PA
Ligações externas
- Mídia
- Mapas